Poemas Pequenos de Beleza
Quem sou eu?
Sou quem o injusto,
o invejoso,
o falso,
o preconceituoso,
o hipócrita e o mentiroso
jamais serão.
Sou meu próprio espelho,
olho no meu olho e vejo meu coração.
Se quisesses voltar, não te receberia...
E por estranho que pareça, não te receberia
porque te quero ainda...
30- SEM CORAÇÃO
Que eu não tenho coração
não és tu, sou eu que digo...
como hei de ter coração
se tu o levas contigo?
Bem sei que estou pagando caro,em sofrimento,
a alegria que colhi.
Mas valeu.
Felizes os que ainda tem a lembrança do sol
quando chega a invernia.
E porque o conheceram,
e o sabem além das nuvens,
ainda sonham e esperam por um novo dia.
Tu pensas que amas muitas vezes...
Engano, puro engano,
esse é um estranho milagre do coração humano
que custei a entender,
e que ainda não compreendes talvez:
- Toda vez que se ama
é a primeira vez...
Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas
E entre quatro paredes densas
DE funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
com o poema do tempo.
Cultivar o deserto
como um pomar às avessas:
então, nada mais
destila; evapora;
onde foi maçã
resta uma fome
onde foi palavra
(potros ou touros
contidos) resta a severa
forma do vazio
Seu gosto ficou em minha boca.
Seu rosto em meu pensamento.
E a minha dúvida é quanto de mim
restou em você.
E afinal há uma sutil diferença
em nosso amor,
(ninguém o diz)
tu...queres ser feliz,
eu, quero te fazer feliz!!!!!
O mundo morrendo, o que está acontecendo?
A natureza pede socorro enquanto você diz:
"Foda-se o povo, eu tô é vivendo."
Seu filho sofre efeito borboleta do que você está fazendo.
Fique eu só, um só momento,
e logo me esgueiro como um assaltante
ou um proibido amante
para encontrar-te no pensamento...
Se eu não empunhar a
espada , eu não
posso te proteger
E se eu continuar
empunhando
a espada , eu não
posso te abraçar.
Dê valor às pequenas coisas do dia a dia.
Distribua sorrisos, junte um papel do chão,
ajude um deficiente seja ele físico, mental ou espiritual.
Faça o bem e o bem te retornará, lhe trazendo as respostas da sua vida.
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
A sós ...
Como duas gaivotas
na solidão do céu,
em pleno mar,
sonhando no ar...
A sós
como duas mãos quando se procuram
e se encontram,
sem voz...
Como eu e tu
quando somos nós
a sós...
Depois que te foste
sou como um cais vazio.
Faltam bandeiras , faltam apitos , faltam amarras,
Falta o navio.
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