Poemas que Falam quem eu sou Evangelico

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⁠⁠Vilões—Qualidades
um vilão não espera compreensão
muito menos ter razão
às vezes somos pouco vilões
pra defender e proteger alguém

⁠Bem, amar sozinho é se destruir a cada momento

Esperar que alguém mude
É se condenar
Decidir ficar, sem ter motivos
É pedir para sofrer
Não saber quando desistir
É se perder
Insistir no que passou
É apenas angústia
Por isso, não fique sem motivos
Saiba quando desistir para seguir em frente
Jamais faça as mesmas escolhas
E espere resultados diferentes
A vida há de ser boa
Você encontrará um novo amor
Se permita amar novamente
Olhe pra novas pessoas
Aprenda coisas novas
Viva a cada instante
E não se culpe por ter amado sozinho
Uma pena para aquele que não te quis
Você merece o melhor
Então por favor, apenas desista desse amor.

Odeio não conseguir te odiar por mais que eu tente ou por menos que você faça...

Eu não faço o que as pessoas esperam. Pra que viver do modo que as pessoas esperam, se eu posso viver do meu.

Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar
as coisas boas que eu
já fiz pra quem eu amo.

Sendo eu, um aprendiz
A vida já me ensinou que besta
É quem vive triste
Lembrando o que faltou

Magoando a cicatriz
E esquece de ser feliz
Por tudo que conquistou

Afinal, nem toda lágrima é dor
Nem toda graça é sorriso
Nem toda curva da vida
Tem uma placa de aviso
E nem sempre o que você perde
É de fato um prejuízo

O meu ou o seu caminho
Não são muito diferentes
Tem espinho, pedra, buraco
Pra mode atrasar a gente

Mas não desanime por nada
Pois até uma topada
Empurra você pra frente

Tantas vezes parece que é o fim
Mas no fundo, é só um recomeço
Afinal, pra poder se levantar
É preciso sofrer algum tropeço

É a vida insistindo em nos cobrar
Uma conta difícil de pagar
Quase sempre, por ter um alto preço

Acredite no poder da palavra desistir
Tire o D, coloque o R
Que você tem Resistir

Uma pequena mudança
Às vezes traz esperança
E faz a gente seguir

Continue sendo forte
Tenha fé no Criador
Fé também em você mesmo
Não tenha medo da dor

Siga em frente a caminhada
E saiba que a cruz mais pesada
O filho de Deus carregou

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente. . .
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

– Eu faço versos como quem morre.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., A Cinza das Horas, Teresópolis, 1917

Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites. Quem me conhece de verdade?
E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes,
o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar.
E se eu contar, quem vai se importar?

Dorme sobre meu seio,
Sem mágoa nem amor...
No teu olhar eu leio
O íntimo torpor
De quem conhece o nada-ser
De vida e gozo e dor.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Poesias", de Fernando Pessoa.

Quem busca o suficiente sonha em preto e branco,
eu quero sonhar colorido
viajar no impossível
caminhar nas estrelas

Se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela um furacão.

(Quem é você, Alasca?)

John Green
Quem é você, Alasca?

Comprometimento

Vá em direção a si mesmo.
Torne-se verdadeiramente quem você é.
Eu não posso pensar, sentir, querer e agir por você.
Mas eu estou com você.

E até quem me vê
Lendo jornal
Na fila do pão
Sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá
Que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor
A gente é quem sabe

