Poemas que Falam de Pessoas Imperfeitas
Por que insistir?
Não sou a madrugada
Que insiste em aparecer do nada
Nem o sol que se obriga a clarear
Nem as trevas que não gostam do luar
Por que insistir na companhia
Que nem olha para mim e nem se alia
Ficar esperando que algo se modifique
Ou aconteça um milagre e justifique
Por que insisto em caminhar neste descaminho
Sem ser sendo, sem querer querendo, assinzinho
Com as mesmas pedras e pedregulhos
Dia após dia no sangramento do orgulho
No descompasso da dança e no desafino da canção
Gastando a vida largando sonhos lacrimados no chão
Não entendo meu enredamento neste entrelaço
Vou desfazer cada nó e me refazer passo a passo
pensamento do dia
Nunca perca o seu tempo com a pessoa que não quer somar com você e que não ter apoiar e que não tida incentivo para você crescer nunca perca o seu tempo com pessoas que só quer tirar colocar lá embaixo.
Nunca perca o seu tempo com pessoas que só pensa negativo saber porque já basta o meu saldo bancário que já está negativado.
Conclusão: tenha pessoa no seu lado que ti motivar todo dia, tenha pessoa lado que quer somar com você e pensar sempre positivo.⭐
Embora eu acredite na ordem do universo, reconheço que os acidentes da história são parte inevitável do destino humano.
Vitor Ferreira de Paula.
MINAS ETERNA
Minas dos sinos que tangem
E despertam vida em nós,
“Libertas quae sera tamen”,
Terra de grandes heróis.
Minas de ouro e rosas,
De sítios e ruas formosas,
Por onde a história passou...
São tantos os teus segredos
Que, aqui e no degredo,
O tempo nunca apagou.
Rios, vales e montanhas,
Os filhos dessas entranhas
São pássaros, são Minas Gerais.
Minas de sonhos imortais,
Do pássaro, doce canção;
Do poeta, a inspiração;
Dos homens, mil ideais.
Minas de igrejas e arte,
Espelhos em todas as partes
Refletem os caminhos teus;
Nos passos da Inconfidência,
Buscando a independência
Com as mãos benditas de Deus.
Rios, vales e montanhas,
Os filhos dessas entranhas
São pássaros, são Minas Gerais.
Buscando a Cristo
A vós correndo vou, braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos,
Que, para receber-me, estais abertos,
E, por não castigar-me, estais cravados.
A vós, divinos olhos, eclipsados
De tanto sangue e lágrimas abertos,
Pois, para perdoar-me, estais despertos,
E, por não condenar-me, estais fechados.
A vós, pregados pés, por não deixar-me,
A vós, sangue vertido, para ungir-me,
A vós, cabeça baixa pra chamar-me.
A vós, lado patente, quero unir-me,
A vós, cravos preciosos, quero atar-me,
Para ficar unido, atado e firme
Liefde
Palavra sem sem sentido no português
Mas quando descobri sua existência
Aprendi o mais belo do africanês
Enxerguei mas que forma, há sua essência
Talvez não seja á palavra mas a fonte
Ela construí em meio a um rio uma ponte
A distância tornou-se presença
É menina moça que ofereceu o nome na inocência
Talvez foi intencional, mas é tão puro.
Que ambiguidade da palavra me faz viajar
Estranho é a forma de dizer amor, é Liefde
Como ler? ou escutar e não amar?
Ela marcou ponto ela poderia levar ouro
Mas eu sou a árvore do outro lado
Que se apaixonou com a ciência
Olhei e vi nas palavras o afectivo
Tentei me esconder no cognitivo
Mas Liefde, no meu ouvido é cadência
Viver a realidade da palavra seria um sonho
Mas esquecer sua existência é utopia
Então é dentro do coração que a fonte do termo eu ponho.
Até hoje ler tal palavra melhora meu dia..
