Poemas para Chegada da Filha
A vida é curta, então a gente corre.
Vida é travessia, a chegada é a nossa morte.
O que fica dessa viagem, se a gente não parar e apreciar?
Se a gente não descer em muitas estações, parar e olhar em volta.
Andar e respirar para eternizar em nós tudo o que realmente importa!
Ah, a vida é curta demais para não parar e admirar as paisagens desta intensa vida que vivemos sem rota...
Louco Amor
Louco amor de chegada
Constrói
Eleva-se
Divide
Soma e multiplica
Engrandece
Sorriso
Pluraliza-se.
Louco amor de partida
Diminui
Enlouquece
Desvanece
Cala-se
Transforma e aponta
Distancia-se
Bloqueia
Solidão
Singular.
Louco amor.
Bordado em esperança
Da janela da esperança
meu coração alcança
a tua chegada
Chegada tão esperada
Chegada tão abençoada
De portas abertas o coração
palpita e apita e repica
o sino que celebra
a tua entrada
entrada bordada na alma
A alma reconhece
Em prece agradece
(re)tece o fio da meada
fio em esperança
Bom dia!
Para hoje:
Amanheceu mais um lindo dia. E que você sinta a chegada da alegria, de um dia iluminado e rico em bênçãos.
Que Deus proteja quem você ama, esteja contigo em todas horas e traga bons sentimentos ao seu coração.
Um dia de muitos sorrisos, abraços quentinhos, fé invencível e amor transbordando do peito.
Um dia imensamente incrível!
saudade de amor
a saudade não nos engana
sua chegada
faminta e soberana
só trás dores gigantes
no vinho carraspana
amantes mais que antes
achamorrados
indesejados
carente
e assim, sofrente
de dentes cerrados
não mais que de repente
já de olhos vergados
mira o mundo à frente
e se põe novamente enamorado
e nesta ciranda de querer e opor
num coração sulcado
se tem a saudade de amor
Luciano Spagnol
carnívora
a saudade não nos engana
sua chegada
faminta e soberana
só traz dores gigantes
no vinho carraspana
amantes mais que antes
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
a chegada
já a quarta estação me rodeia
tece sua cadeia de flores
as trepadeiras na ameia
da temporada dos amores
florescendo toda a aldeia
cada canto, todas as cores
no cerrado o ar perfumado
em um festival derredores
coroando o ciclo propalado
ameno, pintado, amadores
de um tempo dulcificado
mais que bela, quimera
com seus abraços, laços
em botões em espera
da diversidade em maço
a chegada da primavera!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Manjedoura
Recém-nascido na palha
Coberto de simples velo
De pedra e areia soalha
A chegada do Divino elo
É o Menino Deus encarnado
No fundo da pobre realidade
Mártir, Majestade, Filho amado
No estábulo fez-se verdade
Nem ouro reluz tanta conformidade
Nem a pobreza anuncia infelicidade
É o Salvador cicatrizando a obscuridade
Tem em si o caminho, toda resposta
Na manjedoura aposto, é fé disposta
Homem, Deus, na humanidade aposta
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/10/2010, 09’54”
Rio de Janeiro, RJ
Você não precisa acertar de primeira.
A vida não é corrida de chegada,
é caminhada de tentativas.
Às vezes, é errando que a gente entende o próximo passo.
Respira. Recomeça.
O tempo certo não é o dos outros — é o seu.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Nada na vida é certo... aliás, tem sim uma certeza incerteza.
A morte!.. Certa sua chegada, quando?Ninguém sabe.
Nada na vida é certo... por isso, viva!! Viva cada dia, não no desespero de ser o último, mas sim na alegria e companhia daqueles que ama e fazendo o que tem que ser feito dando o melhor de si.
Nada na vida é certo... desfrute do presente.
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Tc_21022024/29
A CBF DIZ: "CALA A BOCA DUNGA"; EU NÃO CALARIA.
Aclamado na chegada,
Ele disse que ficava.
Não pensou que a cachorrada,
A espada lhe fincava.
Precisavam de um bode
Pra derrota espiar,
Assim o bobo se _ode,
E seguem a indicar,
Gente com bom patrocínio,
Para as burras entupir.
Pois, burro sem raciocínio,
Com dinheiro vai fingir,
Ser o dono deste mundo,
Com sete palmos pro fundo.
