Poemas Vinicius de Moraes Patria minha

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Minha alma é um quarto onde os objetos mais estranhos estão colocados, um ao lado do outro, sem ordem, sem nenhuma intenção de fazer sentido.

Eu falo idiotices, me enrolo nas minha próprias palavras, tropeço nas minhas pernas, rio de mim mesma e sorrio para as coisas mais simples da vida. E é isso que me faz feliz.

Você não enjoa. Você me cansa demais mas não enjoa. E quando você me cansa eu enfio a minha cabeça no fortinho do seu peito, eu que sempre odiei os malhados…

Talvez seja da minha natureza não me sentir pertencendo totalmente a lugar nenhum, em lugar nenhum.

Minha essência é inconsciente de si própria e é por isso que cegamente me obedeço.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nesta minha nova covardia – a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la.

Clarice Lispector
A paixão Segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Deus vinde a mim e não tenho alegria e minha vida é escura como a noite sem estrelas e Deus por que não existes dentro de mim? por que me fizeste separada de ti?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva.

Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada.

Se foi por mera ignorância, perdoo-te, mas se foi para abusar da minha alma prosopopeia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que dar-te-ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa encefálica em cinzas cadavéricas.

Minha definição de sociedade livre é aquela em que se pode ser impopular com segurança.

Antes de dormir rezei, pedi a Deus que perdoe tanta ingratidão de minha parte, por não enxergar tudo de bom que a vida me oferece, e continuar aqui me lamentando.

Talvez eu devesse recomeçar, porque talvez essa seja a minha última chance de fazer as coisas darem certo.

Planto meu jardim e decoro minha alma ao invés de esperar que alguém me traga flores!

Veronica Shoffstall

Nota: Trecho adaptado de um poema de Veronica Shoffstall.

Isso implica uma atitude desprendida. Creio que minha atitude é mais egoística. Apenas aprendi a não me deixar tomar por emoções inúteis.

Quando recebo uma injúria, preciso erguer a minha alma tão alto, que a ofensa não chegue até mim.

Imaginei por um momento um mundo sem Henry. E jurei que no dia que perder Henry, eu matarei minha vulnerabilidade, minha capacidade para o verdadeiro amor, meus sentimentos, com a devassidão mais frenética. Depois de Henry não quero mais amor. {…} Depois de não ver Henry por cinco dias por causa de mil obrigações, não pude suportar. Pedi a ele para se encontrar comigo durante uma hora entre dois compromissos. Conversamos por um momento, então fomos para um quarto do hotel mais próximo. Que necessidade profunda dele. Só quando estou em seus braços as coisas parecem direitas. Depois de uma hora com ele, pude continuar o meu dia, fazendo coisas que não quero fazer, vendo pessoas que não me interessam.

Anaïs Nin

Nota: Diário íntimo de Anaïs Nin

Acordo com a voz safada de Cazuza repetindo em minha orelha fria: "quem tem um sonho não dança, meu amor."

Quando eu morrer, que me enterrem na beira do chapadão, contente com minha terra, cansado de tanta guerra, crescido de coração.

Minha ignorância, meus apegos, meu desejo, meus ódios! Eis aí, na verdade, meus inimigos.