Poemas que Falam sobre Amizade Colorida

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⁠"Lembranças"
A Tardinha deixo atrás de mim
Mais um dia que chega no fim
O sol some no horizonte
E por detrás daquele monte
Um lindo clarão colorido
E a saudade guasqueia o meu peito
Deixando-o dolorido
Por não ter esquecido
Um cambicho desgarrado
Mas que me deixou apaixonado
Que esquecer não tem jeito.

⁠Coração de fogo
Coração de Luz
Coração que vive
Dentro do meu peito
Ainda que eu não queira viver
Cansado
Ele vive!

As mãos vão esticadas
na altura dos olhos,
há sombras e jogos;
Recordo o gesto da Lua,
quando decidi ser tua,
a potência dos desafios
e a audácia dos sonhos.

As nuvens insurgentes
encobrem o azul
profundo do Universo,
A brisa da noite
balançando o arvoredo
me faz sentir viva,
e esbanjo expectativa.

O silêncio companheiro
inseparável mima
a previsão com sabres
do Sol rompendo sutis
a escuridão no trajeto,
é para os teus braços
quentes que me projeto.

O barulho dos motores
dos carros na vizinhança
desconcentram o transe
e a luz ainda não voltou;
por você o meu peito agita,
és a minha história bonita
e desta orquestra a melodia.

⁠O amor
como eu falei no outro poema
não se compara a nada
mas enquanto a sua amada importância?
o amor sempre tem de ser apreciado
tem de ser amado
e aprovado
ele é a essência para tudo de bom que existe
ele...
é a coisa mais esperada
e a mais importada.

⁠O Jardim Mágico

Se um jardim fosse um
segredo, eu entrava todos
os dias.

Existem coisas boas e ruins,
mas nem tudo é alegria.

Mas espera, eu tenho um
jardim mágico, não aqueles
com árvores, flores.

É o do meu coração, guarda
muitas pessoas em uma
árvore grande e forte.


Porque é preciso muito
amor e paciência para ver o
crescimento de uma pequena
plantinha.

⁠Um brinde às decepções que nos fortalecem.
Viva intensamente
Sofra profundamente e
Renasça lindamente

⁠MEU AMOR, MINHA PRISÃO

Contigo eu sentia euforia,
Um desejo de acordar,
E era onde ao mesmo tempo
Que eu queria me afastar,
Eu sentia contentamento
Quando contigo eu estava
Mas era com tua presença
Que também eu despencava,
Você despertava em mim
Um anseio de voar
Mas ser livre contigo
Só me fazia desabar.
Tu estavas no meu coração
A minha grande emoção
O meu amor verdadeiro,
Mas também uma prisão
Porque a tua paixão
Também era meu cativeiro.

⁠Mendiguei o seu carinho
Ela nunca me notou
Tô seguindo o meu caminho
Não sou flor que já murchou
Querendo, fico sozinho
Não me serve o seu carinho
Fui eu quem me encontrou

⁠O tempo cicatriza
mas não faz esquecer.

O tempo passa
mas não faz voltar.

O tempo é um maldito
e um anjo salvador.

Quando ele te mata;
ele te salva.

⁠Tocam no Universo
como uma partitura
as asas do Condor,
não consigo da Lua
e nem das estrelas
que quero só meu
o teu infinito amor.

Inti me presenteou
constelações incas
que lembram no céu
a beleza do teu olhar
e a nobreza do amor
que estou a cativar
neste mundo a girar,
e que insistem parar.

Fortes são as minhas
cordilheiras que criei
para ninguém tentar
tocar em tudo aquilo
que é de inspiração
e na eterna canção
que irá nos embalar.

O amanhecer será
nosso e indomável,
a última ópera fiz
questão de escutar,
e toda hora vivo por
dentro a me preparar
para quando o amor
vier a nos encontrar.