________________________
Pastéis, não diferenciam
O que apenas só viam,
Não sendo racionais,
Sem julgar, gestos errados,
Pois creem ser maiorais.
Ao se tornarem malvados.
Corrompem tudo e todos,
Que querem ter muito mais.
Costumam criar uns modos,
Que os fazem tais e quais,
Às bestas despudoradas,
Pouco importando quem torce.
Esquecem que nas 'peladas',
O fome ronca em morse.
__________________________
Daí vem o futebol,
Minorando o sofrer,
De quem olha o arrebol,
Pensando em renascer.
Talvez perdendo a Copa,
Consiga no voto vencer,
A política que dopa,
Com mentiras todo o ser,
Criando em farsa time,
Ao qual se deve torcer.
Não mais deitando no vime,
Mas lutando e vencer.
Do nosso berço beleza,
CRIEMOS NOSSA GRANDEZA!
_________________________
pinfo@drmarcioconsigo.com
A Sua chegada.
Conquista, subentende luta,
confronto, conflito.
Espero que você venha naturalmente,
Parte desejo, outra parte Amor.
Uma porta de entrada... ou de saída.
Assim é a vida. Você escolhe. Tá de chegada? Ou já está de partida? Você tem certeza de tudo?
Já percebeu que seu coração bate cada vez mais fraco.... de tanto que bateu sua vida inteira. E você ainda fica de bobeira? Viva a vida a vida inteira.... se precisar se equilibrar, não vá desistir só porque alguém vai dizer que isso é trabalho circense... a vida é um circo, você está no picadeiro... ah! e pra conseguir viver, você precisa de dinheiro.
Então, seja você... sempre você... inteiro.... esteja em tudo por inteiro. Na porta (de saída), você não vai sofrer... já está acostumado a enfrentar qualquer coisa que acontecer.
Isso se chama viver!
Mapas
Rasguei o mapa.
Agora qualquer caminho me serve.
Não tenho ponto de chegada.
Apenas sigo mais um dia por esta estrada.
Não quero o futuro desvendar.
Não quero placas pra me guiar.
Na dança da vida rodopio.
Não importa que esteja presa por um fino fio.
Se encontro um desvio, me desvio.
Sigo o leito do rio… ou não.
Sigo na mão.
Me perco na contramão.
Se precisar dou voltas.
Faço o caminho de volta.
Perco-me.
Encontro-me.
Nas esquinas da vida.
Sigo.
Entro em becos sem saída.
Deixo a vida me levar.
Deixo a chuva me lavar.
Deixo a vida me parir…
sem medos, sem dores
abismo profundo: eu sempre a cair… a cair…
no fundo, no fundo só vejo flores.
Ponto de chegada, ponto de partida
Meu amor, não me espere na hora marcada, eu posso estar chegando a qualquer hora, o momento é o que menos importa agora. Já criada à expectativa da chegada todo o resto passa.
Estou pronto sempre estive, adoraria também vê-la chegando, mas tudo ao seu tempo, um dia você também virá. No caminho que fiz até aqui eu não lhe dei flores mais muitas recebi.
Passado a agonia, meu coração se encheu de paz e calmaria, ao perceber que na chegada muitos me esperavam, de todos os tipos vinham ao meu encontro, muitos descalços e muitos desconhecidos, e aos poucos o encontro com aqueles que há muito tempo eu vi partir.
O tempo encarregou-se de fazer esquecer os ressentimentos, a cada abraço uma nova esperança, uma força uma expectativa e principalmente o medo, um único medo, você!
Foram muitos anos na esperança de te encontrar, a minha busca por você quase me enlouqueceu, demorou muito para escolher que não seria eu que te encontraria mais você que um dia viria ao meu encontro.
Aos poucos percebi que como eu você também sofria com a dor de não mais poder estar ao meu lado, mais com a certeza de que no seu coração e no meu existe a alegria da esperança na expectativa de um dia nos encontrarmos.
Os portões daqui não têm ouro nem prata mais tem flores de todos os tipos, as pessoas aqui não têm bens mais os olhares são cheios de alegria e esperanças, meu amor te espero sempre em festa.
Agora sei que tens medo como um dia eu tive mais um dia esse medo termina, quando fechares os olhos pra dormir como eu e acordarás com o som limpo e suave dos pássaros e o lindo raia do sol, estarei ao seu lado, na vida em que jamais estaremos separados!
