Poemas sobre a Escrita
Meu escritor favorito, Ganymédes José, datilografava só com três dedos, o que não o impediu de deixar mais de 150 obras.
Eu digito com apenas dois dos meus dez dedos. A saber, com meus dois dedos médios, de preferência, que é com os quais eu mais tenho facilidade, e posso dizer, equilíbrio, para digitar, desde que aprendi e comecei a digitar.
Somos parte de tudo o que existe no mundo. Quando compreendemos esse fato, veremos que não estamos escrevendo, e sim deixando que todas as coisas escrevam através de nós.
Há coisas que deixo para escrever depois, com mais calma, ou porque não estou com paciência naquele momento. Mas, quando escrevo no mesmo momento, é porque aquela poesia que transborda não cabia mais em mim.
Queria criar quadrinhos assim que descobri que os humanos estavam por trás deles, que esses livros não eram fenômenos naturais como árvores e pedras.
Depois que acabo uma obra, não me preocupo se ele vai vender ou não. Sou escritor, não sou vendedor de livros.
Escuta, escrever coisas pessoais é assustador, mas pode ser cicatrizante. Você toma posse daquilo, e ninguém pode tirar de você.
As palavras são tudo. As palavras dão asas até mesmo àqueles que foram pisoteados, quebrados além de toda esperança de reparação.
É muito difícil colocar aquilo que sinto no papel, mas, às vezes, o sentimento transborda e escorre pelas letras...
Eu costumo eternizar sentimentos em palavras... Por isso, escrevo para que tudo que me tocou permaneça vivo de alguma forma...
A muitos escritores (dentre eles Autores e Poetas, se não todos) deve ser considerada a necessidade de se passar algum tempo sem escrever. Sem falar. Sem nada dizer. Apenas a produzir silêncio – do melhor e mais intenso tipo. Ou em diferentes níveis (não lineares, por falar nisso). Saber que o Silêncio é elemento essencial à sua obra é um sinal de maturidade.
Por que uma pessoa começa a escrever? Porque ela se sente incompreendida, eu acho. Porque nunca sai com bastante clareza quando ela tenta falar. Porque ela quer refazer o mundo, para pegá-lo e devolvê-lo novamente de forma diferente, de modo que tudo é usado e nada está perdido.
Eu queria que ficasse essa coisa para a frente e para trás. Não estou inventando nada de novo. É mais ou menos como funciona a memória, apesar de não ser como um fluxo de consciência.
Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.
Eu creio que escrever é o que nos mantém jovens. Qualquer arte mantém as pessoas como novas, porque nunca se reformam.
Quando comecei a escrever, não tinha noção de que seria publicada - eu estava escrevendo para mim e não imaginava que alguém mais fosse ler.
A maioria das pessoas mantém uma crença secreta de que trabalho é trabalho, e não diversão, e que qualquer coisa que realmente se quer fazer – como escrever, atuar, dançar – deve ser considerada frívola e colocada num segundo plano bem distante.
Acredito que sou uma pessoa que, pelo menos conscientemente, nunca fez mal a alguém com fins mesquinhos, de natureza oportunista. Na minha literatura tentei representar a maneira como entendo e como vivo a realidade cubana.
Você possui tudo o que aconteceu com você. Conte suas histórias. Se as pessoas quisessem que você escrevesse com mais carinho sobre elas, elas deveriam ter se comportado melhor.
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