Poemas sobre Vida dos Cangaceiros
De quando chegas
Os ponteiros demarcam território.
Esconde-se nas frestas do sorriso
a vontade que grita muda pelo beijo...
Há calor demais em mim. - Rahssi
te experiento,
em cada minuncia,
em todos os nossos apegos
tento inferir seus prazeres comigo
chego a entender diversas vertentes
muitas só sei demonstrar
eu suponho que seja isso que te deixa louca por mim
e se for por isso, eu estou sempre ao seu dispor
mesmo que seja só por 1 segundo de amor
cada vez que eu te conheço mais
o tempo parece passar mais rapido
e me queixo de me entregar tão facíl
mas isso é tão impossível quanto parar a natureza
as vezes me pego pensando em você
confesso, te cortejo pois é a unica que me tira a fala
é....;
tenho medo de que isso seja amor
não me sacio só de te experimentar
quero estar na intimidade dos seus segredos
quero ser seu porto seguro
quero ser o motivo de te fazer sorrir
isso me deixa um pouco envergonhado
a timidez tentou me calar
mas eu não posso guardar
tiro o chapeu pra você
mas a cada afago
eu morro de paixão.
Para ser um poeta, antes de mais nada, terá que visitar o inferno. Se conseguir sair de lá, só resta escrever como se ainda estivesse.
— Fernando Machado
Sinceramente, eu não ligo
se você está a pé, de busão, bike ou de carro
não ligo se chegar de regata ou engravatado
não ligo se você segue a moda
se o seu perfume é da banca da esquina
ou se é importado
gosto mesmo é do cheiro da tua pele
e de tudo em ti que te torna raro
cheiro de pele não se encontra dentro de frasco
gosto de tudo em ti que se torna raro
me move.
me brisa.
ò sol.
lindo mover.
estrela ilumina.
o céu estrelado.
eu canto.
eu danço.
à luz do lual
Pause. Desfaça o punho cerrado por enquanto.
Faça um chocolate quente, um coque torto,
um acalanto.
Parar também é seguir – resistente.
Deixar para lá também é bater de frente.
Às vezes, não se mexer por um tempo,
também é andar por um monte.
Sinta a brisa e o azul, se ouça, se confie e se conte.
Tire o tênis depois da longa caminhada
e sinta o alívio nos pés.
Ficar descalça e relaxadatambém importa para ir à luta.
Veja a metáforadas folhas e a analogia das marés.
Façauma nova receita, veja o que agora escuta.
Deixe a música tocar e só receba – busque
as respostas nas perguntas, observe.
Veja o que parece quente, mas, perceba, o que,na verdade, nunca ferve.
Deixa, um pouco,a vida resolver. Ela só quer mesmo o que faz valer.
Respire por agora, deixe de olhar
–para poderencarar com atenção.
Mude o que precisar
e veja, então, que a única coisa que você precisa
continuar sendo
é vulcão.
Margarida que és tão tristes,
não pensa mais em te mesma?
com a primavera chegando
fortalece mais em te a tristeza,
mesmo com o sol a brilhar ah
escuridão nunca a deixa,
perdeu uma flor querida,então tuis
nunca mais será a mesma.
Perdão menina.
Já não fechas os olhos quando te beijo os lábios e adoçar a lingua pelo teu corpo. E sinto o teu coração e o teu calor e o teu cheiro. Já não à ternura como antes na ponta dos teus dedos, tu queres e desejas como eu mas esforças-te por não o demonstrar. Querida, queridaaaa.
Mas QUERIDA minha duquesa que eu sei. Perdes-te aquele sentimento de amor e alegria.
Perdes-te aquele sentimento de amor e paixão mas eu vim ao mundo para te fazer feliz e encher-te de amor minha duquesa. Desapareceu, nas vai voltar a encher o teu coração e a tua essência pura Duquesa.
