Poesia Danca de Mario Quintana
Tu criaste o meu mundo,e tudo quanto nele há...
Desde que te conheci formou-se um submundo a minha volta onde tudo é perfeito...
Me ensinaste a te Amar,mas não a te esquecer...
Agora sofro por não ter você aqui comigo...
Tu es a minha porção...
Tu es tudo que tenho na vida...
Tu es o meu amor...
Tu es o meu tesouro...
Tu es a minha princesa...
Tu es o meu socorro nos dias de angústia...
Por favor nunca deixe de me amar!
Tu es a minha porção...
Tu es tudo que eu tenho na vida...
Tu es o meu tesouro...
Tu es a minha princesa...
Tu es o meu socorro nos dias de angústia...
Por favor nunca deixe de me amar!!!
Conte para seus pais
o que você VERDADEIRAMENTE
faz na vida e ouça
o que eles têm a dizer.
Pois, os pais,
sempre sabem o que dizer.
Mas nem sempre sabem a
VERDADE do que você faz.
NOSSO RÉVEILLON
Permita-me lhe escrever, antes que se finde o velho,
uns versos meio tortos para um
novo ano.
O que terei eu a dizer
senão que é tudo tão novo,
e que eu te ano e te ano?!
Não esqueça, por favor,
e não exclua, meu amor,
este velho - que tão logo morrerá em champanhes -
para dar vida a um novo. (Em branco!)
Vamos dar pausa no hoje,
e brindar juntos o novo
que somos nós.
Por que esperar um futuro se ele ainda é nada?
O nosso novo tá aqui,
na Lua,
na calçada.
Nosso Réveillon é todo dia,
e o branco que a gente veste
é por dentro, é nossa festa,
nosso circo,
nossa alegria.
V e m a m o r, n ã o f i q u e n u n c a a s s i m l o n g e . . .
colaemmim!
Fica comigo e faz tardar para sempre este 'amo'
Por que, não minto, é muito.
Este amo, amor, é até o todo,
Por que te ano para sempre
e o nosso sempre é sempre novo!
SORRIA PALHAÇO, SÓ RIA!
Viche Palhaço,
a maquiagem borrou num respingo de lágrima.
Hoje a dor transcendeu o banco do camarim,
O que houve, Palhaço?
Viche Palhaço,
As cores vivas que lhe vestem hoje
desaparecem perante a alma mendiga.
Hoje suas tintas dão-lhe outra cor
Que cor é essa, Palhaço, que dor?
Viche Palhaço,
Você, tão feito de sonhos
Parece imerso no avesso do riso.
Que rio é esse, Palhaço, que não lhe riu?
Viche Palhaço,
Seu nariz vermelho tá torto,
sua tinta desbotada quão folha a secar.
Que cara é essa Palhaço, de noite escura?
Que você tem, Palhaço?
E o que não tem?
Suas lágrimas sangram hoje não só por dentro.
Ê, meu Palhaço, o circo lotado não lhe preenche os vazios.
Ô, meu Palhaço, o riso desgastado lhe parece cansar os músculos da face...
Ah, meu querido Palhaço, quem, por trás da cortina entre palco e real roubou se astral?
Foi o dia? Foi a lua?
Ele hoje é seu. Ela hoje é sua.
Se ajeite Palhaço.
Sorria. Só ria!
Daqui a pouco as cortinas se abre e o show recomeça.
Daqui a pouco a pipoca pulada, as tantas risadas, os pais, os filhos, a rua, chegam todos pra lhe ver.
Pra rir de você,
pra rir com você.
Levanta Palhaço, ainda que a dor lhe aborreça,
a esperança adoeça e angústia lhe pare, não esqueça;
a vida ainda continua.
O POVO
O Povo
O Povo,
cego, surdo, mudo,
nada.
Nada aos lás e cás,
aos gozos e ais,
aos fundos e rasos,
aos menos ou mais.
O Povo,
ópio de si,
glória de outrem,
mora imerso no Mar.
Alheio à praia lotada,
perde a festa, o pulo, a luarada.
- O resto dança.
O Povo nada.
Partiram, os Tiranos,
o Povo.
