Poemas sobre Alma
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
O último ditado do Poeta
O pôr do sol
Despedida da alma que acendeu pela última vez
Linhas tão delicadas
Versos cativantes
A luz do ápice, de quem amou as palavras
Como refúgio do melancólico ser.
' AMADO MEU '
Obrigada meu amado,
Por estar ao meu lado,
Tem sua alma nobre
Linda Alma transparente
Aprazível é sentir Sabor
De amor de gente, que
também Gosta da gente !
Amar e ser amada
Cuidar e ser cuidada .
a cada despertar
Dos nossos dias
Como roseira florida
Seja o Florescer
em nossas almas
Numa intensa alegria
Uma dose forte de amor
Numa doce calmaria
Você chegou no momento
Em que eu mais precisei;
Trouxe me carinho, amor;
És a luz que veio e brilhou
Iluminou meu quarto escuro
O seu carinho trouxe-me cura
Me abraçou no seu silêncio
Regando as flores da vida
Num canto quase já murchas
Obrigado amado meu
Por abrigar-me nos braços seus
Junto a te incandescente
Amar te hei até o fim
Indefinidamente !
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Adequação
Saudade! De ti o vazio que me dilacera
E, que enche a minha alma com agonia
Lágrima, suspiro, delírio e, prava apatia
Tu! sensação que rasga e a dor esmera
Versos tristes, triste e inquieta poesia
Amargura que quase envenena, hera
Daninha que prolifera, que degenera
Que emana do pesar a cruel melodia
Grande este sofrer! Descora a aurora
Suplicio, aguçado sempre, vida afora
Segue, ferindo, em carentes caminhos
Saudade! Guarda contigo está rudeza
Deixai-me o tempo com sua gentileza
Não tem glória sem coroa de espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 outubro, 2023, 14’35” – Araguari, MG
Desilusões ideias de mim
Devastação perfura a alma
Sentir isolado
Loucuras caóticas do ser
Intensidade degusta amargamente
O Existir deprimente
Instante apático
Solicitude de desilusões vazias fez um novo ser.
Ascensão das Sombras
No vórtice do abismo, onde o nada se esconde,
O grito da alma, na escuridão, responde.
Cada cicatriz, cada chaga do passado,
Revela o que vencemos, o que foi superado.
Não surgimos titãs sem ter sido grão de areia,
Sem sermos dilacerados pela fúria alheia.
Pelos vendavais, pelo veneno das dores,
Nas cinzas da derrota germinam os fulgores.
Decomposição e renovação, dança da existência,
Fragmentado, reerguido, em eterna resistência.
E quando o fim parece ser a única saída,
O cosmos nos atrai, chama para a vida.
Erguendo-se além das trevas, da matéria vil,
O espírito se alarga, imenso e sutil.
Pois em cada ruptura, em cada desalinho,
Surge o caminho estelar, nosso destino divino.
"[...] eu diria, como leitora e escritora, que existem livros com mais alma do que muitas pessoas,
Com mais compaixão e amor em suas palavras do que se tem visto em muitos relacionamentos.
[...] acredito que uma das melhores formas de se imortalizar algo é pela escrita,
É tecendo esses símbolos em papéis ou telas para que eles comuniquem algo de alguém, para alguém [...]".
Alma em chuva
A chuva cai numa constante
Assim como as minhas lágrimas insistentes
Meu peito espia uma vertente
De sentimento que arde como um raio
Que atinge o chão e ali se sente
O mais forte de todos, o abrasador.
Um rastro tênue, entre a dor e a paz,
Um eco distante, que a alma acalenta.
Vou juntando em silêncio os pedacinhos
Refazendo meus pensamentos
Com apenas um movimento
de falar tudo que sinto
Só assim serei eu mesma,
Sozinha com meus sentimentos.
Não é simples, é bem verdade
Falar de coisas inexplicáveis
Muitos sequer desconfiam
Do que realmente tenho vontade
Da vida, do tempo, da realidade,
Que eu fantasio a felicidade.
O tempo, implacável amigo,
Testemunha silencioso a minha vida,
Mas ele sabe que também não pode
Cobrir de estrelas o meu caminho
Indiferente aos meus clamores,
segue adiante, muito tranquilo.
Agora sopra um vento muito forte
Levando embora as amarguras
E de pronto vejo longe um raio
Daquele que antes me queimava
agora é luz no céu
que cai pra me acordar,
E assim como o tempo,
Poder enfim seguir adiante.
Formigas Aladas
Uma gota cai dos olhos e se espalha na alma.
Morro tantas vezes.
Asas nascem em formigas e elas se tornam aladas.
Espinhos nascem em meu coração.
Morro tantas e tantas vezes.
A lágrima é do anjo que me guarda.
A alma é a tristeza da pessoa abandonada.
As asas são minhas.
Quero voar em torno da luz.
E os espinhos? De quem são? Retire-os, por favor!
Eles impedem o meu voo.
