Poemas Vinicius de Moraes Mulher Aries
Há coisas que nos são inúteis, mas mesmo assim nos são indispensáveis. Já pensou nisso?
Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce alguma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito. Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo. Quando queremos o outro só por causa da utilidade que tem para nós, agimos para satisfazer nossas necessidades. Amamos até o dia em que o outro nos é útil. No dia em que deixa de ser, mandamos embora, dispensamos. É possível amar os inúteis? Na teoria não, mas na prática, sim.
"Mesmo sem você, ainda sinto o seu cheiro, a sua voz, o seu toque, a que toque, numa brincadeira sem ver, numa aventura, se crio dentro de mim o amor, esse amor belo, que me faz viver cada dia mais feliz, a meu amor se eu pudesse te tocar, seria tudo perfeito mais saiba mesmo se te ter, mais ter te conhecido ter me dado como me dei , é um dia poder te ter, já me sinto feliz é digo valeu a pena.
“Perdem muito, as pessoas, que não se debruçam sobre o universo do estudo as religiões; erram, quando não ACREDITAM que a ciência também é uma CRENÇA. Assim o fazem, muitos, que se inebriam com um determinado conhecimento; elogiam-no, reverenciam-no, vangloriam-no, e por serem doutrinas, métodos, tábuas, etc. pelas quais se entregam diariamente sem cautela, por hábito imposto ou por inclinação a imbecilidade, e também por serem um tanto vaidosos e egocêntricos, atrevem-se a intitularem-se portadores da razão, do conhecimento e da verdade. Tal atitude vem delinear no quadro do pensamento humano, um rabisco de mau gosto, um desenho um tanto obsoleto e pueril, uma caricatura irônica do ser que busca o alto das montanhas na profundidade das cavernas...; mais do que nunca, sempre domados pelos invisíveis açoites da idéias preconcebidas, lutamos na defesa daquilo que nos corrompe, para nos tornarmos corruptores de toda a humanidade. Não queria eu, usar-me de palavras tão instáveis, que apesar de serem fáceis de compreender a alguns poucos, são herméticas a maioria, principalmente aos que estão corrompidos; mas, que na verdade, o que aqui quero salientar, aliás, apelar e implorar, a quem esteja lendo estas páginas, é que, salvem-se da indiferença e do apego aos abstratos conceitos: eles têm o poder de vetar os nossos olhos; e já é tarde demais para não abrirmos os olhos agora”.
A vontade nacional é uma dessas expressões de que os intrigantes de todos os tempos e os déspotas de todas as épocas mais amplamente abusaram. Uns viram sua expressão nos sufrágios comprados de alguns agentes do poder; outros nos votos de uma minoria interessada ou temerosa; há mesmo quem a descobriu inteiramente formulada no silêncio dos povos e pensou assim que, do fato da obediência, nascesse para eles o direito de comando.
O amor mendigado é como morfina; alivia temporariamente a dor, mas não a trata. O efeito de alivio, euforia e bem estar passam rápidos e logo você precisará mendigar doses cada vez mais fortes para aliviar seu vazio.
Suas palavras são jogadas pra cima ao vento. Mais tarde, se forem boas, plainam como folhas de outono, caem suave e não machucam ninguém . Se forem ruins, caem direto na sua cabeça.
(…)O que sobrou posso contar nos dedos, antes eu mal conseguia fechar as gavetas tão abarrotadas de coisas, pessoas, lembranças…
Talvez fosse melhor não falar dos teólogos, tão delicada é essa matéria e tão grande é o perigo de tocar em semelhante corda. Esses intérpretes das coisas divinas estão sempre prontos a acender-se como a pólvora, têm um olhar terrivelmente severo e, numa palavra, são inimigos muito perigosos. Se acasos incorreis na sua indignação, lançam-se contra vós como ursos furibundos, mordem-vos e não vos largam senão depois de vos terem obrigado a fazer a vossa palinódia com uma série infinita de conclusões; mas, se recusais retratar-vos, condenam-vos logo como hereges. E, mostrando essa cólera, chamando de herege, de ateu, conseguem fazer tremer os que não concordam com eles. Embora não haja ninguém que, tanto como eles, dissimule os meus favores, não é menos verdadeiro que me devem muito. Eis porque impus ao meu amor-próprio favorecê-los mais do que a todos os outros mortais, e de fato são eles os meus maiores prediletos.”
(Elogio da Loucura)
Não importa, sempre será assim.
Nós sempre teremos medo de que alguém interrompa nossos planos e acabe com nossos sonhos (os quais, inocentemente, julgávamos que seriam realizados).
Que sensação desagradável ao ver pessoas inúteis sendo valorizadas, enquanto os diamantes são desprezados.
No reino da anarquia, o príncipe regente manda construir; o príncipe ambicioso manda demolir; e o rei fica calado.
Nunca estudei a filosofia de fulano ou beltrano para conhecê-la apenas, mas para ver se com a ajuda dela conseguia apreender algo dos objetos a que se referia. Se não me ajudavam nisso, perdia todo interesse por elas, mesmo porque não estava em busca de um DIPROMA.
Não há nada mais difícil do que fazer alguém tomar consciência da sua inconsciência progressiva. É como tentar parar uma queda em pleno ar.
Saber o que os filósofos disseram sobre isto ou aquilo é, segundo Aristóteles, o começo da investigação filosófica. No Brasil é a finalidade dela.
Recebi mais elogios de celebridades, vendi mais exemplares dos meus livros e apareci mais na mídia do que qualquer professor universitário do Brasil, mas esses merdinhas me acham um marginal desconhecido porque nunca fui visto fofocando na sala dos professores, o universo deles.
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