Poemas para um Amigo Passando por Dificuldades
Cebolinha: – Eu aqui, com um ploblemão, e você não tá nem aí?
Cascão: Sabe o que tem de bom nesse problema?
Cebolinha: O quê?
Cascão: Não é meu.
Cada um sabe aquilo que suporta e,
o que considera inaceitável numa relação.
Não espere de mim aquilo que você
não seria capaz de suportar também.
Eu posso até entender, mas não subestime
minha capacidade de compreensão.
Não me faça perguntas,
antes de fazê-las a si mesmo.
Não pense que eu seria capaz de aceitar,
aquilo que você no meu lugar,
não aceitaria e, que para nós dois
é insuportavelmente, inaceitável.
vivo em busca de um amor
que para uns é passado
para outros é enganado
mas para mim é uma dor.
Vivo em busca de uma paixao
e vou seguindo o meu caminho
como fosse um passarinho
em busca de uma canção.
Assim vivo a vida
Nao uma vida sofrida
mas uma vida vivida.
Uma vida de esperança
com amor e segurança
com ar de uma criança.
Terminar um relacionamento com alguém que você ama,
mas que lhe faz mal,é como quando
você decide parar de fumar.
Na primeira semana parece que você
não vai conseguir viver sem,dá tremores,tristeza,nervoso.
A segunda semana é aquela que a gente pensa: Mas nem estava me fazendo tão mal assim, talvez eu devesse voltar atrás..
Essa é uma das piores fases, porque começamos a
lembrar de coisas boas que nunca aconteceram,mas a mente da gente faz questão de fantasiar.
Da terceira semana em diante as coisas vão se normalizando,ocupamos nosso tempo para não sentir
mais falta daquilo que há um tempo atrás era essencial.
Não é fácil,é uma luta diária,nos livrar do
que faz mal mas que já faz parte da gente requer
força e muito amor próprio.
Se a gente não tiver um desses dois,não passamos da primeira semana descrita mais a cima.
Nobre suave e bom
Precisamos de uma companhia
De um carinho
De um ar inspirador
Personalidade diferente, inconstante
Bela, sedutora
Um coração em reforma
Um novo coração preenchido
Vivendo emoções e emoções.
Sinto saudade de sua voz, mesmo não reconhecendo
Sinto saudade de tudo o que ainda não vivi
Mas Pretendo viver.
Sonho a noite inteira sem ao menos dormir
Noites de insônias e amor...
Um amor tão distante
Um amor tão perto
Um novo amor.
Amar é ter a quem recorrer mesmo não tendo mais jeito
Amar é morrer, morrer por amar, morrer por amor
Nada tão nobre, nada tão suave, nada tão bom!
Hoje eu acordei um pouco mais eu
Com um desejo de andar sem rumo
De sumir no mundo, sem dizer Adeus!
Hoje eu só queria fugir dessa realidade,
e poder sorrir sem falsidade.
Hoje eu quero viver a minha verdade
e no silêncio da minha saudade, me encontrar com Deus
Hoje eu vou além.. correr, sorrir e viver...eu e Deus e mais ninguém!
Poema da flor proibida
Por detrás de cada flor
há um homem de chapéu de coco e sobrolho carregado.
Podia estar à frente ou estar ao lado,
mas não, está colocado
exactamente por detrás da flor.
Também não está escondido nem dissimulado,
está dignamente especado
por detrás da flor.
Abro as narinas para respirar
o perfume da flor,
não de repente
(é claro) mas devagar,
a pouco e pouco,
com os olhos postos no chapéu de coco.
Ele ama-me. Defende-me com os seus carinhos,
protege-me com o seu amor.
Ele sabe que a flor pode ter espinhos,
ou tem mesmo,
ou já teve,
ou pode vir a ter,
e fica triste se me vê sofrer.
Transmito um pensamento à flor
sem mover a cabeça e sem a olhar
De repente,
como um cão cínico arreganho o dente
e engulo-a sem mastigar.
Procura a maravilha.
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
Um dia no passado...
A vi. Depois de algum tempo.
Olhei de relance.
Pensamentos complexos em um momento.
Tempo infinito em um instante.
Sim, não encarei – a como diversas vezes fizera.
Era diferente.
Ela em outra.
Era uma nova era.
Se for pra ser assim, foi!
Foi, segui meus passos, sabia o caminho.
Olha para trás não era a meta.
E não estava sozinho.
Na estação pensei comigo mesmo:
“Se a felicidade estiver com ela
Que seja feliz
Corações partidos seguindo em novas rotas
Mas com a mesma diretriz”.
Eu não posso ser um homem invisível, cansei de ser o ombro. Quero ser outra parte do corpo de que precisa.
Quero ser o cara mau, quero que uma mulher fique louca por min quero deixa-la acabada até que ela não sirva pra outro homem.
(P.S. Eu Te Amo)
Eu vivi os mais belos sonhos de garoto
Eu ja chorei as mais puras lágrimas de
um jovem que nao sabia onde ir.
Eu já me despedi de pessoas que nunca mais as
verei
Eu já acertei e também já errei.
