Poesia Amor Clarice Lispector

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A única pessoa capaz de achar a felicidade, é a própria pessoa.Seria de injusto se eu precisa-se dos outros para ser feliz, se na maior parte do tempo quem está dentro deste corpo sou eu, então a responsável por ele sou eu. Sendo assim, só eu posso me fazer feliz, pois ser quem eu sou exige trabalho, todo trabalho feito com dedicação merece recompensa, porque me custou algo. Sendo assim, se eu sou responsável por mim também sou responsável pela minha felicidade⁠

Inserida por Kayka

⁠Abra seu coração para a vida e esteja pronto para receber tudo de melhor que ela tem para oferecer! Hoje é dia de sorrir e aproveitar cada momento para encarar a nova semana com muita determinação.

Inserida por yvoniluz-army

"Novo amanhecer de Amor"

Em teus olhos, encontrei um novo amanhecer,
Um amor que faz meu coração florescer.
Tua presença é como uma doce canção, Um sentimento que me traz inspiração.
Cada momento contigo é uma descoberta, Uma jornada que aquece minha alma, sempre certa.
Em teus abraços, encontro meu lar, Um lugar onde quero sempre estar.
Nossas histórias se entrelaçam, assim como nossas mãos,
Neste novo amor, meu coração bate em tons suaves.
Com você, meu querido, o mundo é mais brilhante,
Um novo amor, eternamente
radiante.
Nossas histórias se entrelaçam, assim como nossas mãos,
Neste novo amor, meu coração bate em tons
suaves.
Com você, meu querido, o mundo é mais brilhante,
Um novo amor, eternamente radiante.
Que este sentimento cresça, floresça e perdure,
Um amor verdadeiro, tão doce quanto um
murmúrio.
Juntos, enfrentaremos o que o destino preparar,
Neste novo amor, juntos a voar.

AMOR E NADA MAIS

Vou doar minha vida querendo ingenuamente amor em troca,
Quero viver o que estou sentindo já que não posso apagar,ainda que seja loucura e que eu esteja flutuando acima de um precipicio por favor não me puxe sei que nada é perfeito e nem dura para sempre mas preciso flutuar antes de cair.
Se eu tiver que cair que seja dos braços do meu amado,
Se eu morrer que seja de desejo...
Vou mergulhar nesse amor sem esperar nada em troca,
Ou quem sabe um beijo.

Inserida por S0PHYA

*NEGRO AMOR*

Se mande para longe de mim
Minha dor,meu negro amor
Pois negra também estou
A rosa vermelha negra ficou

Esse negro corrompeu meu amor
E fez de mim a própria dor
Vá embora e leve tudo que for seu
Tudo que aqui restou meu amor

Oh!Negro Amor
É tão forte que meu sangue pintou
E a luz do meu céu apagou
Leve contigo a dor que me consome

Oh!Negro Amor
Não esqueça meu nome
sem te nada sou...
Nada posso contra teu amor

Ande,apague a última chama
Que restou,meu amor negro
Leve contigo a vida que ganhou
Se mande Negro Amor.

Inserida por S0PHYA

DE MÃOS VAZIAS

Amo de mãos vazias como único projeto,
Sob a condição fundamental do amor,
O meu prazer não é ser amado,
Tenho alusão de amar o desairoso,
E se o amor acaba não posso dizer,
Minha opinião é diversificada sobre,
Amor e Paixão...
O que sei é que o amor é imponderavel,
inexoravel...
Amo sob a previa do esmo,
Amo o inacabado,o inseguro,
A emoção da incerteza de estar ao teu lado.