Eu Gosto
Eu gosto dos seus olhos castanhos vibrantes
De beijar seus lábios cálidos
De sentir sua mão deslizar pelo meu corpo
Eu gosto do seu cheiro
Do jeito que você me olha
E do som da sua fala
Gosto da maneira como nos amamos
De sentir o seu hálito quente
De estar com você
Gosto de como nos encaixamoas em um abraço
De sentir sua mão na minha
E de ficar deitada no seu peito ouvindo o som do seu coração
11/02/2021
E no momento em que a dor aperta, tudo o que me resta é uma folha em branco.
Sem abraço, sem consolo. Só a dor transposta em letras.
Quem disse que os momentos de alegria resultam nos melhores poemas?
São os momentos de profundo sofrimento, onde não se pode gritar por fora, apenas sufocar por dentro.
Pegar todo esse sofrimento e vomitar em uma folha de papel.
Vou cuspindo as palavras de forma angustiante e assim as ondas vão ficando menos violentas.
Posso respirar novamente.
O menino fantasiado de realidade vende balinha no farol, a ALEGORIA passa, mas não dá a mínima para o garoto que canta o ENREDO da miséria.
A COMISSÃO DE FRENTE, formada pelos irmãos mais velhos, entoa o SAMBA da sobrevivência.
A batucada no vidro dos carros incomoda os fantasiados de arrogância.
A HARMONIA é quebrada com a chegada da polícia, que ganha DESTAQUE no quesito pancadaria, bate tanto no pequerrucho franzino que a camisa branca fica vermelha, brilhando luzes de sangue, um prato cheio para agradar os espectadores do carnaval do horror.
O CONJUNTO se parte, e o pequeno esquecido continua tirando zero na EVOLUÇÃO educacional e social, enquanto, aguarda o fim do carnaval, para ser mais bem visto pelos integrantes da ESCOLA DE SAMBA do Partido Eleitoral.
Dádiva para ti
Eu falo de um passado onde em meio existo
A mente não vive apenas no presente
Só a carne que sim!
A dádiva de se prender e unir as duas partes para um fim
Esse que não é poder saber o que só as palavras o bem sabem.
Sei que vivo, e do teu lado sabe também
É fato mesmo não sendo, mesmo não sendo noite, é!
Para onde o sol vai quando dorme?
talvez tenha ido recuperar tantos enganos para torná-los rostos
Quem está errando mais aqui quando estamos?
Vez em quando vendavais
Eu sempre sinto a culpa
Afinal somos amadores, detestamos perder
É preciso usar do artifício ilegal.
A caixa com explosivos tem beijos e flores
Tem uma forma de mulher
Sabe o que os fracos precisam?
Absolutamente nada!
As coisas que atraem mais são as que perdem a emoção depois
Conforme vão se intensificando vão enfraquecendo
Trazendo as correspondências dos cadáveres em teu nome.
Já experimentou colher de mãos frias?
A fera citada
A população é toda duas feras
Aprisionadas em uma esfera de cromo
Quem sente mais isso?
Eu te devoro e te regurgito
Na espera de que ainda esteja vivo
Para te devorar de novo
Sem aviso de um lado para o outro
Todos os dias eles se aprisionam, quando acordam
Quando saem nas ruas, quando as tomam
E tornam serem feras, sem saber
Até dormirem de novo.
Casa
Deveria deixar de pensar na dor que há quando se cresce
Nos encaixes que te compõem onde há
Haveriam então ao teu redor mais pensamentos
E dentro lugares simples para habitar.
Existe dor crescente, mas a anestesia é nela não pensar;
Se dela se alimenta, nesse sentido de fome dificilmente morrerá
Hábitos alimentares estranhos, os outros o julgam assim, eles têm a razão
A margem maior da verdade, não se engane
Não se leve por todo nos contos do teu universo
Assim sempre doerá!
O alimento que cresce em toda parte, por que colher
Se outra forma de viver pode semear?
