Poemas Realidade da Vida

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⁠A Lua Crescente de braços
dados gentis com a tarde
por aqui no Médio Vale do Itajaí,
É a Lua do Folclore Brasileiro
que conheço e ainda não conheci.

Na vida para tudo tem um começo
e também um recomeço,
É por isso que com poesia, arte
e música o Folclore Brasileiro
desde Rodeio sempre fortaleço.

Porque da Pindorama sublime
a herança honro e carrego,
Trago na mística as veias
a fascinação pelo Hemisfério
cultivando este universo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Voos emprestados

As badaladas da Igreja Matriz
São Francisco de Assis
sempre semeiam o imutável
que reinicia para a vida.

Lidar com a franca neblina
por Rodeio e que habita
no meu peito jamais desafia,
porque cada canto conheço.

O tempo não é o problema
porque passo por ele
e verdadeira é a recíproca,
e vira por método poesia.

Para onde o mundo caminha
a minha consciência acompanha,
e o coração nunca se engana
nem mesmo na rota que traça.

Porque das aves sublimes
do Médio Vale do Itajaí
sobre o Rio Itajaí-Açu na direção
do amoroso Pico do Montanhão,
os pés pediram o voos emprestados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Taperebá florido
recorda que teremos
frutos para fazer
doces com amor,
Se isso não é poesia,
não faço a mínima
daquilo que seja,
Mas sei que Taperebá
tem algo parecido
quando se beija
e a gente se enleia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Eles chamam-lhe de cafeteria...
Mas para mim, é onde as histórias são íngremes.
corações se revelam entre goles, e o mundo desacelera apenas o suficiente para sentir tudo.

Vejo-te no meu canto favorito. ☕️

Inserida por BRUNAKATORI

⁠Ninguém é obrigado
a nada e a minha ideia
é pé de Jenipapo,
A nossa amada Terra
é aqui, e ainda bem que
não é nenhuma outra;
Sou realista e não ligo
que me chamem de louca.

Se for falar da nossa
Terra que seja doce
até para falar com
quem quer que seja,
e até do que é amargo,
Sei que não é fácil
o quê se tem passado.

Claro, que pode ficar pior,
se não embalar o seu
coração tranquilizado,
por isso busque ser
a tua paz, o seu amor
e o melhor tratando
bem todos ao seu redor.

Quando não conseguir
o modo pacificado,
Lembre-se que o silêncio
sempre será o aliado,
porque no final o quê
importa é um convívio
sereno e equilibrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Silêncio no Último Beijo

O nosso último beijo foi a pior despedida,
não houve adeus, só um suspiro preso no ar.
Teus lábios frios selaram a ferida
que o tempo insiste em não cicatrizar.

Ficou no espaço um gosto de ausência,
um toque sem alma, um fim sem final.
Teu olhar partiu com indiferença,
mas o meu ficou... preso no vendaval.

A rua era a mesma, mas tudo calava,
o mundo seguia — eu não. Eu parava.
Na esquina da dor, teu rastro sumia,
levando meu riso, minha melodia.

Eu beijei o adeus sem saber que era o fim,
imaginando retorno onde só havia fim.
E hoje entendo: o pior adeus
é aquele que vem...
com um beijo que não disse nada,
mas levou tudo.

Inserida por JhonzinAP

⁠Não importa o quê vier,
sempre escolho ficar
em nome da floresta nas veias,
do ar que se respira,
das águas que se bebe e banha,
em defesa da vida
com os dois pés na terra
mesmo virados
para trás: sou Curupira
indo adiante e para cima
sempre de quem merece,
desrespeita e desacredita.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pluma e Trovão
por Alex Zanute Dias
Eu vim do silêncio que ninguém ouve.
Do lugar onde a dor cala fundo,
mas a alma — mesmo ferida — insiste em ficar de pé.
Fui queda, fui sombra, fui medo.
Mas hoje, sou luz acesa na escuridão.
Sou fé que não negocia.
Sou alma que não se vende.
Sou cicatriz que virou armadura.
Você me vê suave, mas não se engane:
— meu coração é aço forjado na dor.
— minha esperança é lança.
— minha voz é martelo.
Sou pluma, sim — leve, livre.
Mas cada sopro me ensinou
a voar sem pedir permissão.
E quando o mundo ruge…
eu rugo mais alto.
Quando a vida me testa,
eu viro trovão.
Trovão que rasga o céu da dúvida.
Que acorda gigantes adormecidos.
Que diz:
“Eu ainda estou aqui.
Eu não desisti.
Eu não vou recuar!”
Porque quem já andou no vale
não teme a montanha.
Quem já chorou no deserto
traz a chuva na alma.
Suave como uma pluma — sim.
Mas quando preciso lutar…
sou trovão que quebra o silêncio.
Sou grito de guerra.
Sou chamado à vida.
Sou renascimento!

