Poemas que Falam sobre o Olhar

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Eu trabalhei minha autoestima.

Isso significa que passei a confiar em mim e a olhar minhas decisões com mais cuidado e carinho.

Aprendi a separar o que os outros esperam de mim do que eu mesma espero de mim.

Quando a “conta” das escolhas chegar, serei a única responsável pelo pagamento.

Ninguém tem direito de me apressar ou dar palpite.

Através da
luz do Luar,
pude observar
o Teu olhar...
Olhar enigmático,
que me faz
sonhar...delirar...
de intensos
desejos...por você!

" Ao olhar para o céu
um lindo azul cor de anil
Pássaros passam cantando
Encantando o céu do meu Brasil."

Te amar é incendiar o silêncio,
é transformar cada instante em eternidade.
Teu olhar é tempestade e calmaria,
me arrasta como rio, me acolhe como mar.
Não há fronteira que contenha o ímpeto,
nem distância que apague o fogo que arde.
És o grito mais doce da minha alma,
a poesia que sangra e floresce no mesmo verso.
Quando toco tua pele, o mundo se curva,
o tempo se rende, o universo se cala.
E nesse encontro de corpos e destinos,
somos chama, somos infinito, somos tudo.

Respirar

Cada respirar
Cada olhar para o infinito
Exitência dos sentidos
Impregna o espirito
Presença constante, de estar
Movimento, buscas, incessantes
Jamais deixam que desista
Do que de fato valha a pena
Ter sentido de vida
A liberdade de Ser
Transforma-se
Na vontade de aprender.

Compreender é olhar além da própria dor.
É aceitar que cada um carrega suas batalhas.
A compreensão evita julgamentos desnecessários. Ela aproxima corações e cura relações. E traz leveza para a convivência diária.

A gratidão muda o peso do dia e clareia o olhar.
Ela não apaga as lutas, mas revela o que sustenta.
Quando agradecemos, o coração desacelera.
Percebemos que nem tudo é falta, há cuidado.
E a vida passa a doer menos quando é reconhecida.

​O açude de Sapé


O derradeiro olhar para o açude de sapé;
Adeus ao sonho que o futuro revelou engano.
A cama dobra de tamanho para o casal que se deita,
Sem abraço, sem toque, sem o fogo do desejo.
​A falta do amor, enfim, se faz notada:
No braço que não envolve, no corpo que recua,
No olhar apavorado de quem teme a entrega.
Agora, o único querer é que o tempo corra.
​Falta um Carnaval para a sentença,
Enquanto isso, encenam sorriso e frieza.
Tristeza? Não chega a tanto.
A lucidez dos fatos petrificou o peito.
Raiva? Não há por quê; ele apenas a quer bem.
​Mesmo após a profecia da cartomante,
O choro dela ainda lacera o silêncio.
Mas o pensamento dele já partiu para o Rio,
Buscando quem tarde festeja, quem canta e deseja,
Ansiando pela volta de quem nunca deveria ter saído de lá.

O silêncio chega sem aviso, atravessa o corpo e nos obriga a olhar para o abismo do que somos. O “eu” é apenas um fio, tecido por memórias que se apagam e ecos que nunca nos abandonam, e o infinito não está lá longe: pulsa na respiração que falha, no coração que não cabe na caixa torácica, na mente que tenta nomear o indizível.

Entre o eu e o infinito, há apenas um instante de lucidez. Um sopro onde todas as certezas desmoronam, onde a consciência se abre como pétala que não se fecha, onde o universo, finalmente, se revela dentro de nós. E quando passa, o eu retorna diferente: mais leve, mais profundo, mais inteiro.

— Douglas Duarte de Almeida

Doce, é
a presença de quem
está junto de nós.
De quem nos acaricia
apenas com o olhar e
um simples sorriso.

O teu perfume conseguiu embriagar minha alma como o teu charme desbravador.
Busquei o teu olhar em outro olhar alheios não tinhao teu brilho, outro corpo não soube aquecer meu coração com a mesma ternura.
Tentei encontrar os teus carinhos, a tua alegria, o teu encanto em outros sorrisos, mas todos se apagaram diante da tua luz.
Tu és melodia que ecoa nos meus silêncios, fascinação que me prende, desejo que me consome.
És a poesia que não se escreve, mas se sente; és o fogo que não queima, mas arde eternamente dentro de mim.
Em ti encontro o infinito, em ti descubro o sentido, em ti repousa a minha verdade.

