Poemas Reflexão Sucesso
Reticência...
Me desculpe por me sentir assim
Tão tanto seu, tão pouco meu
Nos braços de seu abraço
Me desculpe por não ter
O jeito que gostarias
Nem a idade que esperavas
Ah, me desculpe
Por somente saber amá-la
Com um amor que desconheces
Me desculpe por demorar
A perceber que não fui bastante
Nem útil e tampouco importante
Me desculpe por ser tão tolo
Por acreditar em mil bobagens
Por descrer das meias verdades
Me desculpe por ter mais que esperança
Por duvidar que nunca é tarde demais
Por meus olhos a verem melhor do que és
Me desculpe por teimar em sonhar
Por acordar mais vezes que adormecer
Por nomeá-la Princesinha em meu amar
Me desculpe pelos sonhos que sonhei
Por “obrigá-la” a dizer palavras difíceis
pelas frases tristes na hora da partida
Me desculpe pela quase heresia
De ter tido a pretensão de um dia tê-la
Pagarei com minha paz esse pecado
Me desculpe pelas cartas, poemas
Pelas lágrimas incontidas e fáceis
Mas somente pelas que não eram de alegria
Me desculpe a voz embargada
Pelo meu canto vadio e desafinado
Pelas falas que invadiram a madrugada
Me desculpe por não lembrar
Que não residia em ti o poder de aquiescência
E por fazer de seu silêncio, minha reticência
Só não vale desistir...
Solidão
Acatarei sua decisão
Seguirei só, em silêncio
Recolhido em sua prisão
Se o espaço for pouco
me encolho num canto
A pensar no impensável
A pagar o impagável
Mas logo aviso
Não sou de conformar
Em ficar distante do amor
Sem sentir terra e mar
Então, não se descuide de mim
Pois depois de refeito, cresço
Me agiganto, retomo-me em homem
E não há pena ou dor que me domem
Saio aos pulos de encontro a vida
Disparo sorrisos, tiro os lamentos
E se encontrar quem me queira bem
Estendo logo a mão e vou mais além
Velho Chico...
Disseram que nascia um rio
Logo acima, onde finda a vereda
Nascente de água límpida e frágil
Que aos poucos se agigantava
Vi brotar da terra a dita nascente
Observei as gotas incontidas
Fluindo, compassadas e servis
Pareciam saber o destino a cumprir
Iam, aos poucos formando córregos
Desviavam daqui e pra ali
Sempre e cada vez mais vivas
Água de minha sede, formando um rio
E do rio formado, correntes
Vieram lá da nascente, num repente
E com as águas fortes, crescidas
Brotaram lendas do rio de peixes viventes
Contada sobre boto e Iara, até boi Tatá
Deram ao rio nome de Santo
São Francisco, rio de lendas
Mas antes dos contos criados
Era ele o rio, uma estrada de água
E foi no leito acordado
Que adormeci embriagado
Pela beleza do rio que mar já era
Na sua largura, em minha ilusão
Criamos, eu e o rio, intimidades
Tamanha era que, mais idoso que eu
Tratei-o de Velho e Velho não era
Era criança, feita de águas, sonhos e lendas
Alforria e comunhão...
A mais bela descoberta acontecida
Emanou cegante no olhar que nela havia
Olhos castanhos, de brilho ingente, falantes
machadianos, diretos... quase salvadores
Seu corpo de mulher, alvo, perfeito
Enunciava mistérios a desvendar
Mas isso, nada importava
Não era corpo que ele buscava
Nas marcas ganhas, guardou os dias
Que nela conheceu, virtudes e valores
Contou cada pinta, tocou cicatrizes
Desnudou segredou, desejos e temores
Sabendo amar, sabia que entrega demoraria
E dando por certo ser tudo milagre e destino
Por bem querer aceitou a decisão irrompida
E a viu partindo para aprender melhor a vida
Perigoso mesmo, seria ser franco
Dizê-la, em verdade, a que veio
Mesmo distante, tinha em si a garantia:
“Dela, nem mesmo a morte o roubaria!”
Almas tantas...
Não todas as minhas almas que conheço
Algumas, às vezes, me escapam ao peito
Outras, saem à brisa e voltam perfumadas
Tenho almas caseiras, que ficam em mim
Vivo em paz com minhas almas e elas entre si
Tenho alma de poeta... alma de cantor
Tenho alma que alegra e tem uma só de dor
Tenho alma até que rir-se da alma que é
As almas que me habitam, me socorrem
Cada uma com sua cautela, com suas quimeras
Tocam meus sonhos como se delas fossem
Atravessam mais luzes por minhas janelas
Minhas almas cantam salmos e mistérios
Me doam da noite, um pouco de orvalho
Das flores que namoram, cor e sabor
Se divertem almas... me tornam mais eu
Amor de vó...
