Poemas sobre Ate breve Abraco
Breve o dia, breve o ano, breve tudo
“Breve o dia, breve o ano, breve tudo.
Não tarda nada sermos”.
(Trecho - Ricardo Reis [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 27.9.1931))
A vida é leve, breve e, em
alguns momentos, inesquecível.
Pessoas que nunca esqueceremos,
amores guardados.
Sonhos vividos e outros para realizar.
Assim vamos buscando a perfeição
na arte da vida para aprender AMAR
e querer sempre RECOMEÇAR.
Vida breve
Arrumar desculpas ou atribuir à
terceiros os fracassos,os desacertos,
a perda dos objetivos e a morte dos
sonhos,fatalmente levam à perder-se
por completo a oportunidade de se
viver a própria vida, diga-se de
passagem breve e única.
ilusão
quando tudo aparece muito bem
nada que olho desperta o entenrece
de esquecer, o que passou.
Depois de tempos em minha volta,
todo esse vicio de de amar alguém,
que está bem distante...
Por muitas vezes eu tentei
até que um dia eu repensei
o que fazer quando o amor mora LONGE?
A gente fica relembrando o que passou
dia de chuva, praça, cachoeira
pensei que seria a vida inteira
foram só momentos breves.
Se me queres, seja breve.
Tou cansada de ser só ! Só, solidão.
Cansada de ser saudade, verso de uma canção.
Cansada de ser tristeza, em noites de verão.
Cansada de ser verso sem rima, sem ritmo, sem prosa.
Se me queres seja breve. Não espere amanhecer,
me busque nas noites frias, pra teu corpo aquecer.
Se me queres, seja breve. Tenho pressa de ser feliz.
Cansei de ser apenas sonho, ilusão, fantasia.
Se me queres, seja breve.
O tempo passa correndo, a vida, passa a voar.
Seja breve, breve seja, não quero mais esperar.
Meu desejo tá com pressa, a vontade vem.
Se me queres, seja breve.
Se não, seja também.
#Qual #desejo #que #vale #o #ensejo...
De um tempo sonhado...
Da esperança que pouco alcança...
De um adulto ainda criança ?
Quantos anos foi de vida...
Horas, dias, décadas breve...
Sonhas ainda ou já sonhou?
Ilusão que me mantinha...
Sou mais velho do que sou...
Ponho em mim todos os choros...
E sorrisos em meu bojo...
Hoje no tempo...
Não faço anos...
Soma-se dias...
Em outrora perdido...
Lágrimas vertidas...
Noites mal dormidas...
Dia transcorrido...
Aconteça o que acontecer...
O tempo e as horas sempre chegam ao fim...
Guardo dentro de mim...
Bem lá no fundo...
A certeza da incerteza...
Tal qual flor a renascer...
Quando sopra o vento...
E a chuva desaba...
A luz, em fração de pensamento...
Segue para a eternidade...
Tu és... também sou...
Sandro Paschoal Nogueira
Hoje, após forte tempestade
Resolvi escolher...
Escolhi por mim... Para mim
Despojo-me de sentimentos que não me cabem
Escolho pela sanidade da minha alma
Escolho pela calmaria do meu coração
Escolho pelo sorriso verdadeiro
Escolho por não ser segredo
Escolho pelo tempo que resta
Escolho pela vida, que é breve
Escolho por mim
A MORTE DAS VIOLETAS (soneto)
No vaso floreado de variada cor
De suave frescor e delicada trama
Cheias de viço e aveludada rama
Desabrocham as violetas em flor
Pouco estar, e de fugaz esplendor
No seu breve e infortunado drama
Enlanguescida, ela, curva e acama
Tal aos pés da sofrência a fatal dor
E vai perdendo o regalo a violeta
Aos amuos do tempo, ali funesto
Num despojo final, e última reta
E, desbotada e então tombada
Épica, em um derradeiro gesto
Mortal, a violeta se vê imolada
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de agosto, 2016 – Triângulo Mineiro
O VALOR DA VIDA II
A vida vale muito
A vida é um risco
A vida é bela
A vida é um mito
Mas também pode ser um cisco
A vida tem o valor que você a dá
Ela pode ser longa ou breve
Boa ou ruim
Valer a pena ou não
Só depende de você
A vida vale o risco
Vale o sorriso
Vale a lágrima
Vale o gosto de mel ou de fel
Vale cada segundo bem vivido
A vida é infinita para os que esperam
Mas muito breve para os que amam
A vida é feita de contradições
A vida é feita de ilusões
Também é feita de desilusões
A vida é uma comédia
Ou uma tragicomédia
A vida é feita de dicotomias
Mas vale a pena ser vivida
Valorize tua vida
Agradeça pela tua família
Guarde tua saúde
Evite os excessos
Viva em equilíbrio
E quando desequilibrar
Tenha com quem contar
Porque na vida ninguém vive só
E a vida é uma só
Então viva
Viva!