E sobre amor não correspondido

Já amei quem eu não devia, já desprezei quem me queria, já sofri por quem não merecia e se você me perguntar se eu suportaria viver tais situações novamente eu responderia que coração da gente é cenário complicado, mas que hoje eu cresci e aprendi a cuidar de mim. Amor dispensa trocas, mas o ser humano não, infelizmente os nossos sentimentos são alimentados pelo que recebemos do outro, e quando não há reciprocidades perdemos o alicerce que pensávamos ser o nosso chão. O amor não correspondido na maioria das vezes exerce um certo domínio na gente, passamos a viver em prol de um sentimento só nosso, vivemos pelo outro, queremos que ele nos note e por isto deixamos de lado o nosso querer, as nossas vontades, as nossas idealizações, os nossos sonhos pra vivermos na tentativa de ganhar um coração que nem sequer se importa com o nosso. O que mais dói é a ausência, o que mais machuca é o desprezo, o que mais incomoda são as indiferença, tudo porque sem aquela pessoa saber, ela possui o nosso coração. Encarceramos nossa vida. O que quero dizer a você é que somos feitos de afetos, somos a essência de um sentimentos nobre, somos um vínculo forte do amor e mendigá-lo é jogar na lama seu próprio coração. É possível sim sair deste abismo quando a alma esta maltratada, não adianta fugir e nem fingir, mas tomar uma certa decisão de não mais sofrer por quem não merece você. Chega de perseguir, chega de vigiar, chega de marcação... bora lá viver a sua vida, se dê uma chance de viver o novo, de se sentir capaz, útil, por que ninguém fará isto por você. Se sujeitar a migalhas é se colocar no lugar de desprezo e Deus te colocou foi em lugar de honra, saiba que no coração dele tem um alguém sendo preparado pra cuidar do seu coração......pense nisto, por favor, e se dê valor... vai por mim... você consegue.

A Hora Íntima

Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: — Nunca fez mal...
Quem, bêbado, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quem jogará timidamente
Na terra um grão de semente?
Quem elevará o olhar covarde
Até a estrela da tarde?
Quem me dirá palavras mágicas
Capazes de empalidecer o mármore?
Quem, oculta em véus escuros
Se crucificará nos muros?
Quem, macerada de desgosto
Sorrirá: — Rei morto, rei posto...
Quantas, debruçadas sobre o báratro
Sentirão as dores do parto?
Qual a que, branca de receio
Tocará o botão do seio?
Quem, louca, se jogará de bruços
A soluçar tantos soluços
Que há de despertar receios?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: — Foi um doido amigo...
Quem, criança, olhando a terra
Ao ver movimentar-se um verme
Observará um ar de critério?
Quem, em circunstância oficial
Há de propor meu pedestal?
Quais os que, vindos da montanha
Terão circunspecção tamanha
Que eu hei de rir branco de cal?
Qual a que, o rosto sulcado de vento
Lançara um punhado de sal
Na minha cova de cimento?
Quem cantará canções de amigo
No dia do meu funeral?
Qual a que não estará presente
Por motivo circunstancial?
Quem cravará no seio duro
Uma lâmina enferrujada?
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: — Deus o tenha em sua guarda.
Qual o amigo que a sós consigo
Pensará: — Não há de ser nada...
Quem será a estranha figura
A um tronco de árvore encostada
Com um olhar frio e um ar de dúvida?
Quem se abraçará comigo
Que terá de ser arrancada?
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?

Eu mato quem tiver que matar
Enfrento as chamas, queimo as flâmulas
A margem me chama
Odeio o mundo, só quero minha dama

Quem é você? — perguntou a Lagarta.
Eu... mal sei, Sir, neste exato momento... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde então. — respondeu Alice.
Que quer dizer com isso? — esbravejou a Lagarta. Explique-se.
Receio não poder me explicar. Por que não sou eu mesma, entende? — disse Alice.
Não entendo. — respondeu a Lagarta.
Receio não poder ser mais clara. Pois eu mesma não consigo entender, para começar; e ser de tantos tamanhos diferentes num dia é muito pertubador. — completou Alice.

Alice no país das maravilhas Lewis Carroll
CARROLL, L., Alice no País das Maravilhas, 1865

Este inferno de amar

Este inferno de amar – como eu amo!
Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói.
Como é que se veio atear,
Quando – ai se há-de ela apagar?

Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez… foi um sonho.
Em que a paz tão serena a dormi!
Oh! Que doce era aquele olhar…
Quem me veio, ai de mim! Despertar?

Só me lembra que um dia formoso
Eu passei… Dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? Eu que fiz? Não o sei;
Mas nessa hora a viver comecei…
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.

Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu

Vinicius de Moraes
Álbum "Como dizia o poeta"

Nota: Trecho da música "Como dizia o poeta"

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Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: — Nunca fez mal...
Quem, bêbado, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?

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