Poemas sobre Ate breve Abraco
Isso não é amor.
Teu passo, imagino se piso sobre tua pegada;
Tua voz, penso se a minha te agrada;
Tua pele, a sinto como se tivesse sido minha;
Teu toque, aquele único toque
Isso é loucura
Teu olhar, tenho medo de encará-lo.
Teu olhar, eu anseio atentá-lo.
Teu cheiro, eu o inspiro como se fosse minha atmosfera.
Na gravidade volátil,
Atentamente, gravo cada movimento teu.
A pesquisa incessante é pra saber o que te atrai.
Memorias tuas, inventadas por mim e somente pra mim,
Necessito relembrar, é um vicio.
Meu sentimento?
Impotência por saber que não te satisfaço.
Frustração ao delirar com teu beijo.
O mistério seria cativante,
Se não me achasses apenas indiferente,
Percebes-me provocante?
Instigante, mesmo seja por um segundo de momento?
Sou somente introspecção.
Nada a mais que insegurança,
Nada além de ordinariedade.
Tudo gostaria de te oferecer das riquezas mundanas,
Mas ao final, faltam-me experiências profanas.
Dois inconscientes: tu e eu
Já são teus:
Um coração ingênuo,
Uma vida vazia pra esgotar,
Um'alma romântica para te adorar.
Insanidade, insaciedade, irrealidade;
No meu mundo você me conhece
E eu te tenho me adulando.
Sim, no meu universo fantasista:
Teu passo, conheço todos;
Tua voz, só a mim se dirige;
Tua pele, só eu toco;
Teu toque... sempre tem mais um toque.
Fui eu discípula de Platão?
Utopia, quimera de amor:
Na sua vida, eu sou paixão.
Isso não é loucura,
A realidade seria loucura.
Isso não é amor
Isso, ainda, não é amor
E jamais será.
jéssica monper
06/04/14
Definição de Érico Veríssimo sobre " boato".
Ora, um boato é uma espécie de enjeitadinho que aparece à soleira duma porta, num canto de muro ou mesmo no meio duma rua ou duma calçada, ali abandonado não se sabe por quem; em suma, um recém-nascido de genitores ignorados. Um popular acha-o engraçadinho ou monstruoso, toma-o nos braços, nina-o, passa-o depois ao primeiro conhecido que encontra, o qual por sua vez entrega o inocente ao cuidado de outro ou de outros, e assim o bastardinho vai sendo amamentado de seio em seio ou, melhor, de imaginação em imaginação, e em poucos minutos cresce, fica adulto - tão substancial e dramático é o leite da fantasia popular - começa a caminhar pelas próprias pernas, a falar com a própria voz e, perdida a inocência, a pensar com a própria cabeça desvairada, e há um momento em que se transforma num gigante, maior que os mais altos edifícios da cidade, causando temores e às vezes até pânico entre a população, apavorando até mesmo aquele que inadvertidamente o gerou.
O povo não muda, e nunca mudará suas atitudes sobre a política. Quem muda, são as pessoas uma a uma.
Afinal, a conscientização da participação e ação política, é individual, e nunca tomada em grupo.
Adilson Santos fotógrafo
Adoro cor nas unhas
quando vivas, exóticas
de várias cores.
A cor do esmalte diz muito
sobre a mulher,
Que sabe enlouquecer
um homem com seus pés...
Se me Ainda Amas, por Amor não AmesJá sobre a fronte vã se me acinzenta
O cabelo do jovem que perdi.
Meus olhos brilham menos.
Já não tem jus a beijos minha boca.
Se me ainda amas, por amor não ames:
Traíras-me comigo.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
AZUL
Seu cabelo caia sobre os olhos
Como se sua juventude,
Fosse a franja sobre testa,
A cortina caia na minha frente
Como se o show
Fosse de um mamulengo
Ou um ser teatral qualquer,
Como marionetes sádicas e sarcásticas...
Seu olhar se perdia na janela
Como se convidasse as estrelas...
Eu sou mais que um olhar no passado
Quando eu passo a olhar para o mar
Mas o que é o azul além do azul
Alem da vela encardida da jangada...
A imensidão que tenho em mim tem mil navios,
O meu pacífico tem mais que calmarias
Tem continentes a desbravar...
E o nativo que eu tenho em mim
É uma espécie de indio , de escravo e de ave
Que se catequiza, escraviza, e faz voar...
1º Fundamento: Plena Atenção Sobre o Corpo
2º Fundamento: Plena Atenção (Consciência) às Sensações.
3º Fundamento: Plena Atenção à Mente e aos Estados Mentais
Tranqüilidade, Equanimidade.
Farei uma pausa: não escreverei sobre o amor.
O amor me chamou. E eu vou.
Vê-lo, vivê-lo, tê-lo, sê-lo.
Amar, se amar e ser amada.
Na próxima parada, em outra estação, volto com mais inspiração.