Deram-lhe anéis quantos fossem os seus braços,
e tiraram-lhe a força, (o abraço)
Tiraram-lhe à força pro “regaço”.
Pobre Povo,
dos Pescadores Tiranos da Praia
Partido no Talher da jogada:
eles tirando muito
e o Povo, Tadinho, virando nada.
...
Lá, mundo de muitos mudos,
Mundo de muitos tudo,
mundo de tantos nada.
Cá, pobres obras paradas,
cofres empobrecidos
e uma hierarquia encravada:
Eles com todo o tudo,
E o povo, contudo, nada.
Se a lua nossa desce o canto no alpendre
eu sobre o som daquela noite triste
escorro em prantos - uma dor que existe -
a melodia que me sai do ventre.
Canto a certeza de só ter em mente
O que nos braços o desejo clama.
Há dor maior que essa, de quem ama,
que emudece o ato que se sente?
DOR DE POETA, DOR DE PALHAÇO
Eu amo ao ponto de me dar ao sim,
de me vestir de ais, de ser o nunca,
o todo, o meio, começo... enfim.
Eu amo ao tanto que não cabe em mim,
Sonho o instante que não chega; junca.
Meço o começo, mas o que tenho é fim.
In Feliz Cidade...
Se ela existe eu mal sei,
certo é que não a vi.
Se for sabor não provei,
se cheiro não cheirei,
se ela existir, não senti.
Onde está a Felicidade?
Mas, quem é essa afinal?
Procurei na cidade,
na prisão, liberdade...
ninguém sabe da tal.
Achei que a visse no mar...
só vi brisa e beleza.
Não sei onde ela está.
Se num circo ou num bar,
n'alegria ou tristeza.
De verdade, me cansei
e desfiz sonhos de outrora.
Se até então não achei,
ou se achá-la eu irei,
o certo é que vou embora.
Vou buscar ao menos o eu
que mal sabe onde está,
quero ao menos o que é meu
estou indo pro breu
quiçá eu me ache por lá.
Enquanto o tempo passa
nesse mundo tardio
ouço música, faço versos
tipo ondas do mar, um barquinho no rio.
Boa melodia nunca é excesso.
Muito melhor é cantar
pra não se sentir vazio.
Minha vontade agora era de estar com você,
Mais já que não posso, só me resta pensar em você,
Pensar o quanto eu te amo,
O quanto quero te conquistar,
O quanto quero te fazer feliz,
Quem sabe um dia isso tudo possa acontecer.
Quando tu me chamares de amigo...
Tenhas a certeza que desejas somente minha amizade,
Pois será o bem maior que terei a oferecer-te.
Quando tu me chamares de amigo...
Dai-me um abraço apertado, daquele
Que transportam as palavras e dizem:
“estava com saudade”.
Quando tu me chamares de amigo...
Olha-me nos olhos e percebes o brilho que irradiam
Pela emoção de ter a tua companhia.
Quando tu me chamares de amigo...
Não importa onde estejas e o tempo que demore,
Apenas acredite que eu irei chegar.
Quando tu me chamares de amigo...
Ainda que esteja distante,
minha voz soará aos teus ouvidos
a presença que tanto desejas.
Quando tu me chamares de amigo...
Nada, além da amizade, será mais importante.
Pois, o mais importante, já lhe foi concedido.
Quando tu me chamares de amigo...
Honra-me até o fim e sempre te honrarei.
Para que nunca percamos o verdadeiro
elo de amor, chamado ‘amizade’.
E pra sempre ser, meu e teu amigo!
"Quem dera ser teu anjo"
Quem dera ser teu anjo
Pra ter asas e aos céus te levar
Sentir o vento, realizar teu pensamento
Durante a noite, te velar.
Proteger-te do perigo
conceder-te abrigo
dar-te um ombro amigo
te consolar.
Fazer-te de teus dias uma alegria
ser tua doce companhia
de carinho te preencheria
de verdade te amar.
Ser teu eterno protetor
livrar-te da dor e do sofrimento
e no impetuoso frenesi do calor
Adentrar-te com furor, ser teu complemento.
