Poemas sobre Vida dos Cangaceiros
Vida Relógio
Esta Vida é um relógio
Que não pára de bater,,,
E a Morte é outra Vida...
Mesmo assim quero viver!
As horas de dor
As horas de Amor
Minutos Sagrados
Minutos de Paz
Segundo ligeiros
Segundos finais!
Inspiração é necessária
Nos faz seguir nessa empreitada
Mesmo que haja uma longa a jornada
Tornando leve o coração
E tão nobre a missão
De fazer uma vida lendária
Como se faz uma jovem estagiária.
Negros, Imigrantes e Pobres.
Eles são negros, estrangeiros e pobres. Vindos de países de extrema miséria, chegaram ao Brasil com seus sonhos e força de vontade para realizá-los. Mesmo com as diversas dificuldades que eles enfrentaram em suas nações e enfrentam aqui no Brasil, eles não esmorecem.
Vieram trabalhar e conquistar um novo futuro. As barreiras em seus caminhos são tantas que é quase impossível de se elencar se não convivemos diariamente com eles. O idioma deve ser um de seus maiores desafios visto que em sua maioria o idioma nativo é o francês e aqui no Brasil temos o português como língua e vale salientar que é um dos idiomas mais difíceis de aprender.
A falta de qualificação profissional também é um adendo as dificuldades enfrentadas pelos estrangeiros por aqui nas terras tupiniquins.
Agora, o que me fez escrever esse texto é que outro dia estava dirigindo por uma avenida muito importante daqui e enquanto a sinaleira estava vermelha vieram ao menos quatro pedintes na tentativa de ganhar alguns trocados. Pessoas jovens e que pareciam saudáveis. Ao abrir o semáforo avistei ao longe alguns haitianos trabalhando com venda de seus produtos, repito: TRABALHANDO!
Ou seja: enquanto um Brasileiro nativo está aqui pedindo, o imigrante está aqui trabalhando!
Eles viram em seu país a impossibilidade de sobreviver diante da miséria e vieram tentar a sorte aqui. Eles não vieram pedir esmolas, eles não vieram se vitimizar com uma autocomiseração e muito menos trabalhar a piedade com o drama que só os latinos fazem (e o fazem muito bem).
Eles acordam bem cedinho todos os dias e partem em busca do pão de cada dia. E muitas vezes ainda buscam poder alimentar seus familiares que ainda estão em seu país natal.
Aprendi com eles algo muito importante: - Se você for cair, caia de pé! Não se curve às dificuldades e não tenha pena de si, enfrente, em frente!
O Jogo Da Vida
Jogando videogame outro dia me recordei dos tempos de criança e como era incrível passar de fase para avançar ao próximo nível. No meu caso o jogo era o Super Mario, do SNES. Quem não adorava o bigodudo montado em um dinossauro pra lá de versátil batendo a cabeça em blocos que hora lhe dava a pílula da Alice (do país das maravilhas) e hora lhe dava uma pena que lhe permitia voar.
A questão é que, ao avançar de fase geralmente a próxima era uma mais difícil, chegando a um nível em que era inevitável perder algumas vidas nas tentativas de prosseguir no game.
Na vida é assim que funciona também: Você enfrenta algumas tribulações, perde a paciência, perde a classe, perde dinheiro, perde pessoas queridas, perde o busão, perde inúmeras coisas que lhe seriam muito importantes, mas que ao prosseguir adiante você percebe que poucas dessas coisas que você perdeu realmente eram imprescindíveis. Na verdade, tirando as pessoas que perdemos, o restante todo é apenas um lembrete de que você está evoluindo para o próximo nível.
Nos tempos de escola era muito complicado para uma criança de 5 anos aprender a escrever o próprio nome, após isso, era igualmente difícil acentuar as palavras e formar frases sem erros de grafia, já aos 12 anos a matemática se torna uma inimiga de grande parte dos pré adolescentes, então aos 14 anos a física e a química se tornam um grande desafio a ser enfrentado.
