Poemas Nao quero dizer Adeus
Ah, que tolice tua,
sonhar um passado que não te pertence,
reviver memórias que nunca foram tuas,
alimentar um lamento nascido do coração
que tanto sofreu.
Vives presa a um retrato antigo,
escondido em gavetas de silêncio,
como se a dor guardada pudesse florescer
em algum tipo de esperança.
Mas sonhos emprestados não sustentam a alma,
nem curam feridas deixadas pelo tempo.
Liberta-te desse eco inventado,
abre as janelas do presente
e permite que a verdade do teu próprio caminho
seja, enfim, o que te guia.
Mulher, não acredito mais nas tuas atitudes
Promessas ao vento, vazias de virtudes
Diz que me ama, mas foge de mim
Deixa meu peito à deriva, sem estrada
Eu tentei confiar, mas você só me enganou
Transformou meu carinho em dor
Mulher, eu não acredito mais em ti
Teus olhos mentem quando olham pra mim
Cansei de viver nessa ilusão
Agora é a liberdade que fala mais alto no meu coração
Te dei meu mundo, e você só quis brincar
Fez da minha vida um palco pra se apresentar
Mas hoje eu decidi, não vou mais te seguir
Quem não sabe amar, não merece ficar aqui
E se um dia lembrar do que perdeu
Vai entender que o amor não nasce do teu adeus
Mulher, eu não acredito mais em ti
Teus olhos mentem quando olham pra mim
E agora eu sigo sem olhar pra trás
O meu futuro é viver em paz
Reivindico um amor que não se curva às regras impostas,
um amor que não se mede em contratos,
nem se aprisiona em convenções.
Quero um amor que respire, que dance,
que se expanda além das fronteiras do medo.
Um amor que não peça permissão para existir,
que floresça na liberdade de ser inteiro,
sem máscaras, sem grilhões, sem culpa.
Reivindico o direito de amar sem rótulos,
sem cercas, sem muros.
Um amor que se reconheça na pluralidade,
que celebre a diferença,
que se alimente da coragem de ser verdadeiro.
Que o amor seja ponte, não prisão.
Que seja voo, não gaiola.
Que seja encontro, não posse.
Porque amar é libertar,
e só na liberdade o amor revela sua força:
a força de transformar, de curar, de criar mundos livres vividos de amor livre.
A minha vida é feita de passos que eu mesmo escolho. Para ser feliz, não preciso depender de você, porque a felicidade nasce dentro de mim, no meu próprio caminho. Eu sou quem decide, quem traça as rotas e quem enfrenta os desvios.
Tenho as minhas escolhas, e cada uma delas carrega a força da minha liberdade. Você não é o meu mundo, porque o meu mundo é vasto demais para caber em outra pessoa. Ele é feito de sonhos, de conquistas, de quedas e de recomeços.
Ser feliz é reconhecer que a minha essência não se limita ao que os outros esperam de mim. É saber que posso caminhar sozinho, sem medo, porque a minha vida é minha responsabilidade e também a minha maior obra.
Eu sigo em frente, inteiro, consciente de que a verdadeira felicidade está em não me perder de mim mesmo.
E cada passo que dou carrega a coragem de quem aprendeu a caminhar sozinho. Eu não me dobro ao que espera me ver fraco, nem me perco tentando agradar quem nunca soube reconhecer o meu valor.
Para ser feliz, não preciso depender de você,
porque a felicidade nasce dentro de mim, na voz em silêncio que só eu escuto, na força que só eu conheço a hora de ir ou de parar. Sou eu quem sustenta meus dias em fúria ou de calma, quem ergue meus sonhos e enfrenta minhas tempestades é o meu equilíbrio moral.
Não aceito migalhas quando o melhor está em mim, não suplico atenção do famosa nem do telespectador, não mendigo presença no teatro de aparências.
Quem quiser caminhar ao meu lado precisa ter alma forte, coração limpo e verdade no olhar.
Eu sigo.
Sigo firme, sem medo do que deixo para trás, porque tudo o que realmente importa permanece em mim: minha essência, minha dignidade, minha história. Verdade Honra justiça lealdade.
Aprendi que ninguém tem o poder de me quebrar quando eu decido ser o meu melhor.
A minha riqueza é a luz que me conduz nas trevas, aquela que não se apaga quando o mundo se torna pesado demais. É essa claridade silenciosa onde outros não vê que ilumina caminhos relevantes, mesmo quando tudo ao redor parece ruir. E, por causa dela, eu sigo. Sigo de pé, sigo consciente de que a verdadeira força não vem do que carrego nas mãos, mas do que carrego na alma.