Em minha meninice ouvia Vó Maria
Contar dos perigos que rondavam a estrada
Dizia que tinha lobo e até uma Fada Malvada
Em quase sussurro, afirmava que toda noite
Tinha festa do outro lado, onde nascia a floresta
Que tinha boto, saci, corrupião e até besta danada
Ouvia e via Vó Maria, atenta, quase heroína
Mas, quando a noite rondava meu dia
Corria eu, cego pro colo de minha covardia
Olho aqueles dias com o encanto de Lobato
Com um olho no Sítio e outro em mim
Mas ambos tomados de magia e alegria
Cresci e a estrada que passa ali já é outra
Não nego, os medos ficaram, só são outros
A covardia me corteja, mas não sou mais cego
Crescer é bom por isso
Os mistérios vão se desfazendo
E a realidade aproxima a razão
Penso que pra Vó Maria
A festa na floresta ainda aconteça
Mas já fia, não há lobo ou fada que me vença
O que está dentro de mim
não é nada além da minha face adormecida
por uma sociedade, é aos pouco ela me devora em busca de liberdade
para expressar seus pensamentos.
FIM
"O fim é inevitável! Mesmo que não seja o nosso desejo, chegará o dia que tudo se acabará.
Nesse dia teremos que aprender a continuar a viver mesmo com tanta dor no coração.
Despedidas são tristes, pois ver alguém que amamos partir é doloroso, e se tem a sensação de que nosso coração não resistirá a essa dor.
Então apostamos no tempo como nosso aliado pra amenizar a ferida que parece nunca cicatrizar.
Aí só restará lembranças do que vivemos, e a saudade apertará o peito parecendo esmagar o coração, mas a vida continua e não retém o tempo por nossa causa, não somos donos do destino e somos substituíveis na vida de outros.
O que nos dói demais é saber que outros ocupará o coração que somente nós achamos nos pertencer.
Talvez nunca fomos o que imaginamos ser na vida de outras pessoas, somente nós valorizamos muito aquilo que apenas foi temporário.
Apostamos em amor, enquanto o outro apenas nos reconhecia como uma simples paixão passageira, como uma chuva nas tardes de verão.
O nosso coração não aceita certas despedidas, mas terá que viver com a decepção de ser abandonado e então desiludido chorará muitas vezes recordando que por um momento fomos alguém na vida de outra pessoa, mas o fim chegou..."
-Roseane Rodrigues
Aquele vento descompassado
que preso fica amordaçado
em berço de ouro!!
Soprando no fim da espinha
gélido pálido.aterrador
e friamente orgasmático!
Com o tempo a gente vai descobrindo
que alegria, não vem de festas ou grandes
aglomerados de pessoas a nossa volta,
mas muitas vezes de simples detalhes,
que pela sua pureza são capazes de tocar fundo
nossas almas!
O mal de uma pessoa COMPETITIVA é que ela não entende que o "ativismo" e o "chegar em primeiro lugar" não garante a melhor parte - Deixa de ser Marta; passe a ser Maria.
—By Coelhinha
►Minha Dívida Infinita
A especialidade dela era me fazer sorrir
Ela até me ensinou a seguir e persistir
Desistir não fazia parte do seu dicionário
Estava sempre em movimento, combinando com o horário
Eu mesmo não conseguia acompanhar o ritmo dela
A pressa não a permitia desfilar com maquiagem
Se bem que ela nunca deu importância para isso, diga-se de passagem
Ela gostava de sair em viagem
Ir para o campo, admirar na borda da margem
Tirar fotos para compartilhar com suas amigas de verdade.
Ela era sobrenatural, sabia quando eu estava mal
Se eu não telefonava, ela me visitava
Perguntava como eu estava
Sabia quando eu falava mentira
Suposição, eu diria, só podia ser
Se eu precisava sorrir, lá estava ela para me divertir
A verdade é que eu sempre pude contar com você
Tinha vezes que não sabia o que te dizer
Não conseguia acreditar que te tinha só para mim
Acho que meu coração tinha medo de assumir
Não dava para acreditar que tal sentimento tão real pudesse existir.
Lembra de quando fui para a auto escola?
