Poemas sobre Ate breve Abraco
Sozinho eu reflito sobre a minha vida...
Sozinho eu descubro as minhas falhas...
Sozinho eu faço uma viagem dentro da minha própria mente,
e descubro que não posso ser sozinho para sempre.
"Sobre quando devo buscar aprender?
Sobre tudo.
E sobre isso quando devo dizer?
Sobre tudo que for pertinente ser dito, de modo a se fazer do aprendizado algo compartilhado, e não contido."
Carta à Mãe ( sobre o cancro) -
Estou diante de um velho espelho e vejo a minha imagem turva. Estou sozinha mas viva, e isso vale por mil companhias. Lá no fundo brilha uma esperança de futuro, de vida, de cura, ainda que vaga … o que não apaga tudo aquilo que vivi e senti. Agora quero acreditar em Deus, sinto que mereço acreditar nele e no seu poder de Equilíbrio … porque acreditar em Deus é acreditar na Vida. Vida que ainda sinto, que ainda respiro, que ainda me habita. Vida que nunca ninguém em tempo algum me poderá tirar … agora Sei! Agora Sinto-o!
O cancro é um mal que entra no corpo sem se dar por ele. É um estranho negro que começa a viver lá, a virar a nova casa em que habita contra si mesma. Esta é a fatalidade do cancro. Ele começa por ser um invasor mas torna-se uno com o invadido forçando-nos a destrui-lo. Destruição que nos destrói, dor que gera dor, fim que nos aniquila. É a presença do diabo! O tratamento é o exorcismo da ciência.
Mãe … espero que nestes termos o Ames a ele e a mim porque os dois formamos um só. Espero que aceites este estranho que muitos conhecem mas que poucos conseguem expulsar completamente … e se ao leres isto que escrevi, a escuridão me tiver engolido, não podes pensar que fizeste pouco por nós. E apesar de sempre termos alcançado tudo juntas, este ultimo percurso tem de ser feito obrigatoriamente por mim, e só por mim. Perdoa-me o individualismo mas é assim que a Vida quer! O passado dos nossos sorrisos parece ter-se afastado, parece ter-se evadido … sinto o presente tão doloroso na Alma e no Espírito que o futuro se torna numa incógnita fatal.
Que o teu Coração de mãe se acalme com a recordação do nosso Amor porque o meu está em Paz … e se eu tiver que partir mãe, nessa hora de partida, levarei impressa no meu Ser a tua Alma de Mulher.
in Uma Alma de Mulher
Do mesmo autor
Não perturbe meu silêncio
Porque você não sabe nada sobre ele,
Porque, enquanto eu falava, você não quis me ouvir;
Agora ele tomou dimensões descomunais,
Sutil, sem fúria.
Criou tentáculos entre os quais me abrigo sentindo a pulsão de sua profundidade, a viscosidade de sua pele.
Vocẽ já não consegue alcançar minhas mãos, nem eu as suas.
Lágrimas silenciosas descem, evaporam, drenam meu corpo, pouco a pouco...
Você conhece o poço dos silenciados?
Nele conversamos nossas dores sem falar.
Lá, o tempo se divide em dois,
E você poderá ouvir os ecos da mudez do mundo.
Feita de/para/sobre
(Poeta Bucano)
Após a tormenta da tarde
Um nó turvo ficou muito claro
Agora, tenho que me permitir
E vou mergulhar nisso
sem o peso das ressalvas
Derrubei, depois de uma metade de vida, as cortes que poderiam me julgar
Artistas não deveriam ser condenados
Qual é a acusação? Sentir o que sentem?
A natureza do sentimento
é a excludente da culpa
Porque esse é o fogo que concebe suas vidas.
Então, que nos venha livre essa doce loucura, azeitando as vírgulas desse destino -
Esse é o meu veredito!
O calor da minha respiração
anseia pelo sabor dessa aventura
E esperar-te-ei sentado à mesa da reciprocidade
No menu do silêncio, de entrada,
serás servida com qualquer obra de arte
singular, em par,
feita de/para/sobre nós
E assim viver-te-ei, Arte,
respeitando os limites de cada estrofe, mas em estilo livre.
Tantas faces deixadas sobre a mesa,
flechas cravadas no corpo do guerreiro.
Caminhos que não conduzem a lugar nenhum,
vidas esquecidas que ninguém a tem.
O coração que repousa em Deus está firme sobre a Rocha Eterna; mesmo diante das tempestades da vida, permanece sereno, pois o Senhor vai à sua frente, dissipando toda a tormenta com o Sopro Poderoso de Sua Presença.
Dilson Kutscher
Se ouvisse anos atrás sobre você, simplesmente gargalharia; Onde habitava, claramente não existia;
Porém, vivendo o hoje com tanta intensidade vejo o quanto me faz evoluir;
Não, não é um personagem; Nem é um delírio;
Tampouco uma veste bonita e aceitável;
E sim uma verdade; Nua e crua que deve ser engolida por quem rejeita a coragem e ousadia;
E para os mentirosos e mascarados;
Deixo aqui um recado: "Se acaso for de mentira, peço que se retire e viva sobre a farça de nunca existir".
