Poemas Realidade da Vida

Quando tiramos a vida aos homens, não sabemos, nem o que lhes tiramos, nem o que lhes damos.

Por cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais inquietação, a de mais ânsia.

Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele.

O homem bom amplia o espaço da sua vida: / poder usufruir da vida passada é poder viver duas vezes.

A construção da vida encontra-se, atualmente, mais em poder dos fatos do que das convicções.

O que de mais alto recebemos de Deus e da Natureza é a vida, o movimento de rotação em torno de si mesmo, o qual não conhece descanso, nem repouso.

Nem todas as empresas precisam investir em qualidade de vida, promoção de saúde ou coisa parecida. Só aquelas que querem ser competitivas no século XXI.

Vivemos num mundo ameaçado, e neste mundo o único valor autêntico que nos resta é a vida, nada mais que a vida.

O mais vulgar dos alunos sabe agora verdades pelas quais Arquimedes sacrificaria a vida.

Sou um homem de letras, nada mais. Não estou certo de ter pensado nada de original em minha vida. Sou um fazedor de sonhos.

O que é uma grande vida senão um pensamento da juventude realizado pela idade madura?

Vive a vida o mais intensamente que puderes. Escreve essa intensidade o mais calmamente que puderes. E ela será ainda mais intensa no absoluto do imaginário de quem te lê.

Em leito de penas / não se alcança a fama nem sobre as cobertas; / Quem a vida consome sem a fama, / não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra, / qual fumo no ar e espuma na água.

Uma coisa a vida me ensinou: se você está interessado, você nunca tem que procurar por novos interesses. Eles vêm a você. Quando você está genuinamente interessado em uma coisa, ela sempre leva a alguma outra.

Nada na vida é tão difícil que você não possa tornar mais fácil pelo modo que encara.

A um homem honesto, que cuida da própria vida e sabe conservar-se no seu lugar, nunca ocorrem maus encontros.

Se tivéssemos uma verdadeira vida não teríamos necessidade de arte. A arte começa precisamente onde cessa a vida real, onde não há mais nada à nossa frente. Será que a arte não é mais do que uma confissão da nossa impotência?

A medida da vida deveria ser proporcional à intensidade da experiência mais do que à sua duração.

O melhor que podemos fazer de nossa vida é empregá-la em alguma coisa mais duradoura que a própria vida.

Se todos os nossos atos fizessem sentido, o mundo seria um lugar diferente. A vida seria menos interessante, vocês não acham?