Agora, farei uma pausa.
FILHA
Rick e Renner
Composição: Rick Hoje eu parei pra escrever Alguma coisa assim sobre você E simplesmente me deixei levar Pela emoção de poder lhe falar No dia em que você nasceu Vinda do amor de sua mãe e eu Um lindo presente que o Senhor nos
deu A realidade de um sonho meu E quando você chorou Deus me ensinou uma nova canção Seus olhos de um anjo pequeno Iam se fazendo minha religião Coisas que de mim não saem A primeira vez que me chamou de pai Vou lhe confessar agora minha filha Com você eu aprendi que um homem
tem que ter família 15 anos faz agora É de alegria que meus olhos choram Meu pequeno anjo que agora fascina Para mim vai ser sempre minha
menina Filha onde você vai Pode não sobrar um lugar pro seu pai Mas tenha certeza que eu vou sempre
estar Perto de você onde quer que vá Não é que eu vá te vigiar Não é que eu queira ser seu dono Isso é só um cuidado de pai Filha eu te amo. E quando você chorou Deus me ensinou uma nova canção Seus olhos de um anjo pequeno Iam se fazendo minha religião Coisas que de mim não saem A primeira vez que me chamou de pai Vou lhe confessar agora minha filha Com você eu aprendi que um homem
tem que ter família
Debruçada, já com os braços e mente dormentes, de fundo uma voz tagarelava sobre equações e seus graus e não parecia importante, talvez estar estagnada em uma espécie de não existência fosse mais produtivo do que este mantra sem sentido repetido aula pós aula, professor pós professor. Apenas porque descobrir é mais interessante do que aprender, viver uma história é mais gostoso que ouvi-la, já não me importava mais saber que "sentimento" era uma palavra paroxítona, composta por quatro silabas, não há gramatica que descreva o que se sente, saber dividir era mais útil de que a equação e seus graus, estudar as partículas subatômicas não fazia sentido sem antes conscientizar-se da imensidão do universo.
Tudo não passava de teorias, queria prova-las, aprova-las, questionar e inventar algumas outras novas. O que diabos eu estava fazendo ali afinal? Meus braços continuavam dormentes, minha mente se desligava por total, talvez sonhar seja mais produtivo, pensei!
De fundo a voz ainda tagarelava e por dentro incessantemente o coração batia.
Crônica sobre a Literatura Portuguesa
Herdaram o mito a poesia e o drama, são todas às experiências da humanidade, que se transformaram em literaturas curriculares ou grandes livros que são difundidos na forma do criacionismo. As experiências da humanidade são materiais da cultura dos povos, por meios descritos ou imaginários. Assim se fez o homem, a memória a fé a crença e as experiências até a morte. A morte leva o homem ao sufoco pelo clarão do fogo ou pela coroa d’água, mas não pelo entendimento. Não existindo a presunção da morte nem a passagem dela existe; o que existe é apenas o imaginário do inicio e fim e o “Meio”. Para a criação da carne existiu um diário imaginário contido em prazeres ilimitados com as experiências contadas em prosas e versos, poesias e dramas. Deus desfila a carne nas entrelinhas do imaginário anseio do homem, do êxtase o diabo, construído pelas circunstâncias naturais dos ciclos das vidas. Como pode o resto de eu compreender o a idade o meio e o fim de tudo! Como pudera eu morrer sem compreender as promessas das liquidações das contas! Como pudera...
Talvez eu suma e nunca mais ninguem tenha noticias sobre mim , talvez eu seja esquecido , criticado , julgado e aparentemente um garoto cheio de defeitos , talvez eu nao realize nenhum dos meus sohnos , e me torne um rapaz comum que sai pra trabalhar de manha e chega de noite que usa uma roupa qualquer anda em lugares brega , ouve musicas brega e rir de piadas escrotas , ou talvez eu me torne um cara bem poderoso e com um coração cheio de magoas , talvez eu continue sendo esse cara simples , que adora criar textos é apaixonado por livros , e por frases, que chora e sorri a o mesmo tempo , e que nunca quis ser melhor que ninguem , talvez eu me torne alguem melhor nao pra agradar voces , porque talvez voces nao se importe nem comigo e nem com minhas mudanças . talvez a gente se encontre por ai e certamente voce irá falar nossa cara pelo face voce é mais bonito e me parece ser bem metido mas é gente boa pra caramba talvez esse encontro nunca aconteça e assim vou vivendo sobre criticas e julgamentos a espera de um fim do #Talvez :)
Texto de #BelloGarcia O Pensador :)
Que essa Páscoa seja um momento de reflexão profunda sobre a vida e a ausência de vida, processo este vivido por Jesus na sua morte e ressurreição.
Assim como ele, nós da educação experimentamos diariamente este processo de morte; morte das expectativas, das vontades, da esperança, mas também, porém nos reerguemos plenos de fé,
crentes de que podemos mudar o mundo por meio da educação.
