Poemas que Falem do Comportamento Jovem

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⁠O amor é um sentimento sem tamanho
Que faz da alegria a tristeza num segundo
Transforma a vida num abismo estranho
E deixa no peito um amargo tão profundo

Pois é, como disse o poeta tempos atrás
O amor é um fogo que arde sem se ver
E hoje eu entendo o que ele quis dizer
Queima e destrói, e rouba a paz

Mas ainda assim, meus versos eu tecido
Com um fio de esperança no horizonte
Que um dia o amor construa a ponte

E enquanto isso, deixo aqui o meu lamento
E as palavras que vêm do meu eterno ser
Só sssim a poesia traz o amor perdido

Inserida por EvandoCarmo

⁠Mas a cegueira do amor é um fardo pesado,
Que nos faz perder o juízo e a razão.
Dizem que o amor é um caminho iluminado,
Mas para mim, é uma estrada de escuridão.

Esse sentimento nos guia sem rumo,
Nos faz ver beleza onde não há,
E nos leva a acreditar em tudo,
Quando sabemos que não é verdade.

Ah, amor, tu és um veneno disfarçado,
Que nos cega e nos faz sofrer sem razão.
Mas ainda assim, eu te amo, apaixonado,

E não consigo escapar dessa prisão.
Meu coração talvez possa ouvir um dia
A cegueira do amor, esta linda melodia

Inserida por EvandoCarmo

Em busca de sentido


⁠Vida frágil, infinita é busca
incessante de sentido,
Caminhos tortuosos,
destino incerto,
tudo perdido.
Em busca do mundo anterior,
Proust nos conduz,
Ao passado distante,
memórias
que nos seduz.

Mas o presente é fugaz,
um instante adormecido,
Amanhã nunca é certo,
futuro desconhecido.
A inquietude do espírito
em busca de paz,
Mas a guerra consigo
mesmo e com o mundo
é o que jaz.

Deus e o semelhante,
alvo da nossa ira,
Mas a compaixão e o amor
devem ser a nossa mira.
Tão efêmera é a vida,
tão breve é a existência,
Aproveitemos cada instante
com plena consciência.

Não busquemos respostas,
apenas vivamos intensamente,
Pois a fragilidade da vida
nos mostra o quão valioso
é cada momento presente.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Ele era pobre, estúpido,
um coitado...só tinha dinheiro.
O outro era rico, meigo e educado,
e fazia poema para um amor encantado.


Mas ela, em seu coração dividido,
Não sabia bem como proceder,
Pois o dinheiro do primeiro atraía
Mas o carinho do segundo fazia seu coração pulsar.

O primeiro esbanjava sua riqueza
Mas era fútil e sem paixão,
Enquanto o segundo lhe dava amor
E nunca era movido por ambição.

Assim, decidida a escolher,
Ela optou pelo amor verdadeiro,
E foi feliz ao lado do rapaz educado,
Com quem viveu um amor eterno

Inserida por EvandoCarmo

⁠A musa que canta

Quando ela canta o mundo se encanta
Se veste de beleza o abismo do silêncio
Enquanto ela canta, sozinho eu penso,
Ela se apaixona pela música
E faz amor com ela
E os tons perfeito que saem do seu peito Suavizam o mundo tão cheio de dor.

Eu, poeta amador, não descrevo direito
O que escuto, o que ora vejo
nesta musa imortal
A canção se envaidece, e a plateia
Adormece, o céu vem ao chão
Lhe prestar homenagem.

E até Deus duvida que ela seja real
Pois quem canta assim
Dominou o segredo,
que os têm os mortais
Sabe o meio e o fim
Da celeste razão
De que somos iguais

Inserida por EvandoCarmo

⁠A busca é vã, por sentido e razão
no labirinto da existência, é fatal navegar sem rumo nesse mar de vileza
sem saber o destino, é a luz ou a treva?

Em meio ao caos, o desalento
não há esperança no coração
o que nos mantém em movimento
e nos faz acreditar na evolução.

Assim, seguimos em frente, na luta constante em busca da verdade,
do amor e da paz, rumo adiante.

A vida é um filme sem final feliz
uma viagem sem roteiro definido
O homem, esquecido navegante

Inserida por EvandoCarmo

⁠O BÊBADO E A EQUILIBRISTA
De João Batista do Lago

(Para meu irmão Júlio César, in memoriam)


E lá se vai ele!
Equilibrando-se sobre a corda-vida
segue o bêbado trançando dores,
cerzindo rancores póstumos,
cosendo seu livro de dissabores…

Vê-se de cá, de bem longe,
um zumbi errante
e todos seus vagabundos amores
fazendo-lhe procissão e coro
às suas preces de socorro:
― “a corda-vida não te sustentará
o equilíbrio de que necessitas.
Há um abismo entre teus polos:
abaixo de ti apenas a cova
tua, deitará esquecida a ossatura
da carne antes corroída pelo
colírio de pó de antimônio.”

