Poemas sobre Esperança de Vida

Cerca de 196659 poemas sobre Esperança de Vida

No peito um desconhecido fervor
Mostrando-me que não estou só
Num sussurro ou brado de louvor
Em Seu nome a garganta dá um nó

Mesmo nome que a pele arrepia
Me implanta um brilho no olhar
Esses olhos que espero um dia
Tua glória poder contemplar

Tua volta a minha esperança
Um desejo que arde em mim
Pois em Ti quem falece descansa
O início do paraíso sem fim

Não é religião, crendices ou doutrina
Vai além do conhecimento
Algo que o ímpio nem imagina
Fruto do Seu sofrimento

Tão grande Graça que me sustenta
De graça, mas não sem valor
Valor imenso se apresenta
Revelado por tão grande amor

Sacrifício de amor numa Cruz
Pelo perdão à Salvação nos conduz
Nosso caminho traçado com luz
Um Amor chamado Jesus.

Inserida por chrystiancr

O livro mais triste que conheço sobre o amor se chama O legado de Eszter, do húngaro Sándor Márai. Quando o li, tive a sensação de que minha vida, como a da personagem, seria destruída pela esperança de um romance irrecuperável. Eszter espera pela visita do grande amor do passado, que a salvará de uma existência de solidão e vergonha. Eu esperava pelo retorno de uma mulher que nunca voltou.

Lembro o livro, o período e a dor como partes de um mesmo corpo. A prosa límpida e hipnótica de Márai ligava a vida da mulher no início do século XX à minha, que se desenrolava às vésperas do século XXI. As personagens e as palavras dele deram àquele momento as cores de uma profunda melancolia, mas a tingiram, ao mesmo tempo, de uma estranha lucidez. Lembro-me de pensar, de forma um pouco dramática, que afundava de olhos abertos.

Inserida por EmOutrasPalavras

BANHEIRO FÉTIDO

O coração está tão machucado,
Saio correndo sem olhar para trás,
Paro nas esquinas com as putas,
Bebo cerveja quente e dou risadas,
Urino no muro escuro com michês,
Ratos saem dos esgotos escuros,
Como esmago as baratas sob meus pés.
Ando pela cidade sob a chuva de verão,
Sofro calado querendo apenas chorar,
Travestis malucas mexendo com todos,
Drogados balançando o braço ao leu,
Adolescentes bêbados caindo à toa,
Eu apenas ando sob a chuva molhado.
Apesar do verão sinto o frio aqui,
Estou sofrendo e o mundo é fétido,
Dou gargalhada no meu intimo,
Pois me sinto podre,
Mas o mundo é pior.
O mundo é banheiro fétido,
Paro na frente da igreja molhado,
E para me vingar da vida num ato de loucura,
Agradeço a Deus e faço uma oração
Dou um sorriso,
Afago um vira-lata
Volto para casa,
Hoje já é o amanhã.
Vou novamente tentar sorrir.

André Zanarella 01-02-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4654333

Inserida por AndreZanarella

Amor herói

O amor poderia se um super herói;
Que envolvesse as pessoas que amamos e as protegessem,
Que fosse capaz de tirar todas as magoas e sentimentos que nos destrói,
E que fizesse-nos acreditarmos na não existência do mal e apenas no bem!

O amor poderia ser um super herói;
Aprova de balas, doenças, negligências e tudo que nos dói,
Poderia ser a cura para tudo que há de ruim no mundo,
Mas, o amor não pode evitar a morte e perder quem amo e o meu medo mais profundo!

O amor poderia ser um super herói;
Deveria ser de igual para todos nós,
Um dom que já nascêssemos com ele despertado,
Porque no decorrer da vida, amar ao próximo parece não ser nada fácil!

O amor poderia ser um super herói;
É um dom que carregamos livre de apegos emocionais,
Por onde passamos cultivamos o sentimento de amor,
É assim que a verdadeira amizade se constrói...

Por: Igor Barros

Inserida por IgorBarros36

Aguento firme e o inverno frio passa.
Olho pela janela, vejo cores de primavera,
Brotam flores de esperança na estação florida da alma.