Utopia? Só poderemos saber quando todas(os) enxergarem a educação como nós, como o caminho para a transformação, para a vida.
Origens
(Jelres Freitas - Abril/2012)
A minha mente voa,
Sobre as asas dos meus pensamentos,
Tão rápido quanto o vento,
Que está ao meu rosto roçar.
Quantas viagens,
Tantas bagagens,
Qual tuas origens?
Para onde tu vais?
Trazes lembranças,
Em tuas entranhas,
Quão grande primícias
É poder recordar.
Oh, pensamentos sem fim...
Viraste um excelente motim,
E tens dado a mim,
Uma oportunidade de amar.
Resposta a um aviso
Na terra - na terra - colocar-te-ão,
Com um céu de pedra cinza,
Sobre um leito de terra negra,
Com a negra terra para te cobrir.
"Ao menos aí poderei repousar;
Possa tal profecia surpreender-me dentro em pouco,
O tempo em que meus cabelos de fino sol
Misturar-se-ão sob a terra às raízes da erva".
Mas este lugar é mais frio do que o inverno.
E fechado para sempre à alegria de ser livre.
E aqueles a quem seduzia o calor da tua face,
Estremecerão de horror ao deparar-te.
"Não.
O mundo em que vivemos é uma seara de frêmitos.
Eu sou a árvore do inferno,
A amizade foi para mim a folha decepcionante.
Mas talvez AO LONGE gostarão de me conhecer
E dar à minha imagem uma justa memória".
Deverias renunciar a este grande amor,
Aos ternos jogos da humana piedade:
Oh! não te despertes,
O grande riso do Céu rompe acima das nossas cabeças,
Jamais lamenta a Terra a uma Ausência.
E a erva, a poeira e a lousa solitária
Terão dispersado dentro em pouco a humana companhia;
Só o eco do suspiro se desola neste mundo.
O único ser... e esta alma era digna de ti!
Sobre amores que acabam:
(...)Mas a dimensão do amor transcede.
O amor sempre vem.
Depois de outro, depois de outro sempre cabe amar.
'PARÁGRAFOS'
Às vezes acordo na madruga e
ponho-me a pensar sobre o universo.
O meu universo.
Tão fechado.
Tão inóspito.
Aos meus tímpanos barulhos vários
e à minha inquietude o frio matinal.
Sou levado a filmes que
repetidas vezes já o assisti.
A melancolia e o desespero assombra-me.
Encoraja-me.
Olho para o reflexo embaçado no espelho.
Penso: já não sou o mesmo do café da manhã de ontem.
A cama há muito está vazia, exceto por uma sombra
que durante décadas não se achou.
Encontra-se perdida.
É uma alma penada com decreto temporário.
Aprisionada.
Não a prisão destinada aos malfeitores.
Quisera fosse.
É a prisão do inacabado.
Do incômodo.
Do inconformismo.
HODIE ou CRAS?
Certa vez, um jovem foi conversar com um padre sobre suas dúvidas em relação a vida. O jovem dizia para o padre sobre todos os seus planos para o futuro e todos os passos que precisaria dar até alcançá-los. Dizia este jovem:
- Ah padre, amanhã eu serei um filho melhor! Serei um filho perfeito, o filho que meus pais sonharam. Amanhã eu estudarei para um concurso importante. E juro amanhã terei um namoro sério.
O padre observava todo aquele discurso em silêncio. Fitava o menino e pensava algo para dizer. Na sala em que se encontravam estava uma imagem de Santo Expedito. O jovem padre sorriu ao avistar aquela imagem e disse:
- Meu filho, já viu aquela imagem de Santo Expedito? Observe a cruz na mão do santo e o corvo aos seus pé. E me diga o que vês!
O jovem olhou a imagem e observou que nas mãos soldado romano havia uma cruz e escrita na cruz estava a palavra HODIE e da boca do corvo pisado por Santo Expedito saía a palavra CRAS.
- Padre estou vendo duas palavras em latim. Hodie e Cras mas não sei o que significam.
- Meu jovem! O corvo representa o Inimigo e da sua boca sai a palavra CRAS que significa AMANHÃ e na cruz de Santo Expedito está a palavra HODIE que significa HOJE. A imagem nos diz que devemos pisar sobre as seduções de deixarmos para amanhã a ideia de sermos melhores. Precisamos com o exemplo deste jovem soldado termos a pressa para sermos agradáveis à Deus. O ontem não existe mais, o amanhã ainda não existe... só temos o HOJE para fazermos a Vontade de Deus.
Você e eu, cara a cara
E há tanta coisa que eu poderia dizer
Sobre estas palavras, e sempre parece o silêncio Você pode ouvir, o som saindo
E o mundo começa a tremer
Eles continuam falando
Mas estamos caminhando, caminhando, à luz
Esta noite, esta noite
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