Em todos os tempos estar ao seu lado
sentindo a desejar minha presença
que o amor seja meu aliado
e nunca te deixar minha sentença.
Preciso de novos ares
para rever minha vida
Antes que a vida pare
e so me reste a saudade
de nãoo ter vivido
a minha vida.
A saudade é grande, a dor é forte
Que o amor desaporte
esse barco sem pressa
Que as ondas abram caminhos
pra quem precisa passar
se ainda sozinho,
a noite me deixar
Sonhando um pouquinho
com quem não pode voltar..
Amanhã
Dizem que o amanhã a Deus pertence,
que o amanhã sempre vence
que no amanhã estão nossos sonhos.
E eu acredito ou tento acreditar
que esse amanhã vai ser verdadeiro
puro e sincero.
Que nele será realizado
tudo o que desejo
tudo o que quero.
Sei que nesse amanhã
haverão flores e espinhos
bem como sorrisos de alegria.
E quando ele chegar
que meu olhar será diferente
que o brilho seja intenso.
Que venha esse amanhã
pra que assim eu possar ser
muito mais eu, muito mais infinito.
Ciclos
A causa foi perdida e nós, causadores, também perdemos.
O nosso mundo ficou vazio e agora ouve-se ecos.
Trapaceamos conosco, vivemos apenas para aprender
Que podemos repetir erros o quanto desejarmos,
Como existissem desde nossas origens.
Aprendemos a crer no provável,
Pois o provável ocorre... E se repete.
Mesmo intuindo o que não poderíamos ser,
Ainda assim, fomos.
Por isso, começou dia e terminou noite.
E voltaremos para repetir os erros,
De uma forma melhorada, menos imatura.
Perdão peço por mais este tempo perdido.
Mas precisarei de outros perdões,
Pois o ciclo não findou.
Naufrágio
Não falas do naufrágio,
Das noites tempestuosas,
Dos mastros partidos,
Das velas rasgadas,
Da nossa falta de rumo.
Da água invadindo
Nossa frágil embarcação.
Não falas da ausência das estrelas,
Dos clarões emanados das densas nuvens,
Que nos cobriam pesadamente.
Das preces pelo fim da noite,
Dos esforços para sobrevivermos,
Da ausência de um lugar
Onde descansar nossos corpos,
Desfalecidos pela luta desigual.
Não falas de nossa sobrevivência,
Que não aconteceu.
Este Mundo Sem Razão
Se não houvessem fronteiras, não haveriam as guerras,
Certamente haveria um mundo melhor sem elas.
As fronteiras distinguem as pessoas,
As distinções geram preconceitos,
E preconceitos promovem conflitos.
Somos iguais, somos feitos da mesma matéria,
Nossas diferenças não estão em nosso DNA
Ou em nossas digitais, como nos fazem crer.
Elas estão em nossa forma de pensar,
Na maneira como olhamos nossos semelhantes.
Estamos impregnados de preconceitos,
Por não nos enxergarmos como almas,
Enquanto que, o que temos aqui,
Nada mais que este nosso corpo,
Este "equipamento" necessário para vivermos,
Neste planeta que habitamos.
Enquanto o respeito for dado apenas àqueles que
Se apresentam pelas roupas que vestem,
Pelos seus ternos, pelas suas gravatas,
Não poderemos esperar por um mundo mais justo.
Enquanto não entendermos os que tem fome,
Os que agonizam pelas doenças que dizimam,
Não poderemos esperar por um mundo mais humano.
Mais que lugarejos, porém, nações inteiras morrem,
Vidas desprezadas, vidas que já nascem mortas.
Pela fome, pelas doenças, pelas guerras...
Almas que perdem seus corpos,
Corpos que perdem suas almas...
O fim do Oásis...
Vejo a distância me tomando por completo
Longe das dunas que o vento cria em cada canto
Felicidade é um abraço, carinho é afeto
Dor, é quem sorri do meu pranto.
Se ora vejo o barquinho em retirada
sinto o aroma da flor num potinho de areia
O oasis que havia no deserto
quiçá, já não mais corre em tuas veias.
O corpo tomba ao chão
enquanto rios correm pelo rosto
quiserá ser o oposto
pra não machucar o coração.
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