É essa luz que me sustenta quando o medo tenta falar mais alto, que me ergue quando o chão ameaça desabar, que me recorda que a escuridão é apenas um convite para descobrir a própria essência. Minha riqueza não é ouro, não é glória, não é aplauso: é a coragem de continuar caminhando, mesmo sem garantias, orientado por uma chama que ninguém pode apagar.
E enquanto essa luz existir dentro de mim, nenhuma noite será eterna e nenhum caminho será impossível. Eu sigo — porque a minha riqueza é, sempre foi, e sempre será, a luz que me conduz.
A verdade, por mais brilhante que seja, não basta por si só. Ela é como uma chama: ilumina, mas precisa de ar para se expandir. Reconhecê-la é apenas o início da jornada; transformá-la em ação exige coragem, exige liberdade. Pois é na liberdade que a verdade encontra espaço para se multiplicar, para tocar corações e mover montanhas.
O povo, ao despertar para a verdade, descobre que dentro de si habita uma força imensa. Mas essa força não se revela plenamente na solidão de um único indivíduo. Ela floresce quando mãos se entrelaçam, quando vozes se unem em um mesmo canto, quando corações batem em sintonia. É nesse encontro que nasce um poder invencível, capaz de romper barreiras e desafiar qualquer tirania.
Assim, a verdade precisa da liberdade, e a liberdade precisa da união. E quando o povo permanece unido, não há corrente que resista, não há muro que se mantenha de pé. O povo se torna o próprio poder: molda o presente, constrói o futuro e escreve sua história com dignidade e esperança.
Acelera o teu coração, não apenas no compasso da paixão, mas também no ritmo da vida.
Corre para junto de mim, como quem busca abrigo, e também como quem persegue um sonho.
Que cada batida seja um passo, e cada passo seja um destino.
Assim, eu continuo — de encontro à felicidade, seja ela o abraço que me espera ou a estrada que me guia.
Não vá deixando tudo para o amanhã.
Não faça planos apenas por fazer,
nem perca tempo sonhando o que você mesmo não sustenta por dentro.
Afinal, há sonhos que se perdem pelo caminho,
sonhos felizes que passam como um flash,
tão rápidos que mal dá tempo de tocar.
E muitos deles não se realizam
não por falta de desejo,
mas porque simplesmente
não dependem de você.
Então, em vez de adiar a vida,
acorda a força que ainda existe aí dentro,
vive o agora,
e deixa que o tempo cuide do que não está em suas mãos.
O amanhã não pertence a nós, amor,
somos só um sopro leve perdido no tempo,
uma poeira passageira que o vento leva
e encosta, por instantes, na beira da estrada.
Somos lembranças que o mundo esquece,
rastros que a chuva apaga devagar,
ecos que se desfazem no silêncio
antes mesmo de aprender a durar.
Nada nos pertence — nem o céu que sonhamos,
nem os passos que deixamos pelo chão.
Somos visitantes deste breve instante,
almas que se tocam e seguem adiante,
levando apenas a memória
do que um dia cabia no coração.
Deixa as aparências de lado,
não se faça espelho —
porque espelho frágil, quebrado ao vento,
não sustenta verdade nenhuma.
Sê tua própria essência,
não reflexo do que esperam,
não imagem moldada por olhares alheios.
Caminha com passos firmes,
mesmo que o mundo tente te vestir com máscaras,
mesmo que vozes externas ecoem padrões e exigências.
A beleza está naquilo que floresce de dentro,
na chama que não se apaga,
na coragem de ser inteiro,
mesmo quando a maré insiste em te fragmentar.
Não te reduzas ao brilho passageiro,
nem às sombras que outros projetam sobre ti.
És raiz, és tronco, és fruto —
não apenas reflexo.
Guardei esperanças em bolsos desfeitos,
costuras frágeis que não suportaram o peso dos dias.
Sonhos se quebraram como vidro nas mãos,
e cada estilhaço refletia um pedaço meu que eu já não reconhecia.
Cada promessa foi sopro perdido no vento,
eco breve que jamais encontrou destino.
Cada gesto teu, silêncio afogado na multidão,
um abraço ausente que nunca soube chegar.
Quando busquei refúgio no teu olhar,
só encontrei sombras cansadas, sem rumo,
fantasmas de afetos que nunca aprenderam a ficar.
O tempo correu como rio sem margens,
arrastando memórias, entregando ao esquecimento
partes minhas que não voltam, nem insistem em retornar.
No vazio que ficou, ressoa a lembrança:
um amor que nunca existiu, mas sempre feriu,
ferida aberta que o tempo teima em revisitar.
