Poemas que Falam sobre Ilusão

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⁠"Viver só de fé e esperança
Sem dar ouvido à razão
É ser uma eterna criança
Vivendo de sonho e ilusão."

Inserida por dicasttilho

⁠Ilusão Perene

Em silêncios vorazes da minha mente,
Desenho teu rosto em nuvens de ilusão.
Teu sorriso é miragem persistente,
Um eco distante da minha solidão.

No labirinto dos sonhos não vividos,
Caminho entre sombras que criei.
São passos mudos em versos contidos,
Histórias de um amor que nunca terei.

Teu olhar, farol em noite vazia,
Ilumina caminhos que não existem.
És poema oculto em melancolia,
Notas de uma canção que os ventos distem.

Abraço o vazio com ternura insana,
Cultivo esperanças em terras áridas.
Sou viajante em jornada profana,
Buscando sentidos em palavras pálidas.

E assim, na eternidade do invisível,
Vivo amores que o mundo não conhece.
Pois amar-te em silêncio é admissível,
Quando a realidade não me enaltece.

No horizonte dos sentimentos vãos,
Encontro conforto na fantasia.
Segredo guardado em minhas mãos,
Amor que nasce e morre a cada dia.

Inserida por EscritorSolitario

⁠Mito

Na minha utopia de amor,
amo sem cansar.
Sorrio sozinho
ao lembrar
deste louco amar
que guarda em mim
as marcas do namorar,
do junto estar
e o mesmo sonho sonhar.

Na minha utopia de amor,
o preto e branco dão lugar
a translúcida cor do mar.

Jorge B Silva

Não é a vida que é injusta, mas as pessoas que desaprenderam o gostar de amar.

Inserida por MarceloHB

Vulnerável

Subestimado como um garoto perdido nesse mundo e sem nenhum amparo.
Me vi sem rumo e sem vontade de sorrir.
Quase me entreguei.
Agora vocês vão entender.

Me escondi num profundo escuro.
Não consegui respirar, por escolha.
Agora isso não vai me ferir mais,
nem vai me derrubar.

Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas costas.

Tão difícil foi perceber o meu erro.
E em um breve momento de minha sanidade,
encontrei a luz que eu mesmo tinha escondido.

Então voe pra bem longe.

Não deixe que te puxem para uma vala mais funda que a anterior.
Me promete que vai sumir quando você precisar de você?

Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas asas.

Me leve embora daqui.
Está chovendo raios em mim.
Estou aprendendo a mudar.
Suas palavras não me ferem mais.
Eu serei forte por mais uma noite.
Se leve embora desse lugar.
Não deixe a inveja te sugar.
Aprenderei a me amar.
Suas palavras não me ferem mais.
Eu serei forte por mais um século.

Pare de falar nunca.
Confie em alguns,porém, ajude todos que puder.
Romantize apenas o amor incondicional que há em você...

Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas costas.

Minha vulnerabilidade não será sua vantagem.

Inserida por guilhermeguldsmed

⁠Será que estamos vivendo uma realidade simulada?
Será que nessa realidade o diabo que é o
pai da mentira estabeleceu uma grande ilusão na realidade,
que vai do planeta terra até os céus celestiais, e Deus, anjos, homens,animais,plantas , vidas, estão sob esse embaraço do diabo.

⁠CAPITALISMO

A bola de neve do capital proporciona um mundo cada vez mais desigual

Temperaturas absurdas poluição evidente todos vítimas de um sistema que não sente

Seu sentimentalismo barato tem um nome uma marca que se vende se propaga

Romantismo nada romântico sem qualquer amor ao próximo escondido atrás do pano encobrindo esse mundo ilusório

Inserida por alinexavier

FALSAS RÉDEAS

Quando a poesia partir,
Que seja silenciosamente.
Estarei sorrindo, iludido
Pelas falsas rédeas
Em minhas mãos.

Inserida por poetamarcosfernandes

⁠AXIOMA

Hoje eu acordei com pensamentos como nunca quis acordar,
Desbloqueado,
vendo a verdade que nunca pude enxergar

A dor da verdade é como se você estivesse enrolado em arames farpados por todo lado,
Não se solta
não se quer acreditar.

Gritei.
Morreu a Alice
Que nutria meu peito de ilusão.
Enxerguei o mundo sem fantasia.

Traído, enganado, coração de vidro quebrado,
criando cortes na alma
que nunca serão cicatrizados.

Olhar clínico, passos calculados, chamado sem coração
Todos Julgam de gelo o que um dia foi um vulcão

Claiton Guieiro

Inserida por guieiro

Ficção e esperança

A ficção é um devaneio,
um navegar nas águas do tempo,
um cavalgar sem as rédeas da razão,
sem o controle dos sentimentos.

É uma ilusão real, um sonhar acordado,
ou uma completa abstração da realidade,
onde se materializa em proza, versos e rima,
a mais fértil imaginação do autor.

Mas a ficção está a serviço da esperança,
e nos permite visualizar num cenário imaginário,
os ideais capazes de gerar uma nova abordagem,
dos nossos próprios problemas e conflitos reais.

Com uma visão mais pacífica e conciliadora,
permite acreditar que o ser humano
ainda é capaz de se relacionar sem interesse,
de desejar apenas uma amizade sincera
e amar sem o intento de querer dominar.