Quando fui fazer o exame, me disse para manter a calma
Daquele jeito meigo, fiquei tranquilo na hora
Você fez do ar que eu respirar mais leve
E graças ao seu apoio constante eu passei no teste.
E hoje a minha dívida com você tornou-se infinita
E a cada dia sua boca linda só me complica
Mas só contigo, só com a sua companhia
Que vi que nunca me senti assim
Que não estava vivendo até te encontrar
Por isso minha dívida tende a aumentar
Por que não paro de pensar
No que mais irei sentir, no que mais irei passar
Já tenho aquela coisa de perguntar onde você está
Se não recebo um "oi" de manhã
Sei o que meus sentimentos e emoções me dirão
"Corra e vá vê-la"
Apenas não me esqueço que tenho o amor de uma princesa
Penso desse jeito.
"Feche os olhos.
Foque em mim.
Palavras serão ditas por meio de linhas.
Sentimentos serão postos à prova.
Mas de que vale o amor do homem se não é correspondido.
Foque.
Não desvie dos foco.
Um.
Dois.
Três.
É matemática.
Respire fundo.
Não chore na frente dele,
Mesmo que o verde dos olhos lhe cegue.
Siga em frente,
Mesmo que o verde lhe remeta casa.
Árvores.
Eu gosto delas.
São verdes.
Mas não me remetem olhos.
Nada.
A frieza de uma palavra.
Talvez, eu tenha perdido o foco.
Talvez, eu não sinta nada."
Somos indivíduos únicos, e a história de cada um começa a ser escrita no momento que somos gerados.
Então ao longo do tempo muita coisa foi escrita .
Quem não sabe ler e entender o passado alheio tem a opção de se retirar da história. Não cobre algo que você não participou.
A Guerra
Aquela guerra que transforma o mundo
Esta dentro de nós
É aquele questionamento que vem la do fundo
Questionamento esse que as vezes nem percebemos
Mas basta uma palavra ou ação diferente
Que já acionamos esse enfrentamento eloquente
E acabamos tendo medo disso
Um medo intenso e bobo
Um enfrentamento interno que acaba deixando todo mundo louco
É nessa essência que a vida segue
Todo dia uma luta interna que nos deixa triste
Mas por for a tentamos nos fingir de alegre
Tentamos não deixar a primeira lagrima cair
Por que temos que ser fostes e só sorrir
E é nesse pensamento que acabamos por desconhecer as pessoas
Nunca sabemos quem colocou a mascara e veio pra fora
Ou quem só esta feliz no simples e pouco eterno agora
Na levada dessa guerra que esta no interno
O ser humano acaba por torna-las externas
Transformando tudo num terrível inferno
E todo esse caminho sabemos de cor
Começa numa raiva inexplicável
Depois se torna um ódio maior
Nesse ódio se torna frieza, que em seguida se transforma novamente
E é ai que mora o perigo inconsciente
Uma levada psicopata vai sendo formada
Depois disso já sabemos que a guerra externa vai ser começada
As vidas vão sendo perdidas
E nessas vidas não vividas
Mora uma alma que não se aguentou
Uma alma frágil que se esgotou
Morreu por si mesma
E o que restou dela foi uma forma terrível
Sem graça e beleza
Coisas que só acontece com 35?
Aos trinta e cinco eu tinha tantos sonhos tantas perguntas, tantas perspectivas, tantas emoções tudo doía no mesmo tempo que era bom.
Brunno Guedes
Eu escolho o que eu quero ser.
As pessoas escolhem o que querem falar de mim.
Eu escolho os caminhos que quero seguir, e não os que as pessoas acham que devo seguir.
Minhas reações dependem de como as pessoas me tratam ou da forma como falam comigo.
Minhas palavras, meus atos, minhas responsabilidades.
Às vezes, sou chato. Outrora, sou amigável.
Vez por outra, sou cético. No mais, sou realista. Não sou perfeito, mas tento ser agradável, apesar de falhar.
Sou responsável pelo que eu falo, não pelo que as pessoas entendem.
"É preciso ser curada pra poder curar. Se estamos enfermos em determinadas áreas de nossas vidas?! Como podemos curar alguém? Então não tenha pressa de Deus te tratar. Certas feridas demoram mais a sarar."
—By Coelhinha
São tantas situações
Muitas confusões
Muitos desafetos
São um turbilhão de adversidade
Muitos precipícios
Consequência é a metade
Nesse mundo ogro, a raridade é um repouso.
Não complique tanto o mundo, deixe-o se alinhar.
Covardia a milhares, não é o teatro é apenas a realidade
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