Poemas Sobre Heróis

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Me desculpa os heróis.
Eu, particularmente, prefiro os vilões.
Eu acreditava em contos de fadas...
Agora eu acredito na moral da história...

O maior de todos os heróis escolheu não ser salvo.
Para que nós pudessemos ter a oportunidade de viver.
Basta acreditar...

Eu fui matando os meus heróis aos poucos
Como se já não tivesse
Nenhuma lição pra aprender

Ainda existem heróis.

Não é só porque você cresce que o Superman, Batman ou Mulher-Maravilha não existem.
A única coisa que muda é que agora eles são reais e trabalham, não só tentando salvar o mundo, mas principalmente tentando salvar sua família e seus filhos.
Os heróis agora são reais e têm profissões.
Agora eles não lutam só contra os vilões, mas também lutam contra o estresse do dia a dia.
Os heróis cresceram!

As sociedades são constituídas de heróis anônimos, que não estão sob os holofotes da mídia. Entre esses anônimos se encontram deprimidos, que apesar de abatidos pela cálida dor, enfrentam com dignidade seu inverno emocional; os ansiosos, que, solapados pela inquietação, sonham com dias tranquilos; os portadores de câncer, que, como guerreiros, lutam pela vida e fazem cada dia um momento eterno; os pais, que esgotam seu corpo e sua mente para sustentar e educar os filhos; os professores, que, com salários magros e sem aplausos sociais, movem o mundo ao ensinar a seus alunos o pensamento crítico; os alunos, que, como frágeis Quixotes, creem que poderão mudar a história sem ter noção de que vivem em um sistema social engessado e pouco generoso às novas ideias; os trabalhadores de escritórios e empresas, que não são notados e não ser quando causam escândalos, mas que têm histórias borbulhantes. Todos eles são de alguma forma vendedores de sonhos, embora também vendam pesadelos.

(Parte retirada do livro O Vendedor de Sonhos – E a revolução dos anônimos)

Os heróis da Bíblia venceram porque sabiam como orar.
Daniel não orou para afligir seus inimigos. Ele orou porque
conhecia seu amigo.

Livros são tesouros,
neles podemos ser heróis,
bandidos, duendes, bruxas ou fadas,
nas aventuras das linhas soltas
pelas mãos de um escritor,
que escreve cada obra
para abrir em nossa mente
uma nova e bela estrada

A MASSA CRUA
A massa é indigente
Não reconhece a verdade
Imaginam heróis em covardes
Que propagam a fatalidade

É um amontoado de escravos voluntários
Ignorantes e errantes
Procurando o melhor para si
Nos caminhos mais distantes

Seus sonhos são utopias
Comem as migalhas que caem da mesa
Imaginam que são iguarias raras e caras
E arrotam a sobremesa

Não será difícil reconhecer os seus membros
Basta fingir descontentamento com as coisas que os atingem
Repetirão seu repúdio como se fossem militantes,
Mas no fundo mesmo, só fingem.

Não há heróis de guerra,
Todos matam, ao final todos morrem,
não há heróis em guerra,
apenas cadáveres marchantes.
Como pode haver um herói,
se todas as almas puras terminam mortas?

Não somos super-heróis
somos meros actores coadjuvantes
de uma história universal
escrita em forma de poema
onde a diferença e feita
na única estrofe que escrevemos
e que termina quando o chão caminhar sobre nos
e o céu se esconder atrás do horizonte
momento em que só nos restará
o silêncio das nossas vozes
e a escuridão da nossa visão
que servirá de companhia eterna
momentos sacramentados em nosso santuário
pelas insígnias a que respondemos
como autores de um verso "sem rimas por muitas vezes"
no poema da história universal...

Enquanto descrevo a imagem da janela da nossa residência eterna,

Heróis,
São lembrados por seus grandes feitos
Através da eternidade...

Não quero ser nenhum herói,
Mas quero que lembre de mim...
Não pela eternidade...
Mas no momento em que precisar de ajuda

Lembre-se de mim,
Não por um gesto heróico,
Mas por um gesto de amor.

Os verdadeiros heróis se ignoram, preocupados que vivem em ajudar mais do que fazer a propaganda dos próprios atos.

Torna-te um deles, no silêncio das tuas realizações e na grandeza da tua pequenez.

– Deixe-me adivinhar. Ele virou um bebê?
– Entre outras coisas, sim. O que faz aqui?
– Esse é o Paradoxo EPR. Em vez de forçar o Lang pelo tempo, podem ter forçado o tempo pelo Lang. É complicado e perigoso. Não avisaram para não fazer?
– Você avisou.
– Avisei? Graças a Deus estou aqui.
(Diálogo entre Capitão América e Homem de Ferro)

– Nick Fury tá te ligando.
– Não quero falar com ele.
– Atende o telefone.
– Por quê?
– Senão eu vou ter que falar com ele, e eu não quero.
(Diálogo entre Peter Parker e Happy Hogan)

⁠Crianças precisam de referencial, de segurança, de proteção. Precisam de adultos que as amem e estejam decididos a ensiná-la valores fundamentais.
Crianças precisam enxergar o mundo com alegria, com entusiasmo, com esperança.
Crianças precisam de heróis! Heróis da vida real... heróis que mostrem a elas que estão protegidas, que estão seguras.
Ensine a elas em quem pode confiar, ensine a elas quem pode protege-las, ensine a elas a quem podem recorrer quando precisarem, ensinem a ela quem são seus heróis.
O importante é ela ter a segurança de saber que tem com quem contar!

Em tempos de crise, os sábios constroem pontes, enquanto os tolos constroem muros.

Não separe com tanta precisão os heróis dos vilões, cada qual de um lado, tudo muito bonitinho como nas experiências de química. Não há gente completamente boa nem gente completamente má, está tudo misturado e a separação é impossível. O mal está no próprio gênero humano, ninguém presta. Às vezes a gente melhora. Mas passa... E que interessa o castigo ou o prêmio? Tudo muda tanto que a pessoa que pecou na véspera já não é a mesma a ser punida no dia seguinte.

Lygia Fagundes Telles
Ciranda de Pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Todos os homens podem ser criminosos, se tentados; todos os homens podem ser heróis, se inspirados.

Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça.

Os verdadeiros heróis, no fim das contas, não são as pessoas que realizam certas coisas; os verdadeiros heróis são as que reparam nas coisas.

John Green
GREEN, J. A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012