Afeta
As células
As pétalas
Os estigmas heroicos
Ao longo de todo ambiente dizendo:
”Limita a coroa de espinhos”
É tão misterioso e inacessível
Foi grande fonte
Um em milhões
Me tem aqui
Por baixo da casca agora
Espontaneamente se enfeita
Tudo foi feito na maneira da morte
É como se nunca morressemos.
Pacta fabrica
O barulho das usinas
Fabricação de sonhos
Armas no mesmo feitio
Nas mãos do dono
A vida e o seu fim
E todos os tijolos
Uma efervescência te supõe
Quem ainda está em útero?
Finalmente se fabrica a tua forma
Um desejo lateral
Satisfazendo planos.
A lógica das aranhas
Fica mais difícil a maneira que se entende
Quanto mais se entende
Se entedia rápido onde tudo é rápido
Se vai um dia inteiro de sol.
Uma matemática frustrante em tuas somas
Em teus gastos se consome tanto por aquele sorriso
Um brinde às vezes, sem embrulho, sem embaraço
A sensação está esvaziando?
São só coisas onde se encontrou, faz tudo que não entende
Só para sentir de novo a sensação
Um olhar selvagem do dono no alto
No calor mais forte do verão através da água azul
Ouça! Está tudo desaparecendo, desabando sob o mesmo céu
Estão rolando rua abaixo atrás do culpado que sorri
Ele está sentado com os pés descansados
Na sobra do verão mais quente do século
Por anos ele pode ver tudo, sabia antes de tudo acontecer.
Um mundo acabou na esquina, um alguém enganado
A esperança tenta com todas as forças
Mas quem pensa que irá se libertar é cego
Há muitos olhos desejando a noite
Muitas peles frias, muitas e muitas mais sozinhas
Desencontrados, vamos para qual rua hoje?
Se não trocarem os caminhos talvez irão se encontrar
Na brisa do verão mais quente, na passada desnecessária
Tente ser o mesmo que foi
Traga de volta mesmo que seja falso.
Você dormiria mesmo sabendo que ao acordar não sentiria com a mesma intensidade o que viveu neste dia? Dormiria mesmo sabendo que a cada noite lembraria cada vez menos, apesar das fotos, vídeos e poesias? Arriscaria a dormir?
Soltar da memória uma paixão vivida é ser realista, dançar com a lembrança e ser grato pela visita.
Soltar e necessário para que se possa seguir com a vida.
Dali
voar, e no fim ser devorado por um passáro
depois do banho de formigas
o voo de abandono a gangue
a pena negra nunca esquecida
e o canto que restou por todos os danos
não é para efeito de tempo
os relógios derretendo
e as caravanas longilíneas nos desertos
não querem devorar um religioso
está apenas fragmentando os prisioneiros
os tornando livres em seus sopros
em teu nascimento a face oculta celebrou
e um pouco de cada pedaço teu guardou em gavetas
codificou em estigmas as respostas dos segredos
e no sofrimento fez a chave
no amor nada
no prazer o caminho
na dor o intento
na solidão a compreensão
no desejo a vontade
da indústria do circo
a plebe tem saudade
do veneno do vício
do vício de lealdade
da causa que dá sentido
por não ter escolha
ignorantes da unidade
onde tudo se fragmentou
quem dele se decidiu ser cada parte
de uma mão que toca o violino
seu corpo está longe
na beira de praia
esse corpo em descarte
de tua torre enviou um navio até a minha
para encontrar algo sem sentido que te retorna
te inflama e me traz de volta tuas cinzas
no regresso queima a minha
leva as cinzas e no mar naufraga
para sempre no fundo
onde tudo ressoa.
O mal do artista é nunca ser compreendido
É falar e falar e falar e nunca ser ouvido
É sempre tirado como arrogante
É sempre tratado como um louco
É sempre ofendido mesmo tendo a razão
É sempre o único a pensar além
no meio de toda a Alienação
Os artistas de qualquer Arte
irão me entender.
