Poemas que Falam quem eu sou Evangelico

Cerca de 286440 frases e pensamentos: Poemas que Falam quem eu sou Evangelico

Quando a sorte faltou, inventei processo, o processo substitui a sorte com hábito, hoje sou fruto dessa construção.

A confiança que construí é arquitetada, não deposito tudo no acaso, sou pedreiro de certezas.

A fé que me move é tangível, trabalho, rima e rotina, não espero milagres sem esforço, sou artesão da própria sorte.

Sou entulho empilhado, fragmentos sem forma. Às vezes, tapo buracos, nivelando terrenos alheios. Às vezes, sou relíquia de um tempo em que servia a algo maior. Mas o outrora passou, e em mim só restam vestígios.

Sou um lobo incansável, que protege sua alcateia sem descanso. A família é a raiz de toda sociedade. Sei que a nova geração nem sempre enxerga isso, mas sem um princípio familiar, ela sequer existiria.

Sou Israel em busca da promessa, anseio a terra guardada aos que perseveram, que meu nome se firme no Livro da Vida, para estar com Abraão, Isaque e Jacó, entre os escolhidos que herdam o descanso eterno.

A disciplina fez-se hábito benevolente, não me castiga, me emancipou, sou livre porque pratiquei.

A dor já não me define, me informa, ela sinaliza o que cuidar e o que transformar, não mais sou refém do que passou.

O tempo me tirou pressa e me deu propósito, já fui verbo, hoje sou silêncio que fala.

Não sobrevivi à dor… fui moldado por ela. Sou o que restou das lágrimas que não se secaram.

Já fui pressa, tropecei na ânsia de chegar. Hoje sou permanência, aprendi o valor de ficar.

Um dia fui queda, hoje sou voo atento. Aprendi o chão antes de conhecer o céu. O cuidado me deu outro modo de subir, voo lento, mas sigo certo do meu destino.

Sou o sentinela e o prisioneiro de uma guerra que nunca cessa. No tribunal noturno da mente, cada lembrança esquecida retorna como testemunha hostil, expondo minhas feridas com uma precisão cruel. O silêncio, esse juiz disfarçado de paz, sentencia-me a reviver o que tentei enterrar. Quando os pensamentos se libertam, tornam-se lâminas: cortam sem aviso, rasgam o que o tempo tentou cicatrizar. A sombra, paciente, estende sua mão, prometendo descanso em troca da rendição. Mas há em mim uma centelha teimosa, um lampejo que recusa a dissolução. Assim sigo, numa vigília interminável, onde a lucidez é tanto escudo quanto lâmina. Cada instante é um duelo, e cada suspiro, um veredito suspenso entre a luz que sangra e a escuridão que observa.

Quando me detenho sob o vasto e silencioso palco do universo, a paisagem se dissolve e sou forçado a reconhecer uma caligrafia divina em cada detalhe fugaz, desde a intrincada geometria de um floco de neve até o ritmo imutável das marés oceânicas, o firmamento, em seu silêncio estelar, não é mudo, mas um arauto de uma inteligência que transcende a minha compreensão, e essa sinfonia cósmica, tecida em leis físicas inquebráveis, ressoa como um testemunho inegável da Tua soberania absoluta. Não é apenas grandeza, mas uma perfeição tão avassaladora que anula qualquer dúvida sobre a fonte de toda a existência.

Não sou feito de calmaria, sou feito de vulcões adormecidos e mares inquietos, mas aprendi a domar minhas próprias marés, e hoje navego sem medo do que existe dentro de mim, autodomínio é minha maior conquista.

Não tenho medo da escuridão, pois aprendi a acender luzes dentro de mim, sou lanterna própria, sou fogo interno, sou chama que não se apaga.

“Não sou meus pensamentos nem minhas emoções, mas o processo consciente que pode dialogar com ambos.”

⁠Você sempre me deu uma luz, uma direção no meio de toda essa bagunça que sou...deve ser por isso que te amo ou não - sei lá -.

Sou aventurança além mar, sou ostras vivas espaçadas ao chão, ao vento mar, a brisa mora. Frações do tempo em sentimentos ilimitados em nossas existências.

Sou uma pessoa sem lembranças, tudo o que tinha deixei perdido pelo tempo e isso não é ruim, faz parte da minha sobrevivência.