Poemas Realidade da Vida

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Equivoco

Chorei quando te vi
Lembrando o passado
Senti que no Amor
Eu tinha fracassado
Senti toda a tortura
De amar sem ser amado.

Te abracei sorrindo
Por dentro soluçando
Seu corpo junto ao meu
Pensei está sonhando
Meus lábios desejavam
Os seus estar beijando.

Durante alguns instantes
Duas histórias lembradas
Foi nossa a decisão
Seguir estradas separadas
Dois sonhos desfeitos
Por decisões equivocadas.

As vezes não sei medir o tempo....mas sei que quando os momentos mágicos acontecem eles parecem não ter mais fim...sei também que se findam no mesmo instante que se eternizam, tornando-nos seres eternos um no outro.

Ricardo Dih Ribeiro

Minha inspiração...minha essência... vem um pouco do vento...um pouco da brisa...um pouco do mar...um pouco do céu....um pouco das estrelas.....um pouco da som...muito do nada e pouco do tudo....vem dos seus olhos, dos seus sorrisos...do teu eu paralelo em minha direção.

Ricardo Dih Ribeiro

Caminhando no Infinito de Universos Mentais entre Abismos Negros e Céus de Estrelas.

Ricardo Dih Ribeiro

O amor

O amor nada mais é do que amor. Amor é ser cego para os defeitos e surdo para o "orgulho". É só não ser mudo para poder dizer o quanto é bom amar. O amor é a raiz do coração. O amor é tudo e não é nada, é o seu porto seguro e uma trilha arriscada. O amor é quando você se sente seguro a ponto de dizer "Me juro"...
Que dessa vez é amor!

A juventude não conta os segredos para o pai
Não beija mais sua mãe
Mas e eu que nunca recebi um amor de mãe
E eu que nunca tive pai, não que ele tenha morrido
Mas é que eu nunca tive eles pra me apoiar.

⁠⁠o coronavírus é letal
Ele mata quem não tem amor pelo próximo
E ensina alguns que não morrem a ter amor
O coronavírus não é culpa de deus e se foi
Deus que mando ele está certo, o povo
Tem destruído as coisas dele.
Mais sujeira que tem na rua, tem de seres humanos
E mais poluente que a sujeira
É a língua do ser humano
Vocês tem a capacidade de ver fotos de câncer nas redes sociais e digitar amém,
Mas não tem capacidade de fazer uma oração para aqueles da vida real que se encontram doentes
Nas camas de hospital,
Vocês não vão fazer uma visita
Vocês não doam comida
Vocês negam um copo de água
Vocês só pensam em vocês
Não me pergunte se eu faço estas coisas
Pra eu estar lhes corrigindo
Mas o tempo que vocês me perguntam
Procurem fazer ações boas, países
Em guerras, pessoas passando fome crianças abandonadas, meu deus...
Eu não queria estar aqui.

⁠Mais sujeira que tem na rua, tem de seres humanos
E mais poluente que a sujeira da terra
É a língua do ser humano

Não espero muitas coisas destes
Meus sentimentos
Noites sem sono,
Crises de Pânico, tormentos
Só quero que esse rio seque

Hoje eu passarei a noite escrevendo
Eu sei que você não vai ler,
Mas não eu não te amo
Eu não escrevo mais pra você
Mas eu escrevo porque tenho sentimentos
E antes eu achava que eu só tinha por você.
Talvez esteja deitada agora assistindo televisão,
E lembrando de quando dormíamos agarradas
Mais o que significou tudo aquilo
Se hoje nos encontramos separadas?

Por causa dos nossos olhos
O mundo é cheio de cores.
E por causa dos ouvidos
O mundo é cheio de sons.
Se as pessoas, de repente,
ficassem cegas e surdas,
o mundo teria cores,
o mundo teria sons?
Quem o testemunharia?

Há algo imóvel,
que move tudo.

Há o vazio
em todas as coisas.

Há o silêncio
por trás de todos os ruídos.

Há uma essência
comum a todos os seres.

Há o imortal escondido
em todas as mortes.

Há o eterno disfarçado
em todas as aparências
do transitório.

A carne é sonho transitório.
Quando dormimos, voltamos
à nossa essência onírica.
Quando morrermos, seremos
o sonho definitivo
que, um dia, foi homem,
que pensava ser real.

Só os mortos não mudam.
deserdados do futuro,
exilados do presente,
são imagens estéreis,
que não mais se reproduzem.
Só os vivos são férteis,
gerando suas imagens
constantemente no mundo.

O escritor é um médium:
vive vidas não vividas,
personagens que não foi,
memórias alienígenas,
lugares que nunca andou,
dores e amores vários,
o que nunca sofreu ou amou,
tudo escorrendo do braço
para a mão que psicografa
o que jamais escreveu
ou que sentiu ou pensou.

Criação ou adoção
o que escreveu como seu,
filho que nunca gerou?

Escreve-se por escrever,
para brincar com palavras
e inventar absurdos -
importa que sejam belos
ou arrepiem a lógica -
e frases que sejam coisas
diferentes das comuns.

Inventar novas palavras
de semântica imprevista.

Escrever como quem brinca
de desarrumar as coisas
e arrumá-las de outro jeito.

Palavras e só palavras.

Neste caos fraseológico
que mundo pode eclodir?

Os átomos se fizeram homens
para se conhecerem a si mesmos
e tudo o mais que fizeram.

Como homens, pensam que Deus
foi o criador de tudo.

Os átomos enlouqueceram?

A brincadeira nos devolve
a pureza original.

O paraíso é o lúdico.

A inocência perdida
nos condenou ao trabalho.

Só o ócio primordial
é a redenção do homem
que não soube ficar criança.

Aquele que envelheceu,
não sonha mais impossíveis.
Conformado e conformista,
o mundo é o seu cansaço.
Ele é o que já foi
e o futuro será igual.
O passado que não existe
habita o presente morto.
Envelhecemos quando o que fomos
é maior do que o que somos.

Ordem e desordem, portanto, são conceitos funcionais. Caos, para o homem, é tudo aquilo que não se ajusta aos seus padrões de ordem, a esquemas perceptuais inatos ou ad-quiridos.
O caos não existe em si, mas referenciado a um dado sistema. Pensamos que a natu-reza é paradoxal, porque acreditamos na repetibilidade absoluta das coisas. Pensamos que só é verdadeiro aquilo que se repete.
Se o homem permanecer durante algum tempo naquilo que ele denomina de caos, em breve descobrirá uma ordem no caos. A ordem é hábito.