Poemas para uma pessoa que te feriu
Pérolas
As pérolas da vida
Estão nas mãos sofridas
Mesmo cheias de feridas
Elas brilham; não estão perdidas.
A pérola é a luz
É o conhecimento
Mesmo na cruz
Ela é esclarecimento.
Aquele que sabe sofrer
Entende a eternidade
Não se prende a banalidade
Porque a meta é crescer.
Qualquer palavra
Palavras. Elas podem machucar, falar forte e pedir com carinho. Podem magoar e ofender. Podem dizer muito, ou pouco. Podem fazer refletir, emocionar e chorar. Podem criar amizades. Podem cativar e fazer desejar. Podem deixar solitário, ou podem fazer companhia. Podem ser traiçoeiras, ou amigas. Podem enganar. Podem cativar.
Podem fazer música. Podem fazer poesia. Podem fazer arte. Podem traduzir sentimentos – ou ao menos tentar.
As palavras podem ser só palavras e mais nada ou podem fazer as pessoas se apaixonarem. Mas as palavras também podem mentir. Podem fazer as pessoas acreditarem no que não existe. Pode trazer danos irreversíveis a um coração – e para os portadores deles.
As palavras podem fazer alguém perder as esperanças.
Perder as esperanças na vida, nos sentimentos, nas pessoas... E no amor.
Mas as palavras também sabem fazer as pessoas voltarem a ter esperança, inclusive, no amor. E já faz muito tempo que ela faz com que as pessoas ainda acreditem no amor. São elas que fazem brotar a esperança dentro dos corações desacreditados, e fazem com que eles ainda esperem pelo sentimento mais falado de todos.
As palavras, acima de tudo, fazem as pessoas acreditarem. Só não se sabe no que cada uma vai escolher acreditar, ou quais palavras cada pessoa ouvirá.
Palavras convencem, e já me convenceram de muita coisa. Já me convenceram de que nem delas eu preciso pra explicar todos os sentimentos. Já me convenceram que tudo que é dito por elas, apesar de algum estrago que possa ter sido feito, um dia pode ser consertado – até mesmo os corações partidos em milhares de pedaços. Já me convenceram que o mais importante não é o que elas dizem, mas o que elas causam; e que apesar de serem importantes, não são elas que amam.
Palavras estão em todo lugar, e com elas só não se pode ficar sem dizer nada.
Então me declaro pecado,
se querer o que quero,
ferir a realidade.
Meu agir não vem
do que esperam,
mas sim do que eu sei.
Meu amar é atmosférico.
Meu pecar,é nutrir e aspergir,
gota-sentir vermelho.
SONETO XVIII
Choro quando me magoam
E penso sempre no porque
Como sinos em minha mente ecoam
E continuo a chorar por perder
Perder... palavra que esta sempre comigo
E sempre estou a sofrer
Sempre precisando de um amigo
De alguem que me faça entender
Que a vida nao faz sentido
Nao ha razao nem por que
Aprender que na vida uns sorri
E outros tem que sofrer
Você é mesmo humana?
Seu coração consegue se ferir?
Seus olhos se molham?
Ou só fingem fazê-los,
Para continuar a dançar comigo?
Tudo está certo,
Pelo menos por essa noite,
Você me agradou tanto,
Você foi meu abrigo,
Às vezes não tenho nada de esperto.
Precisar de você é uma fraqueza,
Mas eu sou humano,
Pelo menos acho que sou,
E por isso não sei o que vai acontecer,
Nem para onde vou.
Mas eu quero ficar com você,
Dançando, ou só conversando,
Observando, só admirando,
E se puder, beijando.
Eu tenho uma alma,
Mas não sou um santo.
Eu tenho um coração,
Que também tem seus traumas,
Não sou tão imparcial assim.
É seu sorriso que faz bem,
Só ele me convém,
Só seu rosto tão rubro,
Seus lábios contraídos,
E seu queixo tremendo,
Me deixam estupefado.
Pra mim ainda é uma surpresa,
Que eu goste tanto dessa fraqueza,
De admirar você tão bobamente,
Tão ridicularmente.
Você não pode ser humana.
Parece um anjo,
Tão clara, com essa pele marfim,
Que se torna carmesim,
Quando fica com vergonha.
Você é tudo que meu coração sonha,
É por você que componho,
É por você que sonho,
Tudo porque você é um anjo.
Será que você consegue sentir?
Esses sentimentos humanos?
Espero que sim,
Pois quero você só pra mim,
E o único jeito de você ficar,
É se você me amar.
Miragem
Ó miragem...
Torna te Oásis.
Cura minhas feridas com teu balsamo,
Faz me repousar em tua sombra.
Sacia minha sede ,
Dando me forças para viver.