Hoje não mais cerzes
nem dores… nem dissabores…
E nem mesmo sabe-se do teu equilíbrio,
e nem mesmo sabe-se da corda-vida.
“És apenas lembrança
― lembrança pela vida bebida.
Hoje és, apenas, arcanjo.”



O artista quer o aplauso
Mas também deseeja o pão
Vive atrás de uma alegria
Que lhe cause a sensação
De que alcançou vitória
Neste mundo em confusão
Mas a fama é uma fera
Que transforma essa quimera
Com um sopro de razão
Eu busquei com fé e afinco
Conquistar o meu quinhão
Ter uma cabana no céu
E o castelo no chão
Mas o céu é de papel
E o mundo é de ilusão





Inserida por EvandoCarmo

⁠Sou imortal na minha arte,
Inspirado pelos astros,
pela natureza e pela vida,
Com minhas palavras,
encontro o caminho
para a eternidade.

Meu coração pulsa,
minha mente cria,
Cada verso
uma nova história,
um novo universo,
Compondo um poema
vivo e imortal.

E mesmo que a morte bata
à minha porta,
Minha poesiacontinuará a viver,
Preenchendo corações,
iluminando mentes,
Eternamente imortal.

Inserida por EvandoCarmo


Ser


Uma sincera compreensão por tudo o que possa vir causar aborrecimento, pode amenizar a angústia e a desilusão do não poder dar uma solução... basta você saber SER, saber sentir, saber entrar e saber a hora de sair. Calar, quando o mundo estiver gritando, e falar somente quando não mais estiver aguentando a pressão, é preciso compreender o que está ao a redor, é preciso aprender a ser um ser, só.

Inserida por liduinadonascimento2

Separadamente


É chegada a sua vez, seja feliz, agora a minha vez, tentarei ser, tempo de viver o que nos resta... que haja também, tempo para respeitarmos todos os horizontes e nossos limites mutamente... embora as nossas vidas, sigam juntas, mas separadamente, com os nossos medos, com as nossas tímidas vontades de reaprender à voar, as nossas almas à nos conduzir pelos caminhos da poesia, fazem a festa, indefinidamente.




Inserida por liduinadonascimento2

O cara de pau

⁠Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.

Falta-me disposição
Pra chutar a bola pro gol
Pra cobrar um escanteio
Nem o cabelo eu penteio
Nesta vida, o que anseio
É não ter obrigação

Nem defesa nem ataque
Nem barbeiro nem peão
Falta-me disposição
Para afiar a navalha
Pra mover com uma palha
Para amassar o pão..

Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal.
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.

Falta-me disposição
qualquer coisa apareça
Eu disfarço e digo não

Inserida por EvandoCarmo



Amor platônico



Terreno abandonado,
espaço baldio.

Dia amanhecido
casa abandonada
alma desolada.

Amar sozinho,
coração estarrecido.

Telhado cantante
amor de ilusão, paixão
de estudante.

Passarinhos soltos,
lua nova, deslumbrante.

A solidão aumentando
a paz vai acabando...

Olhos tristes, repletos
de sonhos vazios.

Desejos perdidos,
largados num terreno
da alma,
totalmente esquecidos.

Inserida por liduinadonascimento2


SILÊNCIO CORTANTE



O que dizer às lágrimas
ligeiras, escorrendo feito rio incontrolável...
será que adianta? Se por onde passa, só assiste
um terreno abandonado, um espaço baldio.
Amor platônico é um dia amanhecido,
sem réstia de sol, numa casa feia, abandonada,
com as janelas fechadas, sem circular a ventania,
de folhagem seca, roçando o telhado, ferindo
sem dó, a alma desconsolada.
Amar sem ter amor, coração estarrecido,
confusão de gatos gritando... rasgando a noite,
confortando um silêncio cortante, asas doloridas,
quebradas, de invernos, são os pássaros da ilusão,
eterna adolescente, cegueira sem cor é a paixão.
Sonhos não passam de passarinhos soltos,
fantasiando sempre alcançar a lua deslumbrante...
com olhos de sonhos vazios, mas repletos de amor,
fitando o céu sem amor, vida de solidão aumentando,
a paz aos poucos se acabando... perdida, terreno
abandonado e esquecido, é uma alma sem amor.

Autora: Liduina do Nascimento

Inserida por liduinadonascimento2

⁠Com seu olhar que encanta,
Sua graça que fascina,
Minha musa, agora mais bela,
Com seu corte que ilumina.

Seu cabelo agora curto,
Sua pele mais radiante,
Minha musa, minha inspiração,
Cada vez mais deslumbrante.

Seus traços delicados,
Seu sorriso encantador,
Minha musa, minha poesia,
Sempre em meu coração vencedor.

E assim, de forma silenciosa,
Minha musa, minha paixão,
Me guia por caminhos tortuosos,
Sempre em busca da perfeição.

Assim cortou seu cabelo,
Mas nunca perdeu sua beleza,
Pois minha musa é eterna,
E sua graça é minha riqueza.

