Poemas sobre a Familia Brigas
"Ao meu Norte...
Pela paciência de Jó, isso diz muito sobre ti...
O olhar fixo que tenta me provar que está interessado no que estou a falar, mesmo quando nem eu estou.
Pelo tom calmo e suave com que sempre fala comigo.
Tua mão que não solta a minha até quando deveria estar ao volante.
O "bom dia" todos os dias... sempre.
Pelo cuidado com as crianças, mais atento que eu.
Por não cobrar, pressionar, por me dar espaço.
Por se esforçar para gostar do que eu gosto, comer minha comida, os sabores mais estranhos que invento e cada tentativa de acertar no sushi.
Por rir das minhas histórias, aguentar meu senso de humor mórbido e esquisito... pelo teu sarcástico e debochado.
Por ser meu suporte quando nem eu me suporto...
Por deixar velhos hábitos, foi mesmo muito importante para mim (ok...não lembro para não dar vontade).
Pelo cuidado de me esperar dormir antes de soltar minha mão, manter o toque nem que seja com os pés... Eu sei, você está ali para mim.
Sempre pergunta "estas bem amor?"
Me faz chorar feliz, me emociona a intensidade do que sinto por você.
Por pedir desculpas, as vezes nem eu sei quem tinha a razão...
Pelo colo, pelo cheiro sempre bom, pelo calor do seu peito... era tudo oque eu precisava.
Por me amar sempre como se fosse a primeira vez.
Por ser meu leãozinho vaidoso e fofinho...
Obrigada...
que hoje uma chuva de bençãos
caia sobre nós e nossos familiares e amigos
que hoje uma chuva de amor
derrame sobre nossos coracoes
que hoje uma chuva de oportunidades
nos transforme em pessoas melhores
que hoje uma chuva de paz
inunde a Terra
que hoje uma chuva de flores
perfume e colore nossa vida
que hoje uma chuva de celebrações
encante o nosso dia
que hoje uma chuva de luz e proteção
nos traga segurança e clareza
que hoje uma chuva de água
nos banhe de boas energias
que hoje seja apenas o hoje
simples como deve ser
que tenhamos um Feliz Natal!!!
Falsa sedução
Se a quem amas , a ti seduz,
vê que tipo de sedução sobre ti,
ele exerce.
Nem tudo que nos seduz, é amor,
e nem todo amor, é o que parece.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
AMOR EM GOTAS
Meu amor é gota de orvalho
Caindo sobre a flor no novo alvorecer...
Desabrochando para o mundo
Sem medo apenas alegre
Mostrando seu verdadeiro poder...
É gota de água da chuva
Transbordando a roseira
De pingos cristalinos,
Que emoção de ver...
É passarinho no ninho
Esquentando seus filhotinhos
Tendo sempre um cantinho,
Bom lugar pra se viver...
É amor é arco_íris em cores
felicidades em aqualera
Da simplicidade de um abraço
E o cheiro das flores de todos os jardins.
Como aurora boreal
Colorindo o tempo e o universo
Em qualquer lugar...
Para você sorrir...
É algo sem fim
Sem limetes pro pensamento
Imagina para todos os momentos seu
Um amor puro e verdadeiro hipnótico
Vai além da imaginação
Deixando um coração feliz...
Amor é simples no sorriso
Digno de cada olhar e tem a humildade
Em cada abraçar...
A imensidão dos céus
Me guia até a linha do horizonte
Fecho os meus olhos
Caminhando sobre a ponte
O dia me dando adeus
Com tons alaranjados
Tudo que essa vida me prometeu
Eu fico extremamente grato
Tamanha escuridão noturna
Que me perco pelas ruas
Fico por horas estarrecido
Admirando as constelações e a lua
Facas Filadeiras
Estou sobre pontas de facas
A orgia dum tempo
apaga meus
espaços.
Nas pegadas de minhas lembranças
pontas movediças
trituram
meus ossos.
No lastimar das ações
mãos retesadas charqueiam
minha língua de fogo.
Na parada da brisa
firo-me em cacos de vidros
querendo arrancar de mim
velhas amarras.
Ah! Equilíbrio Biolouco!
Minha prima linda
O que diz a filosofia
Sobre amor nesses tempos
De tanta modernidade
Será que mudou tanto?