Eu sei que meu Já ainda não acabou
Pois já escrevi o que podia escrever
E também já ocultei o que poderia ter escrito.
O varaal
Esperança é algo que já não tem mais,muda um varal em um noite qualquer,o mesmo varal onde pendurei minha fé,voou também que nem vi, Venta muito por aqui, nada fica firme por muito tempo, as roupas não secam ,somem ,voam não sei mais pra onde, eu já nem sei o que vestir mais , quando me convidam, por isso nunca aceito ,mais fico em casa com satisfação, vou até o quintal por muito tempo, estender fotos, passados , sonhos, tudo no mesmo varal, é só pra tirar o mofo sabe? , tomar um ar, mas sempre voam,voam sei lá pra onde e eu vou perdendo as peças da minha história,uma por uma tudo que eu amo desaparece
do quintal da minha casa não da pra ver o seu , mas imagino que lá no fundo que la tem um varal, o seu varal! , onde não venta e deve tá pendurado, meu sorriso , minha certeza, minha fé, quem sabe um dia bate um vento de que tão forte,que faça trazer de volta tudo que é meu, de volta, o meu quintal.O tempo voa quando espero, estendo a vida no varal, esperança já não há
voa sei lá pra onde, nada fica firme por muito tempo,venta muito por aqui.
A Verdadeira Fé
Um Cético perguntou a Devendranath Tagore:
- Sempre falas de Deus, mas tens provas de sua existência?
Devendranath apontou para uma luz:
- Sabes o que é isto?
- É uma luz- respondeu o céptico.
- Como sabes que é uma luz? - perguntou Devendranath.
- Eu a vejo, portanto, não há necessidade de prova.
- Então o mesmo se dá com a existência de Deus. Eu o vejo em mim, e fora de mim, eu o vejo dentro e através de cada coisa. Portanto, não há necessidade de prova.
E continuou:
- Enquanto a abelha se encontra no exterior das pétalas do lírio e não experimentou ainda a doçura de seu suco, ela plana em volta da flor e emite um zumbido. Mas, logo que ela penetra em seu interior; ela bebe silenciosamente o néctar. Quando alguém ainda estiver discutindo e especulando sobre uma doutrina e os dogmas religiosos, é por que ainda não experimentou o néctar da verdadeira fé. Por isso, faz silêncio e compreenderás! Onde o Espírito Eterno vem com sua Luz, nossa lâmpada terrestre já não é necessária. Pobres homens que crêem que as miseráveis lâmpadas do intelecto humano dão mais luz que o doce cintilar das estrelas divinas!
Estou despedaçado pela vala, e espalhado pela areia.
E eu te visto como um retalho, e eu que sou o ferido.
Preste atenção nas suas sórdidas imprudências.
Eu não tenho direito de vencer, eu apenas alcancei as batalhas
Mulher
faz de tua vida um poema!
Contemple teu viver,
Apure a curiosidade nata.
Cale, silencie em ti,
Aguente e resista às imposições
de um tempo...
faça o seu tempo...
Dialogue com tua alma corajosa,
no canto do quarto,
na mesa do bar,
ou em frases soltas na parede.
Mas, aconteça,
te fortaleça.
Da dor ao amor,
amor próprio,
essência do Criador.
O bela criatura,
abrace no colo,
embale as palavras
até virarem
poesia.
Sempre há em um grupo ou em uma família um excluído.
Ninguém sabe quem será, mas sempre existe pelo menos um.
Depois que ele é revelado, geralmente os presentes vão culpar somente o excluído pela ausência.
Ninguém nunca pergunta por que esse está ausente, ninguém nunca pergunta como ele se sente.
A tendência é se afastar mais e mais.
Pelas costas chamam esse de louco ou bipolar, mas o que os "amigos" e "familiares" fizeram para ele ficar?
Se for culpar alguém, que se culpe a todos: o excluído por não falar o que o incomodava e os presentes por não terem feito nada para o ausente ficar por perto.
SONETO DOS BEIJOS MOLHADOS DE MALDADE
Era uma vez um amor
Que fez da dor sua morada
Um amor que desamou
No desamor de uma estrada
E no desamor fez história
E dela uns mil poemas
De cada poema brotou
Mil lágrimas, dez mil dilemas
E as lágrimas por pura vaidade
Na boca molhada beijaram
Por desamor e maldade
E o beijo por pura maldade
Nas bocas tão doces que esteve
Deixaram salgadas saudades
Sou o veneno mais forte
E que te mata lentamente
Sou a droga que não sai da sua mente
Sou um pouco de tudo e a cada segundo me torno menos ainda por isso
Você volta procurando mais
Não tenho respostas pras suas perguntas
Seu sorriso não me amansa mais
Sou única
Mesmo que você me compare com as outras
Você jamais vai achar alguém que te faça chorar
Porque eu sou o perfume da flor que você não pode tocar
eu sou alguém que você quer amar, mas não sabe por que!
Sem mentiras, nem doces ilusões
Sem querer construindo algo que jamais seria quebrado...
