Poemas Nao quero dizer Adeus
Então diz por que
Tá me ligando com essa voz de raiva
Se entre nós não existe mais nada?
Foi esse fim que você escolheu
Será que já se acostumou
A dormir com os dois travesseiros
Não disputar espaço no chuveiro
E acordar sem o meu beijo chato de despertador?
Te esquecer eu tentei
Tá escrito nesse olho inchado que eu não superei
Se eu pudesse, eu lavava
Você da minha vida, mas amor não sai com água
Já tô até pensando aqui, amor, em te dar um presente
Mas ainda não sei embrulhar um beijo
E se eu te entregar pessoalmente
Aí vai compensar
Boca com boca não tem frete
Nem demora pra chegar
Prometo que cê vai gostar
O amor quando chega
Ele não vem rápido
Quando ele vem, vem de foguete
Ele fura o sinal, não tá nem aí
Me atropelou, tava sem capacete
Não vai ser tão fácil assim
Você me ter nas mãos
Logo você que era acostumada
A brincar com outro coração
Quer saber? Que se dane esse povo todo
Nosso amor não precisa de plateia
Do nosso jeito torto, fica tudo certo
Ô, povo curioso, deixa a gente quieto
Quantidades e momentos
Não queria enxergar ninguém por dentro
Por trás de todo sorriso, só conseguia ver
Alguém que ia me fazer sofrer
Meu sentimento sem você ficou tão triste e vazio
Já percebi que, sem o seu amor, eu não renascerei
Porque a saudade está quebrando o que resta da minha ilusão
Preciso juntar os pedaços dentro do meu coração
Não vou negar que vou sentir saudade sua
Quem sabe um dia a gente continua
Posso pirar, me declarar pelos bares da rua
E esculpir o seu rosto na lua
Amiga linda, quem sabe um dia vira amada minha?
Talvez de nós mesmos não tenhamos nada para oferecer,
mas se somos de Deus, como penso que somos,
ofereçamos o que de Deus temos em nós.
Então o tempo passa, as marcas
de expressões aparecem...
Mas que não desapareça a juventude da alma, a vontade de crescer a cada dia.
Seja tão leve como a pluma que viaja ao vento e tão pesada como
a rocha que não é carregada por ninguém.
Ohhh perdão que não me assiste
Lua que estas pra chegar
Sol que te foste neste dia
Desaperto os botões do meu corpo
Liberto-me desta pele em que me faz de transporte entre a carne e o sangue
Suporte dos meus ossos que me guia neste caminho obscuro cheio de cruzamentos,estradas,montes,vales,que tenho de percorrer
Tendo sempre o sexto sentido para o meu avaliar de algo surreal entre mim e o meu ser
Estando neste meu mundo,neste canto,tomando uma grande posição,um grande pensamento,uma posição
Assim me visto de outra pele,me preencho de algo que é só durante o dia,para á noite me despir voltar ao meu normal,ao estado de nudez,ao estado de algo puro
Encruzilhadas que temos durante os nossos dias,apenas nós as sabemos,as vivemos,as sentimos na pele.....
(Adonis silva)05-2019)®
"Rodrigo Martel Poggi
É meu nome:
Sou mais chato que um poste
Não há como negar
É fato, tenho que aceitar:
Minha irmã é lindA."
Nos Teus Olhos
Nos teus olhos não há inverno
ou outono
ou tom
que não tenha prazer
e lágrimas de morrer
por um anseio secreto
Nos teus olhos é sempre primavera
e há sempre uma vela
acesa
com o desejo à mesa
servido antes do café
com toda a fé
ardente
no que não se entende
Nos teus olhos existem caminhos sem volta
há abismos e precipícios
profundos
de dois mundos
que buscam se encontrar
há minha sede de amar
e teu vício de estar
Amor Próprio
Por vezes caiu e se levantou, renovada.
Foi traída, enganada, subjugada...
Ela não se deixou destruir por nada,
pois por si própria era amada.
Fugiu
algo me ocorreu
e depois correu
lutei
busquei
realmente procurei
mas não encontrei
novamente tentei
me revirei
até que me atinei
o pensamento fugiu
simplesmente partiu
e nunca irá voltar
estará por aí a voar
não aceitou a caneta
não se deixou domar
A Minha Alma I
A minha alma tenta se encaixar,
mas não reconhece o seu lugar.
A meu ver, não pretende ficar.
É que ela se fere ao flertar
com a vida
em uma conversa despretensiosa
ou assistindo a bela mulher que passa ansiosa
ou em qualquer despedida.
A minha alma não se acalma!
Minha alma é assim:
ela voa como um abutre
em círculos sobre mim,
olhos atentos espreitando a morte
e desejando a sorte
de ser livre, enfim.
O meu corpo não tem alma,
é minha alma que tem um corpo.
E, não fosse por ele,
estaria por aí, agora calma,
sentada em um galho torto
de uma grande árvore, sob um céu dormente.
Quem sabe?
Talvez tivesse se tornado outra lua
ou aberto uma rua
entre nós, entre todos. Em um segundo
ela teria achado um corpo que lhe cabe,
do tamanho do mundo.
É que minha alma não se acalma,
anseia o combate,
quer se lavar na lama
de Marte.
Minha alma é como um soneto
pulsante.
Intriga como um lugar incerto
e distante.
Instiga como o suave gemido
da amante.
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