Inserida por LeticiaMello

A VOZ DA TERRA

A voz da Terra
Que pede o Verde
E ganha o cinza

A voz da Terra
Que quer a semente enterrada
E ganha poluição

A voz da Terra
Sendo calada
Por gente má

A voz da Terra
Finalmente sendo escutada!
Ainda há esperança...

Inserida por elcianag

"calMAR"

Ainda que a onda venha
E teime em quebrar
Minha maré fica cheia
Trazendo o calMAR

Inserida por mtacarvalho

Você olha para o tamanho da **cruz** a ser carregada e vê o tamanho dos seus ombros, nesse instante você tem certeza de que jamais vai conseguir aguentar...
Você olha para o caminho a ser percorrido, mas só consegue ver **espinhos** e olha para seus pés que já estão tão feridos por pisar naquelas **pedras** pra chegar até onde você está agora...
Você olha para as pessoas e vê uma multidão de **vermes** tão cheios de maldade e violência, tão vazios de amor e paz - imediatamente você conclui que não pode vencê-los...
Então você olha ao seu redor e encherga só **águas**, não vê mais nada e nem ninguém, daí fica se sentindo como uma **ilha**, totalmente só e o pior de tudo é que você nem sabe nadar...
NÃO SE PREOCUPE e NÃO SE DESESPERE; porque DEUS transforma:
Aqueles **espinhos** em lindas ROSAS!
Aquelas **pedras** em muitas VITÓRIAS!
Aqueles **vermes** em belas BORBOLETAS!
Aquela solitária **ilha** em uma grande BÊNÇÃO!
E se ainda assim, o medo e, ou a dúvida tentar tirar sua FÉ, te cobrindo de perguntas como:
E quanto aquela pesada **cruz** - como teus obros vão suportar??
E aquelas muitas **águas** - você nem mesmo sabe nadar??
Neste exato momento, responda-lhe:
Para todo medo eu tenho a proteção de DEUS, para cada dúvida eu tenho a certeza por intermédio de JESUS CRISTO; que é a FONTE DE ÁGUA VIVA, que as mesmas Mãos que sustentam o universo, ou seja, AS MÃOS DE DEUS me ajudarão carregar a minha **cruz** e me sustentarão por cima das águas!!
Babhina

Inserida por Babhina

O ser forte, livre e feliz depende da construção humana diária do seu auto conhecimento.

Comece... Conheça-se...

Inserida por durccedomeneghetti

Quantas bençãos recebemos de Deus!
Olhando nosso jardim destruído pelo recente temporal,
vejo ali escondida uma pequena rosinha.
Sã e salva , como que por milagre.
Senti esse "acontecimento"
como um sinal de Deus me dizendo:
sempre há esperança e bondade
onde parece nada mais existir.

Inserida por IrmaJardim

Foi assim, e ela luou.

Não veio nunca mais, por muito mais tempo,
Mas voltou após, sentir o vento,
Chamá-la ao garoto,
Para dá-lo esperança,
Para dá-lo alento,
Para salvar-lhe a lembrança.
E tornar-se um portento.

Ele sempre a esperou
Confuso na alma
Se era verdade, ele se consolou
Sem perder a calma
Sem perder o amor.

Seria a vontade,
Ou seria a dor?
Que lhe salvava,
De seu clamor?
Ela não estava ali,
Mas era o fulgor
De sua existência,
De seu louvor.

O garoto sentou-se
Tão desanuviado
Como se estivesse contente
Como se desalentado
Mas no fundo era ela
Tão longe e irreal
Que se tornara pungente

Sorriu, respirou.

Ele esperaria parado
Por sua visita
Pois um dia talvez,
Viria catita
E dele ouviria:
“Tornou-se minha vida”

Então foi assim, e ela luou.

Inserida por JoeLima

Que fizeste às pessoas?
Têm sorrido tanto,
Dizem que vive
Sob um certo encanto,
Naquela lagoa
Que chamas de alma.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor.

É diferente, distante e presente,
Livre deste mundo,
Com formas e o som cadente,
De um universo só deles,
De pensamentos profundo,
E mesmo que latente,
Vibra forte n'aqueles,
De coragem e vivalma.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor.

