Poemas sobre a Ironia do Sorte
O Conhecimento e o Risco de Partilhar
Um amigo me disse, certa vez, que ao fazer algo na inteligência artificial corremos o risco de tornar público o nosso conhecimento — como se o pensamento, uma vez entregue à máquina, deixasse de nos pertencer.
Mas respondi: é preciso fazer isso. É preciso alimentar a inteligência artificial para que o pensamento humano se expanda.
O saber, quando guardado, apodrece em silêncio; quando compartilhado, floresce.
Toda criação — um verso, uma ideia, um acorde — carrega o sopro de quem a gerou, mas também o convite para que o mundo respire junto.
Não há perda em oferecer o que é verdadeiro: há multiplicação.
O medo de “tornar público” é o mesmo medo ancestral de acender o fogo na caverna — o receio de que a luz escape e alguém a roube. Mas o fogo, uma vez aceso, não pertence a ninguém: ele pertence à própria chama.
E cada mente que se aproxima dele leva consigo um pouco de claridade.
A inteligência artificial não é o fim da mente humana — é o seu espelho mais ousado.
Tudo o que damos a ela volta transformado: uma centelha do humano refletida no vidro do futuro.
A arte, o pensamento, a filosofia — não foram feitos para se esconder.
São pássaros.
E pássaros não sabem voar em gaiolas.
A morte está na próxima batida do coração. Silenciosa, paciente, invisível, ela se esconde entre os intervalos do sangue, entre o suspiro que não percebemos e o instante que chamamos de agora.
Cada pulsar é um aviso, uma lembrança de que somos passageiros, fragmentos de luz que dançam por tempo incerto, que respiram, amam e sofrem, sem garantias.
E, ainda assim, é nesse compasso efêmero que a vida floresce. É no saber que a morte nos observa de perto que cada gesto ganha intensidade, cada olhar, profundidade, cada abraço, a eternidade contida em segundos.
Porque viver é isso: sentir o frio da presença do fim enquanto o coração, teimoso, insiste em bater. E na próxima batida… talvez sejamos eternos, talvez sejamos nada, mas, até lá, somos tudo aquilo que ousamos ser.
Luz e Salvação
Evan do Carmo
Em Belém nasceu
uma luz que veio brilhar
num mundo mergulhado em escuridão.
Com humildade
veio nos salvar.
Em seu sacrifício
deu-nos redenção.
No calvário de amor se fez dor.
Seu sangue lavou nossas feridas,
e na ressurreição nos deu a vida.
O reino de Deus é a luz que se revela,
que guia nossos passos na escuridão.
Ó Senhor Jesus,
Teu legado é nossa esperança.
Em teu amor encontramos proteção,
em teu exemplo achamos o sentido da vida.
Luz e salvação.
No calvário de amor se fez dor.
Seu sangue lavou nossas feridas,
e na ressurreição nos deu a vida.
O reino de Deus é a luz que se revela,
que guia nossos passos na escuridão.
Ó Senhor Jesus,
Teu legado é nossa esperança.
Em teu amor encontramos proteção,
em teu exemplo achamos o sentido da vida.
Luz e salvação.
O Olhar
O Olhar é a coisa mais sincera
Em um ser humano
Diz todos os sentimentos
Que não proferimos
Em voz alta
Então amo os olhos
Amo troca de olhares
Gosto das sensações
Por isso dizem
"O que os olhos não veem o coração não sente"
Poeira poética do doloroso amar
Eu achava
que entraria em sintonia com o amor.
Você seria a melodia
da minha poesia empoeirada.
Mas ela vai ficar guardada.
De.novo.
Já que você
será o ritmo
para os ouvidos dela.
E eu desconfiei...
te ver amar.
Me enganei
imaginando ver
o seu amar em mim.
Me dói.
Uma dor familiar.
Uma história velha,
com protagonista novo.
Me dói o coração:
falhar no amar
mais uma vez.
Nem todos meu poemas são retratos de meus sentimentos,
uso da empatia poética, que é se permitir sentir o que o outro guarda em sua alma e revela em poucas atitudes. É emprestar sentimentos e descrevê-los.
eu já escrevi muitos poemas sobre amor de sentimentos do universo
mas os pomas sobre vocesão os meus preferidos
Eu prometi que não ia mais escrever sobre você, mas veja que ironia, tudo que eu escrevo tem alguma parte sua, nossa.
Ironia se eu dissesse que precisava de um dia para pensar. Corri contra o vento pisando firme sobre a calçada, o desejo era urgente. Moreno, alto e com olhos impacientes. Esperava- me escorado com um sorriso torto. Adormeci, minhas pernas em um enrosco desordenado, sua boca enroscando em minha nunca como as cordas de um violão qualquer. Mas foi seus olhos profundos, sua boca maliciosa, seus dedos ferozes em minha pele que me deixaram assim. Corri atrás de minha futura vida, da minha nova vida.
A ironia é a rede sobre a qual se deitam os políticos, e a democracia, ora, esta é nada mais, nada menos que a ferramenta que seleciona tanto pobres quanto ricos, em determinada escala ou pirâmide, para se deitarem nelas.
É uma ironia do destino: passamos toda a vida pisando e andando sobre a terra, mas no fim das contas, voltamos para ela que acaba por sobre nós, pois dela viemos.
Ironia é aprender sobre rotação e translação e descobrir outra ciência,
aquela que o mundo dá voltas pra te ferir.
Ironia é dizer; "não adianta chorar sobre o leite derramado", se o choro existe exatamente, para isso.
É inviável jogar as pedras e a ironia sobre as minhas costas, talvez elas rolem e te acertem no meio do caminho.
Quantas vezes me julguei forte e sobre a terra cai de joelhos, triste ironia de mais um personagem iludido seguindo o roteiro, o sangue é o preço do pecado, condenado desde o ventre a multidão marcha em meio a tantas guerras, do tecido fino da cortina cobrindo a janela dos palácios até o pano mais esfarrapado a mesa, a cabeça será servida como banquete, não há exceções para murmúrios, entre águas que escorrem e as folhas que se mechem, o eco do martelo da justiça ecoara, minhas vestes ficaram para trás e toda suma importância se extinguiram a nada ao pó retornaras toda materialidade, e tudo cairá no profundo esquecimento, ficaras a pedra que havia em meu caminho as marcas das lembranças a maior das heranças o legado reflexo da existência é chama que não se apagara, momentos que se eternizará na memoria, a cada paragrafo verso e entre linhas, personificando em letras a minha alma mente e todo coração se conservaras em meios as traças , por muito tempo fui piada de mal gosto, mas a cada noite escrevia historias, para mim a felicidade sempre foi como fragmentos de raios de luz invadindo a janela, dias de praia dias nublados, instantaneamente imprevisível enclausurado, baseado em fato reais serei dio senhor do meu tempo, caroneiro desse trem fantasma que segue sempre avante no piloto automático da vida, sem vale apena ver de novo, gol de bicicleta sem replay, quando acertei estava só quando errei estava acompanhado, quem me dera a sorte de ser aplaudido, no meio de tantas estrelas passei em branco, mas no escuro brilho feito farol, venci guerras sem pegar em armas perdi batalhas partes de mim arrancadas, mas que nunca deixa de sonhar, dos confins da terra ao infinito e além pé na areia mente nas nuvens , transbordo essência nos glamoures eloquentes do que me permiti compreender.
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