Tudo em nossas vidas é uma questão de fase, se está difícil o momento que você está vivendo, fique tranqüilo que no decorrer do caminho algumas vidas lhe serão agregadas, uns bônus para amenizar as lutas e você certamente estará evoluindo, afinal, nunca matamos um chefão antes das fases iniciais e nunca aprendemos as leis da física antes da alfabetização (teoricamente falando). Relaxa, você está avançando!
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Mão esquerda, mão direita
viajantes, juntinhas, fulaninhas
mas sem comprometimento
em constante treinamento.
Como conseguir que a mão direita
seja anônima se a mão esquerda
enxerga, fotografa, grita e esperneia
aplauso, divulgação, reconhecimento.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Na resiliência o equilíbrio do planeta
como uma mola, meio a tantas guerras
bem diferente de uma maçaneta;
tudo se amplia em tecnologia...
Eis que nos pede água em seu silencio
uma roseira, um arbusto, um ramo de violeta;
diante de mísseis, obsoletas as baionetas
e me arrepio de saudades de um simples lápis
num tempo em que não existiam as canetas.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Aquele que ofende nem
sempre tem noção do que diz.
Se possui, levado por sentimentos,
qual velhas colunas em despenhadeiro
fala do que aprendeu e ainda sente,
pálidas memórias de vidas passadas
ou até de vidas recentes
que convocadas pela Nova Era
gemem de morte no inconsciente.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Se conseguimos no auxilio ao próximo
sentir algum leve contentamento,
algum pequeno bem estar, algum tipo de alegria; quem sabe em tal sentimento o elucidar da essência de Deus que vive em nós e pelo autoconhecimento, trilha muitas vezes
espinhosa que conduz a sabedoria
encontremos o porquê das ciências e de todas as filosofias.
ESTA MANHÃ
Esta manhã andaste
no caminho
dos meus labios.
Abrandas os passos
na languidez
dos teus susurros
escrevendo com o corpo
o que a tua alma deseja.
Com ardor
cadência certa ,
o coração pulsa
sente e enlaça..
Em gotas de suor
e grito silencioso
renascemos, entrando
com deleite
na casa do amor.
E num olhar
refletindo o mar
Foi lindo
ouvir-te dizer baixinho
Ao som
da nossa musica tema
- amo, te amar !
UM ANJO
Um raio fulgura
um coração magoado
Acende, incendeia.
A cinza
se transforma em luz
Rutila e seduz
A alma retalhada
por uma navalha.
Vem a calmaria,
Amar sem pressa
Em inteira confiança
Não ser trocada
Repartida, corrompida !
A alma feliz descansa
A vida retoma cores …
O teu amor ilumina
De mulher me faz menina .
Tão seguro e tão atento
Um anjo … meu apego !
SAUDADE
Saudade é um vazio cheio de emoções
Que nos enchem por dentro.
Saudade é sentir-se presa na teia
de datas, lugares e momentos.
Saudade é quando se esvai o visivel
E tatuado fica o invisivel, o amor-raiz
Viver no apego dessa dolorosa cicatriz
Que nos sustenta embala e acalenta.
Saudade são velas acesas no altar da alma…
Saudade corre nas veias como água do rio…
Saudade é menina que noite e dia corre,vadia …
É pássaro voando brincando com pensamentos
Folhas de Outono em tardes de vento,
Riscando o tempo e reviravoltando sentimentos.
BEIJOS
São como brotos de flores
Ávidos por desabrochar
Perfumando lábios indomados,
Unindo duas bocas enlouquecidas.
O coração pulsa mais forte
Enquanto duas mãos se abraçam :
- Ressuscitam borboletas
dentro de nós, falecidas …
e os teus, profundos e suaves como cetim
voam ainda dentro de mim.
CAFÉ
Fazes parte integral da minha vida
De manhã, à tarde ou mesmo à noite
Aprecio-te nos bons e maus momentos
Quente ou gelado, puro ou adoçado
Mas sempre delicadamente perfumado.
Em grão ou em pó,em roda de amigos ou só
Com frio, chuva ou em tarde de verão
Levo-te aos lábios,em silêncio ou em música
Com prazer degustado ,suavemente saboreado…
Sentada, ou mesmo de pé, amo-te café !