Se quer evolução, então por que se ignora
sem motivação de melhora, se sabota
o sacrifício mostra e já ganha forma a quem se esforça
essa é a condição remota de obter respostas
calma, tudo sempre é calma,
purifique a alma, sem mágoas passadas
calma, tudo sempre é calma,
não condiz as falhas, tu encurtas as passadas
Tardinha de verão
Fui à fonte beber água
Matar a sede de vida e de conexão
Vi a natureza fazendo um ato de gratidão
Que lavou e levou a minha bacia de mágoas
A fonte de água cristalina iniciou a exibição
Um espetáculo sem ensaios nem projeto
Acontece no palco tendo o céu como teto.
No momento do dia que é só de fascinação
Não sei se tem algum maestro a dirigir
As mãos em concha sorvo água e me delicio
Fim de tarde de verão a hora que mais aprecio
Uma magnífica apresentação, parei para aplaudir
Não sei se cantam ou tocam, sei que é divino.
Agradecendo ao Criador com uma bela sinfonia
Uma orquestra de cigarras entoa sonora melodia
A vibração final é o voo de um colibri dançarino
Pela graça de receber esse afago que descortina
O marulhar da água fresca e pura da fonte
O sol que morre de mansinho no horizonte
A música que nana o dia que em paz culmina
Concluí que
Somos uma célula de um só corpo vibrante
Tudo é de todos e viver é cuidar e depender
Ser é um estar presente e pertencer
Que estamos por aqui sempre e durante
A Pedra
Daniel viu 10 reinos se unindo, de modo que tenham autoridade para eleger ou nomear a Besta de Apocalipse 13! Depois esses 10 chifres, vão nomear o Anticristo. Mas Daniel também viu uma pedra cortada sem auxílio de mãos.
Esta pedra derrubou, os reinos dos homens e o da Besta, pondo fim aos mesmos. Mas esta "Pedra" que é Jesus Cristo reinou para todo o sempre! No Milénio e eternamente num novo Céu e numa Nova terra!
Lembre-se de que existe a lei do retorno, tudo o que você faz ou deixa de fazer gera um retorno positivo ou negativo, depende das suas ações e/ou omissões. Cultive, desenvolva e propague sentimentos, emoções e atitudes positivas e construtivas para com o próximo. Ame, abrace, perdoe, compreenda, ouça, ajude, deseje o bem e viva com alegria e vontade de ver o outro(a), feliz como você. Queira o bem para o próximo, igual queres para ti.
Márcio de Medeiros
15/02/2925
A política é meio fácil para se enriquecer até a decima geração.
Você é simplesmente um trouxa que ainda acredita em quem nada investiga e apura mesmo tendo meios para fazer no mínimo o que fiz sem ter estrutura como vereadores têm!!!
16/02/2025
Busca
Ias como a seca em busca da chuva,
E antes eras como a pura
E límpida água do mundo;
Não cansavas, nem por um segundo,
A banhar a vida cruel e bruta!
Ias como a beleza enraizada,
Não havia outro alguém,
E outro alguém cantava
A delicadeza que só tu tens!
Cantavas e cantavas e choravas,
Quando esse alguém sumia;
Havia outro alguém,
E outro alguém havia,
Onde o teu olhar nem sonhava!
Vi-te fraquejar – num pulo! –,
As cores todas se esvaindo...
Fostes só, e só sumindo
Envolta num pálido casulo!
Perdi-te, então, à vista...
E a névoa espessa te envolveu.
Em um fino invólucro
De estabanado artista:
Tudo, tudo em mim morreu.
Do subúrbio da minha alma, eu ti chamo...
Das escadarias do meu coração, eu ti busco...
Das profundezas das minhas incertezas, eu ti espero...
Das forças que não me restam, eu ainda luto...
Nunca me ensinaram o que é o amor e foi por meio da dor, que esse sentimento me enganou.
Nunca me ensinaram o que era aparência e fui enganado pela carência.
Nunca me ensinaram o que era a liberdade, com isso perdi anos de felicidade.
Nunca me ensinaram sobre o perdão, por isso por anos estive preso a solidão.
Nunca me ensinaram a vencer o desprezo
e por décadas estive preso.