É inerte, inerente,
Pois sempre o acompanhou.
Toda a sua vida,
Resume-se a esse alvor
Que tornará a ser gente
Quando diretamente o for
Feito livro, toda lida
Pelo seu amador.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor

Enquanto o tempo,
Se diverte com a morosidade,
Observa no garoto,
E com certa idade,
Sorri tão contente
Com aquele flerte
De dois que em voto
Juraram expor
À prova, seu sonho
De ver aquela flor,
Tornar-se a árvore
De uma família, vigente,
Nascida em primor.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor

Inserida por JoeLima

Corrompe-lhe a dúvida,
Rouba-lhe a luta,
Mas salva-lhe a lira,
De um sono profundo,
Mas fraco de ira,
Cheio de conduta,
Onde todo o seu mundo,
É seu,
E dela.

Um pinheiro, e o vermelho.
Seus cabelos, suaves,
Carregam o sereno,
De uma alma tão grave,
De abundância e segurança,
Que guarda na palma,
De destino pleno,
Do alento que é primeiro
É seu,
E dela.

Só sabem os deuses,
Distantes e atentos
Vigentes, não opulentos
Mas de rico, o intento
De nobre lembrança
Será o legado
É o acrescento
É seu,
E dela.

Mas é dele a mente
Que espera o eterno
Terno amor, que guarda
Para ela que só mente
A sua chegada
A tempos subalterno
Do próprio destino
Que de todos os homens
Escolheu o menino
Mas não importa a sina
É seu,
E dela.

Inserida por JoeLima

A canção aconchegante,
Da noite,
Lhe parecia delirante
Mas perante as dores
Soava num instante
E os clamores tão bravos por natureza,
Não passavam de louvores
Calmos, em uma era, e era ela
Que não estava ao seu lado

Parado, inconstante
Reflexivo e guiado
O garoto não sonhava mais.
Era acordado
Mas não era capaz
Talvez fosse o medo
Mas o medo jamais,
Superaria seu amor,
Por ela, que atrela
Seus desejos ao compor,
Suas lembranças e insignificâncias
Diárias, de uma rotina de passado

E em sua mente ele voava,
Não inspirado, mas acariciado
Pela brisa, feito sopro que plainava
Seus desejos e cansado
Ainda era ela que o chamava
"N'onde estás amor?"

Ouvia ao longe, aquela fala
O tom mais belo e sincero.
Que voz seria esta,
Se não dela e discreto
Ele chorava ao som, certo
De que o passado, estava ali
Seu coração tamborilava
Devia aceitar, tinha algo para cumprir.

Dormiu, foi em sonho.
Ela lhe sorriu a face rosada
E ele bisonho, tentou se aproximar
Cabelos ruivos bailaram em velada
No sorriso inocente, estava a clara
Sob a clareira, no clarão do luar.

Inserida por JoeLima

Quando tempo faz?
Viveste para respirar,
Mas já não importa mais
Pois agora chegou,
Plangente e com dor
Porém tem consigo vigor
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma

Venha, estenda os braços
Respira os melhores ares
Foi Zéfiros quem os preparou
Pode ver ao longe os traços?
Eles nascem em pares
Como foi você, quando a encontrou
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma

Já pensaste enquanto vive?
Ela não pode te comandar
Suas decisões que o inclinem
Para com ela poder professar
A união indispensável
É tua quando podê-la alcançar
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma

Portanto se vá
Ore e vigie, espalhe tua erudição
Seja digno feito ela
Que estendeu o coração
Talvez esteja à hora
Pois apesar de tudo
Estás aqui
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma

Inserida por JoeLima

A noite e os ventos suspiravam,
As estrelas e os pássaros lhe admiravam
Mas era o tempo que caminhava observando
Lento feito nuvem ao céu nublado
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez

Oh, pobre jovem
Consegues, podes mais
Se és como nuvem
Sabeis que é capaz
Pois sendo ela, se carrega
Até onde ela estás
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez

Vê aquelas aves?
Voarão até os montes
Cruzarão longos mares
E planarão sobre horizontes
Como não poderia então,
Espera-la até que apronte
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez

Chegaste até o ponto
Em que o tempo e teu dom
Compreendem qualquer conto
Sobre ela e o seu tom
Porém agora tu já sabes
Podes vê-la em inspiração
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez

Inserida por JoeLima

Qual era a cor do céu?
Seus pensamentos angustiados,
Se perderam e sem anel,
O compromisso era forjado.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa.
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta.