Inserida por S0PHYA

Ela o olhara com tamanho amor que jamais havia pensado existir
Ele já não se importara com todo esse sentimento
Tomara outra em seus braços com tamanho fogo e amor
Que se esquecera daquela que estava a lhe render homenagens
Também poderá um amar demais e o outro também
E como ela queria lembrá-lo daquele tempo em que havia sentimento
Mas ela não poderia, pois não o queria longe como um pássaro a voar
Também não poderia ficar a esperar
Ela sentia seus olhos encharcarem e ao seu redor virar mar
Assim como o coração de tanto disparar já não poderia funcionar
Gélida como se estivesse a cavar a própria cova para lhe enterrar
Ela já não poderia disfarçar. Ela odiara-lhe amar
Como a um criminoso cujo crime único era não amá-la
Ainda assim ela tentara e só mais um pouco agüentará
Antes de o seu coração parar de pulsar e a vida abandonar.

Inserida por S0PHYA

⁠Quantas vezes escolhi a dor para não esquecer quem sou...
Meu maior amor...
Não posso mais permitir me afastar de mim e se perder outra vez...

Das cartas de amor

De tudo que lhe escrevi
nada guardei
Nem dos poemas
Nem das cartas de amor
Já não faria uso
de tantas palavras vãs
pois nem ao arranjá-las e dispô-las
,em forma que fosse,
o conteúdo lhe diriam
ao coração
De tudo que lhe escrevi
nada expressei
Nem nos contos
Nem nas poesias jogadas ao vento
Pois o que é importante
Digo-lhe agora
Eu o amo
como se fosse esse
meu único sentimento

Inserida por claricepaes

E lá estava ele. Ele, que fora o amor de sua vida.
Não, que é o amor de sua vida - pois ela ainda o ama e ela ainda vive.

Inserida por claricepaes

Que foi amor

De um beijo seu
vem a dor de dentro
o gosto amargo
vontade de fugir
De um toque seu
vem o medo
a angústia trancafiada
quase que cair
Amor
que foi amor?
que foi amor.
De você
vem dores inertes
e fica em mim
o azedume
ir embora sem dizer adeus

Inserida por claricepaes

Quero sentir amor e não paixão, pois o amor permanece, ja a paixão nos cega.
O Amor nos fortalece por inteiro, nos auxilia, nos compreende.
Já a Paixão nos cega, nos torna dependente de tudo, nos torna fraco.
Então deixe o amor dominar sua vida antes que vc fique enxergando o que não existe.

Inserida por ClaryFernandes

⁠Amor Sob as Estrelas**

Atais, meu amor distante,
Nosso amor é um segredo brilhante.
No silêncio da noite, eu te sinto,
Um amor platônico, puro e distinto.
Sob as estrelas, encontramos nosso lugar,
Um sentimento que só o céu pode explicar.
Cada estrela é uma promessa, um desejo,
De um amor eterno, sem fim e sem pejo.
Eu, apaixonado e sincero,
Atais, meu sonho, meu mistério.
Nos versos do universo, nosso amor persiste,
Platônico e eterno, sempre existe.
Que as estrelas guiem nosso coração,
Em cada brilho, a confirmação.
Atais, em amor platônico,
Sob as estrelas, nosso laço harmônico.

Inserida por CLARICEHURRICANE

Antes de me organizar tenho que me desorganizar internamente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar-me.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nada escapa à perfeição das coisas, é essa a história de tudo. Mas isso não explica por que eu me emociono quando Otávio tosse e põe a mão no peito, assim. Ou senão quando fuma, e a cinza cai no seu bigode, sem que ele note. Ah, piedade é o que sinto então. Piedade é a minha forma de amor. De ódio e de comunicação. É o que me sustenta contra o mundo, assim como alguém vive pelo desejo, outro pelo medo. Piedade das coisas que acontecem sem que eu saiba.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê. Eu me deixava, pois, ser matéria d’Ele. Ser matéria de Deus era a minha única bondade.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Os desastres de Sofia.

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Era cruel o que fazia consigo própria: aproveitar que estava em carne viva para se conhecer melhor, já que a ferida estava aberta.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Através de meus graves erros – que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles – é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer minha vida. Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Amor a ele.

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Peço também que não leia tudo o que escrevo porque muitas vezes sou áspera e não quero que você receba minha aspereza.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Um telefonema.

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Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que às vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por lulimap