Ó miragem ...
Diante dos meus olhos
Tão nitida e tão irreal .
Tão perto e tão distante.
Meus pés, já se cansaram.
Minhas voz ,não mais ecoa.
O meu caminho ,eu já perdi.
Ó miragem torna te Oásis
E seja o meu refugio.....
Eu receio te magoar,
Pois assim me magoas também,
Eu receio que vás chorar.
Quando choras
Eu choro também mas evito
Não quero ouvir teu coração
E por isso eu grito.
Choro nas horas caladas
Quando tu estás dormindo
Choro até quando estás sorrindo.
Quero encontrar uma fórmula,
De acompanhar teu pranto...
Quando estiveres cantando,
Aí falarei do nosso amor,
O quanto é magnífico,
O quanto é lindo,
Então sairás do teu canto,
E virás me abraçar
E, me beijar com fervor.
HOJE
Hoje, quando forte eu me sinto, um sabido do mundo, um traído dos sonhos, digo que nada sei, além de receber aquilo que todo dia se repete. Meu amor de antes era um nome lindo, o de hoje também, diferentes numa mesma emoção, diferentes instantes de cores indefinidas, qual luz que se volta contra o espelho, refletindo a verdade que me recuso a admitir. Meu sorriso ainda marca uma presença cheia de esperança, mas a marca é maior quando o choro chega realçando a dor do que já foi perdido. Hoje minha música varia o tom, mais baixo, mas não variam as notas dissonantes nem os acordes livres da imaginação. Minha vida é uma aquarela incipiente, de cores fortes e neutras na exposição, porque não mostra minha alma perdida entre o céu e a realidade. Hoje o rio passa, mas não sigo suas águas porque meu mar não aceita dúvidas existenciais nem gritos de loucura, minha velhice não permite um passado enquanto o tempo não me disser que me quer como criança. Hoje filosofo pequenas e irrelevantes perguntas, haja vista a grande dúvida da morte.
Disparo com minhas palavras cheia de mágoas antecedendo erros em um passado derradeiro.
Sinto-me sozinho em um caminho perdido com as devidas dificuldades que ferem minha dignidade.
Sem datas festivas, infelizes em pura diversão que amenizam a minha dor.
O bom do amor eram sonhos em realidades, acordados transcendia as ilusões nas quais são as coisas que te agradavam.
Maldita Flor Traiçoeira
Porque eis assim?
Porque me machuca com teus espinhos...
Era tão bonita quando um pequeno botão
Dentre todo esse jardim escolhi você
E me feristes
Espinhos horrendos,
Eu vos Odeio
Flor dos meus sonhos
Tambem te odeio
Te odeio por não ter me amado
Pobre de min,ser apaixonado
Pobre de min que sonhei viver ao seu lado
Apreciar teu perfume
Acariciar tuas petalas
E por fim te amar
Diante de toda tua repulça
Meu Ato hoje,e amanhã e sempre...
Será,te Adimirar ao longe
Em outro jardim,com outra flor...
As pessoas caminham pelos opostos lados, e os corações se partem pelos lados onde mais pode se ferir da pior forma, e as formas mais sublimes onde os cacos relatam vestígios de sangue, se tornam apenas um vazio onde não existe nenhum pedaço de ti, mais toda sua tristeza se percebe contida dentro do nada.
Não posso dizer aquilo que não quero falar, e nem preciso ouvir aquilo que jamais gostaria de falar para mim mesmo, porém, percebo que tudo aquilo que não quero dizer, termina saindo da boca pra fora, e tudo aquilo que jamais queria dar ouvidos, apenas ouço.
E diante de tantos refúgios particulares, diante de tantos sentimentos, tantos olhares, percebi por um segundo que o mundo é uma prisão onde as correntes da vida, são pessoas que nos prendem a nos mesmos, e a liberdade são as asas de um anjo abraçando você como se fosse a única coisa no mundo, mais as asas te cortam, como se fossem espadas afiadas, que te despertam de um sonho, onde você antes desse sonho, nunca pode dormir...
Em sã consciência se vão as menores palavras nos gestos mais detalhados onde se surpreende quando você olha adiante e forma frases com os pensamentos jogados ao vento, e mesmo assim, palavras seqüestram seus pensamentos, e não existe mais nada, somente a sublime palavra se si, calada no eterno mundo que grita por dor.
São tantas ideia acumuladas
que meus pensamentos fogem
fogem do meu raciocínio
traindo minha inteligência
forçando uma abertura na minha alma
levando embora as unicas coisas reais
que você me deixou.
Nas grimpas
A minha desatenção justificada acompanha-me desde a infância, lembro-me das férias prolongadas do final do ano, onde ia visitar meus tios no interior. Andar de ônibus era coisa rara e entretida na paisagem, não me dava conta do tempo passar.