Dizia para si, sê fiel,
Porém, seu coração agora cansado
Pedia por razão e era cruel,
Sua paixão parecia um fardo.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta

Adiante, homem, viva seu fado,
Sereno, e distante;
Será como aqui, porém amado.
Talvez perante;
Seja sozinho, e será passado,
O tempo, puro, presente
Vivo, e venturo.

Consequente, homem, viceje e a vida,
Mostrar-lhe-á a dor,
Nas noites e em suas brisas,
Seguirá taciturno de amor,
Antes mesmo da despedida,
O alento, duro, ardente
Esquivo e Inseguro.

Só então, viverá a chance
Que nem os Deuses
Mais distantes,
Poderiam lhe privar.

Só então, viverá um romance
Que embeleze,
A sua espera;
Porém ainda assim seguirá, a procurar.

Sua vida afinal, já não é mais sua.
E os dias que se seguirão, não são mais seus.
Suas escolhas, que se farão, são pela única,
E suas conquistas, que ocorrerão, o farão pelos teus:

Cabelos avermelhados,
Alma, e o adeus, para ninguém dado.
Sim, é dela a cor do céu,
Que se altera ao seu agrado
Como é dela o garoto incréu,
Para o eterno, suspiro, realizado.

Inserida por JoeLima

Talvez fizesse bem,
Aquela espera.
Talvez fosse além,
Por ser tão bela.
Mas talvez seja de quem,
Só a venera.

Talvez as histórias,
Fossem histórias.
Talvez os sonhos,
Fossem sonhos.
Mas talvez soassem suasórias,
E o gosto pelo mistério,
Sempre impera.

Quem sabe seja impulso,
E esperança,
Quem sabe seja discurso,
Pela temperança,
Mas quem sabe seja percurso,
E a insegurança,
Só seja austera.

Há quem diz que é verdade.
E há quem diz que não se sabe.
Há quem diz que é importante.
E há quem diz que está distante.
Quando determinarem, pelo menos,
A resposta será sincera.

Eu não sei quem está certo,
Também não sei quem está mais perto.
Mas se eu descobrir em algum verso,
Sei que será tudo, mesmo que discreto,
Para ela, que vive bela e terna.
Em sua vida que é poeta.

Inserida por JoeLima

Saberia ela como ele se sente?
Incerto de tudo e por vezes contente
Saberia ela que ele não mente?
Com ela é sincero sem saber se é vero
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho

Saberia ele quem é ela?
Diferente e do seu jeito, tão bela
Saberia ele como a espera?
Quietamente inquieto
Em sua inconstância que vem por certo
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho

Saberiam os poetas, que assim é o amor?
Ou diriam os profetas que o nosso é temor?
Não nos vemos, ou dizemos que é sonho e distante.

O que será isso que não entendemos?
O que nos fará se persevera com afinco?
Dirá para nós que estamos sozinhos?
Ou roubará a voz em que nós nos escondemos?

Já não sei se procuro,
Ou se a procura é minha,
Mas sempre te esqueço,
Para te ver em toda a vida.

Inserida por JoeLima

Havia um riacho,
E por ele um caminho.
Cruzando-lhe, o garoto,
Encontrou-se sozinho.
Porém, distante sonhou,
Em encontrar seu destino.

Havia uma estrada,
E nela, um poeta.
Que dizia ser sábio,
E tocava clarineta.
Mas a música lembrava,
O garoto de casa,
E inquieto seguiu,
Com sua historieta.

Havia uma cidade,
E nela pessoas,
Convivendo, o garoto,
Encontrou-se sorrindo.
Mas a estrada o chamou,
E após uma briga,
Estava ele animado,
Em perseguição do destino.

Havia um magnata,
Que ofereceu um sorriso.
Era Trazido em moedas,
Mas sua memória era um aviso.
Fugiu então, o garoto,
Da ganância e do perigo.

Havia a saudade,
Do que é fácil e distante.
E do passado a memória,
Atormentava enquanto diante.
Mas a estrada que seguia,
Prostrou-se perante,
A jovem alma que riu,
E continuou ele errante.

Inserida por JoeLima

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