Poemas sobre a Escrita
Escrever é meu melhor feito
Meu labor é maravilhoso, modelo palavras macias e elegantes.
Que exala alento e alcança a infinita alma quinda vazia.
Melhor estação é o tempo que vai e volta com o vento,
Trazendo os mil momentos que se deleitam
Com os versos que tenho feito.
Escrever é como o ar que respiro que me afaga em alegria.
São fonemas que embalam os meus dias
Tempo de inspiração e lembranças abalizadas
São explosões vindas da alma ainda que apinhada.
De cor e muito sabor, que difundem o tão maravilhoso amor,
Que é a literatura e seu lindo valor.
O vontade de escrever
Que paira meu viver
Dela compartilho
Emoções que crio como um filho
Intensas ao expressar
Pesadas para interpretar
Assim pela janela a olhar
Lembro dela comigo ao se deitar
Que da realidade a imaginação
Há um abismo tão grande que sabota o coração
Pensar que tudo seria alegria
Viver com alguém o resto dos meus dias
Cambuí, 23 de maio de 2022
"Considero uma enorme insensatez algumas palavras da língua portuguesa não serem escritas conforme são pronunciadas".
Anderson Silva
Caneta
É o objeto que sua única função é escrever a história de outras pessoas
Com variações diferentes,
Uma hora elas se esgotam
Ela não é capaz de escrever sua própria história
E provavelmente nunca será
Não importa quantas você compre
Não importa se você usa elas para escrever ou desenhar
Depois de tanto escrever pra você
Ela explode
Ela se esgota
Ela acaba.
Cantam os pássaros nos beirais
Ansiando a asa que os faz voar
E no cantico das folhas da velha árvore
Adormece a terra na canícula da tarde
Cheira a alecrim do monte e a jasmim
A alfazema enamorada da rosa de alexandria
Embebeda-se dos seus exóticos aromas
No banco de madeira envelhecido pelo tempo
Solitário e pensativo
Sofre o poeta na incessante busca dos seus ideais
Sede que lhe seca as veias
Lhe aperta a garganta ...
E chora lágrimas apertadas junto ao peito
A calma e o silencio são tormenta
Solta-se o grito de alma e em convulsão escreve a vida incompreendida do poeta
Preencho linhas e entrelinhas com palavras
Sufocadas nos recônditos da alma
E, na tentativa de livrar-me deste anseio,
As escrevo e reescrevo com um certo desespero
Como num passatempo de palavras-cruzadas:
Letra por letra, linha por linha, até o seu desfecho.
Obrigado Deus...
Deus, obrigado por me permitir escrever e contar sobre os meus dias, sobre as minhas experiências, os meus pensamentos conscientes e sobre os meus sonhos que consigo resgatar,
Deus, agradeço também por de alguma forma deixar a minha escrita ser aceita pelas pessoas mundo a fora, e que nem as areias, nem os oceanos, impeçam a minha arte de chegar aonde tiver que chegar.
Nos momentos certeiros
as palavras eclodem
e deslizam pelo papel,
de forma rápida e espontânea.
Transformo pensamentos
em escrita e externalizo
o que está aprisionado
no meu ser!
Tenho tantas coisas
guardadas em mim!
Às vezes sufoco
e, de repente,
olho para os lados
e acho um ponto de fuga:
A ESCRITA.
Não dou ao destino o crédito
sobre os caminhos que segui
e as coisas que alcancei
Mas foi o acaso que me guiou
à sorte de esbarrar na tua boca.
Dissolvida em tua água fui potável
Sem você, meu equilíbrio, coitados!
Me bebem agora amargo e indigesto
Eu gostava mais de me sentir na tua pele
De me derreter no teu suor
Eu só sabia quem era eu
Me confundindo um pouco com você
Agora imagina isso
Do rio inteiro que eu sou
Você prefere ver só a margem
Naveguei outros oceanos
Naufraguei incontáveis vezes
Nadei, nadei
E morri na tua praia.
Nada feito
Lá se foi um verso inteiro
e eu não disse coisa alguma
Esse aqui já é o terceiro
e a rima mal se arruma
desperdiço meu tinteiro
escrevendo, assim, ligeiro
antes que a palavra suma
Assombro
O nó seco na garganta
O meu passo meio manco
Nada disso me espanta
É preciso ser bem franco
O Terror que me encanta
vem da alma sacrossanta
dessas páginas em branco
Nu (flagra)
Quem pegou o meu soneto
e jogou metade fora?
Encontrei só um quarteto
Ai, meu livro! e agora?
Quando abri o meu terceto
Eu flagrei meu poemeto
Com redondilhas de fora
Escalando As Montanhas
A inércia dura e fria
da granítica muralha
que se ergue sobre a via
da humana e vã batalha
Guarda, em si, como quem cria
em seu ventre a fantasia
de um sol que não se espalha...
Passo
Sinto aperto no meu peito
Sigo andando meio manco
Sigo, canso e me deito
Sinto, tenho que ser franco
Num poema tão sem jeito
Eu percebo só ter feito
outra página em branco
Fogueira
Se pensar é meu pecado,
a caneta - qual cilício -
me flagela e vou, calado,
escrevendo meu suplício
pelo qual eu sou julgado,
torturado e condenado.
Eis aí meu Santo Ofício!
VERSOS E AMARGURA
.
Se de mim retirassem os enganos
Em mim apenas acertos restariam
Seria um poeta de versos levianos
Que como bolas de sabão se esvaziam
Prefiro ser alguém cujas conjecturas
Correm o risco de trazer amarguras
Do que ser um ser vivo sem opinião
Prefiro que me calem com mordaças
Do que ao me ouvirem achem graça
Por repetir os gracejos da multidão.
.
Prefiro ser chamado de subversivo
Do que receber afagos dos opressores
Porque tais afagos só são oferecidos
Aos fracos em troca de favores
Com os quais traem a sua dignidade
E ganham uma falsa felicidade
Como troféu para a covardia
Prefiro ter a honra da clausura
Nos frios porões da ditadura
Do que a desonra na democracia.
.
Se de mim retirarem os versos
Ainda me restarão os pensamentos
Que voarão na amplitude do Universo
Montados nas costas do vento
E baterão à porta de Deus
Que atendendo ao apelo meu
Mandará uma forte tempestade
Formada por poesias agudas
Que caindo regarão as mudas
Que aflorarão como liberdade.
É horrivel viver com essa sensação e sentimentos de sempre está sozinha... e é mais horrivel ainda qundo voce não tem niguém, pra compatilhar eles.. Quer dizer, ter eu até tenho, mas escuta eles é uma coisa, entender é diferente.
É diferente quando se tem algém pra te escutar e ela, sabe exatamente do que voce está falando, porques esses demonios também o pertuba ela. to tentando seguir minha vida com esses monstro dentro de mim, cheguei a uma conclusão, é, eu preciso encarar eles de frente, e aprender conviver com eles.
pra ver se no final das contas consigo um pouco de paz.
ta ai uma coisa que todos procuram e cada um tem a sua paz, ou será seu pequeno refúgio, bom, não sei, cada um escolhe seu escape.
estou tentando ainda achar o meu, mas acredito que talvez já tenha encontrado ele.
(A escrita)
Quantas vezes a caneta ou pincel torna-se uma ponte para expressar o que a alma guarda?
Às vezes tudo que precisamos é de uma tela ou papel em branco.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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