Poemas sobre Ate breve Abraco
"Vi morrer, vi morto.
Vi choro, vi lagrimas, vi dor.
Vi uma foto envelhecer até não fazer mais sentido.
Vi passando, vi passado.
Depois, vi morrer, vi para morrer.
Vi o início, vi o fim.
Enxerguei a mim mesmo na foto e depois."
Do pó, ergueu-se o sonho,
Crescendo, brilhando, pulsando,
Até que o brilho morreu,
E as rachaduras dançaram no silêncio.
Do alto, a pirâmide observava,
Fragmentos caíam como sementes,
Gerando novas formas, estranhas,
Num ciclo que ninguém interrompe.
NO MUNDO DOS LADRÕES
Caso você consiga trabalho e ganhe é seu, até alguém te roubar.
Caso você tem um emprego e ganha, não é seu.
Desejo lhe faz comprar
Tudo e até lhe acalma
Pra depois vir lhe mostrar
Que pagarás com a alma.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Encontrar o que se perde,
Alguém até encontrou.
Mas pode nunca encontrar
Aquilo que abandonou.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
20/01/2024
Quando a gente mata o tempo
A nossa atitude erra
E o tempo vem até nós,
Sem hesitar, nos enterra.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
25/03/2024
Pra todo lugar que eu vou,
Me encontro com a Poesia.
Poesia desperta tudo,
Até a mente vazia.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024
Pode até demorar
Algo bom lhe atingir
Mas é no perserverar
Que tu irás conseguir.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
30/04/2024
Às vezes os nossos hábitos
Que temos em quantidades
Nos faz fazer injustiças
E até mesmo maldades.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
13/06/2024
Meu sonho tá garantido
Até mesmo sem dormir
E o meu real escondido
Querendo me iludir.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
30/10/2024
Podemos até ser bons
Em muitas ocasiões
Mas dos nossos pensamentos
Vêm as nossas perdições.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
01/12/2024
Tento me compreender
Vou tentar até o fim
Mas tenho que entender
Sou um mistério pra mim.
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
19 Janeiro 2025
Quero beijar os teus lábios
De maneira especial,
Até você me dizer
O plural de decimal.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
07 Fevereiro 2025
Até quando eu concordo
Fica interrogação
E tem vezes que discordo
Da minha opinião.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
03 Março 2025
Hoje, fui até a janela...
E lá estava ela,
tão perto, mas tão distante,
entre o vidro e a luz que entra pela fresta.
A vi. Jovem, bonita,
como quem não quer ser vista,
mas é vista.
Sorriu. Acenou.
Acenou para mim, ou talvez para alguém
que eu não sou,
alguém que ela inventou,
ou apenas imaginou
do outro lado da rua,
junto a tantos outros que não significam nada.
Quantas janelas existem, e quantas são abertas?
E por um momento, me vi em outra vida:
um homem com coragem,
um homem que caminha até ela,
que diz o que nunca sei dizer.
Talvez um "como vai?",
ou apenas um olhar —
silencioso, sem palavras, sem promessas.
Mas não sei.
Nunca soube.
Eu sou só o homem do outro lado da rua,
um qualquer, um ninguém.
Quantos outros existem,
em cada janela, em cada lado, em cada rua?
E ela, tão real quanto o impossível,
como o céu, como as estrelas,
como esta metafísica que nos envolve,
que permeia o que somos e o que vemos,
mas que jamais entenderemos.
Como o mistério das coisas,
que olhamos e pensamos entender,
mas que nunca saberemos.
E eu, o estranho do outro lado da rua,
sem coragem de atravessar,
sem palavras, sem ousadia de ser:
um ninguém.
E ela, com aquele sorriso,
me vê por um segundo.
Mas será que me vê de verdade?
Ou será que me inventa,
como todos inventam a si mesmos,
como eu invento o que sou?
Então ela se vira.
Ela se vira e vai embora.
E com ela, meus pensamentos,
meus sonhos, minha vida.
E eu, aqui,
do lado de cá da rua,
vendo a vida passar —
a vida vivida e sonhada —
sabendo que nunca farei parte de nada disso.
Nunca farei parte de nada disso,
nem daquilo outro.
Nunca farei parte.
O Amor;
Mesmo guardado, ou,
até mesmo acorrentado.
O amor é rebelde...
não segue molde...
Nem barreiras,
nem tem maneiras.
Tire a venda das crianças
A verdade é implacável até a onde a gente alcança
Bem que eu desconfiava das tragédias na TV
Quem é você pra me dizer as sensações que eu quero ter?
Vem essa voz, nora da ira interromper
Mas dessa vez eu vim pro bem
Eu não posso me corromper
Você que quer aparecer
O artista quer fugir
O que eu quero dizer é como eu posso te ferir
Meu espaço sideral, ou ideal, ou pelo esgoto
Eu tô sabendo de um portal num matagal no Mato Grosso
Ninguém pra falar: o que queres ouvir?
Alguém que queira ouvir o que eu quero dizer
Também vou me libertar eu decidi
Porém eu tô acorrentado em quê?
Imagine uma gaiola
Onde o rato corre dentro dela
Ele corre até se cansar
E nunca chegará em lugar nenhum
São bichinhos correndo em direção ao abismo
Estão todos correndo juntos
Em busca de capital
Essa é a “CORRIDA DOS RATOS”
Você se enquadra nela... ou não?
Momentos
Sou feita de sonhos interrompidos
De momentos despercebidos
Até de desejos mal resolvidos
Ou momentos esquecidos...
Sou feita de choros
Sem motivo sem razão
Sou atos impensados
Sentimentos machucados...
Sinto falta do que perdi
De tudo que não cumpri
Experiências que não vivi
Historias que esqueci...
Quero sim um amor constante
Carinhosos o bastante
Para me fazer delirante
Não um amor irritante...
Quero um belo jantar
Com pessoas queridas
Uma noite bem dormida
De loucura prometida...
Quero despertar na manhã
Relembrando o que sonhei
Esquecendo o que chorei
Falando o quanto te amei...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp