Poemas sobre Alma

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E quantas vezes minha alma falar,eu irei escrever.
De traços e linhas sentidas se faz a vida de um poeta.
Lanna Borges-

“Acha que, só por ser pobre, obscura, feiosa e pequena, sou uma pessoa sem alma e sem coração? Tenho tanta alma quanto o senhor… e muito mais coração! E se Deus me tivesse presenteado com mais beleza e fortuna, eu teria feito com que fosse tão difícil para o senhor me deixar quanto é para mim deixá-lo.

Jane Eyre - Charlotte Bronte

Estive olhando no espelho por
tanto tempo
Que tenho vindo a acreditar que
minha alma está do outro lado.

Trago comigo um olhar cansado;
O corpo machucado;
Na alma, a ferida aberta;
Nos pés a poeira da estrada e no rosto as lágrimas das tristezas;
No deserto da minha vida, encontrei no meio das areias a flor mais linda.

Não toque a alma
Se não quiser morar em meu pensamento
Nem pegue minha mão
Caso queira ir por um atalho
Sou assim
Cheio de verdades
Ou é tudo
Ou infinitas saudades.

Quando comunga, a alma se impregna
do bálsamo do amor, como a abelha
do perfume das flores.

Ela gosta de variar.
Mudar o corte de cabelo.
Mudar as roupas.
Mudar a cor das unhas.
Mas a alma só veste simplicidade.

Que o vento leve tudo o que fere a alma.
Que carregue o que impede o sorriso dos lábios.
Que cicatrize as feridas que porventura se instalarem no coração.
Hoje, eu quero que o amanhã seja precioso,
que traga Paz, que seja doce

ESTE É O PRÓLOGO

Deixaria neste livro
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.

Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam!

Que tristeza tão funda
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta!

Ver passar os espectros
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,

ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.

Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,

e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.

O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.

O poeta é o médium
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.

O poeta compreende
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.

Sabe que as veredas
são todas impossíveis,
e por isso de noite
vai por elas com calma.

Nos livros de versos,
entre rosas de sangue,
vão passando as tristes
e eternas caravanas

que fizeram ao poeta
quando chora nas tardes,
rodeado e cingido
por seus próprios fantasmas.

Poesia é amargura,
mel celeste que emana
de um favo invisível
que as almas fabricam.

Poesia é o impossível
feito possível. Harpa
que tem em vez de cordas
corações e chamas.

Poesia é a vida
que cruzamos com ânsia,
esperando o que leva
sem rumo a nossa barca.

Livros doces de versos
sãos os astros que passam
pelo silêncio mudo
para o reino do Nada,
escrevendo no céu
suas estrofes de prata.

Oh! que penas tão fundas
e nunca remediadas,
as vozes dolorosas
que os poetas cantam!

Deixaria neste livro
toda a minha alma...


tradução: William Agel de Melo

Federico García Lorca
Obra Poética Completa

Escrever é uma forma
de deixar a nossa alma
preservada nas palavras,
no corpo de cada livro,
fazendo parte da mente
das pessoas que nos lêem.

Quem escreve, clona a alma.

Palavras são o espelho da tua alma, beleza suprema!
Tens a energia de anjos e querubins!
São códigos num mundo de eternidade,
Sons no compasso dos sentimentos.
E deixa por onde passas um feixe de luz.
Não deixe um mundo sem brilho,
Façamos brilhar...



Não é nada não...

Não é nada...
é só uma dor que não passa,
uma ferida que não se fecha,
um mal para o qual não há cura,
não é nada além dessas coisas
ligadas às dores de falsos amores.

Não é nada...
É só a solidão
fazendo morada em um coração
vazio e cansado,
sempre machucado.

Não é nada...
Eu garanto,
é só desilusão, desencanto,
fazendo rolar o pranto,
encharcando a alma
errante, errada, desvairada,

Não é nada...
Não se preocupe...
É só um pesadelo sem fim,
que tomou conta de mim...

O amor...

O amor é como uma ponte que atravessa a alma e invade o meu silêncio.
É gratificante poder amar de verdade, estar de bem com a vida e sem cumplicidade poder dizer eu amo você.

Vida vazia, corpo sem alma
lagrimas de sangue rolam em meu rosto
e nada mais me importa!
Da dor entendo eu,
sorriso falso, lágrimas verdadeiras.

Das águas salgadas de Iemanjá
Me purifico
Desnudo minha alma
Entrego-me
Encanto com as cores e sons...
Quando em mim ecoa seu choro, dos meus olhos suas águas transbordam.
E do seu canto, não resisto, danço
Minha mãe das águas
o porto seguro para meu coração.

Queria beijar teus lábios morenos
Sentir teu abraço apertar minh'alma
Sentir o gosto do teu amor nos braços meus
Olhar nos teus olhos sem dizer adeus.

Uma voz doce e calma
A voz que aquece a minha alma
Logo imagino o teu olhar
Imagino ele ao brilho do luar
Com seu sorriso resplandecente
E uma beleza fervente
Com um olhar inocente
Porem a mente nos surpreende
De inocente ela se faz
Eu sei do que ela é capaz

Um artista verdadeiro é um herói sem armadura,
Se expõe de corpo e alma se entrega,
Seu coração é do tamanho do mundo,
De olhar tão profundo,
Mergulhado na incompreensão do ser.

Chamo homem vicioso a esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma. O amor está por toda parte na Natureza, que nos convida a exercitar nossa inteligência; é encontrado até nos movimentos dos astros. É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa sua morada lá onde encontra flores e perfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, a calma ao mar, o silêncio aos ventos e o sono à dor.

(Resumo da Doutrina de Sócrates e de Platão. Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo)

Bom dia!
Excelente sábado!

Desejo que tua alma
seja iluminada pela luz do sol!

Era só pra dizer, um pouco de alma, um pouco de calma.
Era só pra dizer, sem nenhuma intenção, tenho uma dose de saudade.
Era só pra dizer, que os olhos continuam hipnotizados, os pés acostumados com o mesmo caminho, o corpo tomou forma do abraço e nunca mais foi o mesmo.
Era só pra dizer que as noites parecem mais longas que o habitual. Que a vida segue, embora os dias sejam bofetadas.
Era só pra dizer que a ilusão incomoda e meia dúzia de sonhos censurados ficaram guardados. Era só pra dizer que meu vocabulário continua o mesmo, ou seja, uma série de repetições que me enchem de tédio.
Era só pra dizer que a conexão afetiva falhou sem meu genuíno desejo.
Era pra dizer que os imaginários existem, apenas aqui.
Era só pra dizer.