Inserida por ZANUTE

⁠Relicário do Tempo

No âmbar do tempo, há portais escondidos,
vestígios de astros, de passos perdidos.
O agora, que vibra em tão tênue espessura,
é sombra de outrora, é veste de altura.

Caminho em espiral sob cúpulas mudas,
em ruínas de horas, em casas agudas.
O tempo não passa — ele gira, ele espreita,
esculpe memórias na carne desfeita.

Se tento prendê-lo, escorre em minha mão,
mas volta em silêncio no sonho e no chão.
Se falo seu nome, ele cala em mistério,
oculto nos traços do mundo etéreo.

Talvez seja templo, talvez seja abismo,
ou um deus que se veste de ritmo e cismo.
Mas sigo seu rastro com olhos fechados,
ouvindo relógios nos céus enluarados.

Pois sei — mesmo quando se parte e se finda,
há algo no tempo que nunca rescinda.
Um fio, uma trégua, um véu de infinito,
que dança, que some… no velho labirinto.

Inserida por robscheuer

⁠O Umbral Invertido

Há um véu que se ergue no fim da ladeira,
tecido de névoa, bordado em madeira.
Ali onde os olhos já não têm abrigo,
a morte se curva — e retorna contigo.

Não vem como faca, nem sombra de açoite,
mas como um regresso ao ventre da noite.
Um porto sem nome, um espelho sem rosto,
um vinho ancestral sorvido com gosto.

O corpo se cala, mas algo persiste:
um traço, um sopro, um rumor que resiste.
E tudo que foste — promessa e engano —
recolhe-se ao pó do primeiro arcano.

A morte é um caminho que volta ao princípio,
um sino que ecoa num templo fictício.
Não leva, devolve; não cessa, transborda,
abrindo no nada uma porta sem corda.

E os que partem, dizem, não vão tão distantes —
permanecem na alma em forma de instantes.
São brisa que sonda o mundo adormecido,
são nome esquecido num canto contido.

Morrer é despir-se da forma do vento,
e ser o que sempre se foi por dentro.
É ter, no silêncio, um berço escondido —
é mais que um fim: é um umbral invertido.

Inserida por robscheuer

⁠No véu da noite, onde a luz não ousa,
cresce o fel que o peito não cala.
Ódio escorre, denso, nas veias,
como veneno que nunca se embala.

Queima lento, sem chama visível,
mas deixa cinzas em cada olhar.
Rancor é corvo de asas negras,
sempre pronto a pousar e ficar.

Não há perdão sob este céu sombrio,
só memórias afiadas como punhal.
O coração, outrora abrigo,
agora é templo do mal.

E o tempo — cúmplice desse tormento —
ri das feridas sem cura ou cor.
Pois onde o ódio finca seu trono,
floresce o império do rancor.

Inserida por thiago_rockyzize

,
Buscar verdades esquecidas ou criar novas?
Talvez para lembrar nossa origem,
Para desvendar os enigmas do infinito.
E quando o relógio cósmico parar,
Quando a última estrela se desvanece no silêncio,
Tornando-se sussurros no vento cósmico.

Inserida por alexis_karpouzos

⁠" INJUSTAMENTE "

É vasto esse universo… A imensidão…
Nem sei se vim parar aqui, do nada,
pois sinto-me perdido nessa estrada
sem rumo, sem destino ou direção!

