Poemas sobre Ate breve Abraco
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
o sonho é o bálsamo que escorre dos lábios...
que verte da imaginação de nossos desejos...
almagrando a poesia rubricada pelo sentir que aflora e entorpece....que te simplifica
Kithaaran - 12.09.2006
Respeite sua presença
você mais do que ninguém sabe
e te cabe no modo e na majestade, que tu admira e no outro mira.
A coisa muda de figura e graça
Tudo que é vivo um dia morre
Quando o caçador vira a caça
Não tem jeito! Ah! Ele corre!
Quando dentro d'alma há cicatriz
Há uma lenda que diz
Costura com fio de ouro
Prateado ou branco
Conta os segredos pro vento
Enxuga o ter sido pranto
Tece uma colcha de fuxico
Linda!
Une os retalhos acetinados
Ainda...
Remenda o que foi rasgado
Com nylon d' ouro
Não esquece viver é risco presente
Mas se há morte
Finda.
O presente.
Para quem está e para quem não, que encontre sua FELICIDADE nos pequenos detalhes, nas pequenas coisas, num aluvião, no perfume do mato, no lume do sol, no voo dos pássaros ou num avião...,no grande, no compacto, no canto dos passaredos corredores, nos frutos das uvaias promissores, num ramo de hera rasteira, na jiboia trepadeira do alpendre, na jabuticabeira ascendeira em mil flô...
Entende, a Felicidade é tão boba que nos chega e rega o céu da boca e amor esfrega...
Humanos tolos que somos a renegamos, ficamos admirando o riso da pantera distante, ignorando nós paraíso, diamante do olhar operante, ontem, ante, agora...
Por mais água que se tire do poço...
Sempre brota mais e mais, porém em alguma hora,
é preciso dar um descanso para que se renove.
Quando a formiga cria asas, ela não se perde apenas de casa,
muda a cena e ela se encontra perdida no céu, eu pergunto...
Cadê o mel?
Aprendi com Shakespeare a superar alguns dilemas...
Não espere poemas d'onde só te inspira problemas
Não pense que a vida está perdida
Não se surpreenda por tanto que já foi surpreendida
Amizade nada tem a ver com palavras
De fato amor e amizade é o ato de amar.
Não se pode ter acesso a tudo é verdade...
Mas ter excesso de nada , faz tudo volátil,
prático seria a dança, dois pra lá, dois pra cá,
a balança pede equilíbrio.
(...) deixo cravado minhas escritas,
direto do alto de todas as montanhas mineiras, os meus mandamentos em
forma de poesia.
Faça as pazes consigo
Consigo fazer contigo
Se não fizeres comigo
Não concedo minha paz para contigo
Se há consenso há abrigo
Se há abrigo assedo é alívio.
A mulher foi ensinada a seduzir e ser por sempre admirada,
portanto é inevitável que se explique e muitas vezes se exponha,
Não é por ser sem vergonha, mas são costumes arraigados na alma feminina.
Ao longo dos anos, mesmo sem querer, tende a botar em prática por impulsão
a arte que aprendeu por indução, diga-se:
Se há magia, há sedução.
Topo ir ao abismo para aprender o topo
Pela virtude a atitude que me faz ser melhor
Chegar lá mesmo que só espinhos inspirem
Ver o oco que nos olha de volta e nos profana
Mostra cara a cara o que de nós é pior
A dor de amar quem se ama
Pois a alma é de nós soberana
Ao contemplar o lago das profundezas
A lindeza está na suprema fidúcia
Na escrita do poema a astúcia
Na verdade a filosofia mais bonita
Brilha feito a constelação Ursa
Entender o mistério e do tudo fugaz
Que para sempre os hemisférios
Inspirem o coração que pulsa
Acordado no peito.
Ás vezes as pessoas dizem:
Não gosto de fofocas
Fulano é invejoso...
É muito metido
Então começam a te contar algo
que traduz pra ti
Quem é quem!?
Sonho desfeito
Sonhei ter feito o melhor
E tudo era tão perfeito que deu defeito
Me concertei sem dó maior
Fiz de mim mesma canção
Lágrimas para fuso sem hora
N'aurora em ascensão
Meu coração acordou confuso
E mais uma vez se fez sereno.
UM trilhão de grãos amiúdes
E tu pérolas de tantas virtudes
Um quinhão de erro COMETIDO
E coração e libido apaga.
Sentimento não consiste em palavrear ao vento,
Sentimento é algo que faz sentir por todo tempo...
Sentimento é sentir apelo, pelo lado de dentro.
Não mais me iludo...
Em verdade falta tudo!
Falta sensibilidade e empatia sobra descaso e vaidade
Falta sentir a singularidade da sua poesia.
