Poemas para Bodas de Prata dos Padrinhos

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Passei muito tempo vivendo para os outros e esqueci de viver para mim
O engraçado que todo este meu esforço de fazer parte da vida de alguém foi em vão.
De todas as paisagens que o tempo me mostrou escolhi ser justamente figurino no cenário de outras pessoas.
De fato nunca tive significado ou significância na vida de alguém.
Faço parte de um mar de ilusão, me fantasie a vida toda que eu podia, que era forte e importante até percerber que nada consegui impor e que nada conquistei.
O problema que vivi sonhos dos outros, fui estepe, filial, mas nunca consegui implacar.
Apenas Consegui fazer as escolhas erradas, andar com as pessoas erradas e amar de forma totalmente equivocada.
No final coloquei a culpa dos meus erros em terceiros, por te sido fraca por ter medo por não conseguir impor.
Desacreditei da fé, afastei da religião e me sinto bem assim.
Perdi chances e oportunidades incrível porque pensei ser o mundo de alguém, entretanto nunca fui, nunca fui boa o suficiente e não consegui conquistar nada por mim.
Fiquei na janela olhando o resto do mundo tendo as vidinhas felizes deles.
Até percerber que minha jornada aqui foi em vão, na busca de encontrar uma forma de seguir em frente, quis ser tudo e no final não fui nada!
Lamento hoje as péssimas escolhas, por ter vivido para todos ao meu redor e nada fiz por mim.
Lamento pelas viagens perdida, pelos amigos e familiares que evitei e pelos sonhos que nunca vivi....
Débora Rubria de Jesus.

Quem está perto de mim está perto da chama; quem está longe de mim está longe do Reino. (de mim = de Jesus)

(verso 82/114)

Primavera.

Reviro as bordas de cadeias
Inclusas nas inércias mortalhas
Retiro braços, auréolas, surfadas na mente.
Decente

Incapaz, se desfaz em ira no legado inerte
Redundando ondas celestiais azuis
Normais
Aliás, são nuvens dispersas.
Nos porões das sacras profanas idéias
Será um grito,
Ou apenas um mito?

Que motivam ainda que mero acaso
O descaso da serpente
Inocente, morta por flores carnívoras.
Que devoram.
Silencioso manjar

Alvo de nossa rebeldia, outro dia falece.
Enobrece anciões forjados
No lume da reticência mal contada
De uma vida jogada na vala

História de tirar o gosto
Era agosto
Mas se bem me lembro
Suas cores, pleno setembro...

"" Ou sou, o maluco que escreve
Ou é você, o doido que se atreve
A ler tamanha insanidade
Nesses versos que modulam minha capacidade...
.
Só posso te agradecer
Pela parceria e caminhada
Pero ousadia, verbo balada.
Somos dois a não entender nada.
Que fique assim...

Hino à Razão

Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.

Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.

Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos

Por ti, podem sofrer e não se abatem ,
Mãe dos filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!

Nossas limitações são patentes. Não somos o que queremos, não fazemos tudo que sonhamos, não temos o dom de estar onde desejamos. Dentro destes limites é que nos movemos. Conhecer os limites pessoais e os dos outros - pois somos seres que não se repetem - é uma tarefa que dura toda a vida. O limite também não é algo estático, as pessoas mudam. Logo, o sistema de comunicação entre as pessoas é algo dinâmico e tem suas "leis" próprias, que cabe a cada um descobrir em cada momento. Em vez de gastar tempo reclamando que não existe comunicação, poderemos empregá-lo, verificando como estabelecer esta relação.

Por outro lado, quando as pessoas se aproximam, uma tem em relação a outra uma expectativa. Na prática existe também um pré-conceito, mas por ora, vale a pena refletir sobre a expectativa.

