Poemas Vinicius de Moraes de Mar
Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.
O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.
O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.
As oportunidades do indivíduo não as definiremos em termos de felicidade, mas em termos de liberdade.
Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.
A ignorância, lidando muito, aproveita pouco: a inteligência, diminuindo o trabalho, aumenta o produto e o proveito.
O valor do casamento não está no fato de que adultos produzem crianças, mas em que crianças produzem adultos.
As grandes livrarias são monumentos da ignorância humana. Bem poucos seriam os livros se contivessem somente verdades. Os erros dos homens abastecem as estantes.
É que a sabedoria é um trabalho, e sermos apenas sensatos custa muito, pois para se fazerem asneiras basta deixarmo-nos ir.
É uma infelicidade ser tão breve o intervalo que medeia entre o tempo em que se é jovem demais e o tempo em que se é velho demais.
Deus, arquitecto do universo, proibiu o homem de provar os frutos da árvore da ciência, como se a ciência fosse um veneno para a felicidade.
Queixam-se muitos de pouco dinheiro, outros de pouca sorte, alguns de pouca memória, nenhum de pouco juízo.
Felicidade, árvore frondosa de dourados pomos. Existe, sim, mas nós nunca a encontramos porque ela está sempre apenas onde nós a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos.
Um homem que ensina torna-se facilmente teimoso, pois exerce a profissão de um homem que nunca erra.
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