A CHEGADA
Quando chegou, eu ainda Te esperava;
A retina já embaçada,
Subitamente tornou visível o Teu invisível rosto.
Os meus ultrapassados limites,
Passaram entrever doces horizontes,
Somente porque Tu chegaste.
Se não fosse a dolente espera,
Queria eu Te esperar mais vezes,
Tudo para divisar Tua sutil aproximação.
Quando Tu chegas,
A imaginação cede lugar ao real,
E o silêncio converte-se em euforia.
Porquanto, já não careço saber onde estás,
Conquanto a espera cessou.
Tu, estas bem aqui!
Por Magno Ribeiro em 1/4/2009 (04h45min)
A caminhada é longa
A chegada é incerta
E o destino nos é ofertado
Para fazermos de nossas vidas
Uma grande e relevante cagada.
As bombas anunciavam a chegada dos anjos da escuridão,junto de tiros, o massacre ia sendo feito, e era certo que ia entrar pra história.
Os Alemães não sabiam o quanto o mundo chorou por justiça, mas a raça ariana não tinha piedade, só havia rancor, ódio e uma insegurança entre eles, esta é que não queria que outra raça fosse "melhor" que eles, que se diziam ser raça "pura", mesmo sabendo que todos os dias, manchavam o céu com sangue de inocentes, não... porque não encontraram o culpado, e sim porque não havia.
Ficando em silêncio, podia escutar as orações em uma nação inteira, suplicando por suas vidas e as de seus familiares.
No Campo a imagem que se via era de sofrimento, e de pessoas sem esperança, de sair de lá vivo, os choros de piedade, as lágrimas de certeza de que o fim estava próximo permaneciam entre aqueles que estavam lá, négros, judeus, pagavam por serem oque eram.
Mas os arianos contavam a historia errada, eles não queriam sujar suas mãos, dizendo que aquilo era certo e só os arianos ocupariam o céu.
Aquele sentimento de que não haveria amanhã, estava expresso em cada rosto, pessoas eram mutiladas, tiradas de suas famílias ou até mortas em frente delas. Para muitos a única forma de se libertar era o suicídio, acreditava-se que assim iriam poupa-los da dor, da tortura. Mas a dor física não chegava nem perto da dor interior que era constante e profundamente corroedora, que não tinha cura, iria pra sempre estar alí, no coração daqueles que um dia tiveram sonhos, mas foram destruídos, num lugar chamado "Campo de Concentração"
Encontro com a lua
A noite chegou primeiro
Eu atrasei-me na chegada mas não no momento
A lua apanhou-me na rua quando vinha deixar os restos de mais um dia
Ofereceu-me a sua face rosada para um beijo fugidio e tímido
O cão do vizinho passeava o dono pela trela
A lua tentou acariciá-lo mas este, ladino, escusou tal afecto
Subimos em direcção ao céu até à sua morada, eu e a lua
Esta convidou-me para um chá
Ela conhece-me bem: eu gosto de chá
Partilhámos este enquanto o mundo se nos discorria numa tela celestial
Muitas vezes os sonhos de infância regressam no zénite da vida
Porque não deixar tudo e segui-los incondicionalmente?
A última estrela apagou-se e a casa ficou na penumbra
A lua acariciou-me subtilmente por entre as nuvens que nos aqueciam
O seu rosto aproximou-se exitante
Lábios nos lábios, aconteceu, a lua brilhou
Afagou-me a escuridão com a sua doce luz
Senti-me iluminar por dentro
Vislumbrei o reflexo do meu brilho no seu rosto
No seu inspirar profundo consegui ver para lá dos seus olhos fechados
Fechei os meus também e, por momentos, perdi-me no vácuo colorido da noite
Assim ficámos até que o sono nos invadiu
Separámo-nos no sono restaurador e velado
Eu, embalado pelo ósculo carinhoso, adormeci
A aurora despontou silenciosa
Através da vidraça de ar puro saudei-a comovido
A lua reapareceu pela porta entreaberta
Sentou-se a meu lado, discreta
Ficámos a olhar a aurora, calados entre sorrisos
Por fim, serviu-me uma leve refeição e despediu-me
O último beijo, breve, apressou a minha descida à terra
Um novo dia nascia
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