Poemas que dizem sobre Contos de Fadas

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Sorriso doce e meigo…
Jeito de menina travessa,
Tons de rosa iluminando…
O seu rosto de Princesa.

Vejo em seus olhos o amarelo mel,
E em sua pele um sublime pedaço do céu.
Seu encanto é perfeito, alegria que contagia…
Até o mais duro coração, com essa face de menina.

Entre seus lábios,
O branco vivo…
Na tua pele,
Um toque macio.

Seus lindos e negros cabelos,
Como que a mão desenhados…
Obra prima e divina,
Escondida em cada traço

Contraste lindo e sereno,
Pele sedosa em tom moreno
Cores mesclando em perfeita sintonia
Tudo em plena perfeição, na mais bela harmonia.

Ela é sem dúvida a mais bela,
Flor única num imenso jardim…
Pássaros repousam na sombra dela,
Cantando alegres sem nunca ter fim.

http://franklinsousa.com.br/rosa-solar/

Gosto das palavras que afagam, melhor ainda são os gestos que se traduzem diariamente.

Gosto dos poemas que encantam, melhor ainda são os versos declamados com sinceridade e carinho.

Gosto das músicas que nos embalam com suas letras, melhor ainda são as batidas de um coração ao som de uma bela melodia.

Palavras, gestos, poemas, sinceridade, carinho, músicas, coração, amor... O amor é a bela melodia da vida! O amor é simples e ao mesmo tempo grandioso por sua própria existência!

Reencontro

Vivia nas folhas secas caídas.
Nas cores vivas do açafrão.
Vivia no sorriso liberto.
Da música harmônica,
Do alegre sorriso espontâneo.
Da leve e doce canção.
Mudou, em uma esquina da vida.
Pousou em uma sala fria.
Deixou de lembrar-se de si.
Daquilo que ficou tão longe.
E o que mais procurava, já não era seu.
Porém uma sombra,a sobressair.
Fitava a figura.
Qual antes? Se ninava segura?
nas noites quentes antes do sono chegar.
Caminhava feliz ao vento.
Que refrescava o humor.
Aquela vida que estava ali?
Já se reconhecia?
Se lembrar. Um pouco perdia?
E novamente o hábito.
De correria sem freio.
De fins justificando os meios.
Para conseguir. O poder de decidir.
Esqueceu do que quisera.
Sonhos agora , só quimeras.
Do melhor que a vida deu.
De simples gosto.
E de objetos se adulava.
Mas com eles não preenchia nada.
Do vazio de seguir.
E de anulação e anulação.
Descobrir , que um dia viria.
Em descobrir. O que não estava lá.
Aquela força estava aqui.
Batendo no coração.
Com delicadeza a passar.
Falava. Abre a janela. Abre a janela.
Sou tua essência, o melhor de ti.
Nunca saí do seu lado.
Você esqueceu de mim?
Seja livre. Te permiti.
Sempre gostei de ti. Assim como tu és.
De alegrias, te preenchi.
E mesmo que agora , não vir.
Não se preocupe.
Vou reencontrar para ti.


Marcos FereS

⁠As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.

Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.

Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.

Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.

Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.

⁠O mar secará um dia
toda a sua sede.
O mar perderá todo o sal
num longo dia azul.

Sem sabor e sem ímpeto
o mar de ondas molengas
ficará desativado
de qualquer romantismo.

Plebeu e plausível
descortinará outro infinito
que não este gelatinoso
mistério-matriz.

Á força da metamorfose
o mar se desmarinhará
desmaiando aos poucos
sobre si mesmo.

Não perca:
Grande Teatro de marionetes!
Amanhã. Na orla da praia.

⁠Hoje não levantei

Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.

Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.

Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,

com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.

Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.

Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.

Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,

trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.

Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.

Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.

E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.

E nada
me faz
levantar.

Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.

Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.

E procuro descansar.

Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.

Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:

“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”

Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo

⁠As Estações

No meio dessa aventura,
Que se chama viver,
Entre flores, nuvens, chuvas,
Estações marcam sem perceber.

Em cada detalhe da vida,
Uma estrela, um horizonte,
Aprendemos que, pra ser sentida,
Não se deve atentar ao ontem.

O presente, mesmo inconstante,
Com surpresas, aventuras, tristezas,
Traz uma certeza de um instante:
Eis o segredo da leveza.

Queria transpor essas dimensões,
Ultrapassar todas as montanhas,
Sem nome, endereço, destino...
Onde mora a esperança?

Esse vislumbre de ter e perder,
A incapacidade de suportar,
Lembra-nos: a beleza de viver
É ter caminhos a trilhar.

JUBILA CANÇÃO (soneto)

Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu

Bendito amor, que me estendeu a mão
Como quem no amor oferta o amor teu
Sem distinção, pois, dele dor já sofreu
E então sabe aonde os vis passos dão

Bendito sejas, que no prazer plebeu
Trouxe amor à vida e, boa comunhão
Ao pobre pecante, dum âmago ateu

E então, neste renascer com gratidão
Que no peito uivou e angústias moeu
Do solitário pranto, fez jubila canção.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

VOCÊ...

A falta de sua presença, machuca.
Meu coração numa cumbuca.
A saudade é sentida.
Na alma reprimida.
A solidão no íntimo.
Sinto falta do mimo,
hoje está mais apertada, dolorida ,
ferida...
Ouvi Bethânia, tomei vinho, fiz uma massa.
A emoção numa arruaça.
Queria você aqui.
Está saudade deflui,
na saudade de você!!!
Agridoce...
É estritor.
Com amor!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

SONETO DO AMADOR

Amador é o desejo do ser amado
Vive desejando mil formas pra achar
Se no amor não tem o que imaginar
Pois é virtude no ato de ser desejado

Se nele se tem o ser transformado
Onde mais o amador quer desejar?
Pois só assim o bem irá conquistar
E o afeto na alma então será liado

Mas se pouco for o desejo no olhar
Pouco o amador terá encontrado
Aí por ele, o amor, então vai passar

Se ao amador o amor é cobiçado
Então deixe o amor lhe alcançar
Pois o verbo dum amador é amar

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

CERRADO SECO (soneto)

Ah! plangente cerrado, quente, sequioso
Ventos abafados, denodados, e ao vento
Dormente melancolia, e tão portentoso
Murmurejante e, navegante de lamento

Sol queimoso, unguinoso, tal moroso
Que no seu firmamento vagar é lento
Inventando no tempo variegado iroso
Parindo nuvens dum cinzento natento

Securas secas, e que secam ardoroso
Veludos galhos, veludosos e poeirento
Que racham sedentos num ardor ditoso

Ah! cerrado seco, de ávido encantamento
De um luar num esplendor esplendoroso
Da lua de contornos, no céu monumento

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

A minha vida...
Nunca foi assim
Mas tudo mudou
Quando eu fiquei com ti
E no primeiro beijo
Meu coração disparou
Depois daí, a minha vida mudou

[pré- refrão]

Eu só pensava em você
E nunca irei te perder
Meu coração bate mais forte
Quando estou com você
Eu só pensava em você
E nunca irei te perder
Meu coração bate mais forte
Quando estou com você

[Refrão]

Só você, só você, só você... É quem me faz viver!

Inserida por ThiagoVieira

⁠Instante


Te vi
desvi
mas continuei vendo
-
Por olhos cegos do arrependimento
-
Quero te dar o mundo de quando em vez
mas com olhos de freguês
e não de dono
-
Tem vezes que espero
e outras atravesso
-
Não sei que mal revelo
-
Se não aprofundo com essência
que nada mais a resistência
-
Julga se fico ou não fico
se vou ou não vou
e agora?

