Poemas que Falam sobre o Racismo
Tu dulçor,
Sol e tempestade,
Sabor de amor,
Verdade e poesia,
Além do tempo...
Sempre meu amor,
hoje e todo dia...
O tempo e suas diversidades,
cabe a ti se adaptar e aproveitar,
conforme o momento,
o vento muda a direção, o tempo não!
Ele molda eu e tu.
Inquieta, eu, poeta, paro e penso.
Às vezes, preciso beber um gole
denso de silêncio.
Tomar um porre fluido de nevoeiro,
Um cálice poético evidente.
Poder inspirar pela tangente,
Preciso me embrenhar,
Gritar, silêncio...
Silêncio...
"Dentro do improvável, o agradável
A felicidade é uma sala de estar
Nós duas partículas em ser particular."
Entre meus medos, destaco outros
não temo os loucos do pinel,
mas os dos lábios de fogo,
etílicos líricos com mel.
Tenho muita retração confesso!
Por gente enigmática, de olhar obscuro,
Ar intransigente, olhar adiáfano que despe a gente.
Tenho páura da obsessão, do embonecamento,
Do poder exagerado de quem vive de passado.
Tenho é muita repulsa por quem usa desculpas,
O tempo todo como um jogo de tabuleiro,
Se esconde atrás dos frondes e têm cartas na manga.
Não me merece e nem faz por onde,
Tenho receio de quem usa, ardio e outros meios,
Pra sedução, usa sunga, ousa tanga,
Troca muambas, bugigangas e mais
Pousa sobre as pedras feitos lagartos de fogo,
Ou escorpião, com agulhão ventoso, venenoso.
Entro em retraimento, ante tudo isso,
Entrego para o vento os feitiços,
Agrego o pavor do amor falso e todo tipo de vícios.
O racismo é a forma mais baixa e mais cruelmente primitiva de coletivismo. É a noção de atribuir significado moral, social ou político à linhagem genética de um homem - é a noção de que os traços caracterizadores e intelectuais de um homem são produzidos e transmitidos por sua química corporal interna. O que quer dizer, na prática, que um homem deve ser julgado, não por sua índole ou ações, mas pelas índoles e ações de um coletivo de antepassados.
O racismo e a discriminação são praticados por pessoas pobres de espírito que insistem em querer julgar os seres humanos pela aparência.
Talvez o racismo aconteça, não só pela cor da pele, mas pela nossa cultura que vem crivada na selva de pedra.
Não importa a cor da paleta o que importa é o respeito.
Não ao racismo, não a homofobia, não a xenofobia, não a pedofilia, não a violência doméstica, PELA VIDA!
Racismo e preconceito são sintomas de ignorância. Quando se tem informação, se constrói uma boa formação.
Quando você tem determinação, tudo que tiver que encarar – seja racismo, machismo, lesões, um divórcio, depressão, obesidade, uma tragédia ou pobreza –, tudo isso vira combustível para sua metamorfose.
O racismo e a homofobia são heranças dos nossos pais, mas não serão heranças para os nossos descendentes.
Se o racismo é um sentimento preconceituoso, daquele que se julga superior, então deveria ser ele o discriminado, pois quem mais poderia ser visto em sua extrema inferioridade senão o portador de tal arrogância, entre os da mesma raça?
Nunca, jamais, nos curvaremos ao racismo e à intolerância, seja ela qual for. Não cederemos um milímetro ao ódio.
Numa sociedade como a brasileira, de herança escravocrata, pessoas negras vão experienciar racismo do lugar de quem é objeto dessa opressão, do lugar que restringe oportunidades por conta desse sistema de opressão. Pessoas brancas vão experienciar do lugar de quem se beneficia dessa mesma opressão. Logo, ambos os grupos podem e devem discutir essas questões, mas falarão de lugares distintos.
O racismo é um sistema de dominação, exploração e exclusão que exige a resistência sistemática dos grupos por ele oprimidos, e a organização política é essencial para esse enfrentamento.
O racismo ainda está conosco. Porém, cabe a nós preparar nossas crianças para o que elas têm que enfrentar e que, com esperança, nós vamos superar.
O racismo no Brasil se caracteriza pela covardia. Ele não se assume e, por isso, não tem culpa nem autocrítica. Costumam descrevê-lo como sutil, mas isto é um equívoco. Ele não é nada sutil, pelo contrário, para quem não quer se iludir ele fica escancarado ao olhar mais casual e superficial.
