Poesia Agua de Mario Quintana
A opinião da nossa importância nos é tão funesta como vantajosa e segura a desconfiança de nós mesmos.
É tal a incapacidade pessoal de alguns homens, que a fortuna, empenhada em sublimá-los, não pode conseguir o seu propósito.
Tudo é grande no templo do favor exceto as portas, que são tão baixas, que por elas apenas se pode entrar de rastos.
Somos tão avaros em louvar os outros homens, que cada um deles se crê autorizado a louvar-se a si próprio.
Os moços são tão solícitos sobre o seu vestuário, quanto os velhos são negligentes: aqueles atendem mais à moda e à elegância, estes à sua comodidade.
O homem que frequentes vezes se inculca por honrado e probo, dá justos motivos de suspeitar-se que não é tal ou tanto como se recomenda.
É nas grandes assembleias deliberantes que melhor se conhece a disparidade das opiniões dos homens, e o jogo das paixões e interesses individuais.
O nosso amor-próprio é tão exagerado nas suas pretensões, que não admira se quase sempre se acha frustrado nas suas esperanças.
Bem curta seria a felicidade dos homens se fosse limitada aos prazeres da razão; os da imaginação ocupam os maiores espaços da vida humana.
É muito provável que a posteridade, para quem tantos apelam, tenha tão pouco juízo como nós e os nossos antepassados.
São incalculáveis os benefícios que provêm da noção de incerteza do dia e ano da nossa morte: esta incerteza corresponde a uma espécie de eternidade.
Onde os homens se persuadem que os governos os devem fazer felizes, e não eles a si próprios, não há governo que os possa contentar nem agradar-lhes.
Quando não se restringes a vida sobretudo o sentir você não se nega a soberania de vossas vontades.
Fluido sutil cuja a existência e admitida em todos os vão do universo a qual se oculta na atmosfera.
Meu pranto rolou
Mais do que água
Na cachoeira
Depois que ela
Me abandonou
Na minha vila tranquila
A vida eu levava
E nessa felicidade
A verdade eu não via
Ela vivia dizendo
"Não vou te deixar"
Ela queria fazer
O meu pranto rolar
E o meu pranto rolou.
E Resistentes como a água…
Ser capaz, como um rio que leva sozinho a canoa que se cansa,
de servir de caminho para a esperança.
E de lavar do límpido a mágoa da mancha, como o rio que leva, e lava.
Crescer para entregar na distância calada um poder de canção,
como o rio decifra o segredo do chão.
Se tempo é de descer, reter o dom da força
sem deixar de seguir.
E até mesmo sumir, para, subterrâneo, aprender a voltar
e cumprir, no seu curso, o ofício de amar.
Como um rio, aceitar essas súbitas ondas
de águas impuras que afloram a escondida verdade nas funduras.
Como um rio, que nasce de outros, saber seguir,
junto com outros sendo e noutros se prolongando
e construir o encontro com as águas grandes do oceano sem fim.
Mudar em movimento, mas sem deixar de ser o mesmo ser que muda.
Como um rio.
Entre os teus lábios é que a loucura acode,
desce à garganta, invade a água.
No teu peito é que o pólen do fogo
se junta à nascente, alastra na sombra.
Há momentos que nos encontramos
num poço tão profundo
que além de água limpa
dá pra encontrar petróleo...
e dá pra tirar daí muita riqueza sentimental
emocional, moral e espiritual...
e há quem pense em pobreza espiritual...
pode ter certeza que pobre
é quem não tem sensibilidade
sentimentos, simplicidade e humildade...
pobre daquele que fica de cima
olhando quem se encontra no poço
que pode muito bem ser
o poço dos desejos mais sinceros
e profundos...
talvez o desejo da mudança
e da necessidade de transformação!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Além da água, terra, sol e vento, sabe aonde existe uma energia capaz de mover o mundo? Bem aí, ó, pouco para cima do umbigo.
Dentro do seu peito.
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