Poemas para uma pessoa que te feriu
“Ficará em evidência suas conquistas, mas antes precisarás de tempo, paciência e esforço físico regado a suor”
Quando você se torna viciado em uma pessoa, você não consegue larga-la, deixar de lado e seguir. Porque há algo que te puxa novamente para o vício. E você não consegue se curar, mesmo que aquilo esteja te destruindo e te fazendo mal. Dos vícios, esse é o pior. E é difícil fugir dele. Porque não há cura. As pessoas são mesmo uma droga.
Me substituiu rápido demais. Pelas coisas, pelas pessoas e por algo qualquer. Já sabia que não era sua escolha, muito menos sua primeira opção ou prioridade, só não achei que era tão descartável assim.
Minha avó já dizia que ir embora sem se despedir é falta de educação. Imagina se ela soubesse que as pessoas fazem isso o tempo todo. Tornam alguém sua casa e partem sem ao menos agradecer pela hospedagem e dizer adeus.
Bebi até a última gota do suposto amor que ela dizia sentir. Só que eu não sabia que eu estava me envenenando a cada gole.
Eu gosto é de profundidade. Porque lugares rasos são para peixes e pessoas que têm medo de se entregarem ao (a)mar.
Acho que se o ninho falasse, afagaria o passarinho e falaria: que bom que você está aqui. O vazio é triste. E não te ter por perto, também.
Quando você tem o bem dentro do seu interior, pode vir todo o mal do exterior atrás de você, que você só olha pra ele e fala “Hum. Ta.”, mas não te afeta, sabe? Porque quando a alma é boa, não a mal que mude isso. Podem até tentar, mas nunca vão conseguir. Seja alegria, seja paz, seja amor, seja o bem em pessoa. Independente do que te aconteça.
Egoísmo é o problema maior da sociedade. Esqueça seu ego e pense mais nos outros. Muita gente precisa de você.
Um facto nunca será o mesmo que uma suposição. Sim, porque uma hipótese, uma suspeita, ou um palpite não é o mesmo que um acontecimento, uma ocorrência ou uma verdade.
Esta área metropolitana ás vezes pode comparar-se mais a uma aldeia, do que a uma cidade, onde qualquer um se cruza e mistura, onde todos julgam conhecer-se, ou se não conhecem, todos sabem os nomes uns dos outros. Onde grande parte dessas mesmas pessoas se difama e se denigrem uns aos outros. Não faltam intrigas e “cusquices”. Há enredos para todos os gostos, alguns a fazerem lembrar novelas mexicanas. Há tramas que nem o realizador com a imaginação mais fértil conseguiria realizar. Manobras de todas as espécies. Há demasiado tempo que me cansei de um certo tipo de criatura desta “pequena aldeia” , e inúmeras são as ocasiões que a minha paciência se esgota e atinjo o limite. Na realidade tenho vontade de mais e melhor. Sitios e pessoas onde a existência possua a energia e o vigor com que ela tem que ser vivida e sentida. Onde a vida palpite sem maldades associadas. Onde exista agitação saudável. Onde existam outras realidades, pessoas e coisas mais interessantes no lugar desta apatia apodrecida e oportuna. Sinto-me esgotada dos planos de benefícios por conveniência, de escutar as pessoas a murmurarem ou fabricarem e inventarem jogos de cama para os outros. Estou farta de gente que só consegue ver o seu umbigo gigantesco, que vivem de olhos fechados para a sua própria vida, mas quando o assunto é a vida dos outros arregalam os olhos, mas nem assim conseguem ser eficazes.
Eu farto-me rápido daquele fragmento tão venenosamente usado por algumas pessoas, que sempre me irritou. Daí o choque de feitios com algumas. E não é por ser semelhante, mas sim muito distinta desse círculo que por vezes chega a ser asqueroso de tão viciado que está em mal dizer e vibrar continuamente com o mal dos outros.
A cor está nas pessoas que pintam os nossos quadros cinza de uma cor que não tem cor definida...de tão multicor que é ...
