Poemas sobre a Ironia do Sorte
Apaixonados
Somos dois loucos apaixonados
Vivendo em nosso mundo de amor,
Longe dos percalços da vida...
Como se fossemos para o nosso paraíso
Onde o cantar dos pássaros e o murmurinho da cascata nos fazem companhia.
Beijos e carícias
Tomados de amor.
Nada importa,
O que importa é essa vontade
De ficarmos juntos,
Onde só o tempo nos persegue,
E nosso único refugio são as estrelas e a lua
Testemunham nossa paixão;
Paixão que aflora em nossa pele
E só temos ouvidos para as juras de amor,
E pensamentos de ficarmos eternamente juntos
Nesse paraíso encantado,
Onde as ondas da paixão
Vem e ficam,
Porque somos dois loucos...
APAIXONADOS!!!
Amo-te para todo sempre!!!
Razão do meu viver
A amanhecer, tudo o que mais quero é sentir seus beijos.
A cada anoitecer o que mais quero é sentir seus braços me abraçando.
Se só a luz e o brilho do teu sorriso e do seu olhar me dão motivação para continuar a viver.
Se a cada dia que acordo me lembro do seu rosto angelical e sei que enquanto você estiver ao meu lado me amando, sempre serei a pessoa mais feliz do mundo.
Se durante minhas noites, só você vive nos meus sonhos.
Se tudo o que eu preciso está na pessoa que eu mais amo neste mundo.
TE AMO!
Então a minha vida não tem mais sentido sem você.
Só você sabe como me fazer feliz e só você me completa.
Se eu pudesse resumir a felicidade em uma só palavra eu daria seu nome.
Sua presença é a única que eu quero sentir por perto e seus lábios são os únicos que quero beijar, pois a eternidade ao seu lado é como um minuto ao lado de qualquer outra pessoa.
Se um dia houver alguma dúvida do que sinto por você basta fechar os olhos e pensar em tudo o que já passamos e tudo o que ainda vamos passar juntos.
Nunca se esqueça do imenso amor que eu sinto por você!
Te amo mais e mais a cada dia que passa.
Tua presença me inspira e me leva a descobrir os segredos do coração.
Toda vez que uma estrela brilhar meu amor por você só vai aumentar.
Escrevo teu nome junto do meu, nas areias do tempo para que nosso amor dure pela eternidade.
Noite sem fim
Madrugada irreal
Onde nosso amor se consagra,
Beijos intermináveis,
Abraço fortemente este momento
Pois podemos ter mil e uma noites juntos,
Porém cada uma é inédita e imperdível.
Loucura que enlouquece o desejo mais forte.
Desprezível solidão,
Confiante e exuberante é nossa paixão.
Quando eu mais quero abraçar seu corpo.
Insaciável madrugada,
Que deixa inquieta minha calma,
Descontrola meus desejos
E me faz gritar o teu nome.
Procura irremediável,
Que te busca nos cantos da casa,
Mas triste fica quando não te encontra.
O que é insatisfação?
É não estar com você agora!
Desejo alucinante,
De te ter constantemente,
Aqui neste exato e único instante.
Pois assim podemos gritar em alto e bom som
Somos eternos apaixonados.
,
Os Efeitos Secundários do Amor
O amor deixa-me tonta, desorientada,
Cabeça na lua, cheia de alegria!
Céus! O amor parece magia!
Magia pura, rara, difícil de entender.
Mas o amor é assim, extraordinário, complexo e sem definição.
Para quem quiser descrever o amor, basta apenas dar voz ao coração
O amor deixa-me assim, doente de paixão,
Fui falar com o Sr. Doutor, mas nem ele tinha solução!
Mas finalmente percebi que não me queria livrar desta contagiosa doença
Pois iria sentir saudades da sua presença.
Aprendi então, que a única doença boa é o amor.
Até pode fazer sofrer, até pode causar dor,
Mas no entanto é um sentimento doce, mágico e encantador.
Como podem ver a doença do amor não é assim tão má
Com uma boa dose de mimos e beijos, o coração acalmará.