Será que é a mesma coisa?
Será que a gente encontra?
De verdade ou é só ilusão?
Amor nas telas?
Amor nas cartas?
Amor nas redes?
Amor que passa?
Minha prima linda
O que você pensa disso?
Amor de antigamente?
Ou amor tão novo assim?
Eu vejo sorrisos!
Eu sinto abraços!
Mas será que é o mesmo?
Será que é real?
“Uma crítica dirigida a alguém pode revelar mais sobre quem a faz; a maneira como é recebida é um aspecto importante a ser observado, não necessariamente o foco.”
Quando demasiadamente falas sobre o que fazes
Quando procuras saber sobre o que os outros fazem
Mas pouco ou nada dizes sobre o que és
Ou nada sabes sobre os que os outros são
Prepara-te para saber que não te conheces
E acumulas fraqueza e escuridão na tua autoconstrução.
Decisões inconsequentes, resultados dolorosos.
Quem não reflete sobre uma decisão importante na vida, sofre às consequências dela.
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Argumentação Complementar ao Pensamento de Virgínia Woolf
A lucidez sobre a fragilidade da existência, como descrita por Woolf, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.
Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.
Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia de Woolf não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha significado precisely porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.
Roberval Pedro Culpi
Oh, Lua,
Divina obra de arte,
Tua simplicidade incentiva
A amar, a refletir sobre a vida,
Cativas com o Teu Luar
Deixando a noite ainda mais linda.
O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.
CHUVAS DE OUTONO
Sonhei que chovia, acordei chorando. Antes de levantar-me, penso sobre o quanto a vida é injusta, e o quanto somos egoístas ao ponto de priorizarmos nós mesmos e nossos sentimentos. Bom, ao deixar minha cama, volto ao meu cotidiano entediante.
Já não fico mais faminto, é como se eu estivesse cheio, mas de que ? Sendo que não comi nada. Cheio de sentimentos negativos ? Cheio de pensamentos autodestrutivos ? Talvez eu só esteja cheio de você.
Você é saudade, e vem rasgando minha carne. Mas eu me recuso a sofrer de novo, embora a tentação seja grande. Tomara que as águas de abril carreguem a tristeza e a solidão que em mim habitam.
“Às vezes, são sonhos, e às vezes, são só mentiras.”
“Mesmo rezando pra chover, os ancestrais sobreviveram porque permaneceram juntos.”
“Não há nada errado em arriscar.”
“Deus é como o vento que tudo toca.”
UM POEMA SOBRE UM LUGAR
Como eu odeio você
desde quando eu cheguei
como eu odeio você
todo dia quando acordo
lembro que odeio você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você
você nunca me deu valor
desde quando eu cheguei
você não me quer aqui
todo dia quando acordo
eu não pareço com você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você
Me expulse de imediato
você nunca me deu valor
eu não sirvo pra sua mitificação
você não me quer aqui
na verdade é recíproco
eu não pareço com você
como você lidará com isso
ciente de que odeio você
se a geografiaé um acaso
me expulse de imediato
eu não penso como você
eu não sirvo pra sua mitificação
Seu pensamento é oblíquo
na verdade é recíproco
Como você lidará com isso
ciente de que odeio você
Assim como muito ainda não se sabem sobre a imensidão do mar, sou eu quando questiono minhas idéias e ideais.
Muito ainda desconheço!
O mais frustrante em gostar de escrever, é saber que nem tudo o que escrevo é entendido ou mesmo compreendido.
Então... Escrevo, leio o contexto das palavras que muito dizem sobre minhas ânsias, vivências e sentimentos ...e simplesmente deixo os textos e pensamentos à deriva e inertes.
Escrever traz um alívio momentâneo, afinal descrevo algumas das palavras não ditas nas linhas de meu caderno, mas isso não siginifica que a proporção delas diminuem ou amenizam.
Pelo contrário!
De repente posso ver o quão intensa sou.
De repente posso ver o quão falha sou.
De repente posso ver o quão barulhenta são as palavras, quando o lápis percorre vagarosamente o papel.
Então, assim como muito ainda não se sabem sobre a imensidão do mar, muito ainda desconheço sobre eu mesma.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp