Poemas e poesias sobre dança


Não! Não precisa ser bonito.
Precisa gostar da Dança,
Saber tocar a pele seguindo o compasso da música, sentindo
As notas do Vinho que exalam
Da boca beijada...

(Rubi Olindo)

PASSADAS DE LIBERDADE

Na dança da alma,
Eu sou a passada mais usada...
Sou o toque que toca nos corações destes que me têm acompanhado...

Eu sou a rumba das veias
A kizomba dos neurônios
O tango dos pulmões
Sou a monotonia dos sons que enaltecendo o espírito,
Abre horizontes de esperança
Num cravo boêmio no vasto deserto árabe...

⁠Olha a rosa branca
Um botão a observar,
Como que numa dança
Querendo desabrochar.
É quando desabrocha
Meu Deus que lindeza!
Toda linda e perfeita
Cheia de sutilezas.
Com pétalas aveludada
Toque macio e sutil
Essa linda rosa branca
No jardim se abriu.

⁠Ela dança suavemente, leve feito pluma.
A música a faz rodopiar, faz sua alma os sons ecoar e outros corações encantar.

⁠Há um pássaro nesta árvore do corpo, que dança no êxtase da vida.

Ninguém sabe onde está, e quem poderia saber o que sua música significa?

Ele aninha onde os galhos projetam sombras profundas;

Ele vem no crepúsculo e voa ao amanhecer, e nunca diz uma palavra do que pretende.

Ninguém pode me dizer nada sobre este pássaro que canta no meu sangue.

Não é colorido ou incolor;

Não tem forma nem contorno;

Fica sempre na sombra do amor.

Ele vive dentro do Inalcançável,
do Ilimitado, do Eterno,
e ninguém pode dizer quando vem ou quando vai.


Kabir diz: “Companheiro buscador,

O mistério deste pássaro é maravilhoso e profundo.
Seja sábio; lute para saber onde este pássaro vem descansar.”

⁠Na dança do destino, onde intenções se entrelaçam,
As estrelas, às vezes, nosso encontro desfazem.
A dor desse afastamento, profunda e desolada,
Mas contigo, no caos, encontro minha jornada.

⁠A VIDA AGUA E SAL.
A interação entre água e sal é uma dança sutil e coordenada que acontece em cada célula do nosso corpo. A água dissolve os elementos e os transporta, enquanto o sal fornece a faísca necessária para as reações químicas que sustentam a nossa cognição e emoções. E assim, a vida flui, como um rio de memórias, impulsionada por essa simbiose inestimável.
Nossas lembranças são um mapa do nosso passado, uma narrativa da nossa jornada única. São os momentos que moldaram nossa identidade e nos lembram de quem somos. Água e sal, elementos humildes e constantes, tecem a tapeçaria das nossas memórias, formando um elo imutável entre o que fomos, o que somos e o que seremos.
Um bom dia!!

⁠Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.

Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.

No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.

Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.

Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.

Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.

"Amor"

⁠"Pense nisso como uma dança .Um passo de cada vez, abraçando o desconhecido com curiosidade cautelosa .E saiba que estou aqui, pronto para guiá-lo em cada passo, para tornar esta jornada agradável para nós dois .O que você diz agora, minha querida?Você me permite a honra de ser seu parceiro de dança?"

⁠"Esperar pra quê?"
Nas voltas do tempo que se entrelaça,
Na dança das horas que o destino abraça,
Surge a pergunta que o coração inflama:
"Quanto tempo você tem para dizer que me ama?"
Sob o céu estrelado, no silêncio da noite,
O pensamento voa como ave em seu voo alado,
E nasce a dúvida, quase feito açoite:
Esperar pra quê?
Será que o amor espera, ou já está condenado?
Na vastidão do tempo, como grãos de areia,
As palavras ganham vida, ganham verdade,
E o amor, como estrela que cintila e clareia,
Espera ser declarada, sem nenhuma maldade.
Então, sem demora, sem sombra de recebimento,
Que a resposta ressoe como doce sinfonia,
No compasso do coração, no eco do anseio,
Diga-me que me ama, com a mais pura harmonia.
Esperar pra quê?
Pois o tempo é efêmero, uma brisa que passa,
E o amor, como flor delicada, desabrocha e se vai,
Não deixe para depois o que o coração abraça,
Diga agora, com sinceridade, que me ama, e não só depois.
Esperar pra quê?

⁠Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)

⁠VIDA - ACERTOS E ERROS:

A vida é uma jornada repleta de acertos e erros, uma dança constante entre luz e sombra. Cada passo que damos, cada escolha que fazemos, molda o nosso caminho e nos ensina lições valiosas.