Xis
Não me perdi numa ilusão. Perdi-me
Na incoerência, entre os devaneios
E no poço sem razão encontrei-os
Débeis, onde a cortesia os oprime
E num inconsequente e fatal crime
Duma imaginação, tive sonhos feios
Onde a inspiração de olhares cheios
Da mesmice, deixou de ser sublime
Mas há tempo no bem, compreenda
Não só os que se tem, - os fugitivos
Os da fé do amor que não nos infama
São tais como o andejar de uma lenda
A alma terá sempre os homens vivos
No afeto, ardentes como uma chama
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018, 14
Cerrado goiano
DEVANEIOS
Quantas vezes, em sonho, as asas da ilusão
Flechado pra onde estás, e fico ali no vazio
Me perdi nos devaneios, e então a solidão
Em um deserto agridoce: de amargor e frio
Angústia, minh’alma voa, quer outra direção
Soluça na treva, triste realidade que arrepia
Sonhos que mais parecem querer confusão
Estirado sob o céu, do cerrado, árida folia
Quantas vezes, a imensidão, assim calada
De cada canto passado, o olhar espantado
Via minhas lembranças no beiral debruçada
Quantas vezes, quantas vezes, a passividade
Da noite, num luar tão sedento e desfolhado
Fez lagrimejar cada versar de uma saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
CHUVA (soneto)
Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares
Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...
Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora
E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
SONETO CHOROSO
Choroso soneto, meu, tão chorado
Sem leveza, sem arte, sem ternura
Traçados pela sorte em desventura
Em vagidos manhosos desentoado
É tristura na trova, e desesperado
O estro. No papel cheio de ranhura
Sem condição de uma doce leitura
Afrontando o coração desgraçado
E nesta tal tirania de infeliz criatura
Ditosos algozes. No peito abafado
Surgindo da sepultura da amargura
Ó sátira mordaz, de sentido perverso
Deixe o teu jugo imóvel e silenciado
Guie só fausta melodia ao meu verso
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Dia do médico (18 outubro).
Ser médico...
É dar de si eternamente
Partilhar a dor do doente
Torna-lo confiante e forte...
É ser presente na vida e na morte.
Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de outubro, 2015
Insanidade
Servente ao pensamento dormente
Ora em lampejos de lucidez, ora
Em apagões da balela traidora
Logo, chorais, amarguradamente
Desejais regressar... tarde a hora
Entristeceis... árida é a corrente
Angústia e desejo, é recorrente
Quando a insensatez te devora
Sofreis do aluamento, lembrança
Pois da sua tão pouca sanidade
Fura-te o peito, ferido por lança
Triste engano! agita-se a fatuidade
Te rouba a tua sedenta esperança
E te jogam no porão da falsidade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
olavobilaquiando
CONTRAMÃO
Como a maldade egoista, sombria
Que do homem o bem lhe é tirado
Qual apenas, o ruim, é seu brado
De falseta, e cuja a ação é tirania
Não aguenta nunca a luz do dia
O qual, de amor, não é adornado
O teu peito pra glória é fechado
No cruel interesse: a idolatria!
E hoje, entre tantos, muitos são
De um coração ermo, ressecado
Horrendo, traindo na contramão
Pulsam cobiça, e seus espinhos
Repugnam a honra de outrora
Empedrando de ira os caminhos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O POEMA
A obra de um poema é tal a imaginação
Evolam do agridoce de um pensamento
Em disperso vapor, e cintilante explosão
De palavras e quimeras, em um evento
Vidas que saem da vida, em universos
Pó de uma idéia, ao torvelim do vento
Içadas do porão da alma, ali imersos
Grifadas no tempo num só momento
Inventa, tenta, o certo e o imperfeito
Reinventa: fala e cala, o sim e o não
Emaranhadas dentro de um cântico
Mas o verso certeiro este sai feito
Do peito... em salmos do coração
Imortal: em testemunho semântico!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 20 de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
BENQUERER
Tal qual a chuva no cerrado caída
Molha a terra: sedenta, e no estio
Coração ressequido: seca é a vida
E o sonho sonhado é ato sombrio
Feliz a quem pode curar a ferida
Da alma. Sem querer amor vadio
Fecundado de luz, e ter acolhida
Na ventura de um correto luzidio
É preciso mais que o só querer
Pra colher o bom fruto maduro
Não é ser... é ir além da fé ter...