Se ouvisse anos atrás sobre você, simplesmente gargalharia; Onde habitava, claramente não existia;
Porém, vivendo o hoje com tanta intensidade vejo o quanto me faz evoluir;
Não, não é um personagem;
Nem é um delírio;
Tampouco uma veste bonita e aceitável;
E sim uma verdade;
Nua e crua que deve ser engolida por quem rejeita a coragem e ousadia;
E para os mentirosos e mascarados; Deixo aqui um recado: "Se acaso for de mentira, peço que se retire e viva sobre a farça de nunca existir".
Ainda há pouco, assistia ao jornal da GloboNews. A pauta era a taxação dos Estados Unidos sobre produtos do Brasil. O convidado iniciou falando sobre importações e commodities — e, de fato, para que um país cresça economicamente de forma sólida, é preciso investir em tecnologia e deixar de exportar apenas matéria-prima, passando a desenvolver produtos com valor agregado.
No entanto, boa parte dos empresários do agronegócio brasileiro acredita que, se mudarem de ramo ou investirem em inovação, irão à falência. Vivem do que chamo de “bolsa rico” — investimentos estatais — para que continuem plantando e vendendo produtos in natura, evitando, inclusive, o pagamento de impostos devidos. Enquanto isso, as nações desenvolvidas nos vendem os mesmos produtos já industrializados, a preços duas ou três vezes maiores. Isso é bom? Sim, para quem nos vende. O governo brasileiro, por outro lado, perde receita com essa artimanha sustentada por interesses de grandes empresários do agro.
Infelizmente, o Poder Executivo e o Legislativo seguem sucateando a educação, e apenas uma parcela privilegiada da população tem acesso à universidade — que deveria ser uma extensão natural da educação básica, formando novos cientistas, desenvolvendo tecnologia de ponta e fortalecendo a indústria nacional.
Retomando a fala do convidado do programa: ele sugeriu que o presidente Lula deveria entrar em contato com Donald Trump para negociar a taxação. Um verdadeiro viralatismo. Espera-se que o Brasil se curve aos interesses dos Estados Unidos? Isso, para mim, é demonstrar fraqueza da soberania nacional — é como dizer que não somos capazes de criar novas relações comerciais e manter uma posição autônoma no cenário internacional.
meu próprio sabor
é sobre meu e meus,
de seio pessoal,
de carne!
póem na carneação —
eu sou mordida viva!
vi ela beijando um velho.
me fez Vomitar,
vomitei em silêncio.
entendi,
meu amor
não é pra vagabundas.
me observei demais,
me rasguei demais,
talvez.
eu me sirvo.
me provo.
sou amargo.
sou só meu!
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Argumentação Complementar ao Pensamento de Virgínia Woolf
A lucidez sobre a fragilidade da existência, como descrita por Woolf, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.
Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.
Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia de Woolf não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha significado precisely porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.
Roberval Pedro Culpi
Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.
Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.
Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.
No tecido dessas frases
sobre a haste desses versos
a poesia tremula inquieta
a bandeira da leitura
no poema que mais
esse vento completa
(Leonardo Mesquita)
Eu oro sobre meu coração e mente
Eu sou curado pelas Tuas feridas
Teu sangue declara que eu sou livre No poderoso Nome de Jesus Hope Darst / Jacob Sooter / Lauren Sloat.
Um olhar refinado sobre si.
Não é sobre controlar as emoções, porque controlar sugere prisão, e nada que é preso floresce. É sobre cuidar, dar espaço para que as emoções tenham voz, mas na hora certa, no tom certo, sem sufocar a razão.
Olhar para dentro de si é um exercício de coragem. É reconhecer cada parte que compõe o todo: os medos escondidos, as dores que ainda ecoam, os sonhos que teimam em brilhar, mesmo quando tudo ao redor parece cinzento.
É como lapidar uma pedra bruta: exige tempo, paciência e um certo amor pelo processo.
O olhar refinado não busca perfeição, mas entendimento. Ele nos ajuda a distinguir o que sentimos, a perceber o que precisa ser silenciado e o que merece ser ouvido.
Pensar é, portanto, uma forma útil de agir.
Não agir por impulso, mas por consciência. Não calar o coração, mas ensiná-lo a dançar em harmonia com a mente.
Olhar para dentro de si é um ato de estratégia e também de poesia. Porque só quem aprende a se enxergar de verdade pode, enfim, escolher os caminhos que levam à sua melhor versão.
- A ideia central é que sem uma experiência pessoal com Deus, é difícil falar adequadamente sobre Ele.
- A fé necessária é descrita como inabalável e envolve a compreensão de que tudo e todos somos deuses e que tudo foi criado por Deus.
- A noção aqui é que a experiência pessoal com Deus é um pilar central para a genuína compreensão e discurso sobre o divino.
- Sem essa experiência, a fala sobre Deus pode se tornar teórica e desprovida de vivência real.
Do livro: O poder da criação, de Nina Lee Magalhães de Sá
Tudo que soube sobre mim, estava errado.
Eu não gosto de amarelo, gosto da cor dos teus olhos
Não gosto de pagode, gosto do som da sua voz
Tô longe de gostar de cabelo cacheados, gosto dos seus cabelos
Eu não gosto da individualidade, gosto do significado da palavra "nós"
Se nossas saudades
falassem, elas conversariam sobre
o caos e a perseverança de amar mesmo à distância.
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