Poemas e poesias sobre dança
A vida é vento que dança,
É rio livre a percorrer.
Quem caminha com esperança
Faz o mundo florescer.
Há um brilho que dança em seus olhos,
um tremor doce nos lábios,
uma paixão que arde devagar,
como fogo que nunca se apaga.
As águas que correm para o mar, o doce de Vênus se encontra com o sal de Yemanjá.
A lua dança com o sol, num eterno abraço de luz e sombra.
As pessoas querem ser diferentes na música, na dança e no pregar.
Mas no testemunho são poucos que se diminui para que o Senhor cresça.
A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte I: A Incerteza que Sabe
Escrevo porque há um ponto dentro de mim que move, vibra e não se cala.
O mundo inteiro diz não saber.
Eu também não sei.
Mas minha dúvida respira… a deles não.
Quando olho pros elétrons dançando sem pausa, percebo uma força que ninguém vê e poucos ousam perguntar.
Alguns dizem que é Deus, outros dizem que é física.
Mas a verdade é que ninguém sabe — só repetem o eco do que ouviram.
Eu, não.
Eu me debruço sobre o mistério sabendo que nunca o terei.
Mas ainda assim ele me chama.
Há uma memória antiga no silêncio entre um atimã e o próximo.
Há um sopro que não vem de fora — ele nasce dentro, como se o próprio universo lembrasse de si em mim.
Eu não tenho respostas.
Tenho uma incerteza viva.
Mas às vezes essa incerteza parece saber mais
do que todo o mundo seguro de seu “não sei”.
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A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte II: A Força que Move o Invisível
Sinto uma força sem nome,
uma chama sem fogo,
um movimento que não começa
mas me atravessa inteiro.
O mundo diz:
“Não sabemos.”
E cala.
Eu digo:
“Não sei.”
Mas escuto um sussurro no fundo do infinito.
Há elétrons girando como mantras,
há átomos vibrando como preces,
e nesse pulso invisível
meu espírito encontra uma lembrança que não vivi.
Tat Tvam Asi,
diz o silêncio.
Mas Isso não fala.
Isso vibra.
E nessa vibração,
minha incerteza respira mais fundo
que todas as certezas mortas do mundo.
Se há uma resposta,
ela não se escreve —
ela se move.
E enquanto o universo continuar
a girar seus elétrons em segredo,
eu continuarei ouvindo
esse chamado sem voz
que atravessa o tempo
até chegar em mim.
“Você já parou para pensar que a vida dança entre dicotomias, ao ritmo dos sonhos que ousamos acreditar?” ©JoaoCarreiraPoeta.
Campinas, 05/12/2025.
“A vida dança ao ritmo do coração que sonha — quanto mais alto bate, mais longe marulha sua esperança.” ©JoaoCarreiraPoeta.
Campinas, 05/12/2025.
Guardo em silêncio,
viajando em agonia suave,
a liberdade que dança leve,
como brisa que beija a pele d’Alvorada. Estar só é meu campo aberto,
onde floresce a calma da alegria,
um jardim secreto onde habita
a estrela pura do meu ser. Sozinho, encontro a melodia
que os mundos não ouviram ainda,
felicidade que não se grita,
mas se sorri no peito, discreto viajante asornado e feliz. E assim, solto nas asas do tempo,
sou interior um aprendiz, sou paz, sou voo —
um mistério doce e só meu,
a liberdade em pele e em sonho.
Dançar é movimentar-se. E se a Vida é movimento, então ela é dança. Pura e somente, simplesmente uma dança. Seja seja animal, seja vegetal, tudo se move, se dança e se balança. A árvore, que não anda, nem corre, baila com os ventos. Até o mineral, a pedra mais antiga deste Mundo, "sem vida", estática desde sempre, se move ao se transformar conforme a condução das águas que lhe apresentam o tato, e, com o balanço interno de suas partículas, nunca está realmente parada. Nada nem ninguém nunca está de fato parado. Pois, se é matéria, suas partículas estão sempre vibrando. Tudo se move o tempo todo, tudo dança. Vive. Se é energia, está sempre fluindo, correndo, girando e gerando, em condução e ritmo. A Vida dança e se conduz, só, mas completa, de um lado a outro, em zigue-zague, espiralizando como os rios, como as cobras.
Tudo que caminha sobre esta Terra, e que voa sob este Céu, dança e faz dançar. E toda luz que vem do infinito, um bailar eterno.
Só existe a dança e o dançar
Que linda beleza é a tua elegância,
na rua, tua passarela, teu andar é dança.