Pergunto-me se tenho, na parada,
alguma culpa e, até, condenação
por me incluir na imensa multidão
dos que, cá, nada sabem da jornada.

Sou réu ou vítima deste sistema
sem solução nenhuma pro problema
que foi me posto ao colo abruptamente?

É vasta a imensidão, esse universo
tão rico, tão confuso, controverso…
Aqui fui posto ao caos injustamente!

⁠no fim eu estava indo pegar meu coração de volta
na imensidão das sombras além do mar que não conheço
ainda navegando muitas dores da memória
eu navego o caminho do mar que eu escrevo

Inserida por rizdeferelas

⁠tudo que me sobra, uma lembrança distante
dias que se foram, seu sorriso no horizonte
sonhos dão força para caminhar mais um dia
amor escreve cada verso que se torna poesia

Inserida por rizdeferelas

⁠estrelas, me emprestem um pouco de seu brilho
para eu poder iluminar o meu caminho
existe alguém que eu quero encontrar
no fim de tudo, quando tudo acabar

Riz de Ferelas

Inserida por rizdeferelas

⁠Te vejo e é como escutar uma música numa tarde ensoladara
Cada sorriso seu é um refrão que não sai do meu pensamento
me vejo pensando "será que você sente o mesmo?ou será que sou só mais um verso perdido no silêncio do esquecimento?"
Quero te trazer segurança,ser o arco-íris depois da tempestade
Ser aquele abraço que a música descreve e o coração entende
Mas as vezes entre um acorde e outro me vem a dúvida,se sou a canção que você também quer cantar
Meu peito é um sertanejo feito de amor e esperança
Rezando para que podemos fazer um dueto
Que nossa música soue no ouvido de todos,de novo e de novo
apenas nos dois
Sem saber se quando falamos sobre aquela pessoa
o teu coração bate em compasso com o meu
Mas mesmo assim,ainda escrevo o seu nome em todos os meus pensamentos
Se for para ser só sonho,que seja o sonho mais bonito
Se for para ser nos dois,que seja eterno
Enquanto ainda houver canção pra gente cantar
Eu juro de dedinho
Fazer do meu amor por você,ser a trilha sonora mais sincera que você já ouviu

Inserida por joao_servidoni

⁠Enquanto Houver Migalhas
Enquanto estava repousada em um banco no coração da cidade, observava atentamente um pombo que, em seus movimentos ansiosos, ciscava pelo chão à minha volta, buscando algo para se alimentar.

Sem pensar nas consequências, lancei-lhe um pedaço generoso de pão — sem hesitar, ele se aproximou, aceitando o que eu oferecia com uma gratidão imensa. Mas aquilo não foi o suficiente, pois sua fome era insaciável, ele desejava mais.

Continuei alimentando-o, até que a exaustão me tomou, e os pedaços que antes eram grandes, começaram a se reduzir, tornando-se migalhas insignificantes.

Apesar de já não ter mais o que oferecer, o pombo retornava todos os dias, em busca do que não poderia mais dar, esperando algo maior, porém apenas me calei.

Eu cansei, não quero mais sustentar uma esperança vazia, não posso continuar alimentando essa busca incessante por migalhas — por algo que deveria ser completo, mas que se contenta com tão pouco.

Inserida por OceanLy

⁠Eu observo tudo. Reparo nos detalhes, nas ações de todos à minha volta — cada um com suas ambições, seus objetivos. Alguns são movidos pelos próprios sonhos. Outros, pelo ego.

Quando encaro meu reflexo, percebo: sou movida apenas pelo medo.
O medo de fracassar me atormenta. Ele alimenta a minha obsessão — essa necessidade constante de ser perfeita, de me aperfeiçoar em tudo, de me destacar dos demais.

Meu medo me dá um desejo incansável de ser a melhor em tudo, de superar a todos.

Eu quero ser excepcional.

Inserida por OceanLy

⁠O amor é um monstrinho bom,
quando ele acorda e nos sorri de jeito perfeito,
a gente leva sim, pra casa do coração.
E quando se faz morador, ainda que se mude é eterno.
O espaço que ele ocupou...será sempre dele.

Inserida por RaquelOrdones

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