Ecoam vozes no sitio da infância, o frescor das matas, o barulho das águas, o pó da estrada, fazendo companhia das charretes, carregando gente. Costeando as plantações de soja, milho e trigo. O que dividia as propriedades eram as cercas farpadas, onde atravessávamos sem muito esforço.
Sob as inúmeras recomendações da mãe, os cuidados para não me estender no sol, na grama e na vida. Pedia licença até para respirar o ar puro. Por lá me aventurava nas singelas brincadeiras, sentávamos em uma reforçada tábua de madeira e empurrados descíamos potreiro abaixo.
Colhíamos as frutas das grimpas, pitangas, amoras pretas e ameixas. Sentada na sombra do Plátano, ao longe avistava o Rio Uruguai, o pensamento atravessava a fronteira de caíco, remava contra o tempo.
Atentamente observava a lida, a terra talhada em frisos, às sementes lançadas e após alguns dias germinadas. A horta cuidada por mãos zelosas, no ar o cheiro de hortelã. Na frente das casas jardins coloridos com dálias, gérberas e margaridas.
O dialeto diferenciado do povoado me intrigava. Algumas palavras a minha imaginação completava. Há lenha de reserva, enquanto as brasas queimavam, as histórias folheavam páginas ao pé do fogão. Ainda guardo no paladar os sabores da infância. O bule de leite e café fervia e perfumava o lugar, a mesa posta com pão de milho e geléia natural.
No território da alma, o tempo lavrou, adubou a terra, germinou flores de rara beleza, onde perfumam os meus silêncios até o momento...
Princesa
Ao meu amor...
Princesa mesmo abrindo uma ferida Dentro da alma, os golpes seus No amor há muito de vida E sempre um pouco de Deus...De tanta frase bonita Que a gente escuta ou lê Sempre essa a mais bendita:
"Gosto muito de você"
Amor, palavra que inspira Todo o mundo de ternura No fundo é a eterna mentira Que não mata, mas tortura Vem!! A pressa os teus passos Morrendo estou de desejo ...Com sede dos teus braços E com fome dos teus beijos...
Saudade
"Vida atravessada, sangue no aperto de mão
Ferida cicatrizada, nessa mão te levo onde for
Eu poderia mentir e me perder na tua pureza
Me sentir alguém e derreter no teu carinho
Pode vir dizer, pois eu quero ouvir falar
No jogo sujo do amor não há o que perder
Tenho vida atravessada e o pouco que tenho você já tem
Não me diga o que fazer e o tempo certo para te entender
Saudade, batida de tanta saudade
Saudade...
Saudade, da tua falta faço a minha coragem
Saudade...
Beijo a tua faca, perco toda a malandragem
Faço prece à tua imagem, o teu pedir é o meu favor
Blefes e truques pobres, sorte e perda sem pensar
Hoje cartas sobre a mesa e ontem vinho no jantar
Eu sei que prometi e não vou cumprir
Dizer o que acho, sem timidez e com todo o escracho
Não há o que explicar o que só eu senti
E do princípio ao fim só me restou
Saudade, batida de tanta saudade
Saudade...
Saudade, da tua falta faço a minha coragem
Saudade..."
Todos podem acorrentar-me.
Torturar-me
E até mesmo ferir Meu corpo.
Mas nunca irão aprisionar Minha Mente
E jamais farão com que me iguale a todos.
Tenho Meus Valores,Qualidaddes e Acima de tudo
Grande Personalidade e Caráter.
06/06/2008/ 00:03
Lord Jon D@rkboy Gothic
Estou em desalento ferido em um confronto sentimental que me deixou sem asas para voar.
Minhas lagrimas transbordam em meu coração fazendo-me ser um derrotado.
Tropecei em meu caminho, mas ainda respiro a frustração que permanece em mim com intensa ilusão.
Eu era uma flor em um suave jardim porem agora a tempestade destruiu-me para a alegria de quem me quer ver caído.
Leve e sutil angústia que me embala nesta hora
como uma navalha sobre a pele.
Não chega a ferir mas faz questão de me lembrar
que sempre estará lá.
Esperando...Esperando...Esperando...
lembranças nos traz saudades e nos leva ao passado.
retornar ao passado significa mexermos em feridas;
ou as cicatrizes dessas feridas deixadas por uma
paixão não resolvida, ou um amor não conrrespondido.
essas lembranças tem que ter um pouco de razão,
porque se não tiver razão será como os tolos que
procuram mexer em feridas do passado, ou olhar as
cicatrizes deixadas para chorar; e tentar justificar
as suas tolices e fracassos.
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