Poemas para Bodas de Prata dos Padrinhos
A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.
(...) e aí estás tu privado de Deus. E recusado. Vejo-te sentado no portal, tendo atrás de ti a porta da tua casa fechada, totalmente separado do mundo, que não passa do somatório de objectos vazios. Porque tu não comunicas com os objectos, mas com os laços que os ligam.
Como é que havias de subir até aí, quando te desprendes disso com tanta facilidade?
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
Já me não entendo com essa gente dos comboios suburbanos; esses homens que homens se julgam e que, no entanto, como as formigas, estão reduzidos, por uma pressão que não sentem, aos hábitos que lhes criam.
Que hei-de eu fazer dessas alforrecas que não têm ossos nem forma? Vomito-os e restituo-os às suas nebulosas: vinde ver-me quando estiverdes construídos.
Cada um chama de bárbaro o que não é de seu uso, como, em verdade, não parece que tenhamos outro padrão de verdade e de razão que o exemplo e a idéia das opiniões e usanças do país de onde somos. Lá esta sempre a religião perfeita, o emprego perfeito e acabado de todas as coisas.
Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoques, mudanças constantes. De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas, Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva pra dormir logo. Invoco o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres. Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, prolongo o início.
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
Pátria brasileira (esta comparação é melhor) é como se disséssemos manteiga nacional, a qual pode ser excelente, sem impedir que outros façam a sua.
As glórias de empréstimo, se não valem tanto como as de plena propriedade, merecem sempre algumas mostras de simpatia.
Não seria propriamente um efeito da arte, concordo, e sim da natureza; mas que é a natureza senão uma arte anterior?
E amai, amigos meus! Amai em tempo integral, nunca sacrificando ao exercício de outros deveres, este, sagrado do amor.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Ao darmos o nosso copo vazio para o outro preencher não é amor e sim uma relação de troca.Você enche o meu com o que me apetece que eu retribuo com o que mais você gosta. No verdadeiro amor os copos não estão vazios nunca, muito pelo contrário estão bem cheios e o que há neles que é bom e maravilhoso se transborda dadivosamente,pelo eterno milagre da água que se transforma em vinho como nas " Bodas de Canaã".Descobre se o divino,pela convivência que habita entre eles, perdoa se, entende se, doa se, em dias fáceis e em dias difíceis, um ao outro, como a si mesmo..
Amor, hoje completamos mais um mês de matrimônio. Há exatos cinco meses, dissemos sim um ao outro. Não foi um sim qualquer, automático, vago... Foi uma escolha de vida, de caminhos e direções. Um sim com responsabilidade e compromisso, com fé e esperança. Um sim mergulhado nas incertezas e mistérios da vida, na interrogação do futuro. Mais ao mesmo tempo um sim com tempero de vontade, de credibilidade, de aceitação plena, de amor e desejo. Nossos caminhos se tornaram um só a partir desta escolha. Uma só casa, uma só cama, um só! Não serei hipócrita de dizer que o casamento é algo perfeito, muito menos um perfeito conto de fadas. Mais quando você disse seu primeiro sim para mim, o sim para o meu sonho, para minha idealização e obsessão de casar e ter o meu final feliz como nas histórias de princesas, eu vivi sim esse encantamento. Você me fez feliz por abraçar comigo minhas vontades, por me deixar decidir e escolher tudo do jeito que tanto esperei, por concordar com minhas loucuras românticas, por me deixar aproveitar profundamente o momento mais especial e mágico da minha vida. Portanto, apesar de todas as dificuldades que uma vida a dois pode ter, dos conflitos, das diferenças, eu digo e acredito que encontrei o que eu buscava, o meu final feliz, o meu conto de fadas. Nesse dia 8, o dia em que comemoramos nossas bodas de chocolate, eu desejo que nosso amor seja sempre como um chocolate mesmo, doce, delicioso, com gotinha de quero-mais, e sempre capaz de colocar um sorriso do rosto, de curar a tristeza e afastar os sentimentos ruins. O chocolate é mágico. E assim deve ser o amor! Eu te amo marido! Feliz 5 meses!!!
Um relacionamento a dois, é como o vinho. Precisa ser maturado em ambiente adequado e temperatura favorável.
Se não for assim, azeda...
Se um casamento bem celebrado costuma tocar o coração até das pessoas menos românticas, imagine uma cerimônia de Bodas de Diamante de um casal que é o autêntico retrato da vida a dois.
A vida pode parecer clichê para muitos, mais assim é. Vivemos os contratempos, as idas e vindas de uma relação. As vezes nos deparamos com o passado e como num acaso deixamos fluir a doce sensaçao de uma paixao que nao se concretizou. Mas ao longo do tempo percebemos que o que passou, passou. Deixamos bem claro que mais vale uma amizade antiga do que um amor que nunca teve um bom resultado. Entao caminhamos com a razão e vivemos a nossa verdadeira paixão. Damos nossas chances, acendendo novamente a chama que nos queima por dentro e assim é nosso famoso clichê, nossa verdadeira vida, nossa história de amor. São 20 anos de União. Uma bela família que graças a Deus sempre unida com força e determinação e claro companheirismo e amor . Nossa BODAS DE PORCELANA.