(Besouro Revirado)
TUDO TEM JEITO
Soneto, tens nos versos desventuras
Que dói n’alma, ao sentido imploras
Que tudo sente e que tudo ignoras
Deixando a prosa com duras agruras
Assim, obscura e extraviada as horas
Vão as rimas com infinitas amarguras
Num poetizar com tristonhas leituras
Ditas com lágrimas que dá dor choras
Das coisas mais avarentas, as preces
Falsificando o sentimento desafinado
Que escava, trava, intriga, aborreces
Ó inquietude de impiedoso inverno
Não faça de meu versejar saturado
Não há bem que dure e mal eterno.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/09/2024, 15’05” – Araguari, MG
Nosso amor é tão leve, tão puro, parece com alma de bebê recém nascido;
Nosso amor parece de conto de fadas, tem arco-íris, bolinha de sabão e um céu azul exuberante;
meu amor, você me traz paz, e uma leveza surreal é como a felicidade de receber um presente muito desejado, sabe?
Às vezes nem acredito que isso é real...
Como assim esse amor não saiu de uma historinha clichê?
Você não faz ideia de como te amo e de como te quero e não é só agora, te quero hoje, amanhã e sempre...
Qual a serventia de tanto saber,
se a alma é surda à voz do Espírito Santo?
o conhecimento, sem amor, é vazio,e a sabedoria se perde
nas trevas.
Seu poder transcende o tempo e o espaço.
É a melodia que toca a minha alma, trazendo para mim uma serena calma, desfrutar dessa comunhão tão pura e sublime, me fortalece.
Que em nós o Espírito Santo eternamente reside e permanece.
Amar o perdido
deixa confundido
este coração
Amar a beleza
Deixa tristeza
nessa alma
Amar a felicidade
deixa bondade
nessa alma
Amar a sabedoria
deixa alegria
para todos
Amar voce émar o mundo
beijar as estrelas
eabraçar a solidão
conquistar voce é
como agarrar o sol
e andar sobre as nuvens
E ter voce é
ter o poder absoluto
e mover a terra so com "um eu te amo"
Com ela fica tudo mais fácil, ficar tudo tranquilo em paz, ela é minha Luz, minha vida, minha Alma gêmea, ela é a alegria do meu dias bons e ruins, com ela eu fico numa Felicidade que não tem explicação, como expressar o Amor que sim pô ela, assim!
Eu Amo ela Bem Giganteeee, beeem Grandão maior que o infinito, maior que o universo inteiro 🥺❤️, vou ser seu esposo para sempre, e você vai se minha esposa para sempre até agente ficar bem velhinhos 🥰, sou o homem mais feliz desse mundo, saber porque?,
Porque eu encontrei O AMOR da minha vida, ela tem tudo que eu preciso, prometo a ela que ela vai se a única mulher que vou ama nesse mundo inteiro 🥺 ❤️ 💍
Ato III: A Ira dos Céus e dos Homens
Eu sou o carrasco de minha própria alma,
Perdido no labirinto de meus medos.
Busquei justiça, mas encontrei dor,
E agora, o peso do julgamento me destrói.
Anneliese, tua inocência queima meus olhos,
E a chama que me acende é a vergonha.
Deverei continuar a cegar-me,
Ou abrir os portões da verdade, onde a luz e a sombra colidem?"*
O julgamento foi selado,
O fogo clama sua vítima.
E tu, Johann, és agora
Aquele que será julgado."
Em cinzas, todos nos encontramos,
No silêncio, todos cairemos.
Eu pensei ser o justo, o portador da luz,
Mas a escuridão me tomou, enfim.
"Nos ecos da minha justiça cega, descobri que o verdadeiro julgamento não vem do céu ou da terra, mas daquilo que sou incapaz de perdoar em mim mesmo."
Anoiteço
Quero chorar, mas não consigo, esta angústia.
Acredito ver sua alma, lança no ventre.
Fortaleço-me, em instantes, recaio em sombras claras.
A luz me deixa sem remorsos, sem devoção
E escureço em um degrade de verbos mudos.
Sinto pesares por temer meus pesadelos serenos.
Os tentáculos do amanhecer não me circunferem.
Alio-me aos fracassados, autofagiando o seu Deus.
Um desgosto acentuado do dia claro, me fotossintetiza.
Fuja! Lute! Desprendo meus braços das asas e salto.
Temo em ver-me, tento manobras frias e pesadas.
Agarro-me a ti, resisto pouco, sugo o néctar do meu não-choro.
(Besouro Revirado)
Ana partiu do Rio com o coração cheio de sonhos, a alma carioca embalada pela fé. Atravessou montanhas em busca de conhecimento, deixando para trás o mar que tanto amava, para encontrar em Minas Gerais um novo horizonte. O curso de Letras se tornou seu refúgio, mas seu coração sempre clamava por algo maior. O desejo de ser médica, um chamado divino que ela carregava como uma prece silenciosa, dia após dia.
Os desafios eram muitos. A família, os sonhos adiados, as cobranças que pesavam sobre seus ombros delicados. Mas Ana, com sua fé inabalável, acreditava que Deus tinha um propósito maior. Sua vida era uma dança da esperança, e ainda que a medicina não tenha chegado como ela sonhava, sua luz não se apagava. Voltou ao Rio, ainda com o peito apertado, mas com a alma gigante, cheia de bondade e amor.
É essa luz que ilumina meu caminho. Ana, com seu sorriso que atravessa a tristeza, sua fé que me inspira. Ela é a esperança que se recusa a desistir, mesmo diante das adversidades. E é ao seu lado que quero caminhar, guiado por essa chama que aquece minha vida.
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