Poemas que Falam de Verdade
Eu não sei se algum dia eu amei alguém de verdade. Talvez tenha sido só ilusão, desejo, ou a necessidade de acreditar que existia algo mais profundo. Lembro de sentimentos que deveriam queimar, mas que só passaram como faíscas apagadas pelo vento. Procuro na memória alguma lembrança intensa, algum olhar que tenha parado o tempo, mas tudo parece vazio, distante, como se eu tivesse participado de uma peça em que não entendia o roteiro. E, no fundo, talvez eu nunca tenha amado alguém… ou talvez eu tenha amado tanto que nem percebi.
Glaucia Araújo
A verdade espiritual que pouco se fala e muito se nega!
Muitas pessoas querem só a salvação sem o sacrifício;
É por isso que algumas pessoas preferem seguir a religião ao invés da prática dos princípios bíblicos.
Inteireza
Eu não sei ser metade.
Não sei oferecer um sorriso sem que nele haja verdade,
não sei construir laços se o meu coração ainda não se encontra inteiro.
Muitos dizem que um novo amor cura a dor de outro,
mas eu não consigo enxergar assim.
Seria injusto, seria egoísmo,
porque ninguém merece ser usado como remédio
para feridas que não foram cicatrizadas.
Se não aceitamos metade de um presente,
como poderíamos ter a coragem de oferecer metade do amor?
O outro não merece restos, não merece sobras,
não merece migalhas de um coração partido.
O amor só vale quando é inteiro,
quando transborda, quando não hesita.
E eu prefiro esperar.
Esperar o tempo em que minhas mãos possam estender
não um pedaço, mas o todo.
Não uma metade hesitante,
mas um coração completo,
pronto para ser entregue, sem reservas,
sem medos, sem faltas.
Porque amar é isso:
dar-se inteiro, sem se poupar.
E eu me recuso a oferecer menos do que aquilo que eu também gostaria de receber.
A verdade
A verdade doí,
não finja que estar bem,
sem estar bem
não sorria quando mal estiver,
não esconda as lagrimas,
fale a verdade um "não estou bem" ou "não estou no clima" só não esconda o que você sente de verdade,
isso vai te machucar muito se não falar a verdade.
Não justifique seus sentimentos, eles não são do plano das ideias.
Não se magoe com a verdade, ela não é do plano das emoções
Não transcenda momentos, ocasiões, pois nascem e morrem no mundo tridimensional
Aprenda colocar o café na xícara e o seu vinho na taça
O poeta é um fingidor (mas sente de verdade)
o poeta, às vezes, sente o que nunca viveu
e jura pra si que doeu.
mas não doeu.
é só que ele viu alguém doendo
e achou bonito o jeito que o mundo sangra em silêncio.
ele sente por nós,
por quem esqueceu de sentir,
por quem cansou de tentar entender o próprio peito.
finge tão bem
que a gente acredita,
que a dor dele é nossa,
que o amor que ele perdeu
era o mesmo que a gente procurava.
o poeta cria sensações
não pra enganar,
mas pra lembrar a gente
de que o coração ainda existe,
mesmo quando a vida não deixa.
e no fim,
não é que ele minta.
é que ele traduz.
traduz o que a gente não sabe dizer,
e chama de poesia
aquilo que ainda resta de humano em nós.
"O engano travestido de verdade
Só é desnudo por um exame racional.
Paulo escreveu que nossa fé é racional
Se tomamos a Palavra como base
Crês no Deus das escrituras
E duvidas das escrituras de Deus?
Ó homem de mente vacilante
Ignorarás os ensinos seus?"
Quando perguntam como você está, a resposta automática é 'estou bem'. Mas e se a verdade for outra?
E se você estiver quebrada, cansada, perdida? Não há nada mais libertador do que admitir que não estamos bem.
Porque na verdade, estar bem não é um estado permanente, é um processo. É buscar, é lutar, é se levantar todos os dias e tentar novamente. Então, não precisa dizer que está bem se não estiver.
Diga que está buscando. Diga que está lutando. Diga que está se esforçando. Porque na busca pelo bem-estar, encontramos força e resiliência. E quem sabe, talvez um dia você acorde e possa dizer, com todo o coração, 'estou bem'. 🚶🏻
O verdadeiro amigo é aquele que fala a verdade, mesmo que isso coloque a amizade em risco. 🤝
#Reflexão 🤔
“Quem te ama não multiplica o caos
— acalma.
Gente boa de verdade não te desgasta, te traz respiro.”
Dayana Silva
As pessoas confundem oportunidade com sorte. A verdade é que, nas mãos erradas, nem a sorte ajuda.
Nas mãos certas, a oportunidade dispensa a sorte.
Reflita…
Se engana quem acredita que o amor de verdade não acaba!