⁠TANTO FAZ

Certo que já não sou menino
Ao que parece já tenho quase trinta
Rir dos planos inacabados
Inverter a lógica das verdades
Novos ninhos me surgiram
Hoje o amor é o que mais importa
Ou tanto faz

(Oceano de mim, p. 24, 2021)

⁠Não enxergo um palmo a minha frente. Com tudo, ouço tudo ao meu redor.
O silêncio da noite é barulhento!?
Estou só. Mas ouço pegas, que não parecem minhas.
O vento sussurra em meus ouvidos.
Os pelos se eriçam.
Tenho a cessação de esta sendo seguido.
Estou cercado.
Tudo é escuridão.
Não temo falta de luz. E sim da incerteza.
O que me espera na próxima esquina?
Um tragédia; ou uma dádiva.
Que seja.
Tudo é breu.
Não posso vê nada que esteja ha frente.
Só que não ha alternativa, se não seguir!
—Sim; é inevitável.
Mesmo com essas pedras no sapato.
—Se ao menos, chama-me Carlos.
Aquele tal de Andrade.
Teria eu bons versos. A serem escritos
Mas não
Sou eu, apenas eu.
Ha caminha por esse chão, que as vezes me falta
Ou acho eu faltar
Simplesmente, por não vê-lo.
Não tem sentido.
— E porque deveria?
Não importa.
Mesmo sem destino.
Ainda prefiro seguir( a vida)

⁠A Visão do Inferno


Primeiros cinco minutos,
O sofrimento começa.
11 de 15 na prova.

Segunda aula,
O inferno está acabando.
Eu consigo sentir meus pés ainda,
Mas minha mente está em branco.

Terceira aula,
Meus pés agora estão formigando.
Eu sinto as células do meu corpo morrendo,
Meus átomos estão pedindo ajuda.
Eu quero morrer,
Aos poucos,
Lentamente,
Acabou.

O recreio está começando,
Meu sofrimento se esvai,
Aos poucos.
Uma lágrima de esperança aparece em minha frente,
Um sorriso esboçado em meu rosto.
Ali, eu vi o sentindo da vida,
De minha bela e maravilhosa vida.

Isso mesmo,
Eu estou vivo.
Eu venci o purgatório,
Eu derrotei Satã e seus soldados.
Sou um exército de um adolescente só.

⁠Espero meu transtorno submergir
como um oceano nervoso em meus punhos.
Pego a caneta e me enfio em absurdos.

É tão desinteressante ser além do esperado,
mas essa magia não me deixa esvair.

Então o farol vem até mim; e eu digo adeus.

⁠Quero uma máquina do tempo
Que voe através do vento
Que me leve até você

Teatro

Mais uma máscara foi colocada,
Mais uma tristeza foi disfarçada,
Mais um falso sorriso foi estampado,
Mais um rosto foi costurado!

Por meio de mentiras
artista contam inúmeras histórias
Por meio de verdades
tolos relatam suas poucas glórias!

Máscaras de porcelana racham,
máscaras de vidro quebram,
máscaras faciais nunca se revelam!

Com elas pessoas atuam...
mas tome muito cuidado;
pois algum dia teu rosto será revelado!

⁠MEDICINA E MULHER
A medicina nos mostra que o coração
É o músculo fundamental do corpo humano,
E a mulher faz emprego dele, em mesmo plano,
Tendo em vista o desenrolar de uma paixão.
Se tal órgão tende a cessar a pulsação,
A medicina anima. . . salvo algum engano.
A mulher encoraja. . . dando ao desengano,
Leve e perspicaz toque de conformação.
A mulher acomoda — a medicina ensina;
A mulher faz uso adequado da doutrina,
E a medicina a usa com intrepidez.
E dessa dupla, que ao nosso ser disciplina,
Finalmente concluímos que a medicina
É como a mulher — Nunca sim. . . sempre talvez!

⁠Hoje não levantei

Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.

Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.

Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,

com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.

Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.

Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.

Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,

trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.

Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.

Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.

E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.

E nada
me faz
levantar.

Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.

Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.

E procuro descansar.

Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.

Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:

“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”

Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo

⁠O mar secará um dia
toda a sua sede.
O mar perderá todo o sal
num longo dia azul.

Sem sabor e sem ímpeto
o mar de ondas molengas
ficará desativado
de qualquer romantismo.

Plebeu e plausível
descortinará outro infinito
que não este gelatinoso
mistério-matriz.

Á força da metamorfose
o mar se desmarinhará
desmaiando aos poucos
sobre si mesmo.

Não perca:
Grande Teatro de marionetes!
Amanhã. Na orla da praia.

⁠As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.

Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.

Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.

Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.

Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.

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