Teu charme arrasta olhares, provoca suspiros,
uma fonte de desejos, assombros e delírios.
Bruxa meiga, de voz doce e educada,
devastadora sensual, de alma encantada.
Aeroporto do amor, onde os sonhos pousam,
charmosa, simpática, pecadora que alforria as almas.
Acalantas os desejos mais devassos,
feiticeira linda, manjar dos abraços.
Tua presença é feitiço, tua beleza, furacão,
és poesia viva no palco da sedução.
Na Dança dos Mascarados
vamos nos encontrar,
nos tornaremos namorados
e no futuro vamos nos casar
plenamente acordados
para cultivar sempre o nosso
amor inteiramente apaixonado.
O teu bonito olhar feito de astros
que no meu céu parecem dançar
a Dança dos Engenhos de Farinha
da nossa Santa e Bela Catarina,
O quê estamos a imaginar vai
além do que a multidão imagina.
O culto e o desejo pela beleza
como fogo que não se apaga
nos mantém vivos e renovados,
e uma nova aventura acende,
Não é de hoje que encantados
há tradição em nós mutuamente.
Há festas em nós imparavelmente...
Peroba-rosa que cobre
do Sol com a sua copa,
Tem tudo de memorável
quando dança a vento,
Não há ninguém que
faça romper por dentro
com aquilo que nasci,
cresci, aprendi e me
fez caminhar até aqui.
Tudo o quê a dança
do tempo faz em mim,
Tem me preparado
todos os dias para nós,
Canta o Bem-te-vi,
o vento sopra a Licuri,
Se dizem que amar
faz mal que nada de ti
e de mim nos afaste,
Que destino nos aproxime
e a gente se segure,
E que a importância alheia
não nos ocupe e nem capture.
- Quando eu me mostro
É como se eu tivesse dançando
Uma dança rídicula
Para pessoas rídiculas.
- Quando eu me mostro
Eu me mato aos poucos
Pois bem…
Eu também sou uma mulher rídicula
Com vontades rídiculas
Que morre de medo de se mostrar
De mostrar o seu frágil
O seu ponto fraco
Expor o seu rídiculo
Ao ponto de ser rídicula.
- Quando eu me mostro
Na verdade eu não queria me mostrar
Queria permanecer fechada
Como uma concha solitária
Que esconde a sua preciosa esmeralda rídicula.
- Quando eu me mostro
Eu me mato
Ao ponto de ser um ser rídiculo.
E o amor agora dança colado comigo, a chuva dança com a gente,
alguns olham, outros nem notam. Mesmo assim continuamos dançando,
de rostinho colado, de amor dado, se sonho vivido. Coladinho, como se a alma fosse uma só. Eu e Ele...
Através do teu olhar,convido-me a te acompanhar nesta dança.
Bailemos então sem pressa…e que o tablado que nos acolhe nesta noite estonteante, faça desta valsa um rodopio de emoções sem fim.
Vem dançar comigo
Vem bailar agora
Vem pra esse ritmo
De ser feliz
Que a dança mexe
Faz e acontece...
Eu te olho,
Me envolvo,
Te acompanho,
Meu corpo,
Teu corpo,
Num tango louco,
No mesmo jogo
Num abraço fogo...
Sonhei Que Dancei Com Você
Sim,
Foi só um sonho,
Mas com sentimento tão real.
A dança aconteceu
Em um lindo solário,
Você estava de terno,
Muito bem arrumado.
A música era lenta
E enfeitava aquela noite
O céu estrelado
E também com certeza
O canto de alguns pássaros.
E nos embalos daquela doce melodia
Repousei minha cabeça
Em teu ombro,
Assim pude sentir a intensidade
Daquele momento mais real
Do que a própria realidade.
Conforme dançávamos
Eu de olhos fechados
Sentia mais e mais a tua presença
Em meu mundo solitário.
Essa dança tornou
Meu corpo mais calmo,
Então pude sentir
O consolo dos teus braços.
Seria esse um devaneio
De uma moça solitária?
Ou apenas mera fantasia
De uma poetisa mal-amada?
Sinceramente não sei,
Sei apenas que gostei.
Em toda a minha vida
Essa foi a dança mais bonita,
Todos tinham que ver,
Sonhei que dancei com você!
No calendário dos políticos só existe o mês de junho, pois vivem formando quadrilha, mas quem dança é o povo.
Nas eleições lembre-se: Não venda o seu voto, pois não é um concurso de miss caiprinha.
