Poemas sobre Eu Mesma
Ser eu mesma!
Nunca imaginei dizer isso, mas...
Como é difícil ser eu mesma!
Errar e assumir que tenho que aprender com os meus erros, e a partir dessa aprendizagem, acreditar que me tornei mais forte e confiante!
Ser eu mesma, vai além das minhas escolhas, pois tenho que lidar com muitas limitações existenciais que de fato me provoca indagações sobre as minhas próprias decisões!
Decisões estas, que fazem com que eu nem sempre as considerem como as minhas prioridades, mas que é necessário realizar!
E por eu não considerar como sendo as minhas prioridades, vem a culpa, a incerteza, a insegurança de não ser eu mesma, vivendo em um corpo que a mim pertence!
E entre vírgulas, questionamentos e intervenções, é preciso entender que não posso desconectar a tríade que de fato faz-me pertencer: Espírito-Corpo-Mente.... Para que assim exista um equilíbrio entre a emoção e a razão de pertencimento.
Estou em busca de mim mesma! E quando acredito que estou me encontrando, firmo a certeza de que tenho muito que me reencontrar, pois sou imensamente parte de um contexto amplo, profundo e misterioso.
A verdade?! É que eu, assim como você, vivo cada instante na certeza de que as incertezas irão fazer parte do nosso caso, do nosso acaso, e aos poucos, vamos nos aproximando de nós mesmas!
É que eu sou solta, meu amor
Sou dona de mim mesma e não ouse me prender
Eu jamais pertencerei a você
Nem as minhas curvas você consegue ler
Acredite, eu sou demais para você.
Meus olhos são como uma câmera
Eu gravo lembranças
Repito sempre a mesma fita
Meu Deus, que hora bendita
Que meus olhos encontraram os seus
E o infinito aconteceu
23:23
Às vezes nem eu mesma entendo meus próprios poemas e todos aqueles dilemas. Talvez seja porque são palavras que voam, leves como uma pena. Mas que são certeiras e dolorosas como flechas, meus poemas são sentimentos reprimidos, e oprimidos bem lá no fundo... em um lugar onde ninguém pode ver.
Poucos sabem que por trás daquele sorriso e daquelas diversas risadas tem um gigantesco buraco negro que me arrasta para meus próprios pesadelos... mas voltando para meus poemas que não são apenas dilemas mais formas de me identificar, com eles entendo um pouco mais sobre tudo a minha volta, talvez até um pouco mais sobre mim que sempre confusa está, é sobre essa pessoa que dentro de mim que algum dia se libertará…
Corri em vão na mesma ilusão que me impede de dormir
Sempre me entorpecendo pra eu me esquecer de mim
Nas pílulas e pílulas, e pílulas sem fim eu me escondi
- Íngreme
Se eu não tenho forças o suficiente para voltar, então a minha força está em mim mesma, e não n'Ele!
Se eu tenho forças, é porque Ele quem me sustém
Se é Ele quem me sustém, devo entregar tudo a Ele!
Eu entrego água para os que estão com sede, e esqueço a mim mesma... Quando fui olhar, percebi que não havia mais nada.
Porém, quando recebo mais, esqueço a mim Novamente, por que?
Pois, a atenção deles de alguma forma faz eu me sentir amada ... Por poucos minutos, que viram segundos e acabam.
Substitua "água" por amor
Eu disse para mim mesma.
- Calma, é só mais uma noite,
vai passar!
É só mais uma noite.
Talvez seja está a última crise de ansiedade.
Talvez logo se calem as mil vozes na minha cabeça.
Todas elas tem algo a dizer.
- É sua culpa!
- É, tem razão.
- Não é minha culpa.
- Não é sempre minha toda a culpa?
- Não sei!
- Mas enfim o que vem
depois?
- O que será do nosso amanhã?
Silencio aí dentro, por favor.
É só mais uma noite.
Eu disse.
É, é só mais uma noite.
De verdade gostaria que fosse a última.
Tudo isso dói,
Dói minha cabeça com toda essa falação.
Doem-me os olhos secos de sono e cansaço.
Dói meu coração em pedaços ainda mais pequenos que dá última vez.
Dói minha alma ao recordar de todas as vezes que isto aconteceu exatamente igual e eu não consegui evitar desmoronar.
Vou engolir a força toda essa dor e repetir baixinho até dormir.
- Calma é só mais uma noite
Vai passar.
Escrever me conecta ao mundo
Escrever me faz debruçar
Sobre quem eu mesma sou
Escrever me faz mostrar
Que não sou apenas parte,
Mas um mundo inteiro.
Não querido, eu não posso te amar
A distância entre eu e você
É quase a mesma do céu e o mar
Não consigo nem imaginar
Meu peito longe do seu,
Talvez o seu jeito de amar
Não seja o mesmo que o meu
Essa distância me entristece
Sabe como é acontece
Hoje
Ah, pudera eu saber ouvir um elogio com a mesma atenção que ouço uma ofensa,
Sabendo segurar dentro de mim uma resposta pronta;
Mesmo que com ela eu vença!