Não só acaba, como ele também morre.
Vai morrendo aos poucos com a falta de diálogo, com a falta de compromisso, com a falta de reciprocidade, com a falta de cumplicidade, com a falta da verdade;
E para fechar o caixão!?
Ele morre de vez com a falta de respeito e da fidelidade!
Talvez por isso seja tão difícil, amor de verdade que dure uma vida inteira;
O homem precisa ser capaz de prover, proteger e morrer por amor, enquanto a mulher precisa ser sábia, para honrar e edificar.
No momento em que todos se conscientizarem de que todas as pessoas que nós ajudamos, na verdade é ela quem está nos ajudando, pois está nos proporcionando a oportunidade de fazer o bem… E volta para nós tudo o que emanamos, pois Tudo é Energia ✨✨✨
O PLANETA SOBE DE NÍVEL!!!
Entre o silêncio e a alma
No silêncio encontro a verdade,
Entre ecos de memórias antigas.
O tempo passa, leve e suave,
E a vida se escreve em linhas amigas.
Sigo meus passos, pequenos e certos,
Caminho que escolhi, sem pressa.
No coração guardo os afetos,
E na alma, a paz que me resta.
E que me acalenta
O nosso maior obstáculo na vida é a verdade. Pois a verdade é libertadora para mentes que buscam por acreditar em um ideal próprio.
@Godangio
Quem planta o bem no silêncio, carrega a verdade no peito e ergue forças que nem a maldade consegue tocar.
— Purificação
O que é a verdade?
Não seria um romance proibido,
De dois amores que se escondem
Dos olhos públicos curiosos,
Para que se amem em secreto?
E que não foi capaz de escapar
Do anonimato, do segredo,
Revelando-se um escândalo?
E, muitas vezes, não seria a verdade
Senão uma desavergonhada escandalosa?
Não seria um espelho embaçado,
Que não reflete bem nossa face,
Mas, mesmo assim, permite-nos
Um vislumbre aproximado
De nossos rostos?
Ou nossa sombra pelas paredes,
Com seu desenho não tão exato,
Sem noção tridimensional,
Distorcendo-se à medida
Do movimento de nossos corpos
Ou da luz que nos ilumina...
Incapaz de nos representar
Como faz o pintor a um quadro.
Uma simplificada aproximação?
Não seria, senão, como um alvo
Para um arqueiro,
Onde as flechas são atiradas,
E tenta-se atingir
O mais perto do centro?
Uma narrativa que tenta ser
Tão próxima da realidade,
Como a flecha ao meio do alvo?
Não seria ela
Como as estrelas do céu
Que não podemos tocar,
Ser apenas desejosos disso?
Não seria a verdade
Como o corpo de uma mulher casada
Que pertence a outro homem
E nunca poderemos tocar,
Nem nos mais ambiciosos sonhos?
Não seria, então,
Como o troféu de um esporte,
Tal como os gregos amavam praticar,
Que exige um treinamento rigoroso,
E a cada falha, procura-se evolução,
Até conquistar o resultado?
Não seria a verdade
As ideias que vagam
O pensamento dos loucos,
Um sonho dentro de nossas mentes,
Inventada pelos neurônios?
Ela existe fora da mente delirante?
Às vezes, o erro é só um atalho disfarçado. No fim, tudo o que parte de verdade volta em forma de força, até as escolhas que doeram.
Se eu fosse falar a verdade
Talvez você se comovesse.
Perdi meu pai aos onze anos — e com ele, o lar.
A casa deixou de ser abrigo, tornou-se lembrança.
O conforto e a segurança que uma infância promete
se desmancharam na poeira do tempo.
A vida se desenrolou como um fio invisível
que eu apenas seguia, sem saber aonde levava.
Mas não escrevo para comover ninguém.
Sou um homem realizado no pouco que premeditei:
ser poeta — não por escolha, mas por destino.
Desde menino, tive uma clarividência silenciosa
sobre o que viria a ser.
Uma voz interior me dizia
que havia um mandato das alturas:
cantar, mesmo que o canto fosse triste;
dar forma ao invisível;
soprar o fio de Ariadne
que me conduziria pelo labirinto da vida.
Entre fragmentos e quedas,
fui forjado por dores que não escolhi.
E nelas, descobri a necessidade inevitável
de escrever — sempre com lágrimas,
sempre com o sangue secreto da alma.
Não havia mapa, só o instinto e a necessidade.
E foi nas escolhas, muitas vezes cegas,
que aprendi a me reconhecer.
Hoje compreendo que minha existência,
apesar de comum, sempre esteve repleta de sentido:
era o ensaio do homem que eu me tornaria —
um ser moldado pela perda,
mas iluminado pela busca.