Crer: que nos da visão no escuro
Saber é quem semeia benquerer
Pois benquerer, que colhe futuro!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
VANITAS
Só, em silêncio, a inspiração tímida e fria
Poeta... A prosa sai tremulante e inquieta
Rascunhando a estrofe em uma linha reta
De ilusão secreta, dor e suspiro em agonia
Febril, sua o devaneio, amotina a euforia
Bravia a alma grita, palpita, e então espeta
O nada, por fim, quer ser qual um profeta
Iluminado, falante e de alucinada idolatria
Poeto... cheio da minha imaginação cheia
Nascente do meu mais abismo profundo
E desagregada das paredes da teimosia...
Farto, agora posso descansar a cavalaria:
As mãos nervosas e o coração moribundo.
Arranquei-ti-ei pra vida, vivas tu ó poesia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
GARIROBA
Folhas, entre os ventos, em lufada uivante
De um agudo murmurante de uma ladainha
Sacerdotisa em reza, imponente e rutilante
Do cerrado, amarguenta, a palmeira rainha
Rezas sobre os pequis, de sabor vibrante
Sobre o sertão, e o no regional da cozinha
E, degustada, pasma a delicia suplicante
No fogão de lenha, a branca senhorinha
Amarga, em um holocausto de sabores
Amores e ódio, dura a satisfação bravia
Para as várias receitas, que a acolhê-las
E invade, como anfitriã, nos seus olores
E a principal soberana do prato do dia...
No Goiás, gariroba, primeira das estrelas!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A discussão só é salutar, quando todos querem ouvir e todos podem falar.
Quando a discussão é feita na base do grito, e do que nunca se espera, a melhor forma de ganhar a discussão, é não participando dela!
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À MINHA MÃE
Sei que a saudade, mãe! é bastante...
A esta, que não estou mais a teu lado
O aperto no peito, sentir, é constante
Vazio em vazio, um coração repicado
Aflição! Recordação! a cada instante
Ter... Volver, é um perceber replicado
De lembrança, no suspiro soluçaste
De ti, a falta, do teu amor tão amado
Minha mãe! Minha mãe! só saudade!
Estou com saudade! Cá lamentando
Passo a passo, a mais dura realidade
E aqui nestes versos tão maltrapilho
Minhas mãos, trêmulas, chorando
Lacrimejam saudades de teu filho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A ALVORADA DO DIA
Vê-se no cerrado; e vê, pela janela
A beleza diversa na vida vespertina
Casto, nasce o sol. A noite termina
Outro raiar, luzidio, e a magia trela;
Outro espanto, no apreciar revela
Encanto feroz que a alma morfina
Presenteia-lhe o dia, prova Divina
Mais que seduçāo, ato de ser bela!
Fios dourados... Ouro... composto
Enche-a de luz, para despertá-la
No surgir que aí vem... Só dá gosto
A surpresa, na admiração enleada
Altiva, e a cintilar, no atônito rosto
Os primeiros raios da rútila alvorada...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Final outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A Arte
"A arte é uma redenção — Ela livra da vontade e portanto da dor — Torna as imagens da vida cheias de encanto — A sua missão é reproduzir-lhe todas as cambiantes, todos os aspectos — Poesia lírica — Tragédia, comédia — Pintura — Música; a ação do gênio é aí mais sensível do que noutra arte. "
RESPOSTAS NO AMOR
Amo... vejo envasado em nobre sentimento
Todo o meu ser em fulgor, a alma em união
Contempla-me a glória, inteireza na emoção
Ame! - E deixe o mal com o seu sofrimento!
Sofro... quando me encontro em desilusão
De espinhos, arranhão, então fique atento
O desdém que humilha, não há argumento
Pois, o contento, se deixa levar pela paixão
Se tem irrisão, perdoe, o perdão é prece
Árduo é o caminho, e perverso a injúria
E ter um bom alívio é o que se esquece
Amor... amar... amo, trova dum profeta
Ao coração enriquece, sem ser luxúria
A eterna inspiração do ser, de ser poeta!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