Inserida por EvandoCarmo


Uma pedra


A janela do tempo chamou
a atenção da vida...
que aos poucos estava indo.
À beira do riacho, pensativa,
queria dizer qualquer coisa,
contar
que a menina que havia,
e que corria depois pelos caminhos,
sorrindo, quando as flores azuis
pequeninas colhia...
e as amava,
elas lhe causava estranha alegria,
porém a menina, não estava mais.
A descoberta aconteceu
no descer as escadas da casa,
no topo da serra, por onde
destemida atravessava o riacho,
envolvia-se com o barulho
das fontes, incessante feito
os pensamentos que ferviam.
De fundo, o verde.
Inconfundível, chamando,
cantava o sabiá-laranjeira...
ela escutava,
entre outros cantos.
De volta à realidade,
sentia a brisa
refrescante, sob o sol brando.
Pés de caminho livre, pedras variadas
de cores, algumas delas
escorregadias por força do limo.
Um sonho fugindo,
sequer aparecia.
O encanto era só da natureza,
e não da sua alma,
por dentro morriam as fantasias.
Precisava voltar para um lugar
que já não era refúgio,
enfrentaria o evidente agora!
Sem lágrimas ou desgostos,
sem desejos de nada mais percorrer...
De nada mais precisava e,
sem pedras nas mãos, delas
apenas uma, e precisava,
para pôr no lugar do coração,
aos poucos estava à morrer.

Inserida por liduinadonascimento2

⁠Na brevidade da vida, a morte leve,
Um sopro suave em nossa existência,
Como uma bola de neve que se move,
Num vai e vem que escapa à nossa ciência.

Passamos pelos dias, como o vento,
Numa dança fugaz de alegrias e dores,
E assim seguimos, num eterno movimento,
Em busca de sonhos, em busca de amores.

Mas eis que a vida foge em seu trajeto,
E a morte, silente, nos abraça enfim,
Como uma roda nos esmaga com efeito.

A cada instante, somos lembrados assim,
Que a vida é breve, o tempo é suspeito,
E devemos viver cada momento, até o fim.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Nos versos, ecoam vozes consagradas,
Dos poetas que enaltecem a emoção,
Em cada estrofe, a magia das palavras,
Cantando o amor, a dor, a inspiração.

Shakespeare, grande teatro e verso,
Com sua pena brilhante e sagaz,
Em sonetos eternizou o universo,
De Romeu e Julieta, amor audaz.

Camões, com sua epopeia grandiosa,
Deu voz às glórias e aos feitos heroicos,
Em Lusíadas, a história gloriosa
E Dante, nas profundezas do inferno,
Navegou em versos de divina rima,
Mostrando a jornada do ser eterno.

Nas letras de Pessoa, múltiplas vozes,
Revelam sentimentos tão diversos,
Álvaro de Campos, heterônimo feroz,
E Alberto Caeiro, pastor singelo e terso.

E não poderia faltar Vinicius,
Com seu lirismo e paixão desmedida,
Poeta das noites, do amor e da luz.

Assim, se entrelaçam esses mestres da arte,
Cantando a vida em versos imortais,
Seus nomes ecoam, deixam sua marca,
Em nossa alma, eternizados sinais.

Que seus poemas, como farol a guiar,
Inspirem novos versos a serem escritos,
Que a poesia, sempre a nos encantar,
Reflita os anseios, os sonhos mais bonitos.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Passarinhos

O meu olhar que neles se prende,
sem qualquer pressa,
enquanto eles voam... e cantam,
livres, lindos e inocentes, embalam
o meu existir...
nem sabem de mim, se soubessem
mais e mais sei me cantariam, e
não sabem o quanto me encantam.
Passarinhos,
que tanto amo! Foi sempre assim.
Mais que poesia, de sonho delicado,
passarinhos... dá força à vida!
Não é pelas cores de suas asas,
ou pelo seu canto animador,
talvez, suas agilidades e leveza.
Nada de mais lindo há na natureza.
É a sua própria existência, pousar
de leve, trazendo demasiado jeito
de me fazer sonhar,
atração de alma, esse amor por
passarinhos soltos pelos ares,
que junto me faz flutuar!
Não é só pelas suas cores, não é
por vontade de tê-los, jamais
querer prendê-los, a não ser pelo
meu olhar que os segue, e voa
em suas asinhas aos ventos, ouve
os seus cantos, gritos, sem se cansar.
Dando movimento à minha vida,
e as suas vidas, me traz um mais que doce
inspirar.

Inserida por liduinadonascimento2

⁠Não é paixão

Quando eu senti o amor invadindo minha alma,
foi uma sensação que muito estranhei, pensei
que fosse um tanto de agonia e de loucura, uma
incansável e agradável sensação... remexendo
as minhas atitudes, fazendo pulsar mais forte
o coração, não foi e nunca será paixão, é amor.

Inserida por liduinadonascimento2