Olhar para dentro


Enquanto faço companhia para meus demônios, percebo o quão duro é encarar a si mesmo, sem rodeios, sem desculpas, apenas seus pensamentos confusos e ambíguos. Dúvidas e inseguranças que me rodeiam e eu odeio admitir que estão lá e não importa o quanto eu os ignore, elas continuam a me cercar. Tantos erros cometidos, mentiras soltas no ar, traumas vividos, elas continuam a me rodear. Olhar a si mesmo e não se reconhecer é difícil. A falta de orgulho por algum grande feito, as ideias que não passaram de ideias...
Parece que quando se deixa de sonhar, a vida se esvai, e eu... Bom, eu já parei de sonhar há muito tempo.

Tua voz acende,
minha pele te chama,
no olhar, um fogo manso,
que não se diz
só se sente,
e queima devagar.

Vem, deita-te comigo esta noite
Cobre o meu corpo nu
com a a luz do teu olhar
Acaricia-me com a suavidade das tuas mãos
Envolve-me no teu abraço profundo
Embala-me até o amanhecer
Não vás ainda, dá-me mais um beijo.

Minha casa, meu jardim

Às vezes, fixo meu olhar no jardim da minha casa e observo, intrigada, os vasos de lírios e rosas que ali se encontram. Então me pergunto:
será que elas se sentem como pássaros trancados em gaiolas?

Fico triste, porque, de certa forma, sinto que é assim mesmo.
Somente eu as aprecio,
somente eu sinto o seu perfume,
somente eu as acaricio.
E somente elas sentem a minha presença e o meu carinho.

Essa estranha sensação me invade de repente.
E, mesmo sob o calor escaldante,
um leve frio esbarra em mim.

É tarde, mas o tempo me permitiu olhar o relógio: a hora é essa.
Olho ao redor e vejo aquela luz no seu olhar. Sim, preciso retribuir e compreender que a luz pura nasce a cada dia para nos ensinar a sorrir.
No entanto, mudanças são necessárias, até porque a vida precisa se tornar um hábito, para que aprender a ser feliz não se transforme em algo penoso.

Prioridade é você.
Seu nome está em cada parte do meu olhar.
Você é todo o homem que eu não quero compartilhar.
Limpe os seus pensamentos, encha-me de beijos; tudo parece puro e completo.
Não entenda errado: não sou seu estepe, mas sim sua escolha.
Sinta-se feliz — somos história, não hiato.

Tão eu...
Gosto de pessoas que têm poesias no olhar,
Às que compreendem o meu sorriso.
Que sabe o que sinto quando me vê chorar,
E possui coração puro como o paraiso.

E quando passar o dia, de mim vai lembrar,
Que me querem delicadamente tão perto.
Às que sabem que jamais deixarei de lutar,
Gosto de pessoas que me tiram do deserto.
E me levam pro mar...

Teu olhar me despe antes da mão,
e a pele aprende a esperar.
Há um incêndio manso entre nós,
ardendo devagar, pedindo mais ar.

Meu corpo te chama em silêncio,
arqueja na beira do sim,
cada passo teu me invade,
como fome que sabe de mim.

Não me toques — ainda.
Deixa o desejo crescer,
porque quando enfim me alcançares,
não haverá retorno,
só o prazer de me perder em você.

NEGRITUDE

O olhar do negro
Tem o tamanho de todas as estrelas,
As lembranças de arrastar correntes,
Tem a tortura de todos os troncos,
O olhar do negro
Veleja navio negreiros
Na saudade das savanas de sua liberdade,
O olhar do negro
Se perde nos canaviais, nos engenhos,
O olhar do negro
Tem a solidão ímpar de todas as noites,
Tem a angústia de todos os órfãos,
A dor de todas as humilhações,
A revolta de todos os mares,
O olhar do negro
Tem todas as angústias da colônia,
Tem traumas silenciosos,
De mães e irmãs abusadas,
O olhar do negro
Tem a ansiedade dos quilombos,
Tem a valentia do zumbi...
E uma saudade que urra, que brame, que zurra
Que agita manadas, alcateias, bandos e tribos
Da negritude que ainda corre em seu sangue...