Hoje caminho só, entre ruínas e poeira,
descobrindo que até a dor pode erguer bandeira,
pode ensinar silêncio, pode erguer coragem,
e que às vezes é na própria queda
que a alma reaprende a levantar. Carreguei esperança em bolsos rasgando...
Será que é só uma vez na vida pra amar.
Não… o amor não cabe em um único gesto,
nem se limita a um instante que passa.
O amor nasce, renasce, se refaz no peito,
é semente eterna que brota mesmo na dor.
Não é o amor que dura pouco,
somos nós que às vezes partimos antes do tempo.
Mas quando ele chega verdadeiro,
faz da vida um livro inteiro,
não apenas uma página.
Porque amar não é só uma vez,
é para a vida toda —
em cada amanhecer que desperta esperança,
em cada silêncio que guarda ternura,
em cada coração que aprende de novo a sentir.
A força do amor não tem medida
e não se apaga, que não se encerra,
que floresce em cada instante vivido.
Não é o amor apenas um momento,
é raiz que se prende ao coração,
é rio que corre sem fim,
é horizonte que nunca termina.
Amar como eu amo
é mais que sentir,
é existir em plenitude,
é dar sentido ao tempo,
é transformar cada segundo em eternidade.
Porque o amor verdadeiro
não conhece limites,
não se prende ao calendário,
ele é por toda vida vivida,
e ainda além dela,
no silêncio das lembranças,
na luz que nunca morre.
Muitos caminham pela vida sem perceber que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais, mas na força interior que nos guia. Eu aprendi que a determinação é como o sol que nasce todos os dias: mesmo quando as nuvens tentam esconder sua luz, ele insiste em brilhar.
Quando enfrentei momentos de dificuldade, não foi o medo que me sustentou, mas a vontade de viver. Essa vontade me mostrou que a felicidade não é um destino, e sim uma escolha diária — no sorriso que ofereço, na paz de espírito que cultivo, no amor que compartilho com o próximo.
Respeitar o outro é reconhecer que cada pessoa carrega suas próprias batalhas. Já vi amigos desistirem por não acreditarem em si mesmos, enquanto eu segui adiante, não por ser melhor, mas por acreditar que a vida merece ser vivida com coragem e esperança.
Assim, percebo que o que tenho não é privilégio, mas fruto da minha força, da minha determinação e da minha vontade de transformar cada dia em um exemplo vivido de paz, amor e respeito...
Você não sabe a força que carrega dentro de si.
Nasceu forte, mesmo quando o mundo tentou te convencer do contrário.
Cada queda só aperfeiçoou sua coragem, cada dor moldou a tua resistência.
Você é feito de superação, de passos firmes em caminhos que muitos não ousariam trilhar.
E ainda que a vida teste suas certezas, você continua — porque nasceu para vencer,
para transformar luta em vitória, medo em movimento,
e silêncio em voz que ecoa esperança.
Acredite em você.
A força que te habita é maior do que qualquer situação que tenta te derrubar.
E, no momento certo, ela vai te levar exatamente onde você merece estar.
Ela não me deixa, mesmo que eu queira fugir,
sussurra verdades que me fazem sentir.
No silêncio profundo, onde o eco é vilão,
encontro na solidão a minha mão. Entre sombras longas e o vazio sem fim,
ela é minha sombra, meu próprio jardim.
No duelo calmo, no peito, na mão,
estou de mãos com a minha solidão.
Ela me guia em silêncio,
Onde ninguém ousa a ir
um fio invisível que não se rompe,
um eco que insiste em permanecer
Tenho a melhor companhia.
Companhia fiel, sombra discreta,
não me abandona no confronto,
mesmo quando o amanhã ameaça,
ela se senta ao meu lado e espera.
Há ternura em sua persistência,
há dor em sua constância,
mas também há força —
pois quem caminha com a solidão
aprende a ouvir o próprio coração.
E no vazio que ela abre,
nasce um espaço de criação:
um palco onde o silêncio fala,
um espelho onde encontro a mim.
Há uma alegria silenciosa em não ter nada, e ainda assim sentir como se tivesse tudo. É como se o vazio fosse preenchido por uma abundância invisível, onde a ausência se transforma em presença e a falta se revela como
Quando nada nos pertence, descobrimos que tudo nos envolve, a paz, o instante, o sopro da vida.
-A vantagem de não possuir é perceber que o essencial já nos habita, mesmo sem forma ou objeto.
Na ausência de tudo, há um espaço aberto onde o universo é tudo.
Há vantagens e alegria em não ter nada,
porque, mesmo vazio de bens,
a alma parece plena.
Quando nada se possui,
é aí que se descobre
que, de alguma forma,
se tem tudo...