Inserida por YestericSpol


"QUE SEJA ASSIM"
Rafahel Ramos

Que seja com gracejo e encantamento
Cada hora da infância de um pequeno.
Que seja de alegria e aventura
Doces feitos em casa e travessuras.

Que seja a infância a parte mais leve
E que não sofra tristes interrupções
Que seja de fantasias e acolhimento
Que seja de novidade e boas lições.

Que o joelho ralado seja aprendizado
Que o brinquedo oferecido seja livros
Que o dia das crianças seja de esperança
Pra esse futuro que está sendo construído.

Inserida por RafahelRamos

⁠A noite se aproxima com o cantar dos pássaros anunciando o fim de mais um dia, pássaros cantantes dão espaço para a música que só a alma consegue apreciar - a música do silêncio agonizante que anuncia que na vida nada é, mas que tudo está.

Nem as mais belas canções ou os poemas mais sensíveis conseguem retratar, com exatidão, a silenciosa verdade revelada pela madrugada aos ouvidos atentos - o luto da morte de mais um dia.

O subjetivo inflama, seu corpo te ensina,
A sua alma enxerga no espelho a verdade escondida na luz do dia, à luz do conveniente. Tudo quem você é, com todas as suas delícias e dores, traumas e hipocrisias.

Renove sempre as suas certezas, e ao final do dia, descanse em paz.

Inserida por alisson-oliveira

⁠Teu coração, de fato, eu não conheço:
o meu porém, oh! Cruel, o amor
aquece de dia e de noite;
e todas as minhas virtudes estão em ti centradas.
Tu, ó esguia donzela,
o amor penas aquece;
mas a mim ele queima;
como a estrela do dia apenas sufoca a fragrância da flor noturna,
mas extingue o próprio orbe da lua.
Este meu coração, oh, tu que és de todas as coisas que lhe é mais cara,
não terá nenhum propósito que não seja tu.

Inserida por maitasuna

Deixa eu te contar um segredo

A forma que os outros nos tratam
Nos fazem acreditar
Que não somos merecedoras de felicidade.
Mas deixa eu te contar um segredo:
Não são eles quem devem ditar se vamos ser felizes ou não
É você
A escolha está nas suas mãos
Não terceirize para outros essa responsabilidade
Só você sabe o que faz o seu coração vibrar
E sabe todas as pedras em que tropeçou
O que faz o seu olho brilhar

Inserida por bittencourtlarissa

⁠A rosa desferida

Olhamos uma rosa!
É linda, toda vermelha, viva,
vamos pegá-la e um espinho
nos crava no dedo.
-
E as pessoas?
Cravam seus espinhos,
porém muito mais dolorido
do que os da rosa.
-
Estes chegam ao coração e nos domina.
-
Os espinhos da rosa
secam ao sabor do tempo,
já os espinhos humanos
continuam ao sabor da renúncia.

Inserida por YestericSpol

E o que eu sou, exagerado?
-
Nos teus momentos de fúria
ácidos e indolores.
Na surdina excitante
trazendo o teu hálito
fresco e molhado da chuva.
No mapeamento das estrelas
que viajam estonteantes
pelo céu da sua boca.
No brilho tortuoso e corrupto
que ousa de me alarmar
com falas gritantes.
-
Sem sentido eu era, convertido eu sou,
você mudou meu mundo (_)
e a forma de eu enxergar as coisas.

Inserida por YestericSpol

⁠Uma poesia no teu olhar
outra nas tuas mãos fiéis
de me encantar todos os
dias frios logo pela manhã

Uma voz tua nos ouvidos
meus e um cheiro nosso
construído pelas mentes pela distância entre nós
construímos pontes para que suportamos
Essa distância entre
nossos corações amados

Uma esperança em te ver
sem que te vendo te sinta
ao meu lado por maior ou
menor que seja nosso amo

Inserida por Lolah963

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