Os erros, muitas vezes, são vistos como falhas, mas na verdade, são oportunidades de crescimento.

Quando tropeçamos, aprendemos a nos levantar com mais força e determinação.

Realidades na Vida de Todos!

Reflexão de Izzo Rocha

⁠Hoje eu assistí
Uma luta sem igual
Os pescadores em uma dança para encontrar o seu ideal
Muita força nos braços
Uma alegria contagiante
Não era peixe, não era nada
Era a vida alí na rede
Era a roupa, era o calçado,
era o pão de cada dia
Eles cantavam
Assobiavam
Era lindo se se vê
O céu azul
O mar revolto
As garças a espreita tentando se alimentar
Vinha peixe
Vinha lixo
Vinha esperança
Indignação
A natureza precisa de respeito
É a fonte de renda
De uma nação
Nação de pescadores

⁠Tem gente que já desistiu
Acha que a violência e o autoritarismo é a música da dança
E mesmo não concordando, mesmo que algo diga não e pulse insistentemente lá dentro,
Elas silenciam essa voz e sucumbem ao estado das coisas;
Eu não as culpo, é uma forma de tentar sobreviver, de tentar se “adaptar”
Isso que me incomoda, sobreviver!
A gente sobrevive, mas não vive
Sem diálogo, sem conversa, sem relevar o que o outro precisa, sem ouvir e considerar também as suas necessidades, a necessidade do todo.
E por mais que pareça que somos obrigados a fazer isso, não se engane!
A gente escolhe sobreviver em um mundo totalmente cruel, sem valores.
É mais instintivo do que lutar contra
E eu lhe pergunto vale a pena escolher sobreviver?
Vale, se, unicamente, sobreviver faz parte de uma busca por querer entender para transformar, por querer viver!

Dai-me o prazer desta dança. Vamos bailar e seguir os mesmos passos, colar nossos corpos e flutuar em um só ritmo, ouvindo a canção que toca e fala dos segredos dos amores, enamorados, amantes, que rodopiam em um mundo de ilusão e fantasia.
Puxa-me pela mão e me carrega até onde a música e a dança
for capaz de nos levar !

Sou toda versos e poesias
Sou toda música, dança
Sou toda prosa, sorrisos
Sou toda quando sou tua,
Sou toda tua quando sou...
Sou toda mar e maresia
Sou toda onda, fantasia...
Sou toda, quando estou no ar !

E teu sorriso faz:
Meus olhos pularem na dança,
Mexe com meu ponto fraco
Faz minha pele sambar de jeito, cair de boca...
Tua voz balança, me faz chamego,
Gingado que encanta, gostoso...
Pecado veneno,
Seduz !

⁠Ser Autêntico

Ser autêntico é como o vento,
Que dança livre, sem temor,
Carrega em si a força do tempo,
E a verdade em seu interior.

É olhar-se no espelho e ver,
Além das máscaras que o mundo impõe,
Aceitar as falhas, o que se tem a oferecer,
E, por fim, ser o que somos, sem padrões.


Ser autêntico é caminhar sem pressa,
Sem se perder nas vozes ao redor,
É ouvir a alma, sem tristeza,
E viver o agora, sem medo, sem dor.


Não é ser perfeito, mas ser inteiro,
Com todas as cores que se misturam em nós,
É abraçar o que somos, verdadeiro,
E confiar em nossa voz.


Nos braços da autenticidade,
Encontramos a paz que nos falta,
Libertando o coração da falsidade,
E vivendo a vida com a alma alta.


Ser autêntico é se permitir ser,
Sem amarras, sem querer agradar,
É ser a própria verdade, sem temer,
E, no final, simplesmente… amar.

⁠A bailarina

Como bailarina
você dança no tablado
E quem se aproxima
Quer sempre ficar do seu lado

Você desce e também sobe
Pirueta para frente
Para trás e para o lado
Mostrando sempre

Que de tudo um pouco faz
Mas nem tudo você pode
Se inflama se sacode

Faz de tudo e um pouco mais
Se ajeita se deleita
Se aceita se rejeita, na dança.

ESPERANÇAR

Esse é o olhar do futuro
que dança com a vida.
Que faz a ciranda da roda girar.
Esconde-esconde,
pega a pega,
boas lembranças
e histórias pra contar.
Ser criança é ter nas mãos
a mágica de colorir caminhos
em um papel em branco
com os próprios sonhos.
É ter no coração
a morada da esperança
de um mundo melhor.

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