Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
Não discutimos Deus e a virtude. Não discutimos a pátria e a sua história. Não discutimos a autoridade e o seu prestígio. Não discutimos a família e a sua moral. Não discutimos a glória do trabalho e o seu dever."
Professor António de Oliveira Salazar
Porque temos que obedecer, e devemos respeito à uma pátria que envergonha os cidadãos, e maltrata à minha moral pessoal? Porque devo reticências às pessoas que me fazem ajoelhar e pedir clemência por cumprir com meu dever de homem honesto cordial ao meu país, não à minha pátria... Não à minha pátria.
O amor é a pátria do ser. Aquele que ama e permite ser amado está justificado. O outro é teu exílio e tu o dele.
Se nós pensássemos, falássemos e escrevéssemos somente com a linguagem de poetas, nossa pátria seria a poesia e nossas cidades, obras de artes
Derramei lágrimas de sangue por aquele soltado que lutou por uma pátria miserável. Você sabe o nome dele? Não, eu duvido que saiba o nome de cada soltado que foi para aquela maldita guerra. Ou pelo menos de um. O seu nome era João. João tinha sonhos, tinha planos. Ele se casaria comigo. Me faria feliz. Mas por causa desse patriotismo barato e medíocre ele morreu. Acabou. É o fim para mim, que viveu a vida toda a espera de João. Não do Soldado João, mas do Homem João. Aquele pelo qual largaria tudo por amor. Ele morreu como tantos outros. Inúmeros nomes, inúmeros mortos enterrados em terras desconhecidas. Eu nunca verei seu corpo novamente. Só tenho essa carta vergonhosa que me trás lágrimas. Eu bem que avisei a ele. Falei que não sabia lutar. E não havia porque e por quem lutar. Porém ele foi e foi com coragem. Era teimoso, astuto e esperto. Mas não era um soltado. Não, não era um matador de pessoa e muito menos um atirador profissional. Perdi meu João para esse país que nunca fez nada para ele. Que o máximo que fez foi dar roupas, treinamentos e uma arma para matar. Feito ovelha rumo ao matadouro ele foi. Só morrer. Só me deixar uma dor.
A união da Pátria se promove pelo respeito em reciprocidade aos direitos individuais e não por ideologias.
Pátria amada, coração de jesus, que a sua luz abasteça a imensidão das dores e ilumine os caminhos florescendo o amor em nossas almas, que nossos olhares estejam voltados aos necessitados, tornando o bem mais precioso, bem a qual necessitamos na luta diária contra o orgulho, que os nossos caminhos sejam plenos, com fé e esperança que dias melhores viram, que Deus nos proteja em seu berço esplêndido, acolhido por Jesus que nos vela com seu olhar meigo e carinhoso, saudando afim de enobrecer os corações endurecidos, resgatando no fundo da alma a centelha do seu amor adormecido.
Pereça a pátria e salve-se a humanidade ... Nao existem pátria existe VIDA ! Patria é apenas mais um Sentimento de desigualdade e descriminação ! Somos todos alimentos de decompositores !
Os homens públicos devem servir ao povo como o soldado serve a pátria, como o sacerdote serve a Deus.
Teremos voto com responsabilidade no dia em que os eleitores escolherem corretamente entre a pátria e a mentira.
Nossa pátria é o Céu, somos súditos do Reino de Deus, por isso não esperamos nada de ninguém aqui no reino dos homens. Se alguém se aproveita de nossa cooperação no Reino de Deus, e se auto promove, ou nos rechaça, dará conta ao Rei.
Que nada e ninguém nos impesa de ser súditos gratos do Rei.
Muitos são os desvalidos da carne e sequiosos do espírito... A Pátria do amor carece se estabelecer nos pilares da experiência corpórea, onde muitas vezes naufragamos, e abandonamos à orfandade, espíritos que nos são caros, na razão do nosso próprio crescimento... Muitos dentre vós, já são capazes de sentir e interpretar com beleza, a arte constituída no perdão e na humildade, na aceitação e no zelo, de tudo o que nos transpõe os limites da rápida matéria, outros porém, ainda se golpeiam em suas frustradas paixões... Quantos de vós ainda não conseguem perceber as luzes fulgurantes que se espalham na suavidade de voluntários versos, na sincronia de humildes notas que falam ao coração, e na movimentação singela dos corpos que bailam, sob as aspirações do espaço cósmico? É como compararmos um céu sem estrelas, com outro fortemente estrelado... Apesar de ser o mesmo céu, aos olhos da beleza fática e traduzível, um apresenta-se como uma simples imagem no vago desconhecido, enquanto o outro, meus amados, brilha aos olhos de quem contempla os seus vastos limites, na condição de pode-los representar... Estejamos convencidos do amor que o Cristo deposita em nossas vidas, e aceitemos com gratidão e respeito, toda manifestação que dele se fizer emissária...
Às vezes uma nostalgia eterna invade a minh'alma. Penso que, talvez seja saudade da pátria celestial.
Mas no fundo todos sabemos que os fins não justificam os meios, que a pátria não é mais importante que vidas, e que religião não deve ser usada como desculpa, para proferir preconceitos.