Quisera eu não saber brigar, para poder ignorar e sorrir,
Discursar ao falar; sem xingar; sem partir.
Quem me dera acordar pobre em meio a tanta riqueza,
E ao terminar o dia, me sentir um homem! - Com a biografia perfeita.
Quem me dera ser melhor ao invés de querer ter tanto,
Poder causar alegria nas pessoas ao invés de espanto,
Esquecer os milhões e todas as mulheres famosas,
Não usar mais terno em reuniões e ainda assim: Ser foda.
Quem me dera saber comprar ao invés de sempre vender tudo,
Aprendendo que não adianta economizar só quando não se tem um puto,
Poder ser feliz morando em um lugar modesto,
Cujo único custo é a água e a luz e todo o resto é resto.
Mas a minha vida não é essa,
Vivo em uma angústia infinita,
E quem passa pela mundo dessa forma,
Sabe mesmo o que é viver a vida.
Cada encontro à luz da lua sussurra a mesma verdade inquietante: eu era apenas um amor de fim de noite em sua vida. Uma sombra na escuridão, quando suas paixões noturnas surgiam. Anseio por ter sido muito mais do que uma paixão passageira.
Permiti-me ser usado, ciente de que isso não era o certo. O desejo de tê-lo superou meu senso, mas a realidade sempre espreitou nas entrelinhas. Eu queria segurá-lo, mesmo quando sabia que você já tinha traçado um caminho de partida. O coração muitas vezes ignora o que a mente sabe, e assim, a melodia triste dessa história continua a tocar.
É engraçado juntar as palavras "explicação" e "amor" na mesma frase.
Eu tenho em mim, apoiado em experiências pessoais, e de pessoas que conheci, que o único momento da vida em que tentamos explicar o amor é quando estamos com medo de amar. É como se, ao torná-lo algo racional, pudéssemos nos livrar dele antes que nós cause problemas.
Se Freud um dia tentou explicar o amor, certamente foi em um momento assim.
Eu não acredito muito em declarações de amor nas redes sociais. Da mesma forma que não acredito em fotos românticas de casais se olhando porque muitas vezes isso não corresponde à realidade.
Amar é muito mais preparar uma refeição com amor para as pessoas que você gosta. Dizer alguma coisa motivadora quando você percebe que ela precisa. É cuidar dela quando ela está precisando ou mesmo quando não está merecendo. É preparar um chá, é fazer uma massagem nas costas, e lembrar de pegar suas meias para que a pessoa durma mais aconchegante.
Por isso concentre-se sempre nas ações das pessoas e não nas palavras. Porque as pessoas podem falar o que quiserem. E somente elas saberão o que há dentro de seus corações.
Amor, generosidade, bondade e empatia são coisas que não aparecem na foto.
Passei os últimos meses mergulhada em mim mesma. E descobri que quanto mais eu me conheço, mais eu me gosto. Toda essa liberdade que me permite transitar entre a expansão e a introspecção, fazem com que eu me escolha, sempre. Independente de qual seja a circunstancia.
Confesso, que ampliei também a minha fresta, para que eu me conheça também através da interação com o outro. Descobri até uma timidez e um mau jeito com as mãos enquanto conversa.
Essa Lorena, sempre foi de escutar mais do que falar. Mesmo hoje, falando um pouco mais, mantém os olhos calmos e os ouvidos atentos.
Como posso eu ter calma?
Sendo que o coração que jurou-me ódio, sei que me ama.
A mesma boca que deveria despir só o corpo também despe a alma.
É amor de peito o que deveria ter sido só amor de cama.
Na madrugada não sou eu, é só o lençol, que por ti clama.
Do que me adianta?
Um amor racional e uma paixão insana?
Perdoe-a, pai, pois ela não sabe o que sente, não sabe a quem ama.
Ela sabe que, a cada toque, meu nome ela chama.
As labaredas, o ardor dessa paixão, o meu ser inflama.
Amá-la transformou-se em blasfêmia.
Nessa cacimba de amarguras, morro e vivo um dilema.
E vivendo tudo isso, como posso eu ter calma?
É uma loucura perceber que eu venho me tornado a pessoa que eu precisava ser pra mim mesma quando criança.
Com o passar dos dias e com inúmeras questões trabalhadas e superadas não sei quem se realiza mais, se é a Lorena criança ou a Lorena adulta. Ou se de alguma maneira alimentar uma significa também alimentar a outra.
Quanto mais amadureço, mais percebo o quanto ainda sei muito pouco sobre a vida. Isso tem feito com que eu me divirta mais, principalmente nas atividades mais simples do meu dia a dia e na convivência com as pessoas que amo.
É como se todo dia pela manhã, a Lorena adulta desse as mãos para Lorena criança e seguisse com os seus afazeres e lazeres. E nas atividades mais simples, como ir ao mercado comprar um item que falta na cozinha, por exemplo, refletir durante o percurso sobre quão louco é estarmos nesse mundo em movimento.
Talvez tudo isso seja parte de ser adulto. Independência e responsabilidades que nos trazem segurança para desenvolver e aperfeiçoar os nossos sonhos e vontades de criança.
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