O Dia eu consagro
O Como um dia atrás do outro
Fico toda arrepiada
Ao ler esses teus versos tão carente
E tão comovente que me faz sonhar contigo
A vontade que me da
E de sair toda contente

Envolver-me em teus braços
Entregar-me ao sorriso
As alegrias de a vida me libertar das angustias
Que dilacera minha alma
Quando me entrego ao sonho
Vejo-te na minha frente como homem virtuoso

Todo uniformizado de aparência tão doce
Que me deixa desejando, mas um dia mas um dia
Vou continuar sonhado com você e com você
Até raiar o novo dia
E quando sol nascer
Abrirei todas as portas
E quem sabe em uma delas

Tu entraras de mansinho
Tomar-me em teus braços
E ali concretizamos
Todos os sonhos não vividos
E quando eu tu estivermos
Inebriado de paixão
Os corações penetrados num laço só de amor

Dançaremos nossa musica
Que difícil vão entender
O que foi desperdiçado
Com um tempo tão pequeno
Um sonho quase perdido
Um amor tão desejado
Tomaremos nosso vinho
E ficaremos embriagados
Com um amor tão louco

Mas ao me despertar
Descobri que era sonho
Tamanhos desanimam me ate o coração
Corri para ver as portas que ainda estava fechada
O sol não havia nascido você não estava lá

A dança não existiu e a musica já não tocava
Procurei por todos os cantos e voltei desconsolada
Abri minha geladeira e lá havia o vinho
Bebi sem usar a taça
Na esperança de te encontrar
Em meios e aos delírios

De uma embriagues forçada
Eu não tinha alegria chorei como criança
Mas ainda estou aqui
Para esperar com paciência
Pelo um novo dia
Que um dia ha de vir

Maria de Fatima

Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E ter todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.

"" Sentir o gosto da rima perfeita
E perder a eleita
Pra um pensamento efusivo
Que viajou demais...""

Cantiga de uma excepcional

Primaveras?
Não as tive. O sol brilhou e as flores floresceram
E não pude vê-las.
Estava estática dentro da jaula
Fria da alma filha da tristeza.
Belezas?
Quais?
Jamais tive a chance de ganhar
Sequer a esperança de ser
Igual
Gente como tantas
No mundo cheio e plural.
Não me percebem
Fico à mercê da minha necessidade
De mostrar que posso mais.
Do que me conferem
As mesquinhas parcelas dos que crêem
Que são mais que eu.
Enganam-se por que
Eu sou capaz.
Apostem em mim
E vão perceber que posso amar
E que no meu universo cabem
Sentimentos e idéias
Dos seres ditos normais.

Tiradentes

Tira, tira Tiradentes.
A tua presença viva dos anais da história.
Liberdade ainda é inglória.
Melhor que vás para São Paulo ou Bahia.
Deixa as Minas e segue sem jamais
Olhar para trás.
A Inconfidência é conspiração à coroa
E terás sina de forca.
Esquartejamento público.
Teu corpo será colocado
Como bandeira,
E desfraldado
Contará para o mundo a tua ignomínia.
De lesa-majestade.
Deslealdade
Com o poder maturado da Europa.
Lideras uma causa sem remédio.
Teu país dormirá por décadas
No seio da impunidade.
Da discriminação
Da contramão
Da desigualdade.
Gritante!
Pedante!
Dos homens do comando.
E teu sonho ainda é um esboço
De um projeto que começa a se desenhar
Na conjuntura arredia
Porém, esperançosa.
De uma nação forte que quer mudanças e inspira
Ainda mais o lema.
Liberdade, ainda que tardia.

Para o assassino

É para ti que escrevo.
Limpando o pó da minha alma
Empedernida pelos crimes
Bárbaros que presencio
Lendo ou ouvindo.
Desatinados
Acontecerem sob o céu de Deus.
Ou da natureza bruta
Como queiras a tua fé.
Que talvez nem a tenhas.
A secura de amor talvez faça parte
Do labirinto da tua entranha.
E deves nem saber ao certo.
Que o mal é tão doloroso a quem o recebe.
Morrer, então é o fim.
E vem alguns dizer que não morremos
Passamos desta para outra melhor.
E se não for assim?
E se deixarmos nossas células
Germinarem outros organismos e
Mais nada. Fica o vazio de vida.
Que poderia ter sido e que não foi.
E cortada impiedosamente.
Curta, breve.
Tão somente.
Um tempo estreito que sem jeito.
Levou nossa fala e nosso canto.
Pode-se às vezes, por sofrer
Até querer morrer.
Mas depois se levanta e prossegue.
E destempera o que tiver acima
Da medida exata que combina
Com o tom leve que se pode suportar.
Se tiver riso demais, buscamos o comedimento.
Se lágrimas acima do normal.
Damos uma enxugada nelas
E dá-se o prosseguimento.
Na caminhada.
Então, se alguém gritar
Denunciando crueldades.
Anunciando as verdades.
Que podem contaminar.
O mundo. Não maltrates.
Ah! Não, por favor, NÃO mates.