A realidade não muda através das palavras,
mas as atitudes podem se transformar,
se deixarmos as palavras germinarem
e fazerem brotar a esperança
no solo árido do nosso coração.

Inserida por luizguglielmetti

Os castelos feitos na primavera das ilusões,
não resistem às primeiras chuvas de verão,
e logo são destruídos pelas rajadas da razão.

Inserida por luizguglielmetti

Emoções e realidade

Com alguma conversa e um pouco de sorte, um homem conquista uma mulher e descobre seu corpo.
Mas se ilude, se pensar que a conhece intimamente, porque conhecer-lhe o corpo, não é invadir sua alma, nem as suas emoções.
Para conhecê-la é preciso muito mais que desejo ou paixão, é necessário compartilhar sentimentos e emoções, é preciso ouvir, respeitar e abraçar com tanta força que espante os receios e os medos.
Conhecer é ouvir mais que falar, abraçar mais que possuir, sentir e retribuir emoções.
Nossas emoções se transformam em ações, por isso temos que afastar nossos medos, desconfianças, inseguranças e conflitos.
Todos somos vulneráveis e temos que aprender a confiar, para nos entregarmos sem temer um fracasso, para não transformar essa emoção negativa em realidade. O mesmo vale para qualquer bagagem de outros relacionamentos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Fora de mim existem anjos e demônios, fantasmas e malassombros, lobisomens e vampiros, elfos, fadas, bruxas e unicórnios.

Dentro de mim habitam crenças e fantasias, ilusões e desvarios, ficções e devaneios, imaginações, medos, desejos e faz de conta.

Inserida por joaquimcesario

RESISTÊNCIA
A luta feminista, antirracista e anticapitalista é a outra face da medalha da disputa machista, racista, capitalista. A opressão leva à luta, que por sua vez, legitima os lutadores e a luta como tal. A força do lutador vem-lhe muitas vezes das vítimas que não vê, mas deixa, no seu caminho!
António da Cunha Duarte Justo, in Pegadas do Tempo⁠

Inserida por antoniojusto

⁠Reencontro
Quero te reencontrar
Com medo de não me aceitar
Luto para aguentar a dor da ilusão
Num momento simples de felicidade
Sofro por não estar aqui
Quero mais atenção
Quero transformar seus sonhos na realidade dos meus
Te fazer crescer em felicidade
Mesmo que seja por um instante
Em um simples momento
Ou na ilusão de um sonho.

Inserida por Ruptura

CANÇÃO ILUSÓRIA

No mistério do cerrado
estórias e mais contos

E, nos contos, alados
e, nos alados, pontos

nos pontos narrativa
e, elas, em confrontos

entre a quimera e o real
no voo da imaginação viva...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

RODEIO DO TEMPO

Sinto o vento áspero que repousa em mim
Na noite do cerrado, entre o céu e o chão
Bafejado do horizonte, imbuído na emoção
Desfolhando a poesia enroladas em cetim

Sinto o solfejo do inverno de julho, então
Me cubro com a brisa de sonho carmim
Corrompendo o fado, e erguendo jardim
Criando quimeras no alquebrado coração

Meu corpo é alado tal ficção de folhetim
Dessangrando nas saudades de paixão
Suspirando os reveses deixados no fim

Fecho os olhos e me vejo na imensidão
Da captura, breve, tal ledices de festim
Deste rodeio do tempo, cheios de ilusão

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

IMMAGINAZIONE

Eu queria uma sumarenta poesia
Que as rimas dessem paladar e analogia
Aos aromas do fruto maduro do amor
Onde todos degustassem com prazer e sabor
O universo do vário gosto de cada verso
Do poema, carcomendo sentimento diverso

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠BREVE ...

Vós que leste, um dia, minha poesia
com que eu nutria a gamada emoção
vós que sentia nos versos a melodia
do meu coração: amor e sensação!

Se foi, fugaz, assim, tal uma ilusão
versos em pranto, e a sede fugidia
do encanto a uma triste desilusão
para o suportar da gorada fantasia

Assim, vejo bem, que paralelamente
na troça, falou-se e ria muita gente
quando só queria um olhar risonho

Rude paixão que eu senti sonhando
longamente, agora eu vou vexando
pois, o engano é um breve sonho! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/04/2021, 13’30” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ANSIEDADE

Ando escuro, vago, sensação vazia
Mãos alquebradas de muito poetar
Atrás de uma poética que me sorria
E que em vão inspirei por alcançar...

Busquei por uma encantada alegria
Tive venturas, ilusões, e pude amar
Preso ao versejar puro que me guia
Cantei fascínio, tormentos, e o luar

Venho calado, exausto, sem alento
Porém, nem a tristura ou o lamento
Saem de minha poesia, macerada...

Assim, é o fado, dado, não me iludo:
Contudo, em querer tudo, eu saúdo
O certo amor, exige pouco ou nada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 maio, 2021, 10'40" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Pt.saudações

Eu queria trovar, sem privações
Cantar o amor cheio de sensação
Não pastei sentido, nem emoção
Vivi na mesma, falto de ambições
E eu não fui um bardo do acaso
Se tive o choro, o riso e a paixão
Tive a afeição, uma outra razão
Problemas mais e mais descaso

E debaixo do medo me condeno
Da dor precária dum sofrimento
Sentimento presto e tão pequeno
Tentei ser romântico no plenário
Então, assim, em nada fui pleno
No romance, raso. Um solitário!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13’46”, 17/10/2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol