Poemas para Bodas de Prata dos Padrinhos
É no detalhe que mora o amor.
Certas coisas são tão sucintas,
mas tão sucintas,
que nos atingem com a força de um soco na cara.
Percebo logo, que é no detalhe que mora o amor.
Obrigado meu amor.
Por detalhar isso pra mim.
Oi! Te encontrei novamente, mas você não era a mesma.
A aura que há em você já não é mais a mesma, nem tampouco o brilho nos teus olhos...
Você me conquistou no silêncio, sem me dirigir uma palavra dominou o meu coração. O repreendi, mas ele insistiu em te amar.
Consegui enxergar em você a fragilidade tão rara e preciosa de se encontrar, a beleza que há em sua humildade (que não se encontra em qualquer mulher). Em suas palavras decifrei o seu coração, conheci a mensagem da sua alma e te admirei por quem você era!
O seu brilho se desvaneceu e a sua simplicidade se tornou soberba! A felicidade que você tanto procurava, se deixou perder pela ansiedade que angustiava a sua alma. Pelo desespero se deixou tomar, pela impaciência você se transformou.
Suas qualidades se transformaram em abominações, o perfume que tanto te seguia agora você o ignora, o brilho que te fazia diferente você o trocou pelas trevas que rodeia o mundo.
Você era tudo o que alguém poderia desejar........ Mas você se perdeu.
Cantiga de Amigo
Nem um poema nem um verso nem um canto
tudo raso de ausência tudo liso de espanto
e nem Camões Virgílio Shelley Dante
--- o meu amigo está longe
e a distância é bastante.
Nem um som nem um grito nem um ai
tudo calado todos sem mãe nem pai
Ah não Camões Virgílio Shelley Dante!
--- o meu amigo está longe
e a tristeza é bastante.
Nada a não ser este silêncio tenso
que faz do amor sozinho o amor imenso.
Calai Camões Virgílio Shelley Dante:
o meu amigo está longe
e a saudade é bastante!
Meu amor, meu amor
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
Cavalo à solta
Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve breve
instante da loucura.
Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa.
Em ti respiro
em ti eu provo
por ti consigo
esta força que de novo
em ti persigo
em ti percorro
cavalo à solta
pela margem do teu corpo.
Minha alegria
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.
Por isso digo
canção castigo
amêndoa travo corpo alma amante amigo
por isso canto
por isso digo
alpendre casa cama arca do meu trigo.
Meu desafio
minha aventura
minha coragem de correr contra a ternura.
Epígrafe
De palavras não sei. Apenas tento
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pre-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
--- expressão da multidão que está comigo.
Desespero
Não eram meus os olhos que te olharam
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.
Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.
Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu
A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero.
Ecce Homo
Desbaratamos deuses, procurando
Um que nos satisfaça ou justifique.
Desbaratamos esperança, imaginando
Uma causa maior que nos explique.
Pensando nos secamos e perdemos
Esta força selvagem e secreta,
Esta semente agreste que trazemos
E gera heróis e homens e poetas.
Pois Deuses somos nós. Deuses do fogo
Malhando-nos a carne, até que em brasa
Nossos sexos furiosos se confundam,
Nossos corpos pensantes se entrelacem
E sangue, raiva, desespero ou asa,
Soneto de Inês
Dos olhos corre a água do Mondego
os cabelos parecem os choupais
Inês! Inês! Rainha sem sossego
dum rei que por amor não pode mais.
Amor imenso que também é cego
amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver demais.
Os teus gestos são verdes os teus braços
são gaivotas poisadas no regaço
dum mar azul turquesa intemporal.
As andorinhas seguem os teus passos
e tu morrendo com os olhos baços
Inês! Inês! Inês de Portugal.
Minha Mãe que não Tenho
Minha mãe que não tenho meu lençol
de linho de carinho de distância
água memória viva do retrato
que às vezes mata a sede da infância.
Ai água que não bebo em vez do fel
que a pouco e pouco me atormenta a língua.
Ai fonte que eu não oiço ai mãe ai mel
da flor do corpo que me traz à míngua.
De que Egipto vieste? De que Ganges?
De qual pai tão distante me pariste
minha mãe minha dívida de sangue
minha razão de ser violento e triste.
Minha mãe que não tenho minha força
sumo da fúria que fechei por dentro
serás sibila virgem buda corça
ou apenas um mundo em que não entro?
Minha mãe que não tenho inventa-me primeiro:
constrói a casa a lenha e o jardim
e deixa que o teu fumo que o teu cheiro
te façam conceber dentro de mim.
É dever de todo Mestre mostrar-te o caminho, porém o mais relevante é a importância da tua escolha do próprio rumo.
(Amante da Liberdade)
Santos, 21 de abril de 2016
Nós desportistas, desde a mais tenra idade , nos abraçamos , tomamos da mesma água, misturamos nossos suores, socorremos nossos companheiros ensanguentados, independente de credo, ideologia e etnia, também choramos e sorrimos juntos.
Nosso lema é a celebração do instante, assim como a vida; e nesta celebração sagrada o preconceito passa longe.
Sidney Santos
Prof. Educação Física e Técnico Desportivo
CREF 120222 G/SP
A conta chegou! E que saber, um preço alto demais. As nossas atitudes quando convertidas viram dois únicos extremos: o bem; e o mal. Quando objetivamos fazer algo e algo não dá certo ou não sai como planejamos isso se converte em mal, e esse mal pesa de tal modo em nossa conta que chega ficar insuportável pagar a conta.
Pois bem, utilizaremos uma metáfora para contextualizar tudo isso. Imaginemos que nossa vida é um edifício... é aqueles prediozinhos que em qualquer lugar tem vários, iguais, até entrarmos em algum para conhecer. Todas as nossas ações do mal, aquelas contam que são altas de mais em nossos prédios ficam como forma de rachaduras. E já viu como as rachaduras nos incomodam?? Nós pés são motivo de dor, nas paredes motivo de vergonha... más em nosso prédio as rachaduras são motivos de preocupação. Você pode dizer – “Rafael, para rachaduras podemos dar um jeito!”. Claro que pode, só não sei se vai adiantar.... toda vez que tentamos concertar o problema estrutural só conseguimos acrescentar mais e mais peso em nossa estrutura e o resultado todos já conhecem... quando o peso é demais as rachaduras se abrem e todo nosso prédio vem ao chão!!
Mas como podemos nos safar de tudo isso? Não sei, se alguém souber faça-me a gentileza de contar ao mundo. O grande dogma é: viver em uma casinha simples, mas que não falte afeto e pessoas afetuosas e verdadeiras.
A imprecisão do tempo ou da falta de tempo é que torna as coisas legais e valiosas...mais sobre hoje o que fazer para que as rachaduras de nosso prédio não se abram??
Perdoe, ame, acredite, divirta-se, trabalhe, estude, sobreviva e acima de tudo... RESPIRE.
'' Hoje eu vi uma pessoa que há muito tempo não via, e me deu uma saudade do que vivi ao lado dela, mesmo sendo pouquíssimo tempo, mas vivi cada segundo, e como foi bom.
Hoje eu vejo o quanto fui negligente com o sentimento, o meu e o dos outros. Não soube esperar o tempo mostrar a verdade, pressionei e fiz tudo de forma acelerada, um erro.
Hoje eu quero pedir desculpas, por todos abraços que não apertei, pelos risos que não dei, pelas lágrimas que chorei, belas bocas que beijei, pelo tempo que não dei e por tudo aquilo que não sei. Talvez hoje poderia ser tudo diferente, mas está tudo como deveria estar, talvez o tempo necessário para acontecer chegou e hoje estou onde deveria estar, afinal, quem do passado não se desprende, do presente se faz ausente. Então agradeço por todos sentimentos que vivi, por todas pessoas que me fizeram uma pessoa diferente, cada uma dentro da sua história, cada uma com sua forma de ser. Viveria cada momento novamente, sem me preocupar com os mesmos finais, estes, marcados por lágrimas e saudade, pois tenho conhecimento que depois, como hoje, poderei me recordar de tudo que passou e ainda poder agradecer com muita gratidão pela oportunidade de viver o que vivi, a minha vida, minha história. Minhas lembranças."
(Alexandre dos Reis)
São tantos sentimentos aqui dentro que não dá nem para explicar. Na real é inexplicável. Uma hora é felicidade, outra hora vira solidão. O coração grita, implora por atenção, por ser amado, mas não tem jeito, ele sempre esta sozinho.
É muito amor para distribuir e tão pouco a receber. O pouco que recebe tenta absorver bastante para transbordar, mas não tem jeito a tal da solidão não a deixa de qualquer forma.
Sinto-me muito só tanto por dentro como por fora. Gosto de sentimentos avassaladores que me levam a grandes lugares sem nem ao menos sair do lugar. Olhares que dizem mais do que palavras, toque que queimam por dentro, que tocam a alma, que vai até o coração (esse é o que mais gosto). Esses são os meus sentimentos, o meu Eu por dentro, é por isso quem quando me pego vazia por dentro me apego a eles para me fortalecer.
" Temos por vezes o sentimento errado de não alcançarmos antes de termos se quer tentado : Ficamos então sem saber se era possível e sem conhecer o sabor de uma vitoria provável . "
- Johnny Dos Passos
"Quem reparte generosamente seus bens com outras pessoas se tornará cada vez mais rico; quem procura segurar mais dinheiro do que necessita acabará perdendo tudo"
Prov 11,24
saibas que tu és uma dadiva!!
sabes porquê?
porque você és realmente você, por seres você, alguém se espira em você.
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