Brinco de viver

Meu coração está repleto de amores
Que colhi durante o meu caminhar.
Transformei meus espinhos em flores
Num grandioso desabrochar
De esperanças e de alegrias.
Brinco ser a Lua namorando o Sol
E brinco ser o Sol iluminando a rica Terra.
E no compasso de tanta euforia.
Tenho refletido no olhar doce arrebol
E minha voz é de tenor quando berra
Pras Divindades a minha gratidão por Ser
Existir
E brinco que sou uma estrela
De maior brilho que reluz
E sou nuvem que derrama sobre os prados
Meu amor
E solto o meu riso escancarado.
Pra que siso?
Se a vida é breve e vai correr.
Por isso, às vezes fico séria e então, só então,
Brinco de viver.

Viajante das Estrelas

Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.

Que o Natal seja o ano inteiro

Desejo que a magia do Natal
Dure enquanto existir uma vida
No planeta azul, verde e marrom
Azul colorido pelas águas.
Verde tingido pelas matas
E marrom da cor da mãe terra
Que todo o sentimento
Que o Natal encerra
Seja traduzido para o amor
E que ele brote em cada coração.
Que as partilhas sejam efetivas
Que não fiquem vazias as mãos
De nenhum dos nossos irmãos
Que as lembranças festivas.
Perpetuem pelo ano inteiro
De dezembro ao janeiro de 2016
E que aconteça nos anos vindouros
Até os finais dos tempos.

A GRANDE PROCURA

Minha alma insiste em vaguear errante
Nas lembranças passadas de outras vidas
Evocando meu ego, ainda que inconstante
Pra que ele encontre alegrias, se vividas.

Troco de fé se a minha não comporta
Que em idos tive o olhar do amor postado
Em mim. Tua voz a me chamar da porta.
Entreaberta, que exibia o dorso oferendado
Nu. Ao meu amado, doce festim

E, quando a dor me torna agonizante
Minha alma foge em desespero tal
Geme, soluça, grita e ecoa dissonante
Da voz que solto: meu amor não retornou.

Por descuido deixei lá o meu amor
Retido entre uma bruma sonolenta
Pois cá estou destemperada em torpor
Nada daqui minha alma acalenta.

Nas sombrias lembranças minha alma busca
Onde ficou o amor. Por que não veio?
Em qual das vidas o perdi? E ela se debruça.
Tentando encontrá-lo em febril anseio!

Voa à procura de um cheiro ou semelhança
Que teu corpo exalava em doce cio
O teu perfume ela persegue e não se cansa
De te buscar desesperada, em desvario.

Velha reconheço: minha procura foi em vã
Nada encontrei, a dor dilacerante me consome
Busquei-te pra abençoar-me. Vou morrer pagã
Sem o teu amor, e nem ao menos sei teu nome...

“” Eu quero a imperfeição dos mais que perfeitos
A corrigir minha perfeição
Quero a certeza dos duvidosos
A concluir minha insensatez

Hoje eu quero o bom
Acima de qualquer maldade
E a verdade sobrepondo a vaidade
Quero um mundo de irmãos

Que meu querer seja poder...””

MEU LAR E EU

Todo homem pode viajar.
Viajar mesmo.


Pode conhecer lugares mil.
Dormir e comer nos melhores hotéis.

Pode ver o que nunca viu.
Gastar míseros ou milhões de réis.

Pode deitar-se em camas macias.
Cobrir-se com lençóis finos.

Pode ouvir lindas melodias.
Musicas que sejam belos hinos.

Porém...

Todo homem voltará.
Outra vez em casa entrará.

Seja luxuosa ou simples.
Esse é o seu lugar.

Seu cheiro está ali.
A arrumação fala de si.

Seu espaço.
Idealizado.

No compasso.
Desenhado.

No braço.
Edificado.

O seu reinado.
Lugar desejado.

O lugar amado.
Seu lar por Deus abençoado.

Não é encantador
o causador
de tanta dor
nem é verdadeira
a máscara
do engano
porém o amor
é a própria comunhão
de quem passou pela dor,pelo engano
e pela paixão...

Me perco sonhando acordado.
Querendo estar sempre ao seu lado.
Você me mostrou um mundo diferente.
Em que eu nunca estive presente.

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