AMOR OBSESSIVO
O meu amor desagua na opacidade da tua virtude
Perco-me de mim e de tudo o que sinto
Presa no labirinto tortuoso dos teus sentimentos
Nascem delirios que me envenenam a alma.
Tento combater esse monstro sangrento
Grandes temores, pérfida obsessão
Que consomem como labaredas ardentes,
Que me devoram cada instante,a toda a hora .
Cansado o coração grita paz, felicidade.
A dor dá à luz uma nova visão, clama liberdade!
Bati as asas feridas, voo longe,voo alto
Solto-me da tua argúcia e deste tormento
Vejo que nunca me afastei de mim
Contigo, esvai-se o meu delirio…
E desabrocho viçosa como um lirio
O BANCO DA PRAIA
Um banco solitário, triste olhando o mar
Querendo carinho…
Recordando abraços, beijos, sorrisos
Sussuros,algumas lágrimas
Saudades deixadas, guardando mil segredos
Nas fibras da sua madeira pintada.
O banco mudo e frio,cansado de esperar
Quer voltar a escutar... ali me encontro
Sentada, aconchegada, enternecida
Partilhando lembranças, passeios infinitos
Em dias sem data, o sol e a maré se deleitando
Na praia da minha infância ainda adormecida.
Procuráva-te sem saber bem onde e como te encontrar. Vieste no Verão, inadvertivamente, como frescura de Outono. Olhaste-me e sorriste.
Tudo mudou em mim quando chegáste. Deixámos escapar alguns segredos e houve encanto nas palavras : amáste-me para que eu pudesse renascer. Gosto do que és e do que me fazes ser através de ti.
O sentimento de perda se esconde na magia de cada encontro!
O LIVRO
Foi o livro na mão ou o ar enternecido ?
Pediste perdão e sem esperar resposta
Estavas sentado, no banco de jardim
Num ar decidido, olhando para mim.
Falavas como quem não espera resposta
De quem por dentro se ilumina
Com entusiasmo e paixão, e eu
Embevecida,vi que era um livro de poesia.
Fico em silêncio a ouvir, cativada
Untas-me a alma, o corpo se arrepia
Estranho aquele casual momento
Uma estrêla filante caída no meu firmamento.
Amo tanto o teu rosto inclinado para o meu
Expressivo, ousado, seduzindo com palavras lidas
Afago-o jà com mãos invisíveis, decido ler-te
Mostrar que a tua poesia não é o livro - sou eu !
SAMBA SEM VAIDADE
Meu sono
Interrompeu na madrugada
Deu saudade de um tempo não vivido
Como diz a velha guarda
Tempos que não ao mais de voltar
O samba que na favela nasceu
Numa roda de partideiro
Hoje vive no apogeu
Samba
De versos improvisados
E o samba sicompado
No terreiro de bamba
Viviam no buraco quente
Que servia de tempeiro
Pra cantar samba da gente
Samba dos tempos de outrora
Que se fazia escola
Pra cantar partido alto
Hoje... só sinto saudade
De cantar as melodias
Samba sem vaidades
Como te choro Mundo
*
Como te choro Mundo
Tão colorido e delicado
Fonte de inspiração
És agora conspurcado
Moribundo, desencantado
Exausto de competição.
Vais perdendo o teu fulgor
Num lento e apático turpor.
E o Homem ?
Alheio ao sangue que escorre
Inspira e respira, olhos ao Alto
Que alivia o peso da consciência
Os gritos de sofrimento
As cóleras lavradas em explosão
A busca de um pouco de pão.
E o mar ? E os rios ? E os animais ?
Palavras, promessas, ações e omissões…
Somos sentenças de homens que mandam
Apenas trágicas consequências
De convergências e divergências !
Breve
Aquele lenço vermelho
Atado no cabelo
Breve
O beijo entrelaçado
Que é do passado
Breve
O desabrochar da flor
Morreu-lhe nas mãos
Breve
O canto do passarinho
Cantava igual em cada ninho
Breve
E fatal !
A sua imagem quebrou-se
Como bola de cristal.
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