Um dia de cada vez
Se bem vivida
A vida não tem preço
Pra quem tem apreço
Quando sentir-se impotente
Lembre-se que há pessoas que dariam a vida
Para ter a tua vida
Ou para voltar à vida
Seja forte
Mas não o tempo todo
Porque ninguém é
Seja feliz
Mas não o tempo todo
Porque ninguém é
Seja você
O tempo todo
Porque ninguém é
Tua vida vale muito
Ame-se
Deixe-se amar e ser amado
Cuide-se
E deixe-se ser cuidado
Procure ajuda
Aceite ajuda
Valorize a vida
De quem te trouxe à vida
Porque a vida só vale
Quando a valorizamos!
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
“A vida é uma namorada breve,
Queria que fosse um pouco mais demorada,
Que me levasse leve e minha alma lavasse”.
Breve
A noite leve que de mim fugia
Roubava insípida a minha exaustão
Não inspirava mais humor que o dia
Nem demonstrava por mim compaixão
Era tão breve a vida que partia
Levava intrépida a minha oração
Para que o tempo que de mim corria
Não me roubasse a minha solidão
E mesmo sóbrio, no temor das horas
Eu despertava a minha própria aurora
Cavando o óbvio no jardim do sempre
E mesmo louco, por querer tão pouco
Eu entregava enfim um canto rouco
Ao que de mim corria eternamente
A faca perfura, transpassa a carne
como um espelho refletindo
o interior do corpo
O avesso das palavras
e a contramão das decisões
fez em mim o desespero, seu habitat
Os erros do passado
e as lembranças do cárcere
transitavam em minha mente
sem remorso aparente
tento disfarçar a lágrima
que insiste em cair
Ajoelho no chão em prece
tendo ao meu lado seu corpo amado
Cai a faca emitindo um som
inesquecível, frio, agudo e breve
Abreviei uma vida !
grito de desespero e de remorso,
e o seu gemido de dor
para sempre ficará gravado
"Já acreditei no amor pra vida toda,
Já acreditei no 'pra sempre',
Já acreditei que seria a última vez,
Já acreditei que seria só por hoje,
Já provei do amor à primeira vista,
Já ouvi que eu era o amor da sua vida,
Nem uma nem duas vezes.
Mas infelizmente já ouvi o 'adeus'
De cada um deles...
Verdade é que me refiz depois de cada um!
Nada dura pra sempre!
Pena que às vezes é breve demais!
Ah, esse coração que só sabe se entregar!"
O Meu Lugar
No funeral,
Eu sou o novo e velho troféu
Veja meu rosto por baixo do véu
Ele é calmo como o céu.
Eu não vejo,
Alguém que sempre vá me amar
Hoje irão inconsolavelmente chorar
Mas a dor passa quando a semana acabar.
Tão breve,
A vida é completamente passageira
Eu desci antes e já vejo a fileira
Verei o que existe atrás do portão de madeira.
Atrás do portão,
É o paraíso onde irei morar
Demorou tanto pra encontrar
Onde não existem guerras para ganhar.
Breve amigo esse, que prefere estar fazendo nada do que estar com você.
Breve amigo esse, que inventa doenças só para não te ver.
Breve amigo esse que depois de um convite tão angelical teu, posta fotos fazendo qualquer outra coisa que seja melhor do que estar com você.
Breve amigo esse, que não é amigo. Apoie-se em quem realmente curte tua companhia, e está com você a cada dia.
O que é esta breve vida mortal, senão a busca por um legado?
(Corlys Velaryon)
...Delírio...
Momento de corrupção...
Astro de ilusão...
Fonema de uma canção.
Palavras que compõem a voz do vento,
Sendo translúcida a voz que encanta.
Diante as mares da vaidade...
Sois o doce que acalenta o corpo frio...
Diante do desejo implacável de sentir o mel da sua boca.
Aproveitei os lamentável do amor.
Será bom querer de outras vidas...
Os laços de cada labareda da alma.
TALVEZ
Se no agrado do fado não puder te sentir
E se na prosa não acontecer aquele laço
Aquela emoção afável não mais existir
No amor, no afeto, no calor do abraço
E se não estiver junto aquele doce olhar
Sentir o desejo das magias enamoradas
E dos tão ardentes beijos a nos acalorar
Então, seremos recordações imaculadas
E, que seja breve se não puder me levar
Que leve minha poética na tua sensação
Suspirada da minha emoção, pra lhe dar...
E, se assim não puder, que seja singular
E me leve na nostalgia de o teu coração
Cá te terei na saudade, que quis